Samba, teatro e poesia no Glauber Fica no Circo Voador reunião partidos, sindicatos e movimento social em solidariedade ao parlamentar ameaçado pela direita e pelo fisiologismo na Câmara Federal

Na véspera de completar 90 anos de idade e cumprindo o seu sétimo mandato consecutivo de deputada federal,Luiza Erundina (Psol-SP) emocinou os presentes na sessão da Comissão de Ética na manhã desta quarta-feira (27). A parlamentar lembrou sua trajetória política (vereadora, deputada estadual, prefeita de São Paulo) e disse que era como muita honra que estava ali, fazendo a defesa do mandato popular de Glauber Braga, cuja atuação, ela destacou, tem os interesses do povo como referência. A audiência desta quarta-feira deu seguimento ao processo contra o deputado movido por pressão do notório presidente da Casa, Arthur Lira (Progressistas).

Na noite da segunda-feira (25) o evento “Glauber Fica/Fora Lira” reuniu no Circo Voador representantes de partidos de esquerda, dirigentes sindicais (o Sintufrj foi representados por coordenadores e militantes apoiadores), lideranças dos movimentos sociais e grupos do movimento estudantil num ambiente ecumênico de solidariedade ao combativo parlamentar e de defesa da democracia.

Foi uma manifestação diferente, com a participação de vários artistas, com samba, teatro e poesia. Compositores e cantores como Moysés Marques e o pessoal da Casuarina, a Orquestra Voadora e o pessoal de circo se apresentaram. A noite foi encerrada com apresentação do Bloco Comuna que Pariu, do PCB.

O processo contra Glauber Braga foi admitido na Comissão de Ética numa ofensiva dos grupos de direita e fisiológicos e que tem os extremistas do Movimento Brasil Livre (MBL) e, pessoalmente, Fernando Lira, como incentivadores. O pretexto para o processo foi Glauber ter reagido à presença nos corredores da Câmara de um provocador do MBL
Há vícios, manipulações, armações de todo tipo na condução do processo. A relatoria , por exemplo, impediu o depoimento de testemunhas de defesa como Felipe Neto e Eduardo Moreira, criador do Instituto Conhecimento Liberta (ICL).
O Sintufrj – ao lado das forças progressistas que lutam em defesa da democracia – é solidário à luta pela defesa do mandato do deputado Glauber Braga.

Mais uma bem sucedida edição da ação “Sintufrj Tira-Dúvidas” levou ao auditório Professora Célia Alencar da Maternidade Escola, nesta terça-feira, 26, entre 10h e 14h, diversos servidores da unidade que puderam consultar advogados especializados do Departamento Jurídico do Sintufrj nas áreas Cível e Trabalhista, os do Escritório Rudi Cassel (sobre ações coletivas como 28,86% e Plano Bresser), do setor de Convênios e Planos de Saúde, e da assessoria de Saúde e Segurança no Trabalho.

No Sintufrj Tira-Dúvidas, profissionais de diversos setores do Sindicato se reúnem em plantões quinzenais que alternam campi e unidades isoladas do Rio de Janeiro e de fora, na ação que tem recebido aprovação geral dos sindicalizados, como se viu com frequência entre os servidores atendidos na Maternidade Escola (veja os depoimentos no final da matéria) e que já se institucionalizou na programação cotidiana da entidade.

Informações e sindicalizações

Os coordenadores Esteban Crescente e Nivaldo Holmes, acompanhados da colaboradora Lenilva Cruz, rodaram os setores, distribuindo Jornais do Sintufrj, informando sobre as vitórias da greve a importância da sindicalização na entidade e convocando a categoria para a atividade no auditório, conhecer os serviços e ações da entidade como instrumento de organização e luta a favor da categoria. E, finalmente, para quem ainda não o fez, se sindicalizar, o que de fato aconteceu: servidores quiseram as fichas de filiação, outros realizaram sua sindicalização ali mesmo (como Priscila Mendes, recém concursada que em outubro participava da cerimônia de acolhimento de novos servidores) e Silvana Cândido, servidora há 30 anos, que além de se filiar, usufruiu da assistência da advogada trabalhista.

A procura maior foi, de fato, pelos profissionais da área Jurídica, em especial sobre questões relativas a redução, em alguns casos até supressão, dos adicionais de insalubridade. Mas houve também muitas consultas quanto a convênios e planos de saúde

Condições de trabalho e Ebserh

O assessor do Sintufrj Rafael Boher, técnico de Saúde e Segurança do Trabalho, que também prestava informações ao sindicalizados, foi chamado por um grupo de servidores para verificar determinados setores, constatando alguns problemas que, pelo procedimento adotado, serão levados à direção. Mas o assessor destaca que há muita insatisfação do corpo social com as dificuldades que vem enfrentando com a entrada da Ebserh, opinião reiterada por trabalhadores que apontam problemas como a falta de pessoal administrativo com a saída dos extraquadro até a falta de insumos importantes para o dia a dia (dos básicos a alguns medicamentos).

“Na verdade, a grande reclamação é de condição de trabalho. Depois que houve a mudança com a Ebserh , segundo o que relataram, tem faltado bastante insumos, tem sido difícil. Falta, por exemplo, swab (para coletar amostras de fluidos ou tecidos do corpo) para fazer exames laboratoriais. Eles trabalham do jeito que dá para atender a paciente. O procedimento agora é conversar com a direção, para saber qual o caminho a gente vai tomar”, relatou o assessor.

 

Depoimentos mostram aprovação da categoria

Fotos: Renan Silva

   

                 

Cíntia Roberta de Filippi (foto 1), auxiliar de enfermagem do Alojamento há nove anos na Maternidade Escola, achou importantíssima a inciativa. “ Raramente a gente tem tempo de ir até a sede do Sintufrj. Inclusive eu estou com o processo e consegui fazer tudo online. Mandei para o advogado e foi ótimo.”, disse ela que procurou atendimento presencial para tratar de reivindicação ligada ao percentual de insalubridade.

Luciana Ferreira Monteiro (Foto 2), psicóloga da Maternidade Escola, foi ao atendimento saber de processos na Justiça. Ela acha este tipo de iniciativa fundamental: “Isso faz toda a diferença Eu pelo menos acompanhei desde a gestão anterior. E isso faz muita falta. Eu acho que é preciso aproximar porque as pessoas hoje em dia perderam a mobilização. Os próprios governos de esquerda acabaram levando ao enfraquecimento dos movimentos coletivos. Então, eu acho que o sindicato é uma forma de a gente se mobilizar. Ficar juntos”.

Yiarabeth Amorim (Foto 3) , técnica de enfermagem há Trinta anos na UFRJ, sempre na Maternidade Escola. Também foi ao “Tira-dúvidas” procurar informações sobre seu direto ao percentual de Insalubridade. Acha a iniciativa do Sintufrj perfeita. “Era o que precisava. Ir ao Fundão é difícil. Para mim, particularmente, porque eu moro no interior do Rio. Estou aqui há muitos anos. Nós estávamos abandonados. De uns quatro anos para cá, melhorou e eu estou achando a atuação boa”.

Carina Ferreira (à esquerda na foto 4).enfermeira há 10 anos na Maternidade Escola , também achou muito boa a ação “poque às vezes a gente não tem tempo de ir até a sede pra resolver problemas”. Ela procurava o atendimento com a advogada da área trabalhista. A amiga Sirlene Lúcia da Silva (ao lado de Carina, na foto 4), técnica em Enfermagem, concorda: “É ótimo. Acho que o sindicato tinha que vir aqui pelo menos a cada três meses, só pra gente ter esse suporte. Porque às vezes a gente não consegue ir ao Fundão que realmente é bem distante para a maioria”.  Joana (ao lado de Cirlene na foto 4), também técnica em Enfermagem do Banco de Leite, completa: “Eu achei bom ver o sindicato presente. Ver que a gente tem um apoio. A gente precisa disso. A gente sabe que o sindicato está lá, mas é como a Cirlene falou, nem sempre a gente consegue ir lá. E saber que vocês continuam dando suporte pra gente é muito bom”, disse ela que, assim como as amigas, esperava o atendimento da advogada na área trabalhista.

Helder Camilo (foto 5), técnico em enfermagem, há 23 anos, sempre na Maternidade Escola, no Setor de Ensino, procurava informações com a coordenação da entidade sobre o incentivo conquistado com a greve, o Reconhecimento de Saberes e Competências (RSC),;á que tem uma atuação no seu cotidiano profissional mais ampla que a exigida pelo cargo: ele tem mestrado (com foco no estudo de células-tronco), faz preceptoria de residentes na área de Enfermagem e é coordenador do Curso de Especialização em Saúde e orienta alunos em artigos para publicação e em trabalhos de conclusão de curso. Ele mesmo já tem 15 artigos, inclusive em livros publicados. Mas além do RSC, Helder procurava informações com a advogada trabalhista sobre insalubridade e as novidades com o pessoal dos convênios. Ele acha fantástico o rodizio das visitas de equipes e coordenadores do Sintufrj nas unidades  “Acho que tem que ser por aí mesmo, o Sintufrj vir ao encontro dos funcionários. Porque é mais difícil ir até lá (no Fundão)”, comenta. Segundo avalia, os servidores se sentem mais perto, participando da entidade.

    

   

 

 

FONTE: STILASP, filiado a CUT

Foi aprovada em assembleias realizadas no domingo (24/11) a greve dos operários da PepsiCo em São Paulo pela redução da jornada de trabalho, rejeitando a proposta de escala 6×1 e 6×2 apresentada pela empresa.
A decisão dos trabalhadores da PepsiCo reforça a possibilidade de massificar a luta pela redução da jornada de trabalho no Brasil, levando a luta para os locais de trabalho, na construção de greves, rumo à Greve Geral!
É tarefa dos lutadores do povo apoiar e divulgar esse importante exemplo de luta, expandindo as greves e outros métodos de ação direta para cada vez mais categorias e setores da classe trabalhadora.
Viva a greve dos operários da PepsiCo!
Construir uma Jornada de Lutas rumo à Greve Geral pela redução da jornada de trabalho!
Grande avanço na luta contra a 6×1 primeira categoria a puxar greve contra a escala. Trabalhadores da Pepsi em São Paulo. Liderada pelo sindicato de indústria de Laticínios e Alimentos de SP. STILA filiado a CUT.