O Hospital Universitário Clementino Fraga Filho (HUCFF), que iniciou a imunização dia 21 de janeiro, vacinou até o momento cerca de dois mil profissionais que receberam a primeira dose da Coronavac, de acordo com a assessoria de comunicação da unidade. Esse número é menos da metade da quantidade de trabalhadores que atuam no hospital.

Os trabalhadores imunizados integram os grupos prioritários que atuam em contato direto com pacientes enfermos de Covid-19.  

Como se sabe, a caótica ação do governo federal que foi incapaz de negociar e obter vacinas suficientes para um plano consistente de imunização e salvar vidas, tem transformado a expectativa em relação à imunização num sofrimento a mais num país castigado por milhares de mortos.

No HUCFF, as doses são da Coranavac Butantan e ficam armazenadas no Centro de Vacinação de Adultos (CVA) que libera a quantidade diária, de acordo com o número de profissionais que serão vacinados no dia.

Como a unidade de saúde recebeu mais doses, além das 1.440 disponibilizadas inicialmente, o HUCFF conseguiu vacinar também outros grupos. Para imunizar todos os trabalhadores do hospital são necessárias 4.300 doses.

Dinâmica

Segundo a assessoria, as doses das vacinas estão chegando gradativamente, e como o hospital tem seguido os critérios do Ministério da Saúde e da Secretaria Municipal de Saúde, irá dando continuidade aos grupos à medida que as doses chegarem. 

No dia 26 de janeiro, por exemplo, iniciou-se a vacinação para os profissionais de mais de 60 anos. Já no dia 27 de janeiro não houve vacinação, pois o hospital aguarda novas doses as quais ainda não foi informado quando chegarão.

Diariamente a assessoria dispara informes nos e-mails sobre o andamento da vacinação, além dos comunicados diretos da chefia do Setor/Serviço com os seus funcionários. 

Imunização

Além de médicos, enfermeiros, auxiliares e técnicos de enfermagem, profissionais como ascensoristas, maqueiros, residentes, funcionários de laboratórios, fisioterapeutas e fonoaudiólogos também estão sendo imunizados.

A assessoria informou os setores onde a imunização já foi feita: 

CTI (Geral / Covid / Cardíaco)

Anestesia

DIP

Emergência

Hemodiálise

Tomografia

Técnicos de Raio X

Maqueiro

Laboratórios

Fisioterapia 

Terapia ocupacional

Fonoterapia

IDT

Morgue (Necrotério)

Ascensoristas

Residentes 

Quintino Severo, representante da Frente Brasil Popular na atividade , destaca a importância da denúncia internacional contra o presidente; o FSM completa 20 anos neste 2021 com uma programação totalmente virtual em razão da pandemia

Matéria retirada da Revista Fórum. 

A 14ª edição do Fórum Social Mundial (FSM) vai realizar na quinta-feira (27), às 15h, uma mesa de debate chamado Fora Genocida, com o objetivo de tratar sobre os impactos “destrutivos” do governo do presidente Jair Bolsonaro no Brasil e no mundo.

No ano em que completa 20 anos de existência, o FSM será realizado totalmente em meios digitais em razão da pandemia do novo coronavírus. Surgido em 2001 em Porto Alegre como uma alternativa ao Fórum Econômico Mundial, de Davos, pautando uma luta contra o neoliberalismo. o evento se propõe a promover o encontro de movimento de todo o mundo.

A capacidade de mobilização, é certo, não é a mesma de outros tempos, como sentenciou o sociólogo português Boaventura de Sousa Santos, do Conselho Internacional do FSM, em entrevista à TVT.

“Onde estamos nós hoje? Estamos pior que há 20 anos. Começamos o Fórum Social em 2001 dando uma resposta ao Fórum de Davos. Era uma esperança que o Fórum Social fosse uma voz no mundo. Não foi. Estamos tentando renovar o Fórum, porque o Fórum está moribundo”, declarou.

Nessa tentativa de renovação, um grande leque de atividades está previsto desde o último sábado (23) até o próximo domingo (31). São workshops, conferências, mesas redondas, rodas de discussão, assembleias, entre outras.

O FSM ainda prepara uma edição presencial pós-pandemia no México, entre o final de 2021 e o início de 2022.

Fora Bolsonaro

Entre as ações programas está o debate “Fora Genocida: Ação Internacional em Defesa da Vida“. Segundo o FSM, o objetivo da atividade é “discutir o alcance nacional e internacional dos impactos destrutivos das ações do governo Jair Bolsonaro e mobilizar a sociedade civil para acelerar sua saída e o fim de suas políticas e acordos”.

Participam da ação Frente Brasil Popular, Frente Povo Sem Medo, Central Única dos Trabalhadores (CUT), Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST), Comissão Justiça e Paz, Campanha Brasil pela Democracia e pela vida, Coalizão Negra por Direitos e Plataforma de movimentos sociais pela reforma do sistema político.

Quintino Severo, secretário adjunto de relações internacionais da CUT, será o representante da FBP na atividade. Severo conversou com a Fórum sobre o ato e destacou a importância da realização do ato para levar as denúncias contra o governo para o debate internacional.

“Caracterizamos esse governo como genocida porque não tem respeitado as mínimas condições sanitárias e a defesa da vida. Para nós é importante esse debate porque vamos ter a oportunidade de fazer esse denúncia internacionalmente”, declarou.

“Na medida em que o Fórum vai ser assistido por milhares de pessoas no mundo, é uma oportunidade ímpar. Para nós da FBP e da CUT, que temos feito de várias mobilizações nacionais e internacionais para denunciar Bolsonaro e seu governo, é uma soma importante essa participação no FSM”, completou.

Severo destaca que a FBP tem se somado à luta pelo “Fora Bolsonaro” desde o início e reforma que a denúncia em nível internacional tem um peso relevante e deve ser ampliada.

Ele ainda lamenta a situação internacional do Brasil. “A imagem do Brasil tem sido levada para uma situação delicada. Nosso país sempre teve uma boa relação com todo mundo, relações fraternas, respeitosas. Esse governo não tem tratado dessa forma”, avaliou.

Em 11 meses de pandemia, Brasil tem um terço de todas as mortes de profissionais de enfermagem por covid-19 do mundo e situação pode se agravar em 2021

Matéria retirada do site da Rede Brasil Atual. 

Trabalhadoras da enfermagem da capital paulista querem providências sobre situação dos profissionais do setor – que representam 60% dos profissionais de saúde – em meio à segunda onda da pandemia de covid-19. Em todo o país, foram registrados 47.335 casos de coronavírus entre enfermeiras, técnicas e auxiliares de enfermagem e obstetrizes. Destas, 525 morreram. Os dados são do Conselho Federal de Enfermagem (Cofen), até 31 de dezembro. “Decorridos 11 meses de pandemia no país, permanecemos ocupando a primeira posição entre os países que mais matam profissionais de enfermagem no mundo, alcançando a triste proporção de um terço dessas mortes”, diz a nota das trabalhadoras.

Os dados do Cofen mostram que a maior parte dos casos e mortes por covid-19 entre profissionais de enfermagem ocorreu em São Paulo. Desde março de 2019, foram 7.353 casos, com 86 mortes. Em seguida vem o Rio de Janeiro, com 5.058 casos e 59 mortes. “A pandemia fez emergir de forma abrupta e violenta as fragilidades de serviços públicos, que se encontravam no limite de sua capacidade de funcionamento, bem como evidenciou o abandono em que se encontravam os trabalhadores, em particular as de enfermagem”, dizem os profissionais.

A grave situação de 2020 pode piorar em 2021, com o agravamento da pandemia de covid-19 e cada vez menos profissionais de enfermagem em condições de atuar, tanto pelas mortes, quanto pela exaustão devido à carga de trabalho – muitas vezes com férias suspensas – e os afastamentos por problemas de saúde mental decorrentes dos meses de atuação na linha de frente dos serviços de saúde. E também por mecanismos cada vez mais violentos de exploração dos trabalhadores e redução de direitos.

“As difíceis condições de trabalho da enfermagem também são consequência da adoção plena pelo Estado brasileiro da perspectiva neoliberal, que acarretaram aumento das desigualdades, concentração de renda e pobreza. A flexibilização das leis trabalhistas e o desmantelamento do sistema de proteção ao trabalhador intensificaram o contexto já preocupante em 2013, no qual um terço das enfermeiras tinha mais de um vínculo empregatício, 41,5% trabalhava mais do que 40 horas semanais e 71,7% referia desgaste na atividade profissional”, ressaltam as trabalhadoras, que recebem o apoio da Associação Brasileira de Enfermagem e outras organizações.

A chegada das vacinas contra covid-19, apesar de trazer esperança, também traz temor aos profissionais de enfermagem, pois trará aumento significativo da carga de trabalho. “A sobrecarga das trabalhadoras de enfermagem será ainda mais potencializada, tanto pela intensificação do ritmo já extraordinário e preocupante de trabalho, quanto pela exposição a possíveis agressões por parte dos usuários, insatisfeitos com dificuldades previsíveis numa campanha dessa dimensão, em que é possível se antever filas de espera e intercorrências de várias ordens – falta de material ou de vacinas, de profissionais, entre outras”.

Entre as propostas das trabalhadoras estão: contratação emergencial; que a organização do trabalho seja planejada e não fique à mercê do ocasional; respeito ao número de horas contratadas para o trabalho diário na atenção básica; supervisão técnica, apoio psicológico às equipes e garantia de educação permanente, com capacitação para vacinação; garantia de máscaras descartáveis para a população na entrada do serviço; garantia de espaço físico adequado para a realização da vacinação, com disponibilidade de lavatórios para higienização das mãos e respeito às normas de biossegurança.

 

 

 

Mesmo com o Sintufrj alertando a categoria, golpistas se passando por advogados e solicitando dados bancários e somas em dinheiro para liberar o valor referente às ações do Plano Bresser continuam procurando os servidores.

Sobre isto, o Sintufrj orienta: NÃO PASSEM INFORMAÇÕES PARA CONTATOS NÃO AUTORIZADOS PELO SINTUFRJ! NÃO EFETUEM DEPÓSITOS SOLICITADOS POR TELEFONE, SEJA PARA LIBERAÇÃO DE VALORES OU EXPEDIÇÃO DE CERTIDÕES! Não são advogados do sindicato, são pessoas usando de má fé para ludibriar os trabalhadores. É CRIME!

Os contatos feitos pela assessoria jurídica são realizados pelo e-mail 2606-sintufrj@servidor.adv.br e/ou pela direção do Sintufrj. Os contatos telefônicos realizados pela assessoria jurídica serão previamente informados por este e-mail!

Circulem este aviso para que ninguém seja prejudicado por oportunistas, e caso receba um telefonema, anote o número e denuncie imediatamente ao sindicato para que possamos tomar as medidas cabíveis!

Sintufrj – Gestão Ressignificar