Um sonho acalentado há mais de uma década pela comunidade universitária do campus Macaé, finalmente tornou-se realidade. Nesta quinta-feira, 8, em clima de muita emoção, o Conselho Universitário (Consuni) aprovou, por unanimidade e aclamação, a proposta de resolução que altera o estatuto da instituição e cria o Centro Multidisciplinar UFRJ-Macaé e os órgãos suplementares que o constituem.

 “Com a criação do Centro Multidisciplinar de Macaé, a UFRJ reafirma seu compromisso com a interiorização da universidade pública e a sua importância para toda a sociedade. Portanto, o Consuni de hoje foi muito bonito e especial”, destacou a representante técnico-administrativa no colegiado e coordenadora do Sintufrj, Joana de Angelis.

A matéria foi ao colegiado porque se trata de mudança estatutária. Com a aprovação do parecer conjunto das comissões do Consuni (de Ensino e Título, Legislação e Normas e de Desenvolvimento) a proposta elaborada pelo Grupo de Trabalho criado pelo Conselho Deliberativo da UFRJ-Macaé, eleva à condição de Centro o que antes era um polo avançado no Norte Fluminense.  

Entre os órgãos complementares criados estão os seguintes institutos:  Alimentação e Nutrição; Ciências Farmacêuticas; Ciências Médicas; Enfermagem; Multidisciplinar de Química e Politécnico. 

Longa espera —A conquista da adequação institucional do campus era um pleito antigo dos servidores. A mobilização dos técnicos-administrativos começou desde que nasceu a UFRJ-Macaé, em 10 de março de 2006.  

“É muito importante a gente não esquecer e destacar o papel extremamente significativo e de grande responsabilidade, e o compromisso social que foi desempenhado pelos técnicos-administrativos de Macaé. Eles foram os  pioneiros, juntamente com todos os demais segmentos da universidade, no desencadeamento desse processo. Uma categoria realmente essencial à instituição e para a sociedade”, afirmou Joana, acrescentando: “Tenho certeza de estão orgulhosos e se preparando para dar continuidade ao trabalho que iniciaram”.  

Celebração e emoção

“Hoje foi um dia histórico para todos nós, da UFRJ-Macaé. Assim que a votação no Consuni foi encerrada, celebramos, emocionados, esse momento especial”, contou o técnico-administrativo Diego Gonçalves de Andrade, chefe de gabinete da direção. Ele integrou a comissão criada para formular a proposta de adequação institucional do campus levada ao Consuni.  

“A criação do Centro Multidisciplinar UFRJ-Macaé representa um avanço muito grande para o desenvolvimento das atividades da universidade na região, do ponto de vista do ensino, da pesquisa e da extensão e, sobretudo, das acadêmicas. A gente finalmente conquista um corpo institucional dentro do arcabouço legal da universidade. Até então éramos um campus, que  tradicionalmente representa uma estrutura geográfica, assim como o campus Fundão e da Praia Vermelha. 

Com os institutos, faculdades, escolas o corpo técnico-administrativo  ganha musculatura maior para o desenvolvimento das suas atividades, por aqui sempre trabalhamos de forma integrada”, pontuou Diego. 

 O prefeito do município, Welberth Rezende, assistiu à sessão do colegiado. O Poder Executivo local é parceiro da universidade, e, segundo a reitora Denise Pires de Carvalho, Rezende se comprometeu a inaugurar em breve um novo prédio de pesquisa no Polo Cidade Universitária, e nos próximos dois anos, um restaurante universitário. 

 Acréscimo na representação 

O conselheiro técnico-administrativo, Roberto Gambine, apresentou proposta de adendo da bancada à resolução de criação do Centro Multidisciplinar de Macaé. O documento foi assinado também pelos conselheiros Joana de Angelis e Francisco de Paula, e pelo decano do CFCH, Marcelo Correia e Castro.

A bancada técnico-administrativa reivindica mais um representantes no colegiado para o segmento e o mesmo para a bancada estudantil para  manter a proporção preconizada na legislação (muito embora a luta histórica da categoria seja a composição paritária nas instâncias colegiadas). Com a criação do Centro, em Macaé, a representação docente no colegiadovai aumentar, passando para 63 conselheiros.

O vice-reitor Carlos Frederico Leão Rocha, pediu que Gambine retirasse o adendo com o compromisso de realizar uma votação posterior para ampliação da representação depois de um estudo. “Tanto eu quanto a reitora assumimos o compromisso com este conselho de encaminhar, em seguida, uma solução para o aumento da representação dentro do que determina a Lei de Diretrizes e Bases da Educação”, disse.

Denise Pires reiterou o compromisso de uma nova sessão especial, o mais rápido possível, e, se necessária, extraordinária. “É nosso compromisso que as bancadas técnico-administrativa e estudantil sejam ampliadas com um a mais”, afirmou, ponderando que seria bom que isso fosse feito com amparo jurídico.

Carlos Frederico sugeriu, então, a formação de uma comissão – inicialmente com a participação dele mesmo, de Gambine, de um professor e um estudante, mas aberta a outros interessados — para formular uma proposta que será encaminhada à Comissão de Legislação e Normas para posterior mudança estatutária.

 

 

Depois de mais de oito horas de discussões e muita polêmica, enxurrada de manifestações de estudantes pelo chat – “#Porum ensinoremotocommaisdireito”/”#Estudantetemvoz,merecerespeit”/”#PormaisdemocracianaUFRJ”– e com várias ressalvas, o  Conselho de Ensino de Graduação (CEG), na quarta-feira, 7, aprovou, por unanimidade, a Resolução XX/2021, que dispõe sobre as regras de funcionamento do ano letivo de 2021 na modalidade remota.

A proposta inicial de resolução foi elaborada pela Comissão Especial de Acompanhamento das Atividades Não Presenciais (CEAANP), que é paritária, mas a versão final da CLN é que foi levada para a aprovação, cuja maioria dos membros é de professores.

“No dia 23 de junho, os conselheiros do CEG receberam a proposta da CLN com vários artigos suprimidos da resolução atual. Integrantes da CLN alegaram que os artigos tratavam de temas fora da competência do CEG e, por isso, foram retirados, informou a representante técnica-administrativa no CEG e coordenadora do Sintufrj, Damires França.

Na avaliação da conselheira, “numa composição com mais de 70% de docentes, as votações serão sempre contrárias ao que nós,  técnico-administrativos, questionamos”.

Supressões importantes

“O artigo 8º da resolução anterior e que foi retirado da aprovada, falava sobre as atividades práticas, que deveriam seguir algumas condicionantes. E como a bancada supôs que a intenção com a supressão era fazer os técnicos-administrativos voltarem a trabalhar presencialmente, eu me manifestei na sessão defendendo que o Conselho Universitário deveria construir uma resolução que promovesse o retorno presencial gradual, a partir de uma regra. Mas, isso ainda deveria ser debatido pela comunidade universitária e no colegiado máximo da universidade”, relatou a representante da categoria no CEG.

Segundo Damires, “a questão era se os atos acadêmicos desparecessem da resolução em aprovação, as secretarias e as coordenações acadêmicas, que atendem o público interno e externo, poderiam voltar a atuar presencialmente. E, por enquanto, todos os atos acadêmicos são na forma remota. Eu coloquei, inclusive, no chat, porque isso constava da resolução anterior”.

Entre outros artigos retirados da resolução aprovada, alguns tratavam da obrigatoriedade da UFRJ disponibilizar chips para os alunos e se preocupar com a acessibilidade das pessoas com deficiência física. “A justificativa deles é que existem setores específicos para isso, portanto, o CEG não deve ter essa responsabilidade e, também, porque, não sabem sobre o orçamento. A bancada dos técnicos acreditava que esses artigos deveriam ser mantidos porque era de bom tom”, afirmou a conselheira.

Aprovação retrancada

“A nova resolução foi aprovada com todas essas ressalvas. O CEG não garantia o direito dos estudantes, principalmente os pobres, de acompanhar o ensino remoto, porque não assegurava para eles sequer chips. E o servidores técnicos-administrativos ficaram sem o amparo do artigo falando que o calendário acadêmico tem que ser todo feito de forma remota. Para não se correr o risco de haver alguma pressão para que retornem presencialmente”, avaliou a conselheira e dirigente sindical.

 Solicitação ao

Conselho Universitário

Assim como a bancada estudantil pretende solicitar ao Conselho Universitário que seja garantido aos estudantes os direitos retirados da resolução aprovada, a bancada dos técnico-administrativos também pretende fazer o mesmo em relação a garantir que todos os atos acadêmicos permaneçam na forma remota.

“A bancada estudantil se sentiu bastante frustrada, porque várias proposições nossas não foram aceitas e que levariam a um avanço institucional grande, em relação à posição política do CEG com os discentes”, resumiu a representante da bancada estudantil e dirigente do Centro Acadêmico Cândido de Oliveira, da Faculdade Nacional de Direito, Isabela Coimbra Carlim.

Ela citou como exemplo de proposta recusada, a disponibilização de material didático, no mesmo valor das aulas gravadas em vídeo, caso as aulas sejam síncronas.

O Sindicato do Trabalhadores em Educação da Universidade Federal Fluminense (Sintuff) denunciou a tentativa de cessão de servidores técnico-administrativos da UFF para a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh) – responsável pela gestão do Hospital Universitário Antônio Pedro (Huap). 

A coordenadora-geral do Sintuff, Bernarda Gomes, afirmou que o reitor Antônio Cláudio Nóbrega confirmou que recebeu o documento da Ebserh solicitando a cessão de servidores da UFF. “O reitor informou que não aceitou. Solicitamos então que ele oficializasse essa posição e a torna-se pública”, completou a dirigente.

A Assembleia Virtual do Huap realizada na segunda-feira, 5 de julho, debateu a ameaça de cessão dos servidores estatutários integrantes do Regime Jurídico Único (RJU) para a empresa e deliberou por reforçar campanha pela revogação do contrato da Ebserh. Para os servidores, a tentativa de aquisição de funcionários pela via da cessão é um descompromisso da empresa com sua obrigação contratual de contratar pessoal por via própria. 

A assembleia aprovou ainda “reacender a campanha pela abertura de concurso pelo RJU ao HUAP e pela devolução das vagas dos que se aposentaram”. E que o Sintuff se articule com outros sindicatos e entidades nacionais para elaborar um documento a ser entregue no Congresso Nacional e no STF, com abaixo-assinado dos servidores RJU lotados nos hospitais universitários contra a cessão de RJUs para a EBSERH – solicitando as entidades FASUBRA, ANDES-SN, UNE e ANDIFES que encampem essa campanha.

O Hospital Universitário Antônio Pedro, pertencente a UFF, é a principal referência de média e alta complexidade da região de Niterói, cidade da região metropolitana do Rio de Janeiro, e sua gestão pela Ebserh desde 2016, vem trazendo problemas para os seus trabalhadores. 

Episódios mais recentes, segundo o Sindicato dos Trabalhadores em Educação da UFF (Sintuff), se relacionam com a tentativa de redução de direitos, como o pagamento da insalubridade em índice a menor, e a contaminação cruzada de Covid-19 dentro do hospital.

Insalubridade 

O reconhecimento de direitos pela Ebserh motivou uma greve de 400 profissionais do Huap em maio deste ano. A empresa na época tentou retirar 50 cláusulas do acordo coletivo, sendo uma delas o índice aplicado de insalubridade que redundaria em perda salarial. Além disso, os trabalhadores relataram problemas com o sistema de ponto e a existência de assédios.

Covid

A própria Ebserh divulgou um documento admitindo e assumindo ser responsável pela contaminação cruzada da Covid-19 dentro do Antônio Pedro, isso no fim de 2020. Nessa época o Sintuff lutava para restituir a insalubridade dos profissionais de saúde do Antônio Pedro que são do RJU (Regime Jurídico Único), e foi cortada antes da pandemia.   

A Ebserh não respeitou as recomendações sobre os grupos de riscos. “Foi uma luta para que a Ebserh e a UFF reconhecessem o direito desses servidores ficarem em casa”, informou a coordenadora-geral do Sintuff, Bernarda Gomes, acrescentando que a falta de acesso às informações sobre os trabalhadores dificulta a ação da entidade em defesa da categoria. “Fazemos documentos e ofícios, mas muitas vezes a gente só consegue a informação entrando na Justiça”, disse ela.

Entenda

Após meses de debate — e de muita polêmica, com protestos dos servidores que se posicionaram contra a Ebserh —, o compartilhamento da gestão do Huap com a Ebserh foi aprovado no dia 16 de março de 2016 pelo Conselho Universitário da UFF. Em 6 de abril foi assinado o contrato. 

A época a empresa anunciou que haveria um plano de reestruturação da unidade hospitalar, executado de forma conjunta entre a universidade e a empresa, e entre as ações previstas a adoção de medidas para a recuperação da infraestrutura física e tecnológica, assim como a recomposição do quadro de pessoal através de concurso público.

“O contrato com a Ebserh também garante redimensionamento da força de trabalho com provimento de pessoal necessário ao pleno funcionamento do Huap, por meio de concurso público, controle social da gestão com pleno funcionamento do Conselho Deliberativo, aumento de leitos e serviços beneficiando usuários, com melhoras qualitativas no cuidado das pessoas”, informou a Ebserh na ocasião da assinatura do contrato.

 

 

Desde que assumiu a presidência em 2019, Jair Bolsonaro só vem aumentando sua rejeição. Entre 11 e 12 de maio era de 45% e agora sobe para 51%.

Publicado: 08 Julho, 2021 – 17h51 | Última modificação: 08 Julho, 2021 – 18h12 | Escrito por: Redação CUT

EDSON RIMONATTO

Nem as bravatas de Jair Bolsonaro ( ex-PSL) dizendo que se não ganhar as eleições é porque houve fraude, tira do brasileiro o ânimo em dizer que votará em Lula. Diversas pesquisas publicadas nos últimos dias mostram o ex-presidente à frente de todos os seus possíveis adversários, inclusive, com possibilidade de ganhar a eleição de 2022, já no primeiro turno.

Para piorar o inferno astral do ex-capitão do Exército, a  rejeição ao seu governo só aumenta. A pesquisa Datafolha, publicada na tarde desta quinta-feira (08), mostra que 51% dos brasileiros consideram seu governo ruim e péssimo. A última pesquisa de 11 e 12 de maio deste ano apontava 45% de rejeição. Já este levantamento do Datafolha, presencialmente, foi feito nos dias 7 e 8 de julho com 2.074 pessoas acima de 16 anos em 146 municípios. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou menos.

Segundo a pesquisa, a rejeição aumentou entre os que antes o consideravam regular.  Neste estrato caiu de 30% para 24%, comparando com o levantamento de maio.

A análise é que os recentes protestos nas ruas e as denúncias de corrupção nos casos das vacinas tenham ajudado a abrir os olhos da população sobre o governo Bolsonaro.

Parte do seu eleitorado continua fiel e desde março os que têm avaliação positiva de Bolsonaro se mantem em 24%. Ainda assim ele segue sendo o presidente com a segunda pior avaliação num primeiro mandato. Ele só perde para Fernando Collor, que tinha 68% de ruim/péssimo. O resultado da rejeição dos brasileiros foi a sua renúncia em 1992.

Rejeição por grupos socioeconômicos

Os mais ricos continuam apoiando o capitão. A rejeição diminuiu seis pontos  entre quem ganha de 5 a 10 salários mínimos e cinco, entre os que ganham mais de 10 salários.

Empresários seguem sendo o único grupo (de apenas 2% da amostra) em que Bolsonaro goza de apoio maior do que rejeição: 49% o consideram ótimo ou bom.

Entre os que ganham até 2 salários, que compõem 57% da população, a rejeição alo presidente subiu 9%, de 45% para 54%.

Avaliação por regiões

No Norte/Centro-Oeste (15% da amostra), Bolsonaro é visto com um presidente ótimo ou bom por 34%. No Sul (15% da amostra), por 30%.

No Nordeste sua rejeição chega a impressionantes 60%. Um crescimento também de 9%. Subiu de 51% para 60%.

Avaliação por gênero, religião e faixa etária

As mulheres e os jovens de 16 a 24 anos tem avaliação negativa de Bolsonaro em 56%. Pessoas com ensino superior e os mais ricos também empatam na rejeição, com 58%.

Já seu desempenho é visto como mais positivo por quem tem mais de 60 anos (32% de ótimo ou bom), mais ricos (32%) e entre quem ganha entre 5 e 10 mínimos (34%).

Entre os evangélicos que representam 24% da amostra do Datafolha, a sua rejeição cai para 34% e a aprovação sobe para 37%.

Bolsonaro é rejeitado por 72% dos homossexuais e bissexuais (8% da amostra, dividida igualmente entre os dois grupos).

Os pretos tem maior rejeição a Bolsonaro (57%), com certa homogeneidade entre os demais grupos (brancos, pardos e amarelos).

Com informações da Folha de São Paulo

 

 

 

Em audiência pública, oposição questionou números sobre “economia” de gastos

A proposta do governo de “reforma” administrativa não tem “dogmatismo”, segundo o ministro da Economia, Paulo Guedes. Durante aproximadamente cinco horas, ele participou de audiência pública, ontem (7), na comissão especial da Câmara que analisa a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 32. Cobrado, disse concordar com algumas mudanças.

Um dos pontos em questão é o que amplia cargos comissionados no serviço público. O relator da PEC, Arthur Oliveira Maia (DEM-BA), já havia adiantado que mexeria nesse artigo. Ontem foi o último dia para apresentação de emendas ao texto original.

Parasitas e direitos

O ministro negou que se referia a servidores quando usou o termo “parasita”, em evento no ano passado. Mas chegou a ser condenado judicialmente, após um sindicato mover ação na Justiça da Bahia. E disse que o governo tem um “pacto pela preservação dos direitos adquiridos” dos atuais funcionários públicos. Segundo ele, a reforma tem foco na melhoria da qualidade dos serviços e visa a “recalibrar o futuro”.

“A minha visão era de uma reforma realmente radical, mas, quando você chega aqui, você vai ver que é um mundo que tem suas regras e ordenamentos”, declarou aos deputados. “Então, você começa a compreender que não precisa mexer no passado.” Guedes disse garantir a estabilidade para o funcionalismo atual, mas para os próximos é preciso ter critérios de avaliação. A PEC limita a estabilidade a carreiras típicas de Estado, que é outro item controverso e deverá exigir regulamentação posterior.

Desempenho e economia

Segundo Maia, seu relatório deverá se concentrar, principalmente, na questão da melhoria do serviço e na gestão do desempenho – e não em “eventuais economias fiscais”. Deputados da oposição fizeram questionamentos sobre a suposta “economia” que seria proporcionada com a implementação da reforma.

Rui Falcão (PT-SP), por exemplo, reclamou de diferentes projeções de impacto apresentados pelo governo. Ontem, Guedes chegou a falar em uma economia de R$ 300 bilhões com a menor contratação futura de servidores. “A PEC 32 é a desestruturação de carreiras”, criticou Ivan Valente (Psol-SP). Isso pode trazer inclusive o aumento da corrupção e a facilitação da captura do Estado por agentes privados.”

Coordenador da Frente Parlamentar em Defesa do Serviço Público, o deputado Professor Israel Batista (PV-DF) chamou a proposta de perversa. “O servidor público não tem medo de avaliação de desempenho. O servidor público só não aceita perseguição, só não aceita que todas as mazelas do serviço público sejam jogadas nas suas costas.” E o coordenador da Frente Parlamentar da Reforma Administrativa, Tiago Mitraud (Novo-MG), defende a inclusão de “todos os poderes” na PEC.

Maia fará alterações no texto. Guedes garantiu que defende direito adquirido