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A capital federal será palco esta semana de duas grandes manifestações da classe trabalhadora. Hoje (21) e amanhã (22)  caravanas de todo o país vão ocupar Brasília . Nesta terça, 21, acontece o Ato da Educação Federal em Greve para pressionar o governo na 5ª Mesa de Negociação Específica e Temporária que discutirá as propostas colocadas para a reestruturação da carreira dos técnico-administrativos em educação e a recomposição salarial.

O Sintufrj  enviou caravana para as marchas (veja matéria ao lado).

Os comandos de greve da Fasubra, Sinasefe e Andes realizam vigília em frente ao Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos (MGI). A concentração será às 9h em frente ao MEC com caminhada às 11h até o MGI. Às 13h está marcado ato e às 14h inicia a reunião da mesa de negociação.

Em abril ocorreu jornada de lutas convocada pelo Fonasefe dentro da campanha contra o reajuste zero em 2024 e levou milhares de servidores ao planalto central.

Na quarta, 22, os servidores federais se juntarão aos servidores estaduais e municipais de diferentes categorias para a grande Marcha da Classe Trabalhadora, convocada pela CUT e demais centrais, que buscam valorização dos serviços públicos e dos servidores, tendo tem como eixos principais a revogação das reformas trabalhistas e previdenciária, o fim das terceirizações e contra a PEC 32/2020.

Nesta marcha que tem como tema “Dignidade para quem faz o Estado”, os servidores em greve estarão em um bloco em defesa da educação e dos serviços públicos. A concentração será a partir das 8h, no estacionamento entre a Torre de TV e a Funarte. Haverá plenária às 9h no gramado da Funarte e às 11h30 marcha à Esplanada dos Ministérios.

EM ABRIL, OUTRA CARAVANA DE TRABALHADORES DA UFRJ EM GREVE esteve em Brasília, na jornada de pressões para arrancar conquistas do governo e do parlamento

Educação em greve

Os servidores da educação federal, cuja greve tomou as instituições de todo o país, pressionam por melhorias na proposta do governo. O governo não abre não de reajuste zero esse ano e não apresentou uma proposta de carreira que contemplasse as categorias.

Assim, as reuniões de negociação realizadas nas mesas específicas com Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos (MGI) chegam em seu momento decisivo para a educação federal, a qual técnico-administrativos em educação das universidades, professores e técnicos da rede federal de educação básica, e professores das universidades encontram-se em greve já há mais de um mês.

 

Negociações

As reuniões entre outras categorias e governo que acontecem nas mesas setoriais no Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos (MGI), também estão chegando a um limiar. Assim como na Educação, proposta inicial do governo foi rejeitada pelas demais categorias que apresentaram sua contraproposta, e agora elas têm expectativa do retorno do governo.

No dia 21 acontecerão reuniões da mesa PGPE e planos correlatos e da carreira da Previdência, Saúde e Trabalho.  E novas mesas serão instaladas, como a dos servidores do DNOCS – Departamento Nacional de Obras Contra as Secas – dia 29, e em junho as mesas setoriais da Abin e da Tecnologia Militar. O governo se comprometeu a implementar todas as mesas específicas que ainda não foram abertas até julho.