No dia nacional de mobilização em defesa do serviço público e dos direitos dos trabalhadores, 18 de agosto, com o foco contra a reforma administrativa de Guedes/Bolsonaro, a PEC 32/2020, haverá paralisações e manifestações de rua e virtuais em diversos estados. No Rio de Janeiro o ato será na Igreja da Candelária, às 16 horas, centro da cidade.

O governo tem pressa e joga pesado para aprovar essa reforma para destruir o serviço público, fazer economia com a educação e a saúde públicas para a população e promover uma verdadeira farra para o mercado e os arautos da privatização. De acordo com a intenção do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), e do relator da PEC 32 na comissão especial onde a matéria tramita, Arthur Maia (DEM-BA), a análise do texto pelo colegiado pode se encerrar já em 19 de agosto. 

Assim, é possível que a votação no plenário da Casa venha a ser feita no fim desse mês. São necessários os votos favoráveis de 3/5 dos deputados (308), em dois turnos de votação para a aprovação da PEC 32. Mas a pressão dos servidores e de suas entidades será total, nas ruas e no Congresso Nacional. Nos dias 29 e 30 de julho, servidores das três esferas – municipal, estadual e federal – se reuniram virtualmente no “Encontro Nacional dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Serviço Público – Contra a PC 32”, que teve como propósito principal traçar uma estratégia de guerra contra a reforma administrativa.

Além da decisão de paralisação nacional dia 18 para derrubar a proposta de Guedes/Bolsonaro, serão feitas ações para mobilizar vereadores e deputados estaduais com audiências públicas nas Câmaras e Assembleias Legislativas, além de moções contrárias à PEC. Entidades também farão visitas a prefeitos e governadores para reforçar o posicionamento contrário à PEC 32.

No retorno das atividades do Congresso, dia 3, houve manifestação em Brasília contra a PEC 32/20 e ao final foi protocolado na Câmara dos Deputados o “Manifesto do Encontro Nacional dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Serviço Público”. O documento contém os principais motivos pelos quais a PEC 32 não deve ser aprovada pela Casa. Neste dia, representantes de servidores públicos de diferentes carreiras ouvidos pela comissão especial alertaram sobre o perigo de demissões e pressão política com os novos regimes de contratação propostos na PEC.

Manifesto entregue a Lira

No dia 4, as centrais sindicais e as entidades do serviço público, ao lado da Frente Parlamentar Mista do Serviço Público, entregaram nas mãos do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), o Manifesto. Os deputados de oposição, por sua vez, pediram ao relator da proposta, Arthur Maia (DEM-BA), durante audiência na comissão especial, que sejam retirados do texto os dispositivos que permitem a ampliação de contratos temporários e cargos em comissão. 

A luta dos servidores públicos contra a reforma administrativa não é somente em defesa dos trabalhadores e trabalhadoras, mas acima de tudo, em defesa do serviço público que será duramente prejudicado. É o que afirma o diretor da CUT Nacional e da Confederação Nacional dos Trabalhadores no Serviço Público Federal (Condsef), Pedro Armengol.

“A reforma administrativa é muito mais danosa à população do que aos próprios servidores. Na essência, a PEC 32 vai reduzir a capacidade do Estado em políticas públicas básicas como saúde, saneamento e educação. Tudo isso vai para o setor privado que não vai prestar serviço gratuito. Só quem pode pagar vai ter acesso e a maioria da população não tem dinheiro para pagar”.

Com Agência Câmara de Notícias e CUT Nacional

 

 

 

REPRODUÇÃO/CUT-MG

“Valorizar a enfermagem é valorizar o SUS”, segundo o ato que reuniu representantes da enfermagem de todo o país em Breasília no Dia Nacional da Saúde celebrado nesta quinta-feira, 5 de agosto. A manifestação em frente ao Congresso Nacional foi para pressionar a aprovação do Projeto de Lei 2564/2020 que estabelece piso salarial nacional para a profissão para jornadas semanais de 30 horas. A enfermagem da UFRJ foi representada por Marcos Padilha, do Hospital Universitário Clementino Fraga Filho. O ato foi organizado pelo Fórum Nacional da Enfermagem e atraiu a participação de vários parlamentares da oposição.

 

O técnico Marcos Padilha representando a UFRJ / REPRODUÇÃO INSTAGRAM

 

 

Correios lucraram R$ 1,5 só em 2020, mas governo Bolsonaro e Centrão só querem sua privatização. Deputado Bohn Gass alerta até para prática anticapitalista: “não querem livre concorrência”

Votação ocorre em meio a pandemia. Foram 286 votos a favor e 173 contra. Matéria agora vai ao Senado

Menos de dois meses após a Eletrobras, a Câmara aprovou nesta quinta-feira (5) o texto-base da privatização dos Correios, por meio da exploração de todos os serviços postais pela iniciativa privada. O substitutivo do relator do Projeto de Lei (PL) 591, Gil Cutrim (Republicanos-MA), recebeu plenário 286 votos favoráveis e 173 contrários. A matéria, que tramitou em regime de urgência, foi colocada para votação às pressas pelo presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL). Em um plenário esvaziado, a base do governo Bolsonaro, aliada aos partidos do Centrão, pouco defendeu a matéria. O dia foi marcado por protestos e argumentos contrários. Agora, a matéria vai ao Senado.

Com 358 anos de história, os Correios executam o direito da população ao serviço postal, garantido pela Constituição. A entrega do patrimônio nacional e o abandono da questão estratégica para o país pelo governo Bolsonaro foram rebatidas com detalhes pela oposição. Entretanto, o deputado Alessandro Molon (PSB-RJ) resumiu: ” Bolsonaro deu uma entrevista recentemente e disse algo que vem cumprindo. Disse que antes de construir qualquer coisa é preciso destruir ‘o que está aí’. De fato, ele vem se dedicando a essa atividade. De desmonte, de entrega, de esvaziamento do Estado. Hoje é um dia de luto para o Brasil, para o povo brasileiro”.

A base do governo se limitou a tentar desviar o foco do que estava em votação. Líderes do PSL, incluindo o filho do presidente, deputado Eduardo Bolsonaro (SP), centraram suas falas em ataques contra as eleições. Por outro lado, Henrique Fontana (PT-RS) trouxe a pauta em votação de volta ao centro das atenções. “O governo Bolsonaro é o governo da destruição que sequer administra a compra de vacinas. Temos ministros incompetentes que sabem vender e não sabem administrar. O Brasil entra em uma situação difícil e será difícil reverter estes estragos”, alertou.

Argumentos rebatidos

Parlamentares defensores da privatização usaram argumentos rasos como “barateamento do serviço”, “quebra de monopólio estatal” ou “prejuízo para os cofres públicos”, mas foram prontamente rebatidos. Os Correios são superavitários. Dão lucro para o Estado e não possuem monopólio do serviço mais lucrativo, a entrega de encomendas on-line. “Nenhum dos 20 maiores países tem correios privatizados. É evidente que um país continental precisa ter estratégia pública de direito à comunicação. Se pegarmos os oito países que têm serviço absolutamente privatizado, os oito têm tamanho menor do que o Mato Grosso. Desafio a base do governo a contestar esses dados”, disse Marcelo Freixo (PSB-RJ).

“Os Correios deram lucro de 1,5 bilhão apenas em 2020. Privatizar os Correios amplia a desigualdade. Apenas 325 municípios são rentáveis aos Correios. Tenho respeito à iniciativa privada, mas não terão interesse (em universalizar os serviços) porque não terão lucro. Vamos tornar pessoas que dependem dos Correios para receber remédios completamente desassistidas. Temos funcionários de carreira dedicados. São 90 mil empregos diretos. Não é compatível com a verdade que vão substituir o serviço”, completou o parlamentar.

Fim da concorrência

Diferentemente do que apresenta a base bolsonarista, a privatização dos Correios não busca eliminar um monopólio, mas criar um oligopólio com alta concentração. “O STF já quebrou o monopólio do Correio. No que diz respeito ao comércio eletrônico, não há monopólio. As compras de internet são altamente lucrativas. Querem, na verdade, é tirar os Correios da concorrência das compras eletrônicas. O mercado quer cobrar o preço que quer, por isso querem tirar os Correios da concorrência. Isso vai ter alto custo para a sociedade. É uma empresa lucrativa. Pega o lucro e moderniza a empresa. Mas (o governo) não faz isso de propósito”, concluiu Freixo.

O deputado Bohn Gass (PT-RS) reforçou a fala do colega e acusou o governo Bolsonaro e o Centrão de atentar até mesmo contra a lógica capitalista, sob justificativa de beneficiar a todo custo uma elite empresarial. “Dizem que não devemos ter medo da livre concorrência, do livre mercado. Eu quero responder que vocês têm é medo da concorrência. E estão com atitude anticapitalista. Não estão defendendo a livre concorrência, estão tirando um concorrente. Estão concentrando o mercado. Se os Correios participarem do processo de distribuição postal, não vai ter oligopólio privado. Uma coisa é levar um produto de São Paulo para o Rio de Janeiro. Outra é levar para 5.570 municípios”, disse.

Quem vai pagar?

Como em mais de 5 mil municípios os Correios não têm lucros – estes são compensados nas grandes cidades –, existem riscos de aumentos abusivos nas tarifas. Também existem riscos de “apagão postal” em regiões mais isoladas. O Psol apresentou destaque ao texto do relator para tentar garantir que as taxas cobradas nos rincões do país não aumentem de forma expressiva. Para garantir isso, foi proposto um subsídio cruzado do Estado, com finalidade de garantir preços justos. A base do governo Bolsonaro rejeitou a proposta, assim como todos os destaques apresentados pelos partidos.

Mesmo serviços ao Estado, como distribuição de vacinas, remédios, provas do Enem e até mesmo o envio e recolhimento das urnas para votação nas eleições serão afetados. Isso porque o governo terá de pagar o preço que as empresas privadas cobrarem. “Nosso pequeno empresário que não é de um grande centro vai pagar mais caro. É disso que falamos. Vão concentrar e ter custo maior. Estão destruindo o Estado brasileiro para o povo pagar mais caro. O governo fala (que o povo vai) pagar mais barato. Mas está pagando ‘mais barato’ no gás de cozinha, no diesel, na gasolina? Isso é o que acontece com as privatizações. As provas do Enem, as urnas, as vacinas são transportadas pelos Correios. Eles oferecem serviços que agora serão pagos a mais”, aponta Gass.

Objetivos claros

O deputado Ivan Valente (Psol-SP) argumentou que a rejeição do governo e do Centrão ao destaque que buscava garantir o serviço postal e bancário aos municípios afastados esclarece as reais intenções em questão. “Estamos provando que essa matéria é para garantir o lucro e não o serviço. Quem vai ficar prejudicado é o povo brasileiro. O resultado da privatização é um tarifaço. Dois ou três magnatas no exterior vão lucrar atropelando os Correios.” Wolney Queiroz (PDT-PE) trouxe outros exemplos para contestar os defensores da privatização. “Dos mesmos autores do filme ‘Se aprovar reforma trabalhista aumenta emprego’. Vão aumentar os preços no sertão. Quanto vai custar uma encomenda para chegar lá?”, questionou.

Inconstitucional

Representantes do Sintect-SP, sindicato da categoria na Grande São Paulo e Sorocaba, reagiram à votação. “Perdemos a batalha, mas não perdemos a guerra. Temos muito a lutar, a debater essa situação. Não podemos desanimar. Vamos conversar com a sociedade, com nossas famílias. Perdendo aqui, seguimos na discussão”, afirmaram.

A matéria ainda será encaminhada para o Senado e parlamentares garantem que ela pode ser contestada no Supremo Tribunal Federal. Isso, argumentam, porque fere o artigo 21 da Constituição, que determina que compete à União “manter o serviço postal e o correio aéreo nacional”. “Sobre o debate dos Correios, ele é inconstitucional. Antes de debate de mérito, fere o artigo 21 da CF. Jamais poderíamos desta forma privatizar os Correios. Deixo claro que vamos recorrer na Justiça diante desta inconstitucionalidade”, antecipou Freixo.

A deputada Talíria Petrone (Psol-RJ) também apontou para a continuidade da discussão. “Entregar os Correios pro setor privado significa dificultar informativos, insumos, vacinas no interior do Brasil. Significa encarecer tarifas para quem mora distante dos centros. É inconstitucional. É serviço público e não atividade econômica. O bolsonarismo se alia a setores do Centrão para entregar o patrimônio brasileiro. É vergonhoso”, reagiu.

 

 

 

Para o filósofo, voz da Teologia da Libertação, população precisa pressionar governo por política de valorização da vida

“O coronavírus revelou qual é a nossa verdadeira essência: a solidariedade, o cuidado e a generosidade”, diz Leonardo Boff – Leandro Taques/Jornalistas Livres

Ao se calarem diante das políticas do governo federal que ajudaram a propagar o novo coronavírus, as instituições brasileiras acabam sendo cúmplices de uma política de morte que já vitimou mais de 500 mil pessoas e para a qual “não há lenços que consigam conter essas lágrimas”, segundo palavras do filósofo Leonardo Boff. Convidado especial da edição de hoje (5) do Programa Bem Viver, ele é escritor e uma das principais vozes da Teologia da Libertação na América Latina.

O novo começo será baseado na bondade, na solidariedade, na generosidade e no cuidado com a natureza

“Temos que pressionar as instâncias que tem poder e que assistem a dizimação de seu próprio povo. De certa maneira elas são cúmplices porque deixam seus irmãos serem mortos por uma política desastrosa de um presidente que não ama seu povo nem seu país”, disse. “O povo não saiu completamente a rua, mas vai chegar a época das grandes manifestações mundiais. A pressão das ruas vão tirar qualquer legitimidade de quem é inimigo da vida. Temos que pressionar a partir de baixo.”

Boff é membro da Ordem dos Frades Menores e professor emérito de ética, filosofia da religião e ecologia da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj). Na década de 1960 viveu na Alemanha, onde se ordenou sacerdote e cursou o doutorado. Ao longo dos anos 1970, passou a publicar livros e artigos com ideias inovadoras para a construção de uma sociedade mais justa e democrática.

Boff voltou a ocupar lugar de destaque no debate político nacional com a pandemia, discutindo seus impactos. Para além das explicações científicas, o teólogo ressalta como é preciso ver esse momento de crise como um alerta da natureza sobre o avanço desmedido do capitalismo no planeta.

“O coronavírus revelou qual é a nossa verdadeira essência: a solidariedade, o cuidado e a generosidade. Eu creio que a nova civilização, o novo começo, será baseado na bondade fundamental, a solidariedade, a generosidade e no cuidado um com o outro e com a natureza. Os mantras do capitalismo se perderam e o que está nos salvando são os valores humanos”, disse. “É difícil sustentar a esperança, porque há uma profunda tristeza em nossa volta, mas temos que manter a chama da vida dentro de nós.”

Na entrevista, ele explicou também o que é o conceito de Bem Viver, que dá nome ao programa: “é uma nova visão de toda realidade, baseada na centralidade da vida e na harmoniza com todas as coisas. É uma lógica que supõe a ética da suficiência para toda comunidade e uma relação com a natureza na qual ela é vista não como um meio de produção, mas como a que nos dá tudo o que precisamos para viver”, disse. “Outro ponto é a harmonia, que começa em casa e se espalha para as montanhas, as águas e até as estrelas, entendendo que somos parte de um todo. Essa harmonia ppde fazer com que tenhamos sociedades sem excluídos.”

Solidariedade internacional

O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) organiza uma ação de solidariedade para internacional para apoiar Cuba. Desde o início da pandemia, a ilha caribenha vem sofrendo crises de desabastecimento de comida, por isso serão enviados 240 quilos de sementes e 10 mil toneladas de arroz orgânico para Cuba.

Desde 1962, os Estados Unidos impõe um bloqueio econômico a Cuba, que impede a ilha de importar produtos estadunidenses e de estabelecer relações comerciais com outros países. Durante a pandemia, os efeitos dessa sanção foram ainda mais intensificados, fragilizando a economia do país, em especial na área de alimentação.

Cuba enfrenta atualmente o pior momento no combate à pandemia, com recorde no número de casos. Ao longo de 2020, o país nunca teve um dia com mais de 100 casos registrados, porém nas últimas semanas, o número diário tem passado de 7 mil.

A vacinação, no entanto, está avançada: nesta segunda-feira (2), o governo do país anunciou que toda a população da capital, Havana, apta a receber o imunizante já tinha tomado ao menos a primeira dose, o que corresponde a 1,3 milhão de pessoas.

Língua solta

Crossfit, homeoffice e telemedicina são algumas das novas palavras incorporadas ao dicionário brasileiro, na nova edição do Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa da Academia Brasileira de Letras.

Ao todo, mil novos vocábulos foram acrescentados ao português do Brasil, levando o número de palavras no vocabulário a 382 mil. A pandemia e as novas tendências de saúde e comportamento que ela trouxe ajudaram a consolidar novos termos no nosso vocabulário.

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Edição: Sarah Fernandes