Há mais detrês anos empresa não fecha ACT com a categoria 

Em greve desde o dia 21 de setembro, os trabalhadores da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh) do Hospital Universitário Antônio Pedro (Huap/UFF) e do Hospital Universitário Gaffrée e Guinle (HUGG/Unirio), realizaram manifestação na terça-feira, 27, em frente ao Huap, no centro de Niterói.

*Nesta quarta-feira, 28, a mobilização será em frente ao HUGG/Unirio, no Maracanã, pela manhã.*

Há três anos e meio sem aumento, eles reivindicam 22,3% de reajuste linear da tabela salarial para todos os empregados da empresa, estendido ao auxílio saúde e auxílio àpessoa com deficiência e o pagamento de 100% do retroativo considerando o período desde o vencimento do último Acordo Coletivo de Trabalho (ACT).

A categoria também pleiteia acréscimo de R$600 ao salário base do cargo de assistente administrativo e a manutenção de todas as cláusulas sociais do ACT vigente, com inclusão dos ajustes das cláusulas onde há consenso.E não aceita a determinação da empresa de reduzir o adicional de insalubridade.Além do acordo de 2022 a 2023, a Ebserh não fechou com a categoria os ACTs  dosdois anos anteriores.

Intransigência

A direção da Ebserhse nega a negociar enquanto o movimento grevista não for encerrado. E ainda ameaça prejudicar os trabalhadores que aderiram em progressões e cortar o ponto dos dias parados. Mas como a greve está judicializada, todas as questões serão negociadas junto ao Tribunal Superior do Trabalho (TST). Nesta terça-feira, a ministra Delaide Miranda designou audiência de conciliação para quinta-feira, 29, entre a Ebserh e os representantes dos trabalhadores.

“Três anos sem aumento, três anos que a Ebserhnão fecha acordo coletivo. A empresa foi à Justiça para impedir a greve, que foi declarada legal, mas continua seu assédio nas unidades e diz que o percentual (determinado pela Justiça de manutenção do trabalho nosHUs) não está sendo cumprido. Além disso, quer diminuir o percentual de insalubridade, que hoje é calculado em cima do salário base — a empresa quer que seja em cima do salário-mínimo. Querem fechar o acordo sem dar nada e ainda pedem uma lista com o nome dos grevistas. É uma briga grande”, resumiu Edna Rosa da Silva, diretora do Sindicato Intermunicipal dos Servidores Públicos Federais dos Municípios do Rio de Janeiro (Sindsep-RJ).

“Não aceitamos nenhum direito a menos”, disse Elaine Cristina, técnica de enfermagem do Huap e do HUGG, reiterando as  palavras da diri9gente sindical. “Para eles somos mais uma mão de obra e enquanto estamos servindo”, afirmou, convocando todos os companheiros a somar na mobilização: “A luta é de todos os empregados da Ebserh”.

Greve histórica — A greve é nacional e começou no dia 21 de setembro. Para a Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal (Condsef) o movimento é histórico e já atinge 34 dos 41 hospitais administrados pela Ebserh em todo país. A categoria acatou a decisão TST e mantém em greve apenas 40% dos trabalhadores assistenciais e médicos, e até 50% dos administrativos.

Há mais de três anos empresa não fecha ACT com a categoria

Em greve desde o dia 21 de setembro, os trabalhadores da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh) do Hospital Universitário Antônio Pedro (Huap/UFF) e do Hospital Universitário Gaffrée e Guinle (HUGG/Unirio), realizaram manifestação na terça-feira, 27, em frente ao Huap, no centro de Niterói.

Nesta quarta-feira, 28, a mobilização será em frente ao HUGG/Unirio, no Maracanã, pela manhã.

Há três anos e meio sem aumento, eles reivindicam 22,3% de reajuste linear da tabela salarial para todos os empregados da empresa, estendido ao auxílio saúde e auxílio à pessoa com deficiência e o pagamento de 100% do retroativo considerando o período desde o vencimento do último Acordo Coletivo de Trabalho (ACT).

A categoria também pleiteia acréscimo de R$600 ao salário base do cargo de assistente administrativo e a manutenção de todas as cláusulas sociais do ACT vigente, com inclusão dos ajustes das cláusulas onde há consenso. E não aceita a determinação da empresa de reduzir o adicional de insalubridade. Além do acordo de 2022 a 2023, a Ebserh não fechou com a categoria os ACTs  dos dois anos anteriores.

Intransigência

A direção da Ebserh se nega a negociar enquanto o movimento grevista não for encerrado. E ainda ameaça prejudicar os trabalhadores que aderiram em progressões e cortar o ponto dos dias parados. Mas como a greve está judicializada, todas as questões serão negociadas junto ao Tribunal Superior do Trabalho (TST). Nesta terça-feira, a ministra Delaide Miranda designou audiência de conciliação para quinta-feira, 29, entre a Ebserh e os representantes dos trabalhadores.

“Três anos sem aumento, três anos que a Ebserh não fecha acordo coletivo. A empresa foi à Justiça para impedir a greve, que foi declarada legal, mas continua seu assédio nas unidades e diz que o percentual (determinado pela Justiça de manutenção do trabalho nos HUs) não está sendo cumprido. Além disso, quer diminuir o percentual de insalubridade, que hoje é calculado em cima do salário base — a empresa quer que seja em cima do salário-mínimo. Querem fechar o acordo sem dar nada e ainda pedem uma lista com o nome dos grevistas. É uma briga grande”, resumiu Edna Rosa da Silva, diretora do Sindicato Intermunicipal dos Servidores Públicos Federais dos Municípios do Rio de Janeiro (Sindsep-RJ).

“Não aceitamos nenhum direito a menos”, disse Elaine Cristina, técnica de enfermagem do Huap e do HUGG, reiterando as  palavras da diri9gente sindical. “Para eles somos mais uma mão de obra e enquanto estamos servindo”, afirmou, convocando todos os companheiros a somar na mobilização: “A luta é de todos os empregados da Ebserh”.

Greve histórica — A greve é nacional e começou no dia 21 de setembro. Para a Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal (Condsef) o movimento é histórico e já atinge 34 dos 41 hospitais administrados pela Ebserh em todo país. A categoria acatou a decisão TST e mantém em greve apenas 40% dos trabalhadores assistenciais e médicos, e até 50% dos administrativos.

 

Na sexta-feira, 23, uma carreata agitou a Cidade Universitária reunindo técnicos-administrativos, estudantes, docentes e outros trabalhadores. O sentimento de que o Brasil está a um passo de resgatar a esperança foi o que prevaleceu na manifestação – diante das pesquisas que indicam que são concretas as possibilidades de vitória de Lula no primeiro turno. O evento atraiu candidaturas do campo progressista. Durante todo percurso, uma trilha sonora invocando letras e músicas associadas a lutas de nossa história recente criou uma atmosfera que aponta para a construção de um país mais justo e antifascista.

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