Reitoria quer impor votação da Ebserh em menos de um mês (ainda em 2023) impedindo a consulta pública.

Foi aberto, na manhã desta segunda-feira, 27, no Salão Nobre da decania do CCMN, o XI Seminário de Integração dos Técnico-Administrativos em Educação da UFRJ (que segue até 1º de dezembro), vitrine da produção técnico-administrativa nas mais diversas áreas de conhecimento de dentro e de fora da UFRJ.

O Sintufrj, representado pelos coordenadores gerais Esteban Crescente e Laura Gomes, participou da mesa de abertura, que contou ainda com o reitor Roberto Medronho, com a pró-reitora de Pessoal Neuza Luzia, com o superintendente geral de Pessoal Rafael Pereira, com a representante da decania do CCMN, Mônica Oliveira e com Gustavo Cravo, coordenador da Comissão Organizadora.

Esteban lembrou que o Sintae tem tudo a ver com a luta sindical: “O Sintae existe porque existe a Carreira. E existe a Carreira porque tivemos luta, greve, mobilização, caravana e trouxe consigo a luta por formação e capacitação do trabalhador como instrumento para seu avanço”, disse Esteban, comentando que houve um tempo em que eram tratados como serviçal e não como técnicos-administrativos em Educação como hoje, num patamar em que pode mesmo desenvolver pesquisa e extensão.

Segundo ele, mesmo que o cenário não seja mais o mesmo que aquele anterior à derrota do fascismo, não é tão mais fácil. Que é preciso se mobilizar para evitar retrocessos, como uma reforma administrativa que visa extinguir a Carreira conquistada com muito suor. Ou a tentativa de terceirização da gestão de hospitais universitários (com a Ebserh), que pode levar ao fim do Regime Jurídico Único.

Laura Gomes comentou que esteve em todas as edições do Sintae, com seus trabalhos, como nesta em que também apresentará painel, no dia 30, no Grupo de Trabalho sobre Saúde do Trabalhador e Qualidade de Vida (das 9h às 12h na sala 3 do CCMN). Técnica em Enfermagem do HU, lembrou a importância do fórum para valorização do trabalhador, que pode olhar para outro de igual para igual: somos técnicos, somos pesquisadores. Este é um espaço conquistado por nós. Vamos mostrar porque estamos aqui.

O reitor garantiu que a gestão quer valorizar este trabalho com ações concretas. Não pode dar aumento de salário, mas pode criar mecanismos para que os servidores possam progredir na Carreira através de cursos e ter o reconhecimento de sua participação em eventos e nos colegiados, porque o docente também tem.

Contou que há um processo em curso no Sistema Eletrônico de Informação para retirar a expressão “subalterno” (se referindo a técnicos-administrativos) que até hoje há no Estatuto da UFRJ. “Não existe subalterno na universidade”. E que pretende incluir no regimento a possibilidade de que técnicos-administrativos possam participar dos programas de pós-graduação inclusive na coordenação (hoje uma resolução do Conselho de Ensino Para graduados impede). “Não é uma coisa da Capes ou CNPQ (ambas agências do documento), mas algo que nós criamos!!!”, espanta-se, mencionando ainda o compromisso com a criação da CPPTA e da Comissão Interna de Supervisão da Carreira.

TAE na Pós

“O papel dos técnicos-administrativos na pesquisa e na produção acadêmica da UFRJ”, aliás, foi o tema da mesa seguinte, da qual participou a coordenadora-geral do Sintufrj Marta batista, Flávio Chedid (NIDES/UFRJ) e João Sérgio dos Santos Assis (Representante dos Técnicos no CEPG), mediada por Fernando Pimentel (técnico-administrativo da PR3/UFRJ).

Marta relatou a demanda que chegou ao Sintufrj de trabalhadores que atuam na pós-graduação proibidos – por uma resolução recente do CPEG – de coordenar curso, como mencionara o reitor. “Um retrocesso lastimável” que, segundo ela, é preciso enfatizar: não se trata de determinação da Capes. Mas local, atingindo pessoal que atuam na pós-graduação há mais de uma década.

O Sindicato, contou Marta, solicitou mesa de negociação com a Pró-reitor a de Pós-graduação e Pesquisa (PR-2) para que este retrocesso situação seja corrigido. E que vai cobrar o compromisso público feito pelo Reitor por um novo regimento sem retrocesso. Ela também falou a importância mais espaço para as representações técnico-administrativas nos colegiados, inclusive na da Reitoria e cobrando do reitor ações que possam ir além do simbolismo.

Painéis, grupos etc.

A Comissão do Sintae informa que, além de debates e exposição de trabalhos, ocorrerão dois painéis. O primeiro “Relações de Trabalho na UFRJ”, composto por trabalhadoras da Seção de Acompanhamento das Relações de Trabalho (SART). O segundo, apresentando pesquisas em andamento de estudantes do Curso de Especialização em Administração Universitária Federal, atividade conjunta da PR-4 e Faculdade de Administração e Ciências Contáveis.

O evento, que conta com apoio do Sintufrj, está pela primeira vez organizado em grupos de trabalho. É híbrido, mas conta com atividades exclusivamente presenciais e outras remotas. Serão apresentados 137 trabalhos de servidores de diferentes universidades, institutos, colégios e centros federais.

QUARTA-FEIRA – 29/11 – 19H
HOSPITAIS UNIVERSITÁRIOS E A EBSERH
Eduardo Cortes – Ex-diretor do HUCFF
Bruno Leite Moreira – Ex-diretor do IPPMG
Eurídice Ferreira de Almeida – Coordenador de Saúde e HUs da Fasubra
Rodrigo Ribeiro – Coordenador da Asunirio

SEMANA DE MOBILIZAÇÃO E LUTA CONTRA A EBSERH

🎤Para fortalecer a semana de mobilização e luta a Direção do SINTUFRJ resolveu fazer está super Live com os Ex-Diretores do HUCFF, IPPMG, Direção da FASUBRA e direção da ASSUNIRIO para avaliar a complexidade das unidades hospitalares na conjuntura atual em que a Reitoria quer entregar nossos hospitais mesmo sabendo da crise e descumprimento do contrato de alguns que já aderiram enfrentam.

⚠️Então vamos ouvir a contribuição dos nossos convidados para buscar qualificar e fortalecer nossa luta junto ao CONSUNI.

MOBILIZAÇÃO NACIONAL POR RECOMPOSIÇÃO SALARIAL E VALORIZAÇÃO DA CARREIRA!

FORA EBSERH DA UFRJ!

9H – REUNIÃO DE BASE COM TRABALHADORES NO HUCFF SOBRE RELATÓRIO EBSERH DA COMISSÃO PARITÁRIA NO PILOTIS DO HU.
16H – PROTESTO UNIFICADO DOS SERVIDORES PÚBLICOS FEDERAIS NO CENTRO DO RIO, BURACO DO LUME.

 

A coordenadora-geral do Sintufrj Marta Batista, que também é da bancada técnica-administrativa no Conselho Universitário, cobrou, na sessão desta quinta-feira, dia 23, posicionamento público da Reitoria sobre a gravidade da situação orçamentária da UFRJ que tem levado, não apenas a problemas sérios de infraestrutura, como a falta de pagamento dos servidores que trabalharam em concursos recentes (Editais 490 e 491).

“Há servidores, membros da comunidade universitária, que trabalharam nesse concurso, e estão endividados, precisam, mas até agora não tem perspectiva de pagamento. A gente sabe que tem a questão da recomposição orçamentária. Mas por que a gente não está vendo a Reitoria indo a público, na mídia, denunciar isso, apontando diversos problemas de infraestrutura?”, disse, questionando ainda por que a Reitoria tem uma postura militante para poder aprovar a Ebserh, mas não vai a público questionar a falta de recomposição orçamentária.

O reitor Roberto Medronho comentou a dimensão da crise orçamentaria e, atendendo ao questionamento da coordenadora-geral, sobre os que trabalharam nos concursos, respondeu que “será pago tão logo tenhamos recursos”. Vindo a suplementação este ano, informou, há “um desafogo. Não vindo pagaremos só ano que vem”.

ESTUDANTES DA UFRJ protestam no Conselho Universitário contra a situação inaceitável de infraestrutura em algumas unidades da universidade

 

O XI Seminário de Integração dos Técnicos-Administrativos será aberto nesta segunda-feira com a mesa sobre o papel desses trabalhadores na pesquisa e na produção acadêmica da UFRJ. O evento se estende até 1º de dezembro. Confira a programação.

Integrante da bancada de técnicas-administrativas no Consuni, Marta Batista, também dirigente do Sintufrj, disse na sessão desta quinta-feira (23) do colegiado que o contrato que está sendo negociado entre a UFRJ e a Ebserh virou uma espécie de caixa preta. “Muito se fala, muito se fala, mas pouco se vê”, disse. A dirigente afirmou que aqui na UFRJ a Ebserh não resolve a situação do Complexo Hospitalar. “Estão vendendo terreno na Lua, uma falsa solução”.

Consuni.
Rio, 23-11-23
TERÇA-FEIRA, DIA 28 DE NOVEMBRO
QUEREMOS RESPOSTA DO GOVERNO :
RECOMPOSIÇÃO SALARIA E CARREIRA
FORA EBSERH!

Assembleia aprova intensificar mobilização, a começar por esta quinta, 23, no Conselho Universitário e em reunião com trabalhadores de unidades hospitalares

Nesta quarta-feira, 22, depois da exposição detalhada de integrantes da comissão que estudou a performance dos 41 hospitais nestes 10 anos de adesão à Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh) – o que acabou por demonstrar o acerto das críticas do movimento de que esta empresa não resolve os problemas dos hospitais – os técnicos-administrativos da UFRJ reunidos em assembleia no auditório do Quinhentão deliberaram por unanimidade:

1 – Ato contra a Ebserh no dia 5 de dezembro, em frente ao Hospital Universitário

2 – Envio de manifesto dirigido à Reitoria e aos membros do Conselho Universitário reivindicando que a discussão sobre a Ebserh no colegiado só se dê após debate amplo na comunidade sobre o contrato que, para tanto, deverá ser apresentado.

3 – Convocação de protesto em todos as sessões do Consuni em que a Ebserh for pautada;

4 – Constituição de comissão pelo Sintufrj com assessoria jurídica para avaliar os vícios da Ebserh e, caso se comprove, recorrer à Justiça.

5 – Os presentes propuseram ainda que o Sindicato tenha em perspectiva inclusive a possibilidade de ocupação da Reitoria, a fim de criar condições de demo9nstrar à população os riscos da entrega do patrimônio e pessoal à Ebserh.

6 – Exposição aos trabalhadores do HUCFF, IPPMG e Maternidade Escola de pontos do relatório que revelam os problemas que existem nos hospitais administrados pela Ebserh.

Como foi

A assembleia tinha como primeiro ponto de pauta avaliar a ameaça de terceirização da gestão com a Ebserh. Os representantes da comissão Gerly Miceli e Roberto Gambine reiteraram indicadores graves, como a de número de leitos e a série de problemas de infraestrutura constatados na maioria dos hospitais.

Com base nos números, os presentes constataram, além da ineficiência da empresa (em aumentar leitos, por exemplo) o propósito de ataque ao RJU com a extinção total dos servidores estatutários até 2050; a perda de autonomia no ensino, pesquisa e extensão dos nossos hospitais universitários com a entrega de mão beijada de toda essa grande estrutura, construída com sacrifício e trabalho árduo de seus profissionais, à Ebserh.

Diante disso, houve avaliação comum de que é necessário aprofundar a mobilização.

Todos ao Consuni e ao debate

Nesta quinta, no auditório do Parque Tecnológico, acontece sessão do Conselho Universitário que terá, na pauta, a apresentação do Grupo de Trabalho encarregado das negociações com a Ebserh.

Às 14h, o Complexo Hospitalar e da Saúde convidou para um debate sobre a empresa também no Parque Tecnológico (Rua Aloísio Teixeira, 278)

Polêmica – Além da crítica na assembleia à divulgação deste debate em cima da hora, houve também muitas críticas na internet: os perfis da UFRJ no Instagram e no Facebook – sob o pretexto de desmistificar fake news – vêm divulgando cards com argumentos favoráveis à Empresa. Diversos comentários que se seguem às postagens criticam o fato de que se está usando canais oficiais para propagar sua posição.

GERLY E GAMBINE integram a comissão que avaliou o desempenho da Ebserh nos 41 hospitais onde atua. Apresentaram dados negativos com prejuízos aos trabalhadores

Assembleia Geral dos trabalhadores da UFRJ aprovou agora há pouco paralisação na próxima terça-feira, 28 de novembro, dentro das ações da campanha salarial. A paralisação segue orientação da Fasubra e do Fonasefe – que é o fórum nacional das entidades dos servidores.

A assembleia também aprovou uma semana de mobilização em hospitais da universidade para intensificar a jornada de resistência à tentativa unilateral da reitoria de impor a adesão da UFRJ à Ebserh.

A proposta aprovada no Quinhentão envolve reuniões com trabalhadores do HUCFF, IPPMG e Maternidade Escola, precisamente as unidades de saúde de ponta alvo da cobiça da Ebserh.

Nessas reuniões vão participar membros da comissão que avaliou a performance de 10 anos da empresa à frente de 41 hospitais universitários.

O calendário das ações de mobilização do dia 28 será definido nas próximas horas.

Delegados

Como último item da pauta, foram eleitos 7 delegados para representar os servidores da UFRJ na Plenária da Fasubra nos dias 9 e 10 de dezembro. Duas chapas de apresentara: (chapa 1) Unidade Cutista que vai enviar 4 delegados e (chapa 2) MLC, Sintufrj Vermelho, Travessia, Combate e TAEs na Luta 3 delegados.

Assembleia no Quinhentão.
Rio, 22/11/23
Assembleia no Quinhentão.
Rio, 22/11/23
Assembleia no Quinhentão.
Rio, 22/11/23
Assembleia no Quinhentão.
Rio, 22/11/23
Assembleia no Quinhentão.
Rio, 22/11/23
Assembleia no Quinhentão.
Rio, 22/11/23