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Em mais uma etapa de seu esforço para envolver a comunidade universitária na discussão sobre a proposta de adesão da UFRJ à Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), o Sintufrj reuniu três debatedores e uma coordenadora-geral da entidade numa live na manhã/tarde desta quarta-feira 13 para responder à seguinte provocação: ‘Ebserh é alternativa?’.

Eloiz Cristino, técnico-administrativo em educação da UFSM; Nelson Souza e Silva, professor emérito da Faculdade de Medicina; e Camilla Vaccariello, estudante de Biomedicina e diretora da pasta de Saúde do DCE Mário Prata, foram os convidados do Sindicato.

A coordenadora-geral do Sintufrj, Gerly Miceli, reafirmando a posição da entidade contrária à transferência da gestão da rede de hospitais da UFRJ à empresa, abriu o programa.

A proposta de adesão à Ebserh já chegou à Comissão de Desenvolvimento do Conselho Universitário (Consuni). Da apreciação sairá um relatório (ou mais de um) que será encaminhado aos conselheiros em sessão plenária do órgão colegiado. 

O relato detalhado sobre a live ‘Ebserh é alternativa?’ será publicado num encarte especial que o Sindicato está preparando sobre o assunto.

A íntegra está disponível no perfil do Sindicato no Facebook ou no canal da entidade no Youtube.

 

 

 

Inflação e desemprego levam brasileiros à fome e às favelas e empresariado aumenta até os preços de pés e pescoço de galinha. Enquanto isso, Bolsonaro gasta dinheiro público passeando

Publicado: 13 Outubro, 2021. Escrito por: Redação CUT

ANA LUIZA VACCARIN/MGIORA

No país da inflação em disparada, altas taxas de desemprego, de informalidade e recorde de inadimplência, sem que o governo de Jair Bolsonaro (ex-PSL) tenha apresentado uma proposta sequer de geração de emprego e proteção aos mais pobres, o número de favelas mais que dobra em nove anos, chega a 13.151, e a fome atinge quase 20 milhões de brasileiros.   

A insegurança alimentar (fome) começou a ser mais notada a partir da alta dos preços dos alimentos quando muitos deixaram de comer até arroz e feijão.

Mas, a tragédia brasileira ficou mais escancarada com a alta acumulada no preço da carne bovina (36%), do frango (40,4%) e dos ovos (20%), entre agosto de 2020 e 2021, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Os brasileiros mais pobres, que haviam trocado as carnes de segunda e terceira por frango, depois por ovos, passaram a comprar pés e pesçoco de galinha, que também tiveram alta nos preços. Para muitos, a única saída foi ir atrás de restos como ossos de carne bovina e carcaça de peixe, que eram doados, mas como o aumento da demanda, alguns açougues e supermercados começaram a cobrar até o que antes davam para os cachorros.

A volta da fome

O Brasil, que havia deixado de constar no chamado Mapa da Fome em 2014, voltou ao mapa em 2020, depois que as políticas de distribuição de renda criadas e implementadas pelos ex-presidentes do PT, Lula e Dilma Rousseff, foram reduzidas ou extintas pelo ilegítimo Michel Tmer (MDB) e pelo governo Bolsonaro.

Segundo estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), baseado em dados de 2001 a 2017, políticas como o programa Bolsa Família reduziram a pobreza em 15% e a extrema pobreza em 25%.

20 milhões de pessoas com fome

Hoje, o Brasil tem quase 20 milhões de pessoas passando fome 24 horas ou mais em alguns dias e  24,5 milhões que não sabem como vão se alimentar no dia a dia, de acordo com levantamento da Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional (Rede Penssan).

A situação é mais grave ainda nas regiões Norte, onde a onde a insegurança aliemntar grave (fome) afeta 18% dos domicílios, e Nordeste, onde a fome chega a afetar 14%. A média nacional é de 9%.

De acordo com a pesquisa, publicada nesta quarta-feira (13) pelo jornal Folha de S. Paulo, outros 74 milhões de brasileiros vivem inseguros sobre se vão acabar passando por isso.

Número de favelas mais que dobra

Sem dinheiro nem para comer, milhares de trabalhadores e trabalhadoras não conseguiram pagar aluguel e foram para favelas.

Entre 2010 a 2019, o total de “aglomerados subnormais” (favelas, palafitas etc.) saltou de 6.329 em 323 municípios para 13.151 em 734 cidades, segundo o IBGE.

Pés e pescoço de galinha

Levantamento do G1 mostra que, em São Paulo, estado mais rico do país, nos últimos 12 meses o preço do pescoço de frango subiu 15,79%, segundo a consultoria Safras e Mercados.

A carcaça temperada de frango subiu 45%, o dorso, 60%. Entre os suínos, a maior alta foi no espinhaço (23,91%), que é a “coluna” do porco, e na orelha (20%).

Ainda de acordo com a reportagem, a Rede Mais Açougues, com unidades em 10 estados, informou que as ‘carnes de ossos’ ficaram 100% mais caras entre o início da pandemia e agora.

O dono da rede diz que a venda de carnes de primeira, como a maminha, teve uma queda de 22%.

Por que o preço da carne subiu tanto?

Essa é a pergunta que muitos se fazem já que o  Brasil é um dos maiores produtores de carne.

A explicação é que a carne é uma commoditie, assim como o milho ou a seja, cujos preços são negociados em dólar. Com a alta da moeda americana, as commodities ficam mais caras e os produtores exportam em maior quantidade. A oferta interna da carne cai e os preços ficam cada vez menos acessíveis para a maioria das pessoas.

O que é comoddities?

São produtos de origem agropecuária ou de extração mineral, em estado bruto ou pequeno grau de industrialização, produzidos em larga escala e destinados ao comércio externo.

As principais commodities do Brasil são a soja, a cana-de-açúcar, o café, o minério de ferro, a carne bovina, o cacau e o alumínio.

 

 

 

Segundo especialistas, para atingir a imunidade de rebanho, a vacinação em massa, é preciso atingir entre 70% e 80% da população com o esquema vacinal completo

Publicado: 13 Outubro, 2021. Escrito por: Redação CUT

Foto: FABIO RODRIGUES POZZEBOM/AGÊNCIA BRASIL

O Brasil ultrapassou a barreira de 100 milhões de pessoas completamente vacinadas contra a Covid-19, com as duas doses da AstraZeneca, CoronaVac ou Pfizzer ou a dose única da Jansen.

Nesta terça-feira (12), cerca de 100.322.894 pessoas tomaram a segunda dose do imunizante ou a dose única, o equivalente a 47% da população brasileira, e mais de 70% tomaram ao menos uma dose da vacina contra a Covid-19.

Mesmo que os números sejam otimistas, ainda falta muito para atingir a chamada imunidade de rebanho. Segundo especialistas, a imunidade de rebanho deve ser considerada quando a vacinação em massa chega a percentuais entre 70% e 80% da população com o esquema vacinal completo. Mesmo que esteja um pouco longe, existem alguns outros problemas relacionados à imunidade de rebanho, como as variantes e, por mais que as vacinas disponíveis mostrem efetividade contra elas, nenhum imunizante é completamente eficaz.

No total, 253.559.287 doses já foram aplicadas no país. Dessas, 3.326.505 correspondem à 3ª dose, que já está sendo aplicada em idosos em todos os estados.

São Paulo é o estado com o ritmo mais avançado de vacinação. Mais de 82,1% da população foi vacinada com a 1ª dose ou dose única.

Pará e Roraima têm os ritmos mais lentos: 52,7% dos habitantes receberam o imunizante.

São Paulo também é o estado com a maior proporção da população totalmente vacinada (61,1%).

O Amapá tem o menor percentual de totalmente vacinados (25,5%).

Mortes de idosos

O avanço da vacinação fez o total de mortes de despencar entre pessoas adultas e jovens nos últimos meses, no entanto, o percentual de mortes de idosos a partir de 70 anos voltou a ser maioria dos óbitos pela doença.

Em setembro, segundo dados UOL, 56,9% das mortes causadas pela Covid-19 foram de pessoas com 70 anos ou mais, média similar àquela antes da imunização.

O aumento no percentual de morte de idosos já era esperado por especialistas como um efeito prático da vacinação avançando em faixas etárias menores, que agora vem reduzindo o número de mortes em todas as idades.

Um dos pontos que explica esse percentual em alta é que, se eles foram os primeiros a serem vacinados, também são os que vão perder a “força” dos anticorpos primeiro, o que justifica a adoção da dose de reforço.

Em junho, quando apenas eles estavam com ciclo vacinal completo no país, idosos com mais de 70 ou mais representaram apenas 29% do total de óbitos.

Para a vice-presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações, Isabella Ballalai, quanto mais os jovens se vacinarem, mais idosos devem ser salvos da Covid-19.

“A vacinação dos jovens ajuda a diminuir a circulação do vírus. Nenhuma vacina é 100%, por isso a gente fala de proteção coletiva. Com a maioria vacinada, as pessoas imunizadas vão proteger aquelas que não ficaram protegidas”, disse ao UOL.

Para ela, parte das mortes dos idosos pode ser explicada porque há um número de pessoas que não tomaram ou deixaram de receber a segunda dose da vacina.

Dados da pandemia

O Brasil registrou mais 185 mortes e 7.359 novos casos de Covid-19 em 24 horas, segundo dados publicados nesta terça-feira (12) pelo Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass).

É o segundo menor número diário de óbitos em 2021, atrás das 182 mortes pela doença registradas em 24 horas divulgadas último domingo (10), e em 6 de setembro.

Já a média móvel de óbitos ficou em 367, apresentando redução em comparação com a última terça-feira (5), que registrou 483 vítimas na média de 7 dias. Ao todo, o país acumula 601.398 mortes pela doença e 21.590.097 pessoas infectadas.

Menor número de internados

O estado de São Paulo registrou, no fim de semana, 4,23 mil pessoas internadas por Covid-19, segundo boletim diário divulgado pelo governo.

De acordo com o balanço, o número é o menor desde 5 de abril de 2020, ou seja, o menor dos últimos 18 meses. O indicador também ficou sete vezes menor que o reportado no pico da segunda onda da pandemia, que ultrapassou 31 mil pacientes com a doença.

Do total de hospitalizados, 2.045 estavam ontem em Unidades de Terapia Intensiva (UTI) e 2.185 em enfermaria. A taxa de ocupação de leitos de UTI era de 38,7% na região da Grande São Paulo e 31,2% no estado.