A Comissão Central de Acompanhamento do Programa de Gestão e Desempenho (PGD) da UFRJ reuniu-se nessa quinta-feira, 15, para continuar o trabalho de discussão da Instrução Normativa (IN) que estabelece orientações, critérios e procedimentos ao processo de adesão ao programa. Essa é a segunda reunião da comissão que elaborou um calendário com previsão de término dos trabalhos até o fim de julho. O Sintufrj integra a comissão assim como Adufrj e DCE.
PGD é o nome dado ao modelo de gestão instituído pela Administração Pública Federal por meio do Decreto nº 11.072/2022, o qual propõe a utilização de uma ferramenta de gestão em que se possibilite a mensuração efetiva do trabalho realizado pelos servidores que participarem do programa. O PGD é por adesão e órgãos da administração federal e universidades vem a aderindo e ou elaborando seus programas com base nas diretrizes do decreto.
O PGD da UFRJ foi aprovado pelo Conselho Universitário no dia 13 de março pelo Conselho Universitário e sua implantação depende da aprovação dessa Instrução Normativa que está sendo trabalhada pela Comissão Central de Acompanhamento do PGD. Nenhuma unidade é obrigada a aderir ao PGD, e, embora todos os servidores possam participar, as atividades que melhor se enquadram no PGD são aquelas realizadas mediante acordo em planos de trabalho pactuado entre as partes. Pode ser na modalidade presencial, teletrabalho parcial (no limite de até 60% da jornada) e integral (limitado a 20% do quadro).
Uma segunda assembleia elegeu delegados para os congressos estadual e nacional da Central Única dos Trabalhadores
Nesta quinta-feira, 15 de junho, os técnicos-administrativos em educação da UFRJ participaram de duas assembleias convocadas pela direção do Sintufrj, no auditório do Quinhentão (CCS). Na primeira, com início às 10h, cuja pauta era avaliação das decisões do XXIX Congresso da Fasubra e discussão da Campanha Salarial, a categoria deliberou:
. Indicar à Fasubra a realização de um dia nacional de luta e mobilização, com paralisações nas universidades e atos nos estados pela campanha salarial, contra o arcabouço fiscal, juros altos e pelo Fora Campos Neto (presidente do Banco Central).
. O Sintufrj deve produzir material específico da Campanha Salarial para toda a categoria.
. O Sintufrj deve realizar atividades e produzir materiais sobre a Carreira nas unidades.
. A direção do Sintufrj aplicará o Estatuto da entidade, excluindo do quadro social pessoas que desrespeitarem os espaços da categoria, conquistados com o sacrifício de milhares de trabalhadoras e trabalhadores ao longo de vários anos de muitas lutas e mobilizações.
Delegados ao 14º Cecut e 14º Concut
A eleição de delegados aos congressos estadual (Cecut) e nacional (Concut) da Central Única dos Trabalhadores (CUT) foi a pauta da segunda assembleia. A mesa foi conduzida pelos coordenadores do sindicato Esteban Crescente e Carmem Lúcia, pelos dirigentes da CUT-Rio, Noemi Andrade (vigilante da UFRJ) e Carlos de Souza (bancário).
Foram formadas duas chapas para a escolha da delegação: Chapa 1, do coletivo Ressignificar, obteve 26 votos e elegeu três delegados.
ados ao Cecut e um para o Concut. Já a Chapa 2, Unir e Luta de Classe, 46 votos, elegendo cinco delegados ao Cecut e dois para o Concut.
O Cecut acontece de 10 a 12 de agosto, no Rio, e o Concut de 19 a 22 de outubro, em São Paulo.
Posições
“Entendemos que é preciso reforçar a importância da CUT para a organização da classe trabalhadora e para que nunca mais tenhamos um governo que nos chame de parasita. Neste momento, sentimos que o governo de equalização que elegemos precisa de todo o nosso apoio”, disse pela Chapa1 Marcos Padilha, técnico de enfermagem do HU.
“Por um movimento sindical não adesivo, mas crítico e defendendo nossas bandeiras”, defendeu pela Chapa 2 Esteban Crescente, coordenador-geral do Sintufrj. “Queremos uma CUT que estimule a mobilização dos trabalhadores e garanta seus direitos, seja qual for o governo”, complementou Francisco de Assis, representante da Fasubra na base do Sintufrj.
Ato das Centrais nesta sexta-feira
Nesta sexta-feira, 16 de junho, as centrais sindicais convocam para ato, às 16h, em frente ao Banco Central (Avenida Presidente Vargas) contra os juros altos, o arcabouço fiscal e pela saída do atual presidente da instituição Campos Neto, que não abre mão de extorquir as trabalhadoras e os trabalhadores.
Diante da implementação da Reforma do Ensino Médio, imposta pela lei nº 13.415/17, a UFRJ se posicionou pela revogação dessa lei por entender que ela não foi discutida democraticamente com a sociedade brasileira, por não atender aos anseios de docentes e discentes das escolas públicas e por abrir possibilidades de ampliação das desigualdades educacionais. Em sintonia com essa posição, o Complexo de Formação de Professores propôs a criação de um Grupo de Trabalho (GT) para discutir a elaboração de um documento que contenha uma outra proposta de ensino médio que atenda aos anseios e às necessidades dos estudantes brasileiros.