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Entidades do movimento negro, imigrantes e comunidade congolesa farão atos em diversas cidades do país e no exterior pedindo justiça pela morte brutal do refugiado Moïse Kabamgabe, no Rio de Janeiro
O assassinato brutal a pancadas do jovem congolês Moïse Kabamgabe, de 24 anos, que vivia no Brasil com a mãe e irmãos, todos refugiados políticos, no dia 24 de janeiro, após cobrar o pagamento por dois dias de serviços prestados ao quiosque Tropicália, na Barra da Tijuca, causou revolta e indignação no Brasil.
A naturalidade de como as autoridades policiais trataram o caso, inclusive, com a família de Moïse sendo informada de sua morte três dias depois do ocorrido, e de estar agora sendo intimidada pela polícia, reforça a necessidade dos brasileiros não normatizarem as torturas e assassinatos contra a população negra do país.
O primo dele, Yannick Kamanda, que teve acesso aos vídeos do crime, diz que: “Vieram e bateram nele nas costas com taco de beisebol. Veio outro com uma corda, amarrou ele, com as mãos e as pernas para trás. Passou a mesma corda pelo pescoço. Ficou amarrado no mata-leão, apanhando, tomando taco de beisebol nas costelas”.
O laudo do Instituto Médico Legal (IML) aponta áreas hemorrágicas de contusão nos pulmões e vestígios de bronco aspiração de sangue. Segundo os peritos, a causa da morte foi traumatismo do tórax, com contusão pulmonar, causada por ação contundente. O enterro de Moise foi no domingo (30/01). Depois da repercussão do caso nas redes sociais, as autoridades prenderam três pessoas.
Moïse Kabamgabe
Mas para que haja justiça para Moïse e punição aos assassinos, os movimentos negro, de imigrantes e congolês, além de diversas organizações sociais farão atos em dezenas de cidades do país e no exterior, neste sábado (5). Em todo Brasil mais de 200 entidades confirmaram presença nos atos.
Em Goiânia (GO) são dois atos. O primeiro foi pela manhã desta sexta (4), em frente à Secretaria de Segurança Pública. O ato também cobrou justiça para Salviano Conceição, Ozanir Batista, Chico Kalunga, Alan Pereira, homens negros assassinados por PMs com 58 tiros. Um segundo ato será realizado na capital de Goiás no sábado. Veja abaixo.
No início desta noite, às 18 horas haverá ato em Macapá (AP), na escadaria do Teatro das Bacabeiras.
Em Manaus (AM) às 19 h desta sexta haverá um ato no Largo de São Sebastião.
Confira os horários e cidades do Brasil e exterior, dos atos deste sábado (5)
Rio de Janeiro (RJ)
10h -Quiosque Tropicália (Av. Lucio Costa, Posto 8, Barra da Tijuca)
Brasília (DF)
10h – Concentração: Palácio do Itamaraty
São Paulo – Capital
10h – Vão Livre do Masp, Avenida Paulista
Araraquara (SP)
10h – Em frente à prefeitura
São José do Rio Preto (SP)
10h, Júpiter Olímpico Rio Preto
Carapicuíba (SP)
10h – Calçadão, em frente ao Banco do Brasil.
São José dos Campos (SP)
10h – Praça do Sapo
Santos (SP)
10h – em frente à Igreja do Embaré
Pindamonhangaba (SP)
9h – Praça da Cascata
Salvador, (BA)
10 horas – Concentração em frente à casa Jorge Amado, Largo do Pelourinho
Goiânia (GO)
10h – na Praça Cívica
Belo Horizonte (MG)
10h – Praça Sete
Divinópolis (MG)
10h30 – Centro de Comércio Popular / Camelódromo
Os organizadores pedem doação de um quilo de alimento não perecível , para o próximo “Alimento e Ação”.
Porto Alegre (RS)
10h – Arcos da Redenção
Santa Maria (RS)
16 h – Praça Saldanha Marinho
Cuiabá (MT)
09h – Concentração na Praça da Mandioca, em frente ao Centro Cultural Casa das Pretas.
Natal (RN)
09h – Calçadão da Cidade Alta, em frente à C&A
São Luis (MA)
09h – Praça Deodoro
Goiânia (GO)
Recife (PE)
16h – Shopping Boa Vista
Curitiba (PR)
17h – Largo da Ordem (Em frente Igreja do Rosário)
Tocantins (TO)
18h – Praça dos Girassóis
Redenção (CE)
15h – UNILAB Campus Liberdade
No Exterior
Londres (Reino Unido)
12h – Embaixada do Brasil
Berlim (Alemanha)
14h – Embaixada do Brasil
Nova Iorque (EUA)
11h – Barclays Center, Brooklin
Domingo (6)
Belém (PA)
9h – Praça da República
Mobilize-se
Compartilhe no seu whatsAPP “ e publique nas suas redes sociais. Mostre a sua indignação nas ruas e nas redes e se for protestar presencialmente não esquece a máscara e o álcool gel.
Acesse aqui os materiais das #BrigadasDigitaisCUT
Outras ações
Para dar visibilidade ao assassinato e cobrar punição dos assassinos, uma carta denúncia também será encaminhada a entidades como a ACNUR – Agência da ONU para Refugiados no Brasil; a UPA – União Panafricana; AIB – Anistia Internacional Brasil e a OAB/RJ – Ordem dos Advogados do Brasil e a Embaixada do Gongo.
A embaixada do Congo no Brasil, informou outros quatro casos de congoleses assassinados com brutalidade no país e cobrou explicações das autoridades.
Todos ao ato deste sábado, dia 5, às 10h, no posto 8 da Barra
O assassinato de Moise não pode ficar impune. Tamanha brutalidade, motivada por racismo e xenofobia, é intolerável e diz respeito a toda sociedade.
Neste sábado, dia 5, às 10h, dezenas de entidades – entre elas o Sintufrj, ABI, AnistiaInternacional – estarão presentes no ato de denúncia do assassinato de Moïse Kabamgabe, no quiosque Tropicália, em frente ao posto 8 da praia da Barra da Tijuca, organizado pela família, pelo movimento negro e pela comunidade Congolesa e de imigrantes.
O ato acontece tambémem São Paulo, na Avenida Paulista, em frente ao Masp, às 10h.
#JustiçaporMoise– A Anistia Internacional apontou que o crime bárbaro, motivado por racismo e xenofobia, não pode ficar impune.Atletas, políticos, intelectuais iniciaram campanha nas redes pedindo justiça.
Moise Mugenyi Kabamgabe, jovem congolês de 24 anos foi brutalmente assassinado no dia 24de janeiro agolpes de taco de beisebol, no trailer em frente à praia.
Ele veio para o Brasil em 2011 com a mãe e irmãos fugindo da guerra étnica e da fome no Congo. Trabalhava como ajudante de cozinha em troca de diárias no quiosque Tropicália.
Segundo a família,, ele foi cobrar do dono do quiosque diárias atrasadas. Câmeras mostram que, depois de uma discussão, o jovem acaba espancado. Três pessoas foram presas.
Preto, estrangeiro, pobre, seu caso só ganhou a mídia dias depois do ocorrido, pela luta da família por justiça,
Mas o crime brutal não ficará impune.
Todos ao ato cobrar justiça para Moise.
Entidades que convocam:
1. ABI – Associação Brasileira de Imprensa
2. Advocacia Decolonial
3. Advocacia Preta Carioca
4. Afoxé Acabaca ora sabá omi
5. Afoxé Filhas de Gandhy RJ
6. Afrikanos no Mundo
7. Afronte! Negro (RJ)
8. Agbara Dudu.
9. AMEINU Brasil – Diversidade Religiosa, Cidadania e Direitos Humanos
10. ANAN
11. Anistia Internacional Brasil
12. Apadrinhe um Sorriso
13. ASPECAB/CENIERJ.
14. Associação Afro Inter Connections
15. Associação cultural EGBE ILE ASE OLOYA TORUN
16. Associação Sementes da Democracia
17. Associação de Moradores e Amigos do Bairro Eucalipto -Itaocara
18. Baque Mulher
19. casa de caridade seara de boiadeiro
20. Casa Fluminense
21. Catedra Sérgio Vieira de Mello – UERJ
22. Catedra Sérgio Vieira de Mello da PUC-Rio/ACNUR
23. CC Claudia Maria (URI)
24. CEAP.
25. CEDINE.
26. Centro Brasil de Saúde Global
27. Centro de Pesquisa a Cultura Negra de Itaocara
28. Centro de Teatro do Oprimido Grupo Cultural Afrolaje
29. CETRAB- NACIONAL
30. CETRAB-RJ
31. Coalizão Negra por Direitos
32. Coletividade Preta
33. Coletivo Afrodivas de Niterói – Brasileiras & Cia
34. Coletivo de mães da maré
35. Coletivo Estrela – Portugal
36. Coletivo Madalena Anastácia
37. Coletivo MER- Migrantes, Exilados e Refugiados- Curitiba
38. Coletivo Minas da Baixada
39. Coletivo MUANES Dançateatro
40. Coletivo Negro Aquilombar/UNIRIO
41. Coletivo Nuvem Negra
42. Coletivo Siyanda de Cinema Negro
43. Coletivona
44. Colymar
45. COMDEDINE.
46. Comitê Técnico da Saúde da População Negra de Niterói
47. Conselho de Entidades Negras do Interior do Estado do Janeiro- CENIERJ
48. Conselho de Promoção de Igualdade Racial -Niterói
49. Conselho Regional de Psicologia RJ
50. CUT Rio/Secretaria de Combate ao Racismo.
51. Denegrir.
52. Diocese Anglicana do Rio de Janeiro
53. ECOWAS Brazil Chamber of Commerce
54. Educafro.
55. ENAFRO
56. Escola de samba Império Ideal
57. Espaço Cultural África-Brasil e Artes- ECABA
58. Estudantes de DDHH -UNILA
59. FAMNIT – Federação das Associações de Moradores de Niterói
60. Favelas na Luta Associação de Moradores da Chacara e Arroz
61. FJUNN.
62. Flisgo
63. Feria dos Oboros
64. Fórum de Mulheres Negras de Niterói
65. Fórum de Mulheres Negras RJ.
66. Fórum de Pré-Vestibulares Populares do Rio de Janeiro (FPVP-RJ)
67. Frente Ampla Suburbana
68. Frente Favela Brasil
69. Frente Nacional Antirracista.
70. Frente Quilombola RS.
71. GRES G15
72. Grupo Acesso Cultural SG
73. Grupo Capoeira Angola Ngoma.
74. Grupo Cor do Brasil
75. Grupo de estudos Muniz Sodré sobre sobre Relações Raciais
76. Grupo folclórico Boi Pretinho do Ceará
77. Grupo Tortura Nunca Mais-RJ
78. IANB/Instituto da Advocacia Negra Brasileira
79. Ilé àṣẹ Èṣù Àti Ogun
80. INAMUR / Instituto Nacional de Mulheres Redesignadas.
81. INCub-Portugal
82. Instituto Justiça Negra Luíz Gama.
83. Instituto Move o Mundo – Empreendorismo Social
84. Instituto Niemeyer
85. Instituto Pensamentos e Ações para Defesa da Democrática – IPAD
86. Instituto Sociocultural Brasil Chama África
87. IPCN.
88. Jornalistas Pretos
89. Judeus e Judias pela Democracia SP
90. Levante Feminista.
91. LGBT+Movimento
92. Marcha de Povos e Comunidades Tradicionais de Matriz Africana em Duque de Caxias
93. Magdas Migram
94. MISSAO ROCINHA
95. MNE/Movimento Negro Evangélico.
96. MNU RJ.
97. mojuba Urab Maricá
98. Movimenta Caxias
99. Movimento Federalista Pan Africano.
100. movimento muleques
101. Movimento Parem de Nos Matar!
102. Movimento Popular de Favelas
103. Movimento Pretah Dance
104. MUHCAB.
105. NENRI
106. Observatorio Judaico dos Direitos Humanos no Brasil
107. OIM/Agência da ONU para Migrações.
108. perifaConnection
109. Portal Favelas.
110. Projeto BAMBUZAL
111. PUD/Psicanalistas Pela Democracia.
112. Quilombo Allee/Berlim.
113. Quilombo Cultural Urbano Casa do Nando
114. RAICO – Rede Afro de Influenciadores e Comunicação
115 . Raízes 88
116. REAFRO
117. Rede de Comunidade e Movimentos Contra a Violência
118. Rede Jubileu Sul
119. Representação da ONU.
120. Roda de Samba Luz D’Samba 111 – Bloco Carnavalesco Mameluco
121. Rosa Miranda Afro Verdes RJ PV
122. Secretaria Nacional de Direitos Humanos.
123. SEPE/Lago
124. Secretaria estadual movimento negro PDT/Ceará s.
125. Secretaria Nacional do movimento negro PDT
126. Setorial de Favelas Marielle Franco PSOL/ RJ
127. SINDSPREV/RJ
128. Sintufrj – Sindicato dos Trabalhadores em Educação da UFRJ
129. Terreiro da Liberdade
130. UBM
131. Uneafro Brasil RJ
132. UNEGRO RJ.
133. Youth for human rights Portugal
134. Coletivo Lamol.Vozes de Mulheres Africanas
135. CTB-RJ (Central do(a)s Trabalhadore(a) do Brasil)/Secretaria de Combate ao Racismo.
136. ANACRIM – Associação Nacional de Advogados Criminalistas
137. Rede Nacional de Promoção e Controle Social da Saúde Cultura e Direitos das LesBIcas Negras (Rede Sapatà)
138. UNEGRO/MACAÉ
139. Grupo Cores da Vida RJ
140. Casa das Pretas-RJ
141. Aqualtune – Associação de Mulheres Negras – RJ
142- ACARMO LBT NEGRITUDE
143. Instituto 3DN- Lésbicas Negras, Combate ao Racismo , Tecnologias Emergentes
144 – Instituto Búzios RJ 145 – Coordenação da Campanha dos 21 Dias de Ativismo Contra o Racismo
146 – Quilombos do IFCS
147 – Centro Acadêmico de Ciências Sociais da UFRJ