A reunião marcada para tarde desta quarta-feira (23) pela coordenadora da CPST (Coordenação de Políticas de Saúde do Trabalhador), Sara Lúcia Silveira, com dirigentes do Sintufrj e da Fasubra – além de um assessor especialista em segurança do trabalho – acabou não acontecendo.
No horário aprazado, Sara Lúcia estava no Ipub (Instituto de Psiquiatria), no campus da Praia Vermelha, na Urca, há vários quilômetros do local acertado para o encontro no Fundão. Em mensagem à coordenadora-geral Laura Gomes, Sara se desculpou.
Foi a própria direção da CPST que propôs ao sindicato reunião para esclarecimentos acerca da denúncia noticiada pela última edição do Jornal do Sintufrj, segundo a qual médicos bem avaliados da CPST teriam sido postos em disponibilidade.
Na sua mensagem, a coordenadora da CPST disse que enviará carta ao Sintufrj se desculpando pela falta na reunião de hoje por tarefas no IPUB. Junto com a formalização das desculpas, a coordenadora do órgão assume o compromisso de esclarecer fatos e de manter diálogo com o sindicato.
O GT Mulher do Sintufrj se reunirá nesta quinta-feira, 24, às 14h, no Espaço Cultural (ao lado da sede) com um tema especial: Outubro Rosa. Um mês dedicado à campanha de conscientização sobre ações de prevenção do câncer e mama e de colo de útero. O movimento é internacional e celebrado anualmente desde o ano 90, destacando a importância do diagnóstico precoce. Jéssica Trindade será a palestrante sobre o tema da campanha do Outubro Rosa.
A coordenadora do Sintufrj Marly Rodrigues explica que essa reunião temática do GT se encaixa na programação do Outubro Rosa, assim como a entidade abraçou o Agosto Lilás (de enfrentamento da violência contra a mulher) e demais campanhas de conscientização do calendário, seja contra doenças ou por direitos.
Marly conta que, para isso, o Sintufrj convidou a enfermeira do Instituto de Ginecologia Jéssica Fidelis Trindade, para proferir uma palestra sobre o tema para o GT, que contará ainda com depoimentos relevantes sobre o enfrentamento bem-sucedido da enfermidade e até um Quiz (um jogo) promovido pela Allcare (gestora de saúde) com direito a brinde para quem responder certo ao maior número de perguntas. Além de uma pequena lembrança para marcar a campanha.
Para o próximo – Marly já adianta uma proposta para um próximo encontro do GT: envelhecimento e longevidade. Como explica, as pessoas estão vivendo cada vez mais e é importante amadurecer com saúde, qualidade de vida e direitos.
• Devido ao feriado do dia 28/10/2024 – 2ª feira, em que é celebrado o Dia do Servidor Público, não haverá expediente na sede e subsedes do Sintufrj.
• Na sexta-feira, 1º de Novembro, o Sintufrj convida para a homenagem aos servidores no Espaço Cultural no evento que vai acontecer das 17h às 21h.
O Sintufrj promoveu, na manhã desta quarta-feira, dia 23, no Salão da Pós-Graduação, reunião com os trabalhadores do Instituto de Puericultura e Pediatria Martagão Gesteira (IPPMG) para informes sobre adicionais ocupacionais e as conquistas da greve.
Acompanhados do assessor para Segurança do Trabalhador do Sintufrj, Rafael Boher, os coordenadores do Sintufrj Esteban Crescente (Geral), Nivaldo Holmes (Comunicação), Luciano (Organização e Política Sindical), João Pereira (Esporte e Lazer) e do coordenador da Fasubra Francisco de Assis abordaram as demandas do setor.
O grupo detalhou as medidas que o sindicato vem adotando e orientou como os sindicalizados devem proceder, procurando a entidade, em caso de retirada de direitos.
Os dirigentes também explicaram como está sendo encaminhado a conquista da normatização da hora ficta, que beneficia trabalhadores do horário noturno. Hora ficta ou noturna (entre 22h e 5h da manhã) é contabilizada de forma diferente da hora diurna, pois cada 52 minutos e 30 segundos trabalhados equivalem a uma hora. (FOTO: ELISÂNGELA LEITE)
Foi com essa intenção que o Sintufrj realizou para os filhos, netos sobrinhos-netos de sindicalizados e de trabalhadores da entidade a Festa das Crianças, nesta sexta-feira, 18. A praça em frente a sede da entidade foi transformada em um colorido parque de diversões, com pula-pula, escorrega, imenso campo inflável para futebol de sabão, rinque de cotonete, e com recriadores animando as brincadeiras coletivas. Repertório musical infanto-juvenil animou o ambiente.
Dentro do Espaço Cultural do Sintufrj foi montada a área baby e o estúdio para pintura facial infantil. Dalí saíram vários super-heróis, princesas e bichos engraçados. Se inscreveram para participar da festa 103 crianças, de 0 a 12 anos de idade. Personagens da Disney circulavam alegres entre a garotada. As atrações se estenderam até às 17h. Gostosuras variadas foram servidas de lanche e cada criança ganhou uma sacola com brinquedos, de acordo com a idade, e doces.
A comissão organizadora composta pelas coordenadoras sindicais Laura Gomes, Vânia Godinho e Ana Mina trabalharam para que “a comemoração pelo Dia das Crianças trouxesse felicidade aos coraçõezinhos e boas lembranças futuras”.
Festejar as crianças é tudo de bom e ajuda no desenvolvimento emocional, social e intelectual delas, e no fortalecimento dos laços familiares”, recomendam os especialistas no tema.
A partir de segunda-feira, 21, a rotina de trabalho em alguns setores de unidades da UFRJ ficará menos pesada. É que 53 recém-concursados assumirão seus postos de trabalho na universidade. A recepção aos novos técnicos-administrativos em educação nesta sexta-feira, 18, pela Pró-Reitoria de Pessoal (PE4) e o Sintufrj foi com o auditório do Inova lotado, no Parque Tecnológico. Vários familiares compartilharam o momento de formalização da contratação dos servidores.
“Fiz dois concursos antes para a UFRJ e não fui aprovada, mas passei no terceiro. Um alívio, uma felicidade”, afirmou a enfermeira materno-infantil Priscila Oliveira. Ela reassumirá a mesma função que exerceu por nove anos na Maternidade Escola como extraquadro. Na mesma unidade ela fez sua residência, em 2013.
Priscila Mendes assumiu o cargo de assistente administrativa. Moradora de Campo Grande, estava desempregada e sua entrada na UFRJ foi muito comemorada por ela e também pelos familiares, que fizeram questão de acompanhá-la na cerimônia: Josimar, o marido, João Pedro, o filho de 7 anos, e a mãe, Arlinda Mendes. “Quero contribuir para o crescimento da universidade e me sentir feliz”, almeja a nova servidora.
Charles Canto, 55 anos, também tinha muito a comemorar. Há quatro anos trabalhava na Maternidade Escola como extraquadro, agora volta para a mesma função, enfermeiro obstetra, mas como servidor concursado. “Estou muito feliz. São 12 anos de espera, porque entrei na unidade em 2013 para fazer residência, trabalhei como terceirizado, sai, voltei como extraquadro e agora retorno definitivamente. A Maternidade Escola é a nossa casa”, falou emocionado.
Boas-vindas do Sintufrj
As boas-vindas do Sintufrj às companheiras e companheiros pelo coordenador-geral da entidade, Esteban Crescente, foi uma aula de história sobre o sindicalismo no Brasil e no resto do mundo capitalista. Mas o destaque foi a participação da categoria organizada pelo sindicato nos movimentos por mudanças na sociedade, em benefício dos trabalhadores assalariados em geral e nas lutas por direitos e em defesa das instituições públicas de ensino e saúde com a prestação de serviços de qualidade para toda a população.
Um resumo das conquistas da greve de 113 dias dos técnicos-administrativos, encerrada em junho, situou os novos servidores na luta atual pelo cumprimento integral do acordo assinado com o governo. “A partir de janeiro, dependendo do padrão salarial, da formação de cada um e de tempo de carreira, teremos reajustes entre 14% e 34%”, antecipou Esteban. “A reestruturação da nossa carreira e do Reconhecimento de Saberes e Competências, o RSC, que não tinha no serviço público, foram conquistas muito importantes que garantirão ganhos econômicos futuros. Mas ainda falta muito a conquistar, como a data-base e a reposição de todas as nossas perdas salariais acumuladas por sete anos sem nenhum reajuste, nos governos Temer e Bolsonaro”, explicou o coordenador.
Importância da sindicalização
“A ditadura civil-militar proibiu o servidor público de ter sindicato. O objetivo era controlar os trabalhadores e impedir o fim dessa realidade opressora. A nossa identidade como técnico-administrativo em educação foi uma conquista do movimento sindical na década de 1980, porque atuamos na assistência, mas de caráter acadêmico e formativo”, informou Esteban para a maioria dos recém-chegados que assumirão postos nas unidades de saúde da UFRJ.
As coordenadoras Marli Rodrigues, Laura Gomes, Anai Alves e Ana Mina complementaram as informações sobre a estrutura e os benefícios oferecidos aos sindicalizados ao Sintufrj e seus dependentes. Na área jurídica, de convênios, cursos preparatórios para mestrado e doutorado e de capacitação, que contam para a progressão e alteram os salários. Entre outras prestações de serviços.
“Com o desconto no contracheque de contribuição de apenas 1% mensal você fortalece o sindicato e toda a categoria na base. Vocês e seus filhos, esposa ou marido desfrutarão do Espaço Saúde, que é uma academia completa e com terapias alternativas, e programas voltados para o emagrecimento e controle de mal-estar físico”, disse Laura.
Foi projetado um vídeo que mostra a estrutura do Sintufrj.
Presteza
A eficiência e presteza dos técnicos-administrativos da PR4 se repetiu em mais essa recepção aos novos concursados. Ao todo 53, a maioria enfermeiros e médicos paras os hospitais, institutos, Maternidade Escola e o Núcleo de Doenças Infecciosas. Mas tem também assistente administrativo, eletricista, engenheiro, pedagogo, administrador, contador, auditor e técnico em assuntos educacionais. Servidores esses que irão para o Colégio de Aplicação (Cap), Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFCH), Centro de Ciências Jurídicas e Econômicas (CCJE), entre outras unidades.
A recepção aos novos servidores é organizada pela coordenadora de Dimensionamento e Desenvolvimento de Pessoal, Rejane Barros, Joana de Angelis, diretora da Divisão de Desenvolvimento, Alessandra Sarkis, diretora da Divisão de Movimentação, Jacarla Rogério, diretora da Divisão de Dimensionamento, Brenda Guimarães, diretora de Admissão, e Carolina Martins e Alisson Alves assistentes da Divisão de Admissão e de Dimensionamento, respectivamente.
O Sintufrj participou nesta quinta-feira, 17, da reunião preparatória convocada pela CUT-Rio para organização do G20 Social. O objetivo é ampliar a participação social e assegurar que novas vozes sejam ouvidas pela Cúpula do G 20. O encontro do G20 acontecerá dias 18 e 19 de novembro, no Rio de Janeiro.
Os sindicatos cutistas reunidos na sede da Central, deliberaram pela realização de uma grande marcha, no dia 16 de novembro, no centro do Rio de Janeiro. O objetivo é reforçar as grandes prioridades do G20: combate à fome, pobreza e desigualdade; desenvolvimento sustentável (nas dimensões econômica, social e ambiental) e reforma da governança global.
A entidade foi representada pelo colaborador da gestão sindical, José Calos Xavier. Marisa Araújo, militante da base também estava presente.
O que é o G20
O G20, ou Grupo dos Vinte, é um fórum de cooperação econômica internacional que reúne 19 países, mais a União Africana e a União Europeia. O objetivo do G20 é debater temas para o desenvolvimento socioeconômico global e o fortalecimento da economia internacional.
O G20 foi criado em 1999, em resposta à crise financeira global, e surgiu como substituição ao G33. As reuniões do GT são chamadas de cúpulas e acontecem anualmente.
O hall da Biblioteca do Horto Botânico do Museu Nacional ficou movimentado na manhã desta quinta-feira, dia 17 com mais uma edição do “Sintufrj tira dúvidas”, em que profissionais de diversos setores do Sindicato, ao lado de coordenadores da entidade, prestam informações e esclareceram dúvidas sobre ações judiciais, direito trabalhista, direito civil, insalubridade, abono de permanência, convênios, entre outros assuntos de interesse da categoria.
Ao lado do banner que anunciava a ação no Museu entre 10h e 14h, estavam lá, divididos em mesas para atendimento ao público, advogados do Departamento Jurídico (Civel e Trabalhista), do escritório de assessoria jurídica, do setor de Convênios e de Planos de Saúde, o assessor para Segurança do Trabalho do Sintufrj, e uma profissional do Espaço Saúde que realizou auriculoterapia (técnica terapêutica de estímulo a pontos específicos da orelha para tratar diversos problemas de saúde). Juno deles, os coordenadores Nivaldo Holmes, Sharon Caldeira, Esteban Crescente, ao lado de apoiadores e militantes, também orientavam os sindicalizados e informavam as ações políticas, distribuindo o Jornal do Sintufrj.
O Sintufrj Tira-dúvidas já esteve nos campi da UFRJ na Praia Vermelha, em Duque de Caxias atraindo atenção e elogios dos sindicalizados. A proposta de levar esta pequena caravana de serviços às unidades é deixar a entidade mais próxima da categoria. Segundo o coordenador de Nivaldo Holmes, a próxima edição está prevista para dia 31, em Macaé. O seguinte, no IFCS. “A ideia é atender, da mesma forma, outras unidades distantes e fazermos esse “Tira-Dúvidas” quinzenal”.
“O Sintufrj Tira-Dúvidas é extremamente importante para chegar na categoria, principalmente nos campi mais avançados, nos campi isolados. A assembleia na semana passada (no dia 10, no Museu e simultânea com auditórios de outros campi) foi extremamente importante. Os servidores pediram para ter mais assembleias aqui, porque fica difícil chegar ao Fundão. O principal intuito é aproximar o sindicato dos servidores que precisam de seus trabalhos. Quando a gente vem para as unidades mais afastadas, consegue que nossos colegas tenham consciência do que o sindicato pode fazer por eles”, avaliou a coordenadora Sharon Menezes.
O que você acha da iniciativa?
Carlos Rodrigues, taxidermista do Departamento de Vertebrados, servidor da UFRJ há 15 anos, fez questão de dar um depoimento sobre uma conquista que ele e um grupo de colegas obtiveram com o apoio fundamental do Sintufrj. “Foi algo excepcional. Houve uma ameaça de redução do percentual da insalubridade (em 10%). Isso não fazia jus. Trabalhamos com química muito pesada, químicos controlados, como o arsênico e outros, utilizado na conservação de pele de animais taxidermizados para exposição e coleção científica. Mas fomos informados que nosso percentual seria reduzido, uma atitude equivocada. Fomos até o Sindicato, conversamos com advogados e o assessor de segurança no trabalho, Rafael Bohrer, que se dispôs prontamente a nos ajudar. O Sindicato conseguiu derrubar esta ação. Hoje temos esse voto de gratidão por conta desse processo. E não fui o único beneficiado, mas todo setor de Taxidermia (são sete na UFRJ, no Museu e no Nupem)”, contou.
Wander de Oliveira Siqueira (blusa quadriculada vermelha), servidor da UFRJ desde 1976, chefe da Seção de Pessoal, buscava atendimento para resolver questões relativas ao plano de saúde. Ligado à entidade desde a época em que era uma associação de servidores, ele vê o sindicato como sua casa. Acredita que tem o papel de quando necessário tecer críticas, mas acredita que, sem o Sindicato, a categoria ficaria órfã, tanto para questões políticas, como as negociações com o governo quanto para serviços como os planos de saúde. Acha este tipo de plantão muito bom, assim como toda ação que aproxime a entidade da categoria. Só acha que é necessária mais divulgação para que mais pessoas acessem os serviços.
Antônio Carlos Lima, assistente em administração da Biblioteca, buscava informação sobre ações judiciais. Sobre a ação do sindicato, comenta: “Olha, eu gostei. Como eu não tenho tempo, facilita muito esse grupo de ações e nas instituições. Pelo menos todos que vão passando, pessoas apressadas, como eu, pode parar por 10 minutos, não é? E graças a Deus, eu consegui a minha informação. Muito bacana. E outra coisa, a gente não tem tempo de ir ao sindicato. Há muito tempo e eu não consigo ir lá. Agora, vieram bater na minha porta e é ótimo!”
Fabiano Castro, auxiliar de administração com ênfase em atividades culturais, é do Núcleo de Atendimento ao Público. Como tantos outros colegas na época do incêndio do museu, além da consternação pela perda do patrimônio cultural irreparável, sofreu também um revés na sua atuação profissional já que o atendimento ao público havia sido suspenso. Ele também elogia a iniciativa da entidade de organizar plantões nas unidades. “Estive durante a greve muito contato com o pessoal do Sindicato, é ótimo que venham a unidade. E o que eu puder fazer para ajudar, eu faço. Porque era uma relação muito distante do sindicato, sempre estava isolado, e conseguimos essa proximidade com o sindicato”.
“Eu acho maravilhoso”, elogiou Uiara Gomes, técnica em restauração do Departamento de Geologia e Paleontologia, há 13 anos na UFRJ. “A gente aqui no Museu fica um pouco isolado do Fundão. Então, quando tem essas atividades do Sindicato aqui, é ótimo. Não precisamos sair tanto de nossa rotina no trabalho e conseguimos ter acesso a esses serviços que o sindicato oferece, inclusive do Espaço Saúde. A gente acaba vivendo na correria do dia a dia então é bacana quando o sindicato vem, seja para tirar dúvidas seja para uma assembleia aqui. Quem sabe não conseguimos um polo do Espaço Saúde Aqui?”, sugere a sindicalizada.