Manifestação convocada pela CUT e por outras centrais sindicais foi ampliada com a presença dos trabalhadores da educação federal em greve

fotos: Elisângela Leite

Neste 22 de maio a capital federal foi tomada pelas bandeiras vermelhas da classe trabalhadora. Milhares de pessoas saíram de todas as regiões do país para ocupar Brasília e chamar atenção do governo, do Congresso Nacional e da sociedade para a necessidade da defesa da democracia e dos direitos sociais, a valorização do serviço público, além da valorização do salário-mínimo e das aposentadorias. A Marcha da Classe Trabalhadora foi organizada pelas centrais sindicais CUT, CTB, Força Sindical, Intersindical e Pública.

Houve concentração pela manhã no estacionamento da Torre da TV e a antiga Funarte, e plenária com discursos de representantes e ministros do governo federal e entidades sindicais para o público presente. Durante a plenária foi lançada a “Agenda Jurídica das Centrais Sindicais no STF – 2024” com os principais processos que podem impactar a vida dos trabalhadores brasileiros. Depois, saíram em marcha para manifestação em frente ao Congresso Nacional. No Congresso foi entregue a pauta da classe trabalhadora.

Unidade

Foram diversas categorias de trabalhadores da cidade, do campo, das florestas e das águas, representantes de vária entidades, sindicatos e movimentos sociais que marcharam na capital federal  para defender uma pauta comum por emprego, renda, condições dignas de trabalho, busca barrar os ataques aos direitos da classe trabalhadora, pedindo a revogação do Novo Ensino Médio, da Reforma Trabalhista e da Previdência, da Lei da Terceirização, contra o Arcabouço Fiscal e pelo arquivamento da PEC 32/2020, a da Reforma Administrativa.

Essa proposta que se encontra no Congresso acaba com a estabilidade dos servidores, elimina a exigência de concursos públicos, entre outras ações contra o funcionalismo público, é defendida pelo presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), com a estabilidade dos servidores, eliminar a exigência de concursos públicos, entre outras ações contra o funcionalismo público.

A defesa pela reconstrução do estado do Rio Grande do Sul e por medidas de proteção e amparo a seus trabalhadores integrou a pauta.

Data-base

Um dia antes, na terça-feira, 21, também na capital federal, a Educação Federal em greve realizou ações conjuntas para pressionar o governo ao atendimento de suas principais reinvindicações. Assim, os trabalhadores da educação federal que negociam com o governo sua pauta, reforçaram a manifestação participando na ala da Educação. A falta de uma data-base – um dos pontos da pauta geral – acaba por criar conflito entre servidores públicos e governo, levando assim a realização de greves. A definição de data base e o direito a negociação coletiva no serviço público conforme determina a Convenção 151 da OIT é uma reivindicação histórica dos servidores.

“Realizamos essa marcha para chamar a atenção da sociedade e do governo. As pautas da classe trabalhadora precisam sair do papel e se transformar realidade. Uma delas é a Convenção 151 da OIT que trata da contratação e negociação coletiva no serviço público. Não podemos aceitar mais três formas de contratação de servidores. Os servidores públicos têm muitas vezes de fazer greve para poder negociar. Se sua pauta de reivindicação é importante, podemos criar um mecanismo que obrigue sindicatos e os governos das esferas municipal, estadual e federal anualmente se sentarem à mesa de negociação, receber a pauta de reinvindicação dos trabalhadores do setor público e apresentar proposta para negociação”, afirmou o secretário nacional de Administração e Finanças da CUT Nacional, Ariovaldo Camargo.

Para o presidente da CUT Nacional, Sérgio Nobre, foi um dia histórico. Ele agradeceu a unidade do ato e reforçou que a agenda da classe trabalhadora precisa estar nas eleições municipais deste ano.

“Um dia 22 maravilhoso, histórico, que nasceu no Congresso da CUT em outubro, que a gente já sabia da importância desse período. A gente dá uma demonstração de unidade e de força em relação a nossa pauta da classe trabalhadora. A vida no Congresso Nacional não é nada fácil. Temos minoria tanto no Senado, quanto no Congresso, e nossas pautas são irão ter sucesso com muita luta. Trabalho institucional é fundamental, mas o povo na rua é determinante. Dia 22 já é um dia histórico porque muita gente atendeu ao nosso chamado em defesa da pauta da classe trabalhadora”, afirmou Nobre.

Sintufrj presente

O Sintufrj enviou dois ônibus para a mobilização dos dias 21 e 22 de maio. Na marcha os dirigentes Esteban Crescente, Carmen Lúcia e Cícero Rabelo falaram sobre a mobilização.

“Nós do Sintufrj participamos dessa marcha da classe trabalhadora com mais de 20 mil pessoas na Esplanada dos Ministérios. Brasília está tomada. Os trabalhadores vieram marchar pela revogação da reforma da Previdência e Trabalhista, contra a PEC 32 que ataca o direito a estabilidade e por aumento de salário e redução da jornada de trabalho. O nosso sindicato se soma aos sindicatos de todo o país e a classe trabalhadora por nossos direitos”, disse Esteban.

“Estamos unidos também com os estudantes das universidades federais, institutos federais e Colégio de Aplicação. Viemos aqui para defender a reestruturação de nossa carreira com aumento do piso e do step e definição da nossa data base.  Não vamos arredar o pé e nem aceitar ameaças. A greve continua”, defendeu Carmen.

“Nós vamos levar para nossas bases a proposta do governo que foi apresentada na 5ª mesa de negociação. Não vai ter arrego. Não vamos aceitar zero por cento que é um não reajuste. As universidades estão caindo aos pedaços. Os tetos dos prédios estão caindo na nossa cabeças. Os estudantes estão sem condições de estudo. Vivemos uma precarização exacerbada em todas as universidades e institutos federais. Não podemos aceitar zero como aumento esse ano. Precisamos de comida no prato e dignidade para os trabalhadores das universidades e institutos federais. A greve continua. Vamos até o fim pela nossa vitória”, finalizou Cícero.

Fasubra em marcha

De um dos carros de som, a coordenadora-geral da Fasubra, Cristina Del Papa, falou do movimento de greve dos técnico-administrativos em educação que já dura mais de 70 dias e sua pauta de reivindicações.

“Nós, os técnico-administrativos em educação da base da Fasubra estamos em greve há mais de 70 dias. É uma greve pela recomposição da nossa careira e o mais importante pela valorização dos trabalhadores, por que não existe serviço público de qualidade sem trabalhadores qualificados e valorizados. Para isso, precisamos ter salários dignos. Estamos em greve porque temos o menor piso da categoria do serviço público. Estamos em greve porque precisamos da recomposição dos orçamentos das nossas instituições que não conseguem se manter até o final do ano. Tivemos ontem reunião com o MGI, mais infelizmente a proposta apresentada não é o que gostaríamos e por isso solicitamos a ministra Esther e ao ministro que busquem mais recursos para a greve terminar e possamos voltar aos nossos locais de trabalho, porque para 2024 é zero. Queremos orçamento para esse ano porque nossos aposentados vão ficar fora do aumento dos benefícios”, anunciou Del Papa.

 

Confira a pauta da classe trabalhadora

– Pela reconstrução do estado do Rio Grande do Sul e por medidas de proteção e amparo a seus trabalhadores e trabalhadoras;

– Educação: Revogação do Novo Ensino Médio;

– Valorização do Serviço Público: Contra a PEC 32/Reforma Administrativa;

– Em defesa da Convenção 151/defesa da negociação coletiva;

– Trabalho decente: redução da jornada de trabalho e empregos decentes;

– Salário igual para trabalho igual – Em defesa da lei de igualdade salarial entre homens e mulheres;

– Reforma agrária e alimento no prato!

– Menos impostos para trabalhadores: juros baixos e correção da tabela de imposto de renda;

– Valorização do salário-mínimo e das aposentadorias;

– Transição justa e ecológica em defesa da vida;

Em defesa do PLC 12/24, por Direitos dos Motoristas por Aplicativos.

 

Na opinião da coordenadora-geral da Fasubra, Cristina Del Papa, a proposta apresentada pelo governo na 5ª Mesa de Específica e Temporária no Ministério da Gestão e Inovação (MGI), na terça-feira (21), foi um “avanço”. Segunda Del Papa, “não é ainda (o avanço) o que a gente gostaria, mas a proposta é melhor que a anterior”

A proposta apresentada pelo governo na mesa manteve reajuste zero de salários este ano, 9% em 2025 e 5% em 2026 (a proposta anterior era de 3,5%). “Agora o comando de greve vai fazer a discussão e a base vai discutir para ver se acata a  proposta” do governo, observou a coordenadora-geral.

O governo deu prazo até a primeira semana de junho para que o movimento responda à proposta, informou Del Papa. “E aí, lógico, o comando (Comando Nacional de Greve) faz fazer algumas simulações para mandar para a base”

Na segunda-feira, 27 de maio, às 14h, assembleia simultânea no auditório do bloco A do CT, no Fundão, e no auditório do IPUB, na Praia Vermelha

Na 5ª reunião da Mesa Específica e Temporária de Negociação com o Ministério da Gestão e Inovação dos Serviços Públicos (MGI), na terça-feira, 21, o governo manteve sua posição de reajuste zero para este ano, 9% em 2025 e alterou de 3,5% para 5% o reajuste de 2026. Nas negociações não foram mencionados os pontos acordados com o Grupo de Trabalho e Aprimoramento da Carreira.

A proposta do governo está sendo avaliada por nova roda de assembleias da base da categoria nacionalmente. levada à assembleia para avaliação da categoria.

O secretário de Relações do Trabalho, José Lopes Feijóo, informou que essa seria a última proposição de  reajuste do governo, e estipulou prazo até a primeira semana de junho para que fosse dada uma resposta, inclusive sobre a continuidade da greve.

 SuperLive

A dirigente do Sinasefe, Teresa Bahia, foi a mediadora da Live, detalhando a proposta apresentada pelo governo e informando que não foi considerado o relatório consensuado do Grupo de Aprimoramento, o qual teve a participação de todos os atores envolvidos na negociação, o governo aí incluído.“O protesto em Maceió representa a nossa indignação. A educação federal que foi menina propaganda do governo não está tendo o mesmo aceite da campanha”, observou Teresa.

Um dos representantes do Andes, Diego, informou que nos último 10 anos a educação federal perdeu quase 90% de seu investimento aliado a verba de custeio que veio caindo também. Ele refletiu sobre o movimento de greve da educação federal nesse momento afirmando que o que unifica professores e técnico-administrativos são principalmente as condições de trabalho.

A postura do governo também provocou muita indignação dos dirigentes na SuperLive.

“A proposta foi muito pior do que achávamos. Zero por cento é nada. Estamos há 70 dias em greve e o governo vem com essa proposta completamente rebaixada.  O que pode sensibilizar esse governo? Parece que o governo esqueceu todo o calvário que vivemos no governo passado, sem reajuste, sem mesa de negociação, sem esperança de qualquer avanço. Os 9% dados como reajuste emergencial foi para não fazermos uma greve imediatamente no início do governo.  É uma proposta muito ruim, principalmente para quem mais precisa de dinheiro como aqueles que tem filhos, netos e que as famílias dependem de seus aposentados. A greve deve continuar porque não houve melhoria na proposta. Queremos dinheiro esse ano. Temos pressa, pois temos uma categoria que vive de consignado e que dirá de agiota. É muita precarização. A maioria mora longe de seu local de trabalho, perde muito tempo no trânsito. É uma situação massacrante a que estamos vivendo. As pessoas estão adoecendo e a universidade está completamente desestruturada. É um escárnio do governo com a categoria e com os aposentados” desabafou o coordenador de Comunicação Sindical do Sintufrj, Cícero Rabelo, que participou da SuperLive.

Ao fim da live o dirigente do Sintufrj deu seu recado.

“Hoje foi um dia de indignação e vamos transformar nossa indignação em vitória. Não vamos aceitar esse ultimato. Zero por cento não vamos aceitar. Vamos continuar lutando”, afirmou Cícero Rabelo.

 

Revolta no MGI

Os dirigentes da Fasubra e do Sinasefe que participaram da mesa de negociação, Ivanilda Reis, Loiva Chansis e David Lobão, externaram também a sua revolta e indignação aos companheiros em frente ao MGI, após a reunião.

“Essa revolta e indignação de vocês é a mesma que nós sentimos na mesa de negociação. Feijóo disse que era a última proposta colocada pelo governo e que não ia mais apresentar nenhuma proposta. Isso não é uma negociação. É uma imposição. Não deu nenhum espaço de diálogo. Fomos mais uma vez desrespeitados nessa mesa. A proposta nos mantém no pior salário do Executivo e não apresenta reestruturação de fato da nossa carreira. Não há avanços. E quem vai decidir os rumos de nosso movimento não é o Feijóo é e nem a Fasubra, são vocês. Vamos para as assembleias. Vamos avaliar o que foi apresentado e vamos responder ao governo. Quem decide prazo para terminar a nossa greve somos nós técnico-administrativos em educação”, afirmou a coordenadora-geral da Fasubra Ivanilda Reis.

Até apelar para a tragédia no Rio Grande do Sul o governo lançou como argumento para não ter dinheiro para atender pelo menos as principais reivindicações da categoria.

“O governo começa mais uma vez fazendo chantagem com o movimento. Exigiu que desligássemos nossos celulares, isso não é postura de governo que se diz democrático. Teve a coragem de fazer chantagem utilizando o Rio Grande do Sul, pois tinha de mandar dinheiro para lá. E como gaúcha disse que não admitia qualquer chantagem com o meu estado. O governo tem dinheiro sim para nosso reajuste, só que tem prioridade que é a dívida com os banqueiros. Sua prioridade não é a educação. Dizemos para o Feijóo quem termina a greve somos nós”, anunciou a coordenadora-geral da Fasubra Loiva Chansis.

O coordenador-geral do Sinasefe, David Lobão,disse que o governo quer é destruir a carreira dos técnico-administrativos em educação. Ele chamou a responsabilidade da categoria em manter a greve forte, fazer crescer e forçar o governo a recuar. A base do Sinasefe tem quase 500 campi paralisados.

“O governo fez provocações. Primeiro disse que a proposta era a última. Não teria mais nada depois dela. Foi um ultimato. Respondemos que a história dele o condenava e como operário teve um patrão a lhe dizer que era a última proposta, mas os metalúrgicos continuaram em greve eo patrão foi obrigado a apresentar uma nova proposta. Nos vamos continuar em greve. Segundo, disse que era uma disputa de orçamento e que eles chegaram ao limite. Não é verdade. O governo está apresentando proposta para três anos e está falando deorçamento que nem sequer começou a discutir que é o de 2026. Não é disputa de orçamento é uma estratégia para destruir essa carreira do PCCTAE. É isso que ele quer. Terceirizar como está fazendo com as universidades e institutos federais”, disse. (fotos: Elisângela Leite)

 

 

Proposta apresentada

1 – Tabela lateralizada

2 – 2024 – 0%

2025 – 9%

2026 – de 3,5% para 5%

3 – Mantem as 5 classes (A, B, C, D, E) com piso do nível E

A – 35% do piso do nível E

B – 40% do piso do nível E

C – 50% do piso do nível E

D – 61% do piso do nível E (de 60% anteriormente proposto para 61%)

4 – RSC – Joga para o futuro indicando que será discutido no MEC

COORDENADORA GERAL DA FASUBRA, IVANILDA REIS, fala à militância depois da reunião com o governo

 

MARCELO ROSA, da direção da Fasubra, analisa proposta rebaixada apresentada no Ministério da Gestão e Inovação

DCE defende movimento de ocupação na defesa das reivindicações que tem na recomposição orçamentária sua bandeira prioritária

Foto: Arquivo CAEBA

Ao invés de uma universidade vazia, um movimento de ocupação dos espaços com mobilização, articulação política e socialização da pauta de reivindicações. Essa foi  a proposta do DCE Mário Prata para os dois dias de paralisação docente( ontem, 21 e hoje,22): “A paralisação permite que professores e estudantes possam participar das mobilizações locais e nacionais como a caravana a Brasília, aulas pública, debates e atividades nos campi da UFRJ”.

Várias assembleias estudantis vêm se sucedendo nos cursos desde a semana passada, definindo a posição de cada coletivo que será levada à assembleia geral do DCE, hoje (23) quinta, às 17h, no CT, tendo em pauta a possibilidade de greve dos estudantes. E, de fato, além das assembleias, vários grupos de estudantes se organizavam em atividades para estes dois dias de paralisação..

EBA mobilizada

Estudantes e professores da EBA programaram ações conjuntas de mobilização nesses dois dias. Na manhã da quarta-feira, 21, no hall do prédio da Reitoria , eles promoveram debate sobre a crise da educação federal, oficinas e cirandas, com a participação de professores, estudantes, representantes do CAEBA, o DCE e a UNE e realizaram uma performance, com todos vestidos de preto, para chamar atenção para a luta. À tarde, foram realizadas mais oficinas e um mutirão de limpeza. Na quarta, mais performances, debate (sobre a Palestina), sarau e apresentações culturais.

Mobilização também na PV – CAs e Atléticas da Praia Vermelha também formularam uma agenda para construção conjunta de atividades aos estudantes. “Nos falta estrutura e nos falta dignidade para estudar, nossa luta é pela recomposição orçamentária já!”, diz a convocatória.

   

Estudantes percorreram os andares para mobilizar colegas. No hall, em uma ciranda, estudantes e docentes comemorar o sucesso da mobilização.

   

   

   

   

PERFORMANCE, debate e oficinas marcaram o dia de mobilização na EBA

Pelo futuro da UFRJ

Henderson Ramon (vídeo a seguir), do CA da EBA e do DCE, explica que os estudantes da escola estão mobilizados. “Na nossa última assembleia foi aprovado estado de greve para esses estudantes que também se somam a paralisação que está rolando hoje, terça-feira e amanhã também aqui no nosso prédio. Junto com os professores, elaboramos várias atividades para esses dois dias”, explica, apontando a assembleia do DCE na quinta-feira agora. “Aqui na EBA o que a gente está vivenciando é um estado de descaso”, conta, mencionando, entre outros problemas, o fechamento do maior  ateliê da América Latina, o Pamplonão, “sem nenhuma indicação do prazo de abertura, de orçamento, de indicação do que precisa ser feito. A saída é a luta e a mobilização, e estamos lutando para melhorar o nosso futuro da universidade”.

Assembleias

História aprova greve – Um dos cursos que realizou assembleia no dia 20, á noite,  foi o de História. Segundo o CAMMA, foi a maior assembleia de curso desde o fim da pandemia. Debateu a conjuntura, estrutura do prédio do IFCS-IH e a greve como forma de luta estudantil. “Aprovada por 99 Votos (3 contrários e 2 abstenções) a assembleia reafirmou a tradição de luta dos estudantes da UFRJ e aprovou a deflagração da greve a partir da próxima segunda-feira, 27.

Serviço Social: estado de greve – Também realizada no dia 20. O CA de Serviço Social informa que, na parte da manhã foi aprovado estado de greve e, no curso noturno, greve imediata. A assembleia também aprovou paralisação dos estudantes na quinta-feira e sexta-feira, 23 e 24 de maio.

   

SERVIÇO Social e História: assembleias cheias

PROTESTO na EBA

Fotos e vídeos: Regina Rocha, CAEBA, CAs e DCE