O hall do Instituto de Filosofia e Ciências Sociais (IFCS, no Largo de São Francisco) viveu uma movimentação atípica na manhã desta quinta-feira, dia 31, com mais uma edição do “Sintufrj Tira-Dúvidas”. Coordenadores e profissionais de diversos setores do Sindicato se reúnem em plantões quinzenais que alternam campi e unidades isoladas do Rio de Janeiro e de fora, na ação quinzenal que tem recebido aprovação geral dos sindicalizados (veja os depoimentos no box a seguir) e que já se institucionalizou na programação cotidiana da entidade.

No IFCS, desde a manhã ao início da tarde, o plantão atendeu diversos sindicalizados. Esclareceu, apresentou serviços, convênios  e novidades e informou sobre ações políticas aos servidores do local, apresentando o potencial da entidade, ferramenta de organização, luta e conquistas de direitos, como, depois da história greve de 113 dias, garantias do termo de acordo com o governo que prometem mudar o perfil da Carreira.

Além dos coordenadores Anaí Estrela, Edmilson Pereira, Nivaldo Holmes, Sharon Rivera, que visitaram setores da unidade convocando a participação dos sindicalizados, e os assessores da direção Heitor Cesar e  Isabela estavam lá profissionais responsáveis pelo setor de Convênios e pela Assessoria de Segurança e Saúde do Trabalhador, advogados da área Cível e Trabalhista do Departamento Jurídico, e do escritório da Assessoria das Ações Coletivas (28,86% e Plano Bresser), e da administradora dos planos de saúde.

O Assessor para Segurança do trabalhado do Sintufrj, Rafael Boher, foi chamado para uma vistoria nas condições do ambiente na Biblioteca da Graduação do Curso de História, no segundo andar. O local sofreu, segundo servidores, uma inundação há um ano, com a proliferação de mofo e presença de forte odor característico. Boher explica que o procedimento depois de uma vistoria é o envio de um ofício à direção da unidade, relatando o fato e pedindo providências.

Coordenadores, assessores e sindicalizados avaliam

Heitor, Bárbara, Edmilson, Isabel, Anaí, Sheron e Nivaldo

“Esta é uma maneira de aproximar o Sindicato dos sindicalizados. E tem muitas pessoas que às vezes nem sabem de determinados serviços, têm dúvidas. Então, acho que falar de RSC (Reconhecimento de Saberes e Competências, conquista da greve), falar do GT Carreira, de todos esses direitos, em cada unidade, é muito importante”, comentou Anaí Estrela, explicando que recebeu, em conversa com os funcionários do local, a demanda de que um grupo da entidade vá a unidade palestrar sobre a Carreira, as mudanças em curso e conquistas da greve. Anaí adianta os planos dos organizadores da ação: “Nós temos em mente realizar o próximo em Macaé. A data prevista é dia 7, mas ainda estamos resolvendo (quando aos detalhes e equipes que participarão e mais esta edição da pequena caravana)”.

Pela valorização do IFCS

“A importância de o sindicato estar aqui no IFCS é para, inclusive, valorizar esse espaço, que é histórico, um espaço de memória, de produção de saberes. A importância de virmos aqui, primeiro, é valorizar o espaço que é de memória. Segundo, valorizar os técnicos que aqui ajudam a construir esse espaço de saberes que é a Universidade Federal, a maior do Brasil,. Então não podemos deixar esse espaço abandonado. Nem nós, do Sintufrj, nem a gestão da Reitoria”, alertou o coordenador Edmilson.

Aproximação da entidade com a categoria

“A importância da ação é a aproximação da direção com a categoria”, destacou Nivaldo, ponderando que a entidade não tem pernas para atingir a todos em todo momento. “Apesar do IFCS ser próximo do Fundão, todo mundo acaba envolvido com seus fazeres”, diz, o que dificulta a ida à sede. Ele também relativiza a presença da categoria reduzida na ação (normalmente mais concorrida) com o fato de que, com o PGD, se exige mais rigor ainda na presença do servidor no setor. “Além disso, acho importante o Sintufrj estar presente com todos os serviços oferecidos à categoria”, conclui.

Ferramenta para reivindicar direitos

Sharon Rivera destaca que a gestão tem a proposta de tornar o “Sintufrj Tira-Dúvidas” uma ação regular, com frequência quinzenal . “Porque a gente entende que principalmente os campos avançados, ou os que não estão no Fundão, ficam mais distantes e com mais dificuldade de saber o que acontece no Sintufrj. Inclusive sobre seus direitos. Hoje a gente recebeu casos de pessoas que não sabiam que tinham direitos, inclusive dentro da Universidade. Por exemplo, insalubridade ou o abono permanência, também quanto à licença para capacitação”, resumiu a coordenadora explicando que, ao se informarem com o Sindicato ganham ferramentas para perseguirem seus direitos.

O que tem de novo

“A ideia é sempre deixar as pessoas a par sobre o que tem de novo no Departamento Jurídico, o que se oferece quanto a planos de saúde (e ouvir os sindicalizados, porque há muita gente reclamando que os planos estão caros). Temos também informações sobre as ações do Plano Bresser e dos 28,85%, sobre os quais as pessoas toda vez perguntam; a área Cível, Trabalhista, sobre a insalubridade, para quem quiser tirar todas as dúvidas”, explicou Isabela de Freitas, assessora da direção.

Permeado pela base

“Uma das metas dessa gestão é que o sindicato seja cada vez mais permeado pela categoria. E uma das formas de dar a efetividade a essa proposta é o sindicato estar presente nas unidades, inclusive naquelas que estão mais longe. E no IFCS, embora seja uma unidade que já teve uma sede, é importante estar presente justamente para a base ver as ações do sindicato, para além dos serviços que são prestados. O sindicato é mais do que os serviços. É uma concepção, é uma forma de enxergar a convivência dos técnicos administrativos da UFRJ, uma forma de integrar toda a universidade. E nesse sentido estar presente no IFCS tem essa importância. É o sindicato presente na base para ser permeado pela base”, disse o assessor Heitor Cesar.

Perto da gente

“É muito importante (a ida do Sintufrj) porque a gente tem muita dúvida. Como está sendo o PGD, como estão os planos de saúde… Há as páginas (e informação nas diversas mídias) do Sindicato. Mesmo assim fica aqui e ali uma dúvida. Parabéns para vocês por estarem aqui, em nossa unidade. Eu acho que tem que ir às unidades mesmo para esclarecer e sentirmos o sindicato perto da gente”, disse Janete Casal, assistente em administração do IFCS.

Como está a vida profissional

“A vinda aqui é perfeita. Eu tinha dúvida em dois processos que tenho pelo Sindicato. Isso é importante para a comunidade, para que se inteirar de seus direitos. Como estão as suas coisas, os seus processos, a sua vida profissional?”, aponta Luiz Fernando Pacheco, assistente em Administração cm formação em Arqueologia e servidor do Arquivo.

Sintufrj para o Centro

“Quando eu cheguei aqui no instituto, em 2010, nós tínhamos um contato muito grande com o Sintufrj, porque tinha aqui uma extensão da entidade e o curso preparatório para o vestibular. Era muito bom esse trabalho e a gente tinha um contato direto com o pessoal. Mas depois, essa assistência deixou de acontecer. E muitos alunos de fora da comunidade procuram até hoje essa iniciativa para estudar. E a gente gostaria de ver a possibilidade de novamente retomar esse trabalho junto ao Instituto, até porque nós estamos agora no Instituto entrando numa reforma. A Prefeitura fez um convênio de R$170 milhões para investir na parte externa. E isso vai ficar um monumento vistoso. O Sintufrj vindo para cá, vai ser muito importante para o centro da cidade, porque nós temos aqui a Faculdade Nacional de Direito, a Escola de Música e outras unidades poderiam recorrer ao Sintufrj nesse espaço que é muito convidativo”, sugere Samuel Mello, técnico em assuntos educacionais do gabinete da direção.

Facilitam a vida

Bárbara Lúcia Pereira, técnica em Arquivo do IFCS, destaca a importante de que a comunidade local tenha conhecimento do que o Sindicato apresenta para ajudar a comunidade. “ A gente fica meio que isolado aqui. Não tem noção nem dos nossos direitos e do que vocês podem realizar na defesa dos direitos. Tem coisas aqui que eu não sabia que a gente tinha. Às vezes, coisas simples mas que facilitam a vida da gente (como alguns serviços oferecidos nos convênios)”, disse ela, interessada e se comprometendo a chamar mais colegas para usufruírem dos serviços.

Fabuloso

Teresa Rocha, bibliotecária aposentada da Escola de Música já esteve no plantão de atendimento realizada há algumas semanas pela equipe na Praia Vermelha e retornou agora, para buscar mais informações, no IFCS.  “Acompanho o Jornal do Sintufrj toda semana. E achei fabuloso isso aqui. Porque, por exemplo, eu moro em Copacabana, Para ir ao Fundão é mais complicado. E estas ações setoriais, como já houve no Museu Nacional também, são ótimas. As pessoas são atendidas com tempo, onde achar mais oportuno, Eu achei fabuloso. Vocês estão de parabéns. Sai um pouco do Fundão, porque lá é muito difícil. E sempre eu acompanho (o jornal): Vocês são o nosso vínculo. Então de parabéns”, elogiou.

Periodicamente

Tayguara Torres, técnico em assuntos Educacionais do RH, lembra que havia uma subsede no IFCS e acha que é preciso que a iniciativa seja retomada.  “Eu acho que é importante ter o sindicato periodicamente aqui. Porque fica distante da Cidade Universitária”, ponderou.

O documento como uma série de considerandos está disponível nas sedes e subsedes (HU e Praia Vermelha) do Sintufrj. A assinatura tem que ser presencial para encaminhamento à Pró-Reitoria de Pessoal.

LEIA AQUI O ABAIXO-ASSINADO EM PDF

Uma reunião de trabalho da direção sindical com a participação de um dirigente da Fasubra foi realizada nesta quarta-feira, 31, com os técnicos-administrativos do Hospital Universitário Clementino Fraga Filho (HUCFF) e do Instituto de Puericultura e Pediatria Martagão Gesteira (IPPMG).

Nessas duas unidades de saúde no Fundão sob gestão da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh) os problemas com os profissionais e de desabastecimento de insumos básicos se agravam a cada dia. Pacientes de quimioterápicos estão sendo mandados para casa por falta de medicamentos.

A reunião foi dividida em dois temas. O coordenador de Comunicação da Fasubra, Francisco de Assis, atualizou a categoria sobre as conquistas da greve e das negociações em andamento com o governo dos itens do acordo já assinado, mas que somente entrarão em vigor a partir da aprovação do projeto de lei.

A coordenadora-geral do Sintufrj, Laura Gomes, fez um relato dos problemas enfrentados pelos pacientes e os profissionais do Hospital Universitário após a entrada da Ebserh — setores sendo fechados, como o Serviço de Atendimento á Saúde do trabalhador da unidade (Sesat), onde atua, restrições para atendimento de pacientes já internados, entre outros desmandos –, e informou sobre o abaixo-assinado que o sindicato está disponibilizando endereçado ao reitor em defesa da movimentação e manutenção dos direitos do servidores RJU nos hospitais geridos pela empresa (HUCFF, IPPMG e Maternidade Escola).

“Temos que potencializar essa mobilização realizando outra reunião como essa e ato, mas com mais participação de trabalhadores. A reação tem que ser coletiva e o HU tem história de luta em defesa do seu pleno funcionamento para a população e dos nossos direitos. A adesão a esse abaixo-assinado é fundamental”, recomendou Francisco de Assis. “O Sintufrj e a Fasubra continuam legítimos representantes dos trabalhadores HUs”, acrescentou.

“O abaixo-assinado estará à disposição dos trabalhadores na sede e subsedes do Sintufrj com seus vários considerandos, portarias, leis e as nossas propostas para garantida dos direitos dos servidores RJU. A assinatura tem que ser presencial porque precisamos de um documento bem embasado juridicamente para levarmos a Pró-Reitoria de Pessoal”, explicou Laura Gomes.

A reunião foi realizada nos pilotis do HUCFF.

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LUCIANO (COORDENADOR DO SINTUFR), FRANCISCO DE ASSIS (COODENADOR DA FASUBRA), LAURA GOMES (COORDEANDORA GERAL DO sINTUFRJ) na mesa da reunião no pilotis do HU com pauta dupla: acordo de greve e Ebserh

Sintufrj e Centro Acadêmico de Letras da UFRJ realizaram protesto de paralisação das atividades de trabalho da limpeza na Faculdade de Letras.

Os trabalhadores e trabalhadoras estão há um mês com salário atrasado e três meses sem receber auxílio alimentação.

A empresa Athos alega falta de pagamentos pela UFRJ. Porém, por lei,  tem que arcar com o direito mínimo ao salário que deve ser pago pelo trabalho feito.

A UFRJ vive uma crise de longa data, com cortes orçamentários, mas a gestão da universidade não pode aceitar a situação de pessoas trabalhando sem receber salários.

Por isso, nossas entidades de luta sindical e estudantil se mobilizam em solidariedade a estes trabalhadores e trabalhadoras fundamentais para a UFRJ.

Apoie esta luta também.

O QUE DIZ A REITORIA

1 – A PR6 confirmou que a empresa Athos receberá uma fatura de pagamento até está sexta – feira 01 de novembro.

2 – Com isso, a previsão de pagamento de salários atrasados será nesta sexta.

3 – As trabalhadoras e trabalhadores permanecerão em paralisação até o recebimento dos salários, contanto com apoio do Sintufrj, Centro Acadêmico de Letras e Movimento Correnteza.