A Fasubra lançou no dia 4 uma pesquisa para apurar, em âmbito nacional, se os critérios de avaliação das experiências e conhecimentos desenvolvidos pelos servidores correspondem aos requisitos projetados pelo GT sobre Reconhecimento de Saberes e Competências (RSC) na Comissão Nacional de Supervisão da Carreira. O formulário está à disposição no site da federação e disponível até 10 de abril às 23h59.

PARTICIPE!: https://tinyurl.com/mt5cjart

 

Quando será? Onde posso votar? Como? Quem compõem as chapas concorrentes?

Quando – Segundo o calendário previsto no edital, o período para a campanha já começou para as eleições marcadas para os dias 14, 15 e 16 de abri. O horário é das 9h às 17h. Em unidades de funcionamento ininterrupto será de 7h às 20h e nas de funcionamento noturno, será de 9h às 20h. A apuração será dia 16 de abril e a proclamação do resultado, dia 17. O segundo turno, se houver, será dias 6, 7 e 8 de maio, com apuração no dia 8 e com proclamação do resultado dia 9. A posse da diretoria eleita está prevista para 19 de maio.

 

Quais as chapas concorrentes – Os coletivos que compões as chamas, pela ordem de inscrição são:

A Chapa 20, “Unidade, Democracia E Luta – Sintufrj Participativo”, reúne os coletivos políticos UNIR, MCL, UC e independentes.

A Chapa 10, “Alternativa de Combate”, é composta de militantes do movimento Combate e independentes.

A Chapa 30, “TAEs Na Luta Pelo Nosso Futuro” é formada pelos coletivos TAEs na Luta, Travessia e independentes.

Mas atenção: o eleitor deve votar primeiro para escolha da diretoria executiva (concorrem três chapas) e, depois, para o Conselho Fiscal (só concorrem membros de uma chapa, a 20).

Quem pode votar – todos servidores técnicos administrativos e docentes ativos e aposentados filiados ao Sintufrj e aptos a votar (conforme o estatuto). A relação dos filiados com direito a voto ( o colégio eleitoral) pode ser consultada na aba logo na abertura do site do Sintufrj  está

Como – A votação é presencial, facultativa e secreta, em urnas eletrônicas disponibilizadas pelo Tribunal Regional Eleitoral. Segundo o regimento é obrigatória a apresentação de documento de identidade com foto.

 

Saiba onde votar

Sintufrj oferece ao servidor, um link do site para consulta de local de votação, baseado na listagem atualizado.

https://sintufrj.org.br/cpd/eleicao2025

Na programação do Terra Livre, plenárias, debates, atividades culturais e atos de rua que vão desta segunda (7) até o sábado (12)

Escrito por: Brasil de Fato

A 21ª edição do Acampamento Terra Livre (ATL) começa nesta segunda-feira (7), em Brasília (DF), e vai até o próximo sábado (12). O tema deste ano, “Apib somos todos nós – Em defesa da Constituição e da vida”, homenageia o aniversário de 20 anos da Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib), organizadora da atividade.

O maior encontro indígena do Brasil vai contar com debates, plenárias, atos públicos e culturais. Já no domingo (6), as delegações começaram a chegar à capital federal, vindas de diversas regiões do país, que fizeram um ato público no Eixão de Brasília, divulgando o mote da mobilização deste ano.

O dia mais aguardado é a terça-feira (8), quando os participantes do ATL devem marchar pela Esplanada dos Ministérios, com o lema “Apib Somos Todos Nós: Nosso Futuro não está à venda!”, culminando com uma sessão solene na Câmara dos Deputados em homenagem aos 21 anos da mobilização indígena e os 20 anos da articulação.

Haverá espaços para debater os desafios atuais da pauta indígena e as novas estratégias de luta diante do contexto de permanente ataque aos direitos dos povos originários, como a tentativa de conciliação sobre o marco temporal, levada adiante pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes, considerada “ilegítima” pelos indígenas. Esse debate está previsto para a quarta-feira (9).

Também haverá debates sobre transição energética e a memória, verdade e justiça sobre os crimes cometidos contra as comunidades indígenas, além de atividades culturais sempre encerrando cada dia da jornada. Na quinta (10), os indígenas se reúnem para o lançamento da Comissão Internacional Indígena para a COP30, em Belém, e os principais temas que deverão ser levados à Conferência do Clima da Organização das Nações Unidas.

A programação completa pode ser acessada na página da oficial Apib.

Marco temporal no centro dos debates

 

No centro dos debates, está a situação em suspenso da Lei 14.701, a Lei do Marco Temporal, que é objeto de diversas ações no Supremo Tribunal Federal (STF), e sobre a qual, o ministro relator, Gilmar Mendes, determinou a realização de rodadas de conciliação, que terminaram na última quarta-feira (2).

Em agosto de 2024, a Apib se retirou da Câmara de Conciliação, denunciando ser uma tentativa de “conciliação forçada” sobre um tema em não há possibilidade de conciliar. Isso porque o próprio STF já decidiu que a tese do marco temporal, segundo a qual indígenas só podem ter demarcadas as terras ocupadas por eles até 5 de outubro de 1988, data da promulgação da Constituição Federal. Portanto, os indígenas reivindicam a anulação do processo conciliatório e o julgamento dos embargos de declaração relativos ao entendimento firmado pelo STF.

Como resultado dessa Câmara de Conciliação, foi proposto um Projeto de Lei Complementar para substituir a atual legislação. A proposta exclui a tese do marco temporal, mas inova em uma série de matérias que são consideradas nocivas pelas organizações indígenas. No último dia de sessões, a Apib divulgou nota em que volta a criticar a tentativa de “conciliação forçada” e lembra que, por ser parte de uma das ações que tramitam no Supremo contra a lei 14.701, o processo conciliatório “não é legítimo”.

“O cenário é de grave prejuízo aos direitos originários dos povos indígenas, consolidando uma solução ilegítima e contrária às garantias constitucionais”, diz o comunicado da Apib.

Em entrevista ao programa Conexão BdF, do Brasil de Fato, o secretário-executivo do Conselho Missionário Indigenista (Cimi), Luis Ventura Fernandes, se somou à Apib na denúncia da “ilegitimidade” da Câmara de Conciliação.

“Há um manifesto de não consentimento por parte dos povos indígenas em relação a essa Câmara de Conciliação, mas desde o mês de agosto e até hoje, a Câmara de Conciliação continua com suas reuniões sem chegar a nenhum consenso, porque não é possível conciliar nada”, destacou o indigenista.

Fernández comentou a proposta de Projeto de Lei Complementar, levada adiante pela Câmara de Conciliação, e que prevê dispositivos que são nocivos aos interesses e aos direitos dos povos indígenas. “O que eles estão pautando é que podem tirar o marco temporal, afastar o marco temporal, mas em troca vem aí uma série de retrocessos para os povos indígenas extremamente graves. Dentre eles, a questão da indenização pela terra nua para aqueles que ocupavam ilegalmente o território. Este é um tema extremamente delicado e não tem previsão constitucional”, destaca.

A terra nua é a parte da terra delimitada sobre a qual não houve nenhuma ação humana substancial. Nesse caso, o projeto da Câmara de Conciliação prevê a indenização sobre essas terras, sobrepostas a territórios indígenas, que muitas vezes, podem ter sido objeto de grilagem. Além disso, esse tipo de indenização pode comprometer o orçamento público dirigido às demarcações de novas terras indígenas. “As terras indígenas são terras públicas, não faz sentido o Estado pagar por terras que já são públicas”, disse o ativista.

A pesquisa, divulgado pelo Instituto Quaest, neste domingo (6), ouviu 2.004 pessoas, em entrevistas presenciais realizadas entre 27 e 31 de março

Escrito por: Redação CUT

Pesquisa divulgada pelo instituto Quaest, neste domingo (7), mostra que a maioria dos brasileiros é contra a anistia aos presos que atacaram a Praça dos Três Poderes, em Brasília, em 8 de janeiro de 2023. Segundo o levantamento 56% dos golpistas condenados por participação nos atos devem seguir presos e cumprir as penas, enquanto 34% se mostram favoráveis à soltura dos réus.

A pesquisa traz dados ruins para a extrema-direita. Quando perguntadas se o ex-presidente participou do planejamento da tentativa de golpe, 49% dos brasileiros disseram que sim, contra 35% que afirmaram que não.

A pesquisa, encomendada pela Genial Investimentos, também revela uma divisão de opiniões conforme o eleitorado, com forte disparidade entre eleitores do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e de Jair Bolsonaro (PL).

Entre os eleitores que votaram no presidente Lula em 2022, 77% defendem que os envolvidos devem continuar presos e cumprir suas penas.

Entre os eleitores que votaram em Bolsonaro, 32% compartilham dessa opinião.

Já entre os eleitores que não votaram em nenhum dos dois candidatos ou que votaram branco/nulo, 53% se posicionam contra a anistia, enquanto 31% são favoráveis.

Ainda de acordo com os números, para 18% dos entrevistados, o manifestantes golpistas jamais deveriam ter sido presos.

Outros 16% avaliam que eles deveriam ser soltos, pois já ficaram presos por tempo demais.

Os índices são idênticos aos registrados em dezembro do ano passado, quando a Quaest fez pesquisa semelhante.

Decisão do STF

Segundo a Quaest, a maioria das pessoas (52%) diz que a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de tonar o ex-presidnete réu é justa. Os que acham que a decisão foi injusta somam 36%.

A pesquisa ouviu 2.004 pessoas, em entrevistas presenciais realizadas entre 27 e 31 de março. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos.

As opiniões são diferentes em cada eleitorado:

  • Entre quem votou em Lula em 2022, 80% aprovaram a decisão do STF;
  • Entre quem escolheu Bolsonaro, 16% aprovaram a decisão de tornar Bolsonaro réu.

Os brasileiros que anularam o voto ou que votaram em branco estão mais divididos: 51% consideraram o posicionamento do STF justo (30% acharam injusto, e 19% não quiseram ou não souberam responder).

Sem anistia

Nas últimas semanas, atos várias cidades brasileiras realizaram atos contra a anistia aos envolvidos na tentativa de golpe do 8 de janeiro de 2023. As mobilizações foram convocadas pela Frente Brasil Popular e Povo Sem Medo, por entidades sindicais, como a CUT, sociedade civil, movimentos sociais e populares.

A maior concentração foi em São Paulo, onde os participantes pediram punição aos participantes da depredação dos prédios da Praça dos Três Poderes em janeiro de 2023 e ao núcleo político da tentativa golpista, a começar pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Saiba mais: Atos contra a anistia em várias cidades pedem punição aos golpistas de 8 de janeiro

CUT reforça defesa do SUS no Dia Mundial da Saúde, celebrado em 7 de abril

 

Data criada pela OMS em 1948, este ano tem como tema a defesa de pessoas gestantes. Para a CUT, data também é de conscientização defesa do SUS como direito fundamental da classe trabalhadora

Publicado: 07 Abril, 2025 – 10h38 | Última modificação: 07 Abril, 2025 – 10h42

Escrito por: André Accarini para CUT

Criado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e celebrado todos no anos em 7 de abril, o Dia Mundial da Saúde é uma data para que o tema “saúde” tenha maior visibilidade, levando à conscientização da população sobre os diversos aspectos dos cuidados com a vida. Essa conscientização, na prática, tem que resultar em políticas públicas voltados ao bem estar da população. Ou seja, não é uma data apenas para que, individualmente, cada um cuide da própria saúde, mas um momento político para que ações governamentais se tornem realidade.

E, nesse aspecto, no Brasil, obrigatoriamente, o tema perpassa pela defesa do Sistema Único de Saúde, o SUS. “É um patrimônio do povo brasileiro. Defender o SUS é valorizar quem cuida da nossa saúde”, diz a secretária de Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora da CUT, Josivânia Pereira da Silva.

No âmbito do mundo do trabalho, o Dia Mundial da Saúde se relaciona, portanto, com o direito da classe trabalhadora ter acesso à saúde pública de qualidade, gratuita e universal, um dos preceitos fundamentais do SUS.

Esse conceito, explica a dirigente, “diz respeito a ter políticas públicas que garantam pleno acesso da população ao SUS, o que envolve a atenção primária, média e de alta complexidade em saúde; serviços de urgência e emergência; atenção hospitalar; ações e serviços das vigilâncias epidemiológica, de saúde do trabalhador e da trabalhadora, sanitária e ambiental;  assistência farmacêutica, entre outras políticas públicas do SUS”.

A construção do Sistema Único de Saúde e a implementação de suas políticas públicas que buscam proporcionar o acesso universal à saúde, historicamente, sempre envolveram a participação da sociedade nas diversas instâncias do controle social onde a CUT tem expressiva participação, como o próprio Conselho Nacional de Saúde (CNS).

Por isso, lembra a dirigente, para o movimento sindical, em especial a CUT, o Dia Mundial da Saúde, em 2025, tem um peso especial, já que neste ano será realizada a 5ª Conferência Nacional de Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora (CNSTT).

A 5ª CNSTT, será realizada em Brasília, no mês de agosto, reunirá setores da sociedade como o movimento sindical, pesquisadores (as), militantes, coletivos de saúde, Centros de Referência em Saúde do Trabalhador (CERESTs), Conselhos de Saúde e Comissões Intersetoriais de Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora (CISTT).

O tema principal da conferência é ‘Saúde Como Direito Humano’. Os eixos temáticos da 5ª CNSTT são a Política Nacional de Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora, as novas Relações de Trabalho e Saúde e a Participação Popular e Controle Social.

A CUT já deu início aos preparativos para a participação da 5ª CNSTT. “É importante estabelecermos que é preciso discutir saúde no trabalho como política pública nacional. O mundo tem passado por diversas transformações que impactam na vida do trabalhador e da trabalhadora, em especial, durante suas atividades laborais”, diz a dirigente.

Por isso, ela reforça que a participação da CUT na 5ª CNSTT deverá ser incisiva. “É fundamental que a CUT tenha participação ativa nas discussões sobre políticas públicas. Temos a função primordial de defender a classe trabalhadora e entre essas políticas púbicas está a defesa do SUS”, pontua Josivânia.

O tema do Dia Mundial da Saúde definido pela OMS para 2025

O Dia Mundial da Saúde foi estabelecido em 1948 após resolução da OMS. A data é a mesma da fundação organização. Foi  comemorada pela primeira vez em 1950. Todos os anos, a OMS elege um tema diferente, mas que impacte de forma geral, toda a população do planeta.

Neste ano, a Organização Mundial da Saúde (OMS) elegeu o tema Começos Saudáveis, Futuros Esperançosos, em referência à saúde das pessoas que gestam, reforçando que os direitos reprodutivos são direitos humanos.

Na prática, o tema busca reforçar que todas as pessoas têm direito a uma assistência digna e respeitosa ao longo de toda a vida. Isso inclui apoio e informação para decidir se e quando ter filhos, acesso à educação sexual na infância e juventude, acesso ao planejamento reprodutivo e atendimento em casos de violência, atenção baseada em evidências no pré-natal, no parto, no puerpério e no aleitamento.

Outros aspectos que se relacionam ao tema estão vinculados a direitos conquistados que estão sob ameaça, como licença-maternidade remunerada, acesso a creches, o direito ao colo e ao trabalho digno. Podemos acrescentar ainda o direito à moradia, à mobilidade urbana e à alimentação saudável, compondo um conjunto de direitos sociais que contribuem para o bem-estar e a saúde da população.