O Sintufrj colocou na rua do Rio de Janeiro na noite desta sexta-feira, 1, um caminhão com painel de LED denunciando o governo Bolsonaro, os ataques ao país e convocando para a manifestação. CONFIRA AS FOTOS:

Este slideshow necessita de JavaScript.

 

 

 

 

Joana de Angelis, coordenadora do Sintufrj e representante da entidade nos GTs que discutem o retorno presencial na UFRJ, disse que a Instrução Normativa (IN) do governo anunciada nesta sexta-feira, 1 de outubro, determinando o retorno presencial dos servidores federais, deve ser encarada apenas como orientação. “As INs não têm força de lei”, afirmou a dirigente.

De Angelis observou que o retorno às atividades presenciais está sendo discutido na UFRJ dentro dos marcos da autonomia universitária, e que o Sintufrj tem participado dos debates para assegurar que isso ocorra com todas as garantias de segurança e estrutura para que servidores técnicos e docentes, estudantes e terceirizados não sejam prejudicados.

A coordenadora do Sintufrj lembrou que está em curso audiência de conciliação entre a UFRJ e o Ministério Público que têm propostas diferentes sobre o assunto. Joana de Angelis disse que em nenhuma hipótese o retorno às atividades presenciais deve ser feito de forma açodada. 

Segundo ela, a universidade deve cobrar recursos para investimentos em estrutura física que assegure condições necessárias segundo as regras de biossegurança discutidas internamente na universidade. Isso é necessário para tranquilidade da comunidade universitária. 

Joana de Angelis observou, ainda, que a UFRJ durante todo esse período de pandemia nunca parou, e seus trabalhadores, obedecendo os protocolos sanitários, mantiveram suas atividades. Nos hospitais e laboratórios, os servidores da universidade têm tido papel preponderante curando e salvando vidas.

Governo determina volta

No estilo autoritário que caracteriza esse governo, a Instrução Normativa determinando o retorno dos servidores públicos ao trabalho presencial foi publicada nesta sexta. Pelo documento, permanecerão em home office apenas os funcionários com saúde comprometida.

O documento explicita que, caso o funcionário queira permanecer em home office, deverá encaminhar e-mail à chefia imediata que avaliará, diz a norma, a incompatibilidade entre a natureza das atividades por ele desempenhadas e o trabalho remoto.

 

A Central do Brasil, um dos pontos de maior movimentação no centro da cidade, foi o local escolhido para a principal atividade de  panfletagem do Comitê UFRJ Fora Bolsonaro, convocando para o ato nacional pelo impeachment do presidente genocida neste sábado, 2 de outubro, a partir das 10h, na Candelária, em direção à Cinelândia, onde haverá o Palco da Democracia e Pela Vida. A atividade dessa sexta,1, na Central, também contou com distribuição de quentinhas para os mais necessitados. O povo tem fome, o povo não tem emprego – QUEREMOS FORA BOLSONARO!

CONFIRA AS FOTOS:

Este slideshow necessita de JavaScript.