Estelionatários voltam a agir contra servidores da UFRJ. Por meio de mensagem de WhatsApp trabalhadores estão sendo abordados por golpistas que usam o nome da advogada Adriana Rosalba com a falsa informação de LIBERAÇÃO DE PROCESSOS JUDICIAIS.
Informações corretas sobre processos podem ser obtidas pelos telefones do Departamento Jurídico do Sintufrj: (21) 96549-0243/96549-2530 e/ou (21) 3194-7122

 

Hazard warning attention sign with exclamation mark symbol isolated on white background

 

 

O expediente na Subsede do Sintufrj no HUCFF no mês de fevereiro será das 8h às 16h.

A Central Única dos Trabalhadores (CUT) condena veementemente a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) de aumentar mais uma vez a taxa básica de juros (taxa Selic) dos atuais 12,25% para 13,25% ao ano. Não há outra palavra para caracterizar mais este absurdo do que frustração, pois esperávamos que sob o comando de Gabriel Galípolo houvesse uma reversão neste processo.

Desde o final de dezembro que rentistas, agiotas e seus asseclas no parlamento e nos meios de comunicação pressionam por aumentos sucessivos da taxa Selic. E o fazem em interesse próprio. Falam da inflação dos preços de bens e serviços, mas nenhuma palavra é dita sobre a inflação da dívida bruta do Brasil, que deverá aumentar em torno de R$ 50 bilhões, consumindo mais de dois terços das economias feitas com os cortes nas despesas feitas pelo governo com seu pacote fiscal.

A CUT defende e considera essencial combater o aumento dos preços; entretanto, apenas parte da elevação dos preços tem a ver com o crescimento da demanda. Mais gente está comprando porque houve um crescimento do emprego e das oportunidades de trabalho. Os programas sociais retornaram o que tem possibilitado a um número maior de famílias se inserir no mercado de consumo, especialmente de alimentos e bens de primeira necessidade.

A maior parte da inflação tem origem em outros fatores, tão ou mais relevantes, como a omissão ou fraca atuação do Banco Central no controle do câmbio. A desvalorização do real gera inflação, pois os produtores e comerciantes compensam suas perdas aumentando os preços.  Aumentar ainda mais os juros prejudica o Governo, que vai gastar mais com os juros de sua dívida aumentada, e prejudica o país e a classe trabalhadora, que sofrerá com menor crescimento e mais desemprego.

Aumentar a taxa Selic significa conter o crescimento econômico e a geração de emprego e renda, que tem crescido desde que Luiz Inácio Lula da Silva retornou à Presidência da República. As insistentes declarações do Presidente Lula pela redução da taxa básica de juros, uma das mais altas do mundo, sempre contaram com o imediato apoio da CUT por ser um posicionamento importante para os interesses da classe trabalhadora. Era grande nossa esperança de que a designação de Galípolo para o BC pusesse um fim aos aumentos da taxa básica de juros. Este novo aumento da taxa Selic vai aumentar as despesas do governo com os juros da dívida, vai consumir as economias do pacote fiscal e novas pressões por mais reformas vão ganhar força este ano.

A reconstrução do Brasil, gerando empregos, trabalho e renda não pode se submeter a interesses de banqueiros, especuladores e agiotas, os maiores favorecidos por mais este revoltante aumento da taxa Selic. Reafirmamos a necessidade de interromper medidas de favorecimento aos rentistas que prejudicam a reconstrução do Brasil; a necessidade de iniciativas que reduzam e controlem os preços, que aumentem a produção e reduzam as taxas de juros. Seguindo esse compromisso histórico, a CUT e suas entidades filiadas seguirão vigilantes e atuantes na luta pela redução da taxa básica de juros para que o povo brasileiro tenha trabalho decente e comida no prato.

Se é importante para a economia do país, é uma luta da CUT.

Direção Executiva Nacional da CUT

A Coordenação da Mulher Trabalhadora da FASUBRA-Sindical promoveu reunião virtual, na manhã desta quinta-feira, 30 de janeiro, com dirigentes das diversas entidades de base – reunindo mais de 50 pessoas – para discutir pautas relevantes relacionadas à organização das mulheres no ambiente sindical e planejar ações para o fortalecimento das lutas por igualdade de gênero e melhores condições de trabalho.

Segundo as coordenadoras de Políticas Sociais do Sintufrj Marli Rodrigues e Anaí Estrela, que representaram a entidade, a reunião marcou a retomada do trabalho da coordenação nacional,  da construção do encontro nacional de mulheres e debateu as iniciativas que os GTs locais estão desenvolvendo.

“A iniciativa reforça o compromisso da FASUBRA em criar espaços de debate e articulação, buscando ampliar a participação das mulheres nas instâncias de decisão e na defesa dos direitos da categoria, bem como reforçar a luta pela aprovação da LOA”, informa a Federação em seu site.

Anaí e Marly relataram as iniciativas do Sintufrj e o funcionamento do GT-Mulher, que está ativo e tem desenvolvido várias atividades. As coordenadoras estão trabalhando num calendário de atividades para os próximos meses.

As dirigentes das diversas entidades se comprometeram a enviar sugestões sobre temas para debates regulares no grupo da Fasubra. As coordenadoras do Sintufrj propuseram, por exemplo, a discussão sobre o papel da mulher na direção dos sindicatos, que será também o primeiro tema da reunião do GT.

No encontro que também iniciou a organização do encontro nacional de mulheres, que será realizado entre abril e maio, Rosângela Gomes e Bianca Cristina, da Coordenação da Mulher Trabalhadora, mencionaram a proposta de que, em vez de apenas duas representantes, as entidades possam enviar uma delegação mais expressiva, como contou Marly.

Anaí acrescentou que há proposta de reunir os grupos de Trabalho com mais frequência, por exemplo, reuniões mensais.

8M – É a siga para a data 8 de março, instituída desde 1975, como Dia Internacional das Mulheres, pela ONU e é marcada, como um dia de protesto por direitos e para denunciar a desigualdade e a violência contra a mulher. A ideia surgiu no início do século XX, em meio as lutas feministas por melhores condições de vida e trabalho, e pelo direito de voto.

Cada entidades organizará localmente sua participação. Como de outras vezes, o Sintufrj organizará suas atividades em conjunto com o GT-Mulher e os coletivos de mulheres da UFRJ.

O grupo de trabalho Antirracista do Sintufrj fez sua primeira reunião de trabalho nesta quarta-feira, 29 de janeiro, e produziu um calendário inicial de atividades para o ano. Em 2024 o grupo organizou dezenas de atividades e esse ano não será diferente.
Fevereiro já começa com a leitura de partes do “Pequeno Manual Antirracista” da filósofa, professora e militante feminista antirracista brasileira Djamila Ribeiro. Em sua obra ela defende que o racismo é um desafio para toda a sociedade brasileira devido ao passado escravocrata.
Em março o GT pretende reunir os grupos de luta antirracistas da UFRJ. Em abril o GT organizará palestra sobre os povos indígenas.
Em maio estudará o Movimento Vidas Negras Importam. É um movimento ativista internacional que começou nos Estados Unidos como uma forma da comunidade afro-americana se unir para combater a violência contra eles. O movimento chegou ao Brasil em 2016 quando ativistas tomaram as ruas e as redes socias em manifestações solidárias as vítimas da violência policial contra os negros. Em 2020 o movimento ganhou grande força quando o afro-americano George Floyd morreu quando um policial o deixou sem respirar. O movimento foi fundado por três mulheres e ele luta por um mundo em que as vidas de negros e negras não sejam atacadas de maneira intencional e estrutural. O movimento defende o fim do racismo e prega que pessoas negras sejam tratadas com igualdade.
Em junho o tema será a saúde da população negra, em julho mulheres negras na política e a UFRJ, em agosto personalidades negras da saúde, em setembro feminismo, em outubro negros e indígenas na ditadura.
Em novembro, mês da consciência negra, o GT organizará uma grande atividade para encerrar o ano, assim como foi em 2024.

 

Sintufrj vai levantar demandas da categoria sobre saúde no trabalho e vai cobrar atendimento às demandas apresentadas

Qualidade de Vida e Saúde no Trabalho é o título do projeto que o Sintufrj iniciará em fevereiro, com abrangência em todos os campi e unidades da UFRJ. A proposta foi apresentada pelo GT Saúde da entidade, em reunião híbrida, nesta quarta-feira, 29, e aprovada por unanimidade pelos participantes, após leitura e discussão de cada item do pré-projeto.
A iniciativa consiste na aplicação do questionário padrão do Ministério da Saúde – “de forma humanizada e acolhedora” – com o objetivo de identificar demandas da categoria voltadas para garantir uma vida funcional digna e uma aposentadoria sem adoecimento, em consequência de doenças pré-existentes adquiridas no ambiente de trabalho.
Objetivo
“Os dados coletados serão alinhados pela diretoria executiva do Sintufrj e encaminhados à Coordenação de Políticas de Saúde do Trabalhador da UFRJ, a CPST, para que as providencias necessárias sejam adotadas com o propósito de garantir a qualidade de vida dos servidores no trabalho e na aposentadoria”, resumiu a coordenadora-geral do sintufrj, Laura Gomes, técnica de enfermagem e atuante na área de saúde do trabalhador no Hospital Universitário Clementino Fraga Filho (Serviço de Saúde do Trabalhador -Sesat).
Laura é uma das dirigentes do Sintufrj responsável pelo GT Saúde e autora do projeto, que tem como coautores a médica do Trabalho, Dinorah Abdemun (Sesat); o técnico de enfermagem, Guilherme de Souza (Sesat) e Livia Mendes Falcão, enfermeira do HU.
O levantamento será realizado com a ajuda de tablets por voluntários atuantes no GT Saúde e dirigentes do sindicato. Nas visitas do grupo aos locais de trabalho, servidoras e servidores receberão também a nova tabela vacinal como estímulo para que fiquem em dia com a imunização contra doenças que podem ser evitadas com vacinas.

Além de Laura Gomes, participaram da reunião presencialmente dirigentes de várias coordenações (Políticas Sociais, Aposentados e Pensionistas, Comunicação Sindical, Educação e Cultura e Formação Sindical e Administração e Finanças)\; Anai Estrela, Ana Nina, Ana Célia, Carmen Lúcia, Nivaldo Holmes e Carlos Daumas. Coautores do projeto, entre outros companheiras e companheiros contribuíram com propostas de forma on-line. (FOTOS: RENAN SILVA)
. Matéria completa sobre o projeto e as deliberações da reunião do GT Saúde será publicada nas redes sociais e pelo boletim diário do SintufrJ

 Combate ao trabalho escravo, visibilidade trans e solidariedade às vítimas do Holocausto. Esta é uma semana cujo foco é a defesa dos direitos humanos e da dignidade humana

 

Dia Nacional da Visibilidade Trans
Quarta-feira, 29 de janeiro — O Brasil ostenta a vergonhosa posição de país que mais mata transexuais no mundo, como revelam dados da Associação Nacional de Travestis e Transexuais (Antra). Só em 2023 foram 145 assassinatos. Para estimular o respeito e a tolerância à diversidade, foi instituído o Dia da Visibilidade Trans. Em 2024 a mobilização completou 20 anos.
Atualmente a população trans representa apenas 0.3% das universidades brasileiras.

Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto
Segunda-feira, 27 de janeiro — Poucos períodos da história foram tão tenebrosos quanto a Segunda Guerra Mundial. E um dos símbolos máximos das atrocidades cometidas pelos nazistas é o campo de concentração de Auschwitz, onde mais de 1,1 milhão de pessoas foram exterminadas, a maioria judeus.
Há exatos 80 anos os prisioneiros do campo eram libertados pelas tropas soviéticas, no dia 27 de janeiro de 1945. A data se tornou o Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto
Dia Nacional de Combate ao Trabalho Escravo
Terça-feira, 28 de janeiro — A data faz referência a um episódio ocorrido em 2004 que culminou com o assassinato de três auditores fiscais do trabalho e um motorista, quando averiguavam denúncias de trabalho escravo em fazendas de Unaí (MG).
Somente em 2023, o Ministério do Trabalho e Emprego resgatou 3.190 pessoas em situação análoga à escravidão, em 598 estabelecimentos urbanos e rurais. Foi o maior número de resgatados nos últimos 14 anos. A região Norte lidera a estatística de ocorrências no país.
Com a Agência Brasil

Na segunda-feira, 27, a direção do Sintufrj enviou à Pró-Reitoria de Pessoal (PR-4), proposta de edital para a realização da eleição para a Comissão Nacional de Supervisão da Carreira (CIS). A entidade cumpriu com o acordado na reunião com a PR-4 para tratar do tema e agora aguarda uma resposta.

“A realização dessa eleição é uma antiga reivindicação do Sintufrj. Enquanto em outras universidades a CIS funciona plenamente, na maior universidade federal do país estamos no limbo faz anos”, disse o coordenador de comunicação do sindicato, Nivaldo Holmes.

O que faz a CIS

A Comissão Interna de Supervisão (CIS) tem a função de acompanhar e fiscalizar o Plano de Carreira dos Cargos Técnico-Administrativos em Educação (PCCTAE) em cada instituição federal de ensino (IFEs).

Os membros eleitos das CIS têm que atuar conforme disposto no art. 22 da Lei nº 11.091/2005, garantindo a transparência e a efetividade das ações previstas no plano de carreira, cujos objetivos são contribuir para o desenvolvimento institucional e o aprimoramento dos servidores técnico-administrativos em educação. A CIS é composta por servidores eleitos em eleição organizada pela instituição de ensino.

Cabe às CIS as seguintes tarefas: acompanhar, orientar, fiscalizar e avaliar a implantação do PCCTAE; propor alterações ao PCCTAE para o seu aprimoramento; contribuir para o desenvolvimento institucional; contribuir para o desenvolvimento dos servidores técnico-administrativos; propor alterações ao PCCTAE à Comissão Nacional de Supervisão da Carreira (CNSC).

Propostas de edital aprovadas em assembleia pela categoria

A CIS/PCCTAE da UFRJ será composta por 14 (quatorze) representantes titulares e 7 (sete) suplentes dos servidores Técnico-Administrativos em Educação mais votados dentre os optantes pela Carreira, com mandato de 3 (três) anos.

Cada eleitor terá o direito a 14 votos livres em quem ele se sentir representado. No entanto, na sua composição a seleção das vagas a serem ocupadas será distribuída pelos mais votados de cada nível de classificação da seguinte forma:

  1. a) Os dois candidatos do nível de classificação A.
  2. b) Os dois candidatos do nível de classificação B.
  3. c) Os dois candidatos do nível de classificação C.
  4. d) Os dois candidatos do nível de classificação D.
  5. e) Os dois candidatos do nível de classificação E.
  6. f) Os dois candidatos aposentados(as).
  7. g) Os dois candidatos pensionistas.
  8. h) Sete suplentes mais votados, independente do seu nível de classificação.

1.3. Em caso de não haver inscrição ou número suficiente de inscritos entre os níveis de classificação, a vaga será remanejada obedecendo os critérios no artigo 1.2 deste edital sendo preenchida pelos mais votados.

Cronograma

 

 

Etapas Datas
Publicação do edital Entre os dias 7 de fevereiro a 17 de fevereiro, com divulgação na página da PR4, no SouGov e no site do Sintufrj
Inscrição de candidatos e candidatas De 8h do dia 17 de fevereiro até às 23h59m do dia 18 de fevereiro
Divulgação da lista dos(as) candidatos(as) inscritos(as) Até 14h do dia 19 de fevereiro
Prazo para interposição de recurso junto à Comissão Eleitoral Até 24h após a divulgação da lista, ou seja, até as 14h do dia 20 de fevereiro
Prazo para avaliação da Comissão Eleitoral dos recursos Até 24h após o término da interposição dos recursos, ou seja, até as 14h do dia 21 de fevereiro
Homologação das candidaturas e divulgação (caso não sejam interpostos recursos) Até as 17h do dia 21 de fevereiro após o término do prazo dos recursos.
Homologação das candidaturas e divulgação dos recursos Até as 18h do dia 24 de fevereiro
Período para campanha eleitoral Início: 0h do dia 25 de fevereiro

Término: 23h59 do dia 16 de março

Votação março
Início: às 8h do dia 17 de março

Término: às 23h59 do dia 19 de março

 

Apuração – primeiro, apuração das cédulas em separado e depois a votação pelo e-voting março
Às 9h do dia 20 de março

 

Recurso março
Até as 17h do dia 14 ou 21 de março

 

Divulgação do Resultado Março
Até as 18h do dia 24 de março

 

 

Foi com 113 dias de greve que conquistamos reajuste no auxílio-alimentação, auxílio-saúde e os compromissos do acordo de greve com o governo. O momento agora é de cobrar o cumprimento desse acordo para aefetivação dos ganhos econômicos constantes na Medida Provisória 1.286/2024 que só serão pagos com a aprovação da Lei Orçamentária Anual (LOA) que será votada no retorno do recesso parlamentar.

Há campanha nacional dos técnico-administrativos em educação para aprovação imediata da LOA e a mobilização da categoria é urgente. Iniciamos essa mobilização com a retomada das reuniões de base agora no fim de janeiro e a primeira assembleia simultânea do ano dia 6 de fevereiro. Coloque a agenda de reuniões e o dia de nossa assembleia em sua mesa de trabalho para não esquecer:

 

Janeiro

29/01 – Quarta – 14h

Reunião Híbrida do GT-Antirracista – Espaço Cultural

Reunião Híbrida do GT-Saúde – Sala de Reunião

 

30/01 – Quinta – 9h às 11h

Reunião virtual para retomada do trabalho de construção do Encontro Nacional de Mulheres – Online

 

Fevereiro

03/02 – Segunda – 9h

Reunião do GT-Carreira – Sala de Reunião

 

05/02 – Quarta – 10h às 14h

Sintufrj tira dúvidas/Maternidade Escola – Auditório Montenegro (Setor de Ensino)

 

06/02 – Quinta – 10h às 14h

Assembleia Geral Simultânea:

Fundão/CT

Macaé-Auditório do Bloco A – Sala 206

FND – A confirmar

 

07/02 – Sexta – 13h às 17h

Baile Infantil de Carnaval – “A Magia da Resistência e Diversão” – Espaço Cultural

 

Reajustes são retroativos a janeiro, mas dependem da aprovação da Lei Orçamentária Anual (LOA). Sintufrj faz campanha pela “Aprovação já” e convoca:  vamos pressionar os parlamentares para aprovação da LOA que vai garantir o cumprimento do acordo e destravar o orçamento.

 

Você faz parte de uma categoria que realizou uma grande greve em 2024 e que conquistou mudanças expressivas na Carreira. Além de um reajuste linear, em 2025, de 9% e, em 2026 de 5% (em abril), houve mudanças na tabela: aumentaram os percentuais da correlação com o nível “E”: A, 36%; B, 40%; C, 50% e D, 61%; o estepe foi para 4% em janeiro de 2025 e vai para 4,1% em abril de 2026. E isso repercute em escala nos salários.

Houve mudanças também no Desenvolvimento: nos percentuais do incentivo a qualificação (IQ, em que cursos de correlação indireta passam a fazer jus ao mesmo percentual dos de correlação direta); na aceleração da progressão por capacitação, e até em um novo incentivo: o Reconhecimento de Saberes e Competências (em 2026), equivalente em valores ao IQ, entre outras.

Antes, a categoria já havia garantido aumento do auxílio-alimentação (de R$ 658 para R$ 1 mil), do auxílio-saúde e do auxílio-creche (de R$ 321 para R$ 484,90).

Parte do acordo formalizada em MP

Os itens do acordo assinado foram discutidos longamente na Comissão Nacional de Supervisão da Carreira (CNSC) do MEC, com entidades, reitores e governo. A comissão formulou uma minuta de projeto de lei (PL) remetida ao Ministério de Gestão e Inovação. Mas, em vez de um PL, o governo publicou a Medida Provisória 1.286/2024, dia 31 de dezembro, que trata de todas as carreiras que tiveram acordos em 2024, com parte dos termos do acordo.

Por que não sai agora?

Mas, se estas medidas valem desde 1º de janeiro, por que não podem vir no salário que sai em fevereiro? É que o pagamento dos reajustes só pode ser feito após a sanção da Lei Orçamentária Anual de 2025 (LOA), que só será apreciada na volta do recesso parlamentar no início de fevereiro. A votação está travada por interesses pouco republicanos de um setor do parlamento que tem usado a aprovação da LOA como barganha na queda de braços com o governo sobre as emendas parlamentares, para atendimento de seus interesses.

O que muda com a MP das Carreiras

Leia em https://sintufrj.org.br/2025/01/o-que-muda-com-a-mp-das-carreiras/

A Fasubra e a CNSC avaliaram a MP que altera a Lei 11.091 nos Artigos 131 a 133 e nos anexos que tratam das alterações no PCCTAE (páginas 382 a 479), entre outras mudanças. Trata da nova estrutura, transformação de cargos para criação dos dois novos cargos amplos, da remuneração e regras de transição para o desenvolvimento.

Mas, para a Fasubra, não reflete o que foi construído na CNSC. Os cargos não contemplam o de Auxiliar de Ensino, excluem a CNSC de qualquer função na regulamentação e não inclui a equivalência do IQ com a RSC; também não há aumento para quem ficou no PUCRCE. E os médicos e médicos veterinários do PCCTAE tiveram reajustes diferentes.

Médicos reagem e Sintufrj cobra

Uma comissão de médicos da UFRJ se reuniu no Sintufrj, no dia 15. Dirigentes do Sintufrj e da Fasubra comunicaram o apoio das duas entidades à cobrança ao MGI da correção da Medida Provisória (MP) nº 1286 para que sejam incluídos nas conquistas do PCCTAE do qual fazem parte.
Leia mais em https://sintufrj.org.br/2025/01/medicos-se-reunem-no-sintufrj-para-discutir-correcao-de-mp/

Campanha entre os encaminhamentos

A Federação orientou que as entidades de base procurem as pró-reitorias de pessoal e solicitem portarias de progressão por mérito e correção do Incentivo à Qualificação (IQ),  (agora todos os cursos são considerados como de correlação direta); sobre a Aceleração por Progressão por Capacitação, que todo servidor abra processo, anexando todos os certificados de capacitação. Orientou ainda a realização de Campanha pela aprovação da LOA junto a parlamentares em cada estado, que o Sintufrj já vem promovendo. Veja o e-mail dos parlamentares em:

https://sintufrj.org.br/2025/01/loa-2025-aprovacao-ja/

Qual a diferença entre o salário de 2023 para 2025 e 2026

As tabelas, inclusive com a evolução da remuneração desde 2023 podem ser consultadas:

No site do Sintufrj

https://sintufrj.org.br/2025/01/mp-de-31-de-dezembro-muda-salario-e-carreira/

https://sintufrj.org.br/2025/01/o-que-muda-com-a-mp-das-carreiras/

Da Fasubra

no link https://fasubra.org.br/geral/nova-tabela-remuneratoria-do-pcctae/

Ou no Jornal do Sintufrj nº 1436

https://sintufrj.org.br/wp-content/uploads/2024/07/Jornal-1436.pdf

Nova tabela

Em janeiro, há 9% de aumento, nova correlação entre os níveis de classificação em relação ao nível e, e aumento do step para 4%. Em 2026, há mais 5% de reajuste e o step passa para 4,1%. Mas quanto isso tudo vai representar?

Para se localizar, o servidor deve verificar, em seu contracheque, a classe e o padrão atual, de acordo com o nível de capacitação.

Localizado na primeira coluna, deve prosseguir na mesma linha, na horizontal, para saber o padrão (reestruturado) e, ao lado, o novo salário.

Um exemplo, da Classe D

Um servidor do Nível de Classificação D, até então no padrão 3 e no nível II de Capacitação (com salário de R$2.991,58) tem novo padrão 4, e salário passa para R$ R$3.408,22. Em 2006 vai ganhar R$ 3.588,97.

E com o novo IQ

Nas tabelas disponíveis nos sites, constam também mudanças para quem tem incentivo à qualificação (indireta, que agora equivale à direta). Por exemplo, se esse amigo agora no padrão 4 do nível D tiver ensino superior, o seu IQ será de 25% e ele passará a ganhar R$ 4.260, 26.

Reunião no MGI dia 23

A Fasubra informou pontos discutidos com os representantes do governo na reunião do GT PCCTAE no Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI). A pauta era o reposicionamento dos aposentados; reabertura do prazo para novas adesões ao PCCTAE e jornada de trabalho para funções regulamentadas.

Embora fosse uma reunião com a equipe técnica, a Fasubra cobrou correção dos erros da MP e a demanda dos médicos e médicos veterinários que tiveram reajuste diferente do PCCTAE. A Federação protocolou documentos no MGI com este teor que também constam do Informe da Direção da Fasubra disponível na página da Federação.

https://fasubra.org.br/wp-content/uploads/2025/01/ID-N%C2%B0-02-DE-JANEIRO-1.pdf

Tudo sendo estudado

O MGI informou que não há possibilidade de revisão da tabela dos médicos e veterinários (Lei nº 12.702/2012) porque médicos e veterinários, com carga horária de 20 horas semanais, recebem a mesma remuneração dos servidores da classe E do PCCTAE, enquanto os com carga horária de 40 horas por semana, recebem o dobro (anexo XLVII da Lei nº 12.702/2012); disse que convocará uma reunião técnica para aprofundamento antes de finalizar o posicionamento do Ministério quando ao Reposicionamento de Aposentados, para entendimento e proposição sobre a reabertura de prazo para opção de adesão ao PCCTAE para quem ainda está no PUCRCE e da jornada de 12 x 60. Quanto a pontos como a jornada de 30 horas e as Cargas Horárias das Profissões Regulamentadas, o MGI ainda não construiu posicionamento.

Novas reuniões – na CNSC do MEC (dias 5 e 6 de fevereiro) e no GT MGI em fevereiro ou março.

GT Carreira trabalhando intensamente

Além de apontar a intensificação da pressão pela aprovação, GT solicitou da Fasubra que questione o governo sobre percentual diferente de reajuste para médicos.

Uma reunião concorrida, presencial e on line, e de trabalho intenso durante toda manhã (e início da tarde) no dia 13 marcou o primeiro encontro de 2025, do Grupo de Trabalho sobre a Carreira (GT Carreira) do Sintufrj. O grupo aprovou uma série de encaminhamos que apontam que o trabalho segue e todo vapor.
Além de debater o novo enquadramento, como se localizar nas tabelas, os reflexos da Medida Provisória e demandas futuras (que serão detalhadas na revista da Carreira), o GT deliberou cobrar da Federação porque os médicos ficaram com percentual diferente dos demais técnicos-administrativos em Educação, pois fazem parte do PCCTAE. 

Outras reuniões vêm se sucedendo desde estão e o grupo se organiza para apresentar o fruto de seu trabalho ao longo do último semestre à categoria em forma de uma publicação que sistematizará as mudanças na Carreira.