A coordenadora-geral da Fasubra, Cristina Del Papa, foi direta: considerou frustrante a posição do governo de destinar apenas R$ 1,5 bi para a recomposição salarial e melhoria de benefícios dos servidores na mesa de negociação desta terça-feira 29, em Brasília. Nenhum 1% está garantido, como chegou-se a falar, disse a dirigente. Portanto, só nossa organização e nossa luta é capaz de mudar essa realidade em busca de aumento justo – depois de anos de congelamento!
30 de agosto – 16h – Praça XV, próximo às Barcas.
Servidor, você não terá aumento se não for para a rua!
– Por Recomposição Salarial e equiparação de benefícios.
Federação conclama sindicatos de base à mobilização e a exercer pressão sobre parlamentares uma vez que o Orçamento terá que passar pelo Congresso
A coordenadora-geral da Fasubra, Cristina Del Papa, considerou “frustrante” e “irrisória” a decisão do governo de destinar apenas R$ 1,5 bi do orçamento de 2024 para a recomposição salarial e ajuste de benefícios para os servidores federais.
Esse número foi apresentado pelos representantes do governo em mais uma rodada da Mesa Nacional de Negociação Permanente em Brasilia com dirigentes das entidades do funcionalismo.
Sem esconder o “descontentamento”, a coordenadora-geral da Fasubra disse que com esse dinheiro não é possível, sequer, estimar um percentual de aumento, uma vez que se for destinado aos benefícios, tem impacto na recomposição dos salários, que ficaria com “zero porcento” de reajuste.
Para efeito de comparação, Cristina Del Papa lembrou que para que os servidores conquistassem os 9% de aumento emergencial, o governo dispões de R$ 11 bi e meio.
A dirigente observou que o governo tem o prazo de encaminhar a proposta de Orçamento de 2024 até esta quinta-feira, 31 de março. Mas adiantou que este limite não atinge os servidores pois o Orçamento ainda terá que ser votado pelo Congresso.
As entidades abaixo assinadas se solidarizam com o deputado federal do PSOL Glauber Braga pelo absurdo jurídico imposto a ele nos últimos dias.
Glauber, junto com outros parlamentares, movimentos sociais e diversas organizações, fariam um ato pacífico em Lumiar, distrito de Nova Friburgo, em solidariedade à deputada estadual do PT Marina do MST, por ter sido agredida e impedida de fazer prestação de contas da sua atuação parlamentar em Lumiar, sendo vítima de uma ação violenta e injustificável.
O ato de solidariedade foi impedido pela justiça de forma arbitrária. Após Glauber recorrer da decisão, ele teve sua conta bloqueada e foi a ele imposta uma multa de R$1 milhão.
É inadmissível que uma decisão judicial tente impor censura em relação ao que deveria garantir: o direito constitucional à realização de manifestações pacíficas e de solidariedade a quem foi agredida e devidamente comprovado.
Toda nossa solidariedade e apoio a Glauber contra essa injustiça e também à deputada Marina do MST por tamanha violência.
Exigimos que as liberdades democráticas sejam respeitadas e que essa medida absurda e injusta seja imediatamente revogada pelas instâncias superiores do poder judiciário.
*Sindprevs RN
*Sindsprev/PR
*Sindsprev/ES
*FENASPS
*Sintsprev/MG
*Movimento da Resistência Camponesa e Urbana/ Piauí
*SEPE Vassouras
*Núcleo de Educação Manoel Congo e Marianna Crioula
*Psol Arraial do Cabo,
*Coletivo Arraial,
*Comitê Popular Permanente Arraial do Cabo.
*Núcleo Psol Terra do Sal Cabo Frio
*MRP- Movimento de Resistência Popular/DF
*Movimento Nacional de Luta Pela Moradia/RJ
*DDH – Instituto de Defensores de Direitos Humanos
*Vereador Paulo Eduardo Gomes vereador PSOL Niterói
*Vereador Prof Túlio Mota PSOL Niterói
*SINTUFRJ – Sindicato dos trabalhadores em Educação da UFRJ
*SINDSPREV/RJ
*Federação Nacional dos Petroleiros
* Setorial Estadual de Pessoas com Deficiência do Psol/RJ
*ACIERJ- ASSOCIAÇÃO DOS CUIDADORES DA PESSOA IDOSA, DA SAÚDE MENTAL E COM DEFICIÊNCIA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO.
*Casa de Artes e Cultura Percilia Teles da Silva
* PSOL São Pedro D Aldeia
* Instituto por Direito e Igualdade
* SEPE Miguel Pereira/Paty do Alferes
*Movimento UFRJ não está à venda
*Deputada Federal PSOL Talíria Petrone
*Waldeck Carneiro (NUEC/UFF)
*Movimento UFRJ não está à venda
*Núcleo Estudos e Formação Política RODA LUXEMBURGO PSOL Maricá
* Diretório PSOL Maricá
*RS/PSOL Unidos Pra Lutar
*Coletivo Feminista Classista Marielle Vive
O primeiro GT Mulher-Sintufrj itinerante aconteceu nesta terça-feira, 29, no Teatro de Arena do Centro de Ciências da Saúde (CCS), e o tema central foi a organização da Marcha de Mulheres da UFRJ. A manifestação está prevista para o mês de outubro.
O movimento está sendo organizado para potencializar as denúncias de assédio moral, sexual e opressão de gênero, que só aumentam na universidade contra as trabalhadoras (servidoras e terceirizadas) e estudantes.
Apesar da ameaça de chuva e a suspensão das aulas pela Reitoria devido a falta d’água, mais de 20 pessoas participaram da reunião, entre servidoras da ativa e aposentadas, terceirizadas e alunas da universidade militantes dos Coletivos Olga Benário e Lélia Gonzalés.
Veja matéria completa sobre a reunião do GT Mulher-Sintufrj na edição 1419 do jornal da categoria, nas redes sociais e impresso, a partir de sexta-feira, 1º de setembro.
O GT DE MULHERES DO SINTUFRJ adotou uma nova dinâmica: agora os locais são intinerantes. A primeira reunião nesse novo modo foi o CCS.
O governo marcou para segunda-feira 4 a primeira reunião de mesa setorial com a Fasubra e com o Sinasefe (Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica). Trata-se de uma agenda relevante que responde a uma das reivindicações centrais da pauta dos técnicos-administrativos pois tem a Carreira como pauta central.
“Essa reunião foi marcada, depois de muita insistência junto ao governo”, observou Esteban Crescente, coordenador do Sintufr.
“Soma-se a este processo a luta geral que derrubou Bolsonaro e resistiu a Reforma Administrativa de Lira (presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira), além da mobilização nacional pela priorização da carreira TAE no PPA Participativo”, acrescentou.
Carreira entre propostas no PPA do governo
Esteban Crescente explica que a negociação setorial está num contexto geral de lutas que os técnicos-administrativos em Educação se engajaram, no enfrentamento a um governo que não negociava nem nada e na resistência à reforma administrativa que desconfigurava as carreiras do serviço público.
“E fizemos um debate com a base que chegou até o governo via PPA Participativo. Ficamos em terceiro lugar entre as propostas mais votadas da sociedade civil. Tudo isso corrobora para que o governo abra essa mesa e efetivamente comece o debate de elaboração da proposta de aperfeiçoamento da carreira”, detalha o coordenador.
Para lembrar
A proposta de reestruturação da carreira (PCCTAE) e recomposição salarial dos servidores técnico-administrativos em educação das instituições federais de ensino foi a terceira mais votada na plataforma Brasil Participativo e, com pouco mais de 77 mil votos. Ficou entre as cinco mais votadas e a primeira colocada no tema educação.
O PPA Participativo é uma iniciativa do Governo Federal, para a elaboração do Plano Plurianual 2023 com participação da sociedade. O PPA define metas, diretrizes e programas do Governo. Será entregue ao Congresso até 31 de agosto, junto à Lei Orçamentária Anual (LOA).