A luta em defesa da recomposição salarial e da reestruturação de carreiras no setor público vai às ruas nesta QUINTA-FEIRA, 10 DE AGOSTO.

A manifestação acontece de forma simultânea à reunião da Mesa Nacional de Negociação Permanente (MNNP) que vai tratar a pauta econômica apresentada pelos servidores federais. A ideia é promover um dia de vigília por recomposição salarial e reestruturação dos serviços públicos.

Nós, técnico-administrativos em educação, estamos na jornada pela recuperação salarial e pelo aperfeiçoamento da Carreira.

No caso dos salários, são sete anos de congelamento, asfixiando nosso poder de compra e empurrando os trabalhadores para dificuldades de sobrevivência.

Em relação à Carreira, o PCCTAE foi conquistado há 18 anos e, de 2005 para cá, muita coisa mudou nas relações de trabalho. A sua reestruturação é inadiável para responder às novas necessidades dos servidores.

Com a derrota da extrema-direita, abriram-se em Brasília novas condições de diálogo com o governo.  Mas é cada vez mais patente que só com pressão e mobilização vamos garantir respostas positivas aos nossos pleitos.

A proposta do chamado Arcabouço Fiscal é um indicador preocupante uma vez que atende banqueiros e ricos parasitas que vivem da renda de títulos públicos. O projeto ora em tramitação no Congresso limita a capacidade de investimento nas áreas sociais e compromete, por exemplo, recomposição salarial.

Portanto, companheira e companheiro venham construir essa luta. Essa quinta-feira é dia de paralisação com assembleia ato no IFCS. Depois sairemos em marcha até a Candelária, para o grande ato unificado com a participação também de estudantes que lutam por mais verbas no orçamento para a educação.

 

Mudança de metodologia explica aumento. Norte e Nordeste concentram 75% do total, e mais da metade fica na área da Amazônia Legal

REDE BRASIL ATUAL

São Paulo – O Brasil tinha quase 1,7 milhão (1.693.535) de indígenas em 2022, segundo o Censo do IBGE. O número corresponde a 0,83% da população total. De acordo com o instituto, houve crescimento de 88,82% em relação a 2010, mas isso também se explica pela nova metodologia.

“Só com os dados por sexo, idade e etnia e os quesitos de mortalidade, fecundidade e migração será possível compreender melhor a dimensão demográfica do aumento do total de pessoas indígenas entre 2010 e 2022, nos diferentes recortes”, afirma a responsável pelo projeto de Povos e Comunidades Tradicionais do IBGE, Marta Antunes. “Além disso, existe o fato de termos ampliado a pergunta ‘você se considera indígena?’ para fora das terras indígenas. Em 2010, vimos que 15,3% da população que respondeu dentro das Terras Indígenas que era indígena vieram por esse quesito de declaração”, acrescenta.

Amazônia Legal

Segundo os resultados do Censo divulgados nesta segunda-feira (7), mais da metade (51,25%) dos indígenas (867,9 mil) vivia na região da Amazônia Legal. A área inclui os estados da região Norte, Mato Grosso e parte do Maranhão. Apenas o Norte concentrava 44,48% da população indígena (753.357). E 31,22% (528.800) estavam no Nordeste. Na sequência, as regiões Centro-Oeste (11,8% ou 199.912 pessoas indígenas), Sudeste (7,28% ou 123.369) e Sul (5,20% ou 88.097).

Entre os estados, o Amazonas reunia 490,9 mil indígenas, enquanto a Bahia somava 229,1 mil. Juntos, 42,51% do total. Apenas Manaus tinha 71,7 mil indígenas. Em seguida, vinha São Gabriel da Cachoeira (AM), com 48,3 mil. A TI Yanomami (Amazonas e Roraima) era a de maior número de pessoas indígenas, com 27.152. Depois vinham Raposa Serra do Sol (RR), com 2.176, e Évare I (AM), com 20.177.

“Dos 72,4 milhões de domicílios particulares permanentes ocupados do Brasil, 630.041 tinham pelo menos um morador indígena, correspondendo a 0,87% desse universo total”, informa o IBGE. E 78,21% estavam localizados fora de Terras Indígenas.

 

Servidores reunidos em Assembleia Geral na manhã/tarde desta segunda-feira (7) decidiram pela paralisação com assembleia-ato na quinta-feira, 10 de Agosto, Dia Nacional de Luta dos Servidores.

A assembleia-ato foi marcada para às 14h, em frente ao IFCS (no Largo de São Francisco), com livro de presença.

Em seguida, trabalhadores e estudantes vão marchar até a Candelária, local da concentração da manifestação unificada dos servidores marcado para as 17h

Os técnicos-administrativos em educação iniciaram sua jornada pela recomposição salarial e pelo aperfeiçoamento da carreira. Mas as bandeiras gerais envolvem a defesa de dinheiro no orçamento para a educação e luta contra a proposta de arcabouço fiscal que impõe restrições aos gastos públicos e pode comprometer os investimentos sociais, a recuperação dos salários e o aperfeiçoamento do PCCTAE, a carreira da categoria conquistada há 18 anos e que precisa, de forma urgente, ser atualizada.

O ato será unificado construído pelas entidades representativas do funcionalismo (como Fasubra, Andes e outras vinculadas ao Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Federais). Mobilizados, os estudantes vão às ruas pressionar por mais verbas para a educação.

Assembléia Geral Sintufrj.
Rio,07/08/2023