Dia: 14 de abril de 2025
É a hora do voto! O primeiro dia de eleição para a direção do Sintufrj, na segunda-feira, 14, foi tranquilo. De acordo com a Comissão Eleitoral a chuva pela manhã não chegou a atrapalhar a ida dos eleitores às urnas. A votação na abertura das urnas seguiu o histórico dos últimos pleitos.
“O primeiro dia é sempre mais lento, porque é o início do processo eleitoral, quando em alguns locais de votação temos problemas para instalar as urnas. Mas o importante é que prevaleceu o respeito e a democracia entre as chapas concorrentes. Foi uma tranquilidade”, informou um dos integrantes da Comissão Eleitoral, Felipe Annunziato.
Disputa entre três
Três chapas concorrem ao pleito: Chapa 20 – “Unidade, Democracia e Luta; Sintufrj Participativo”; Chapa 10 – “Por Um Sintufrj Independente e Combativo”; e Chapa 30 – “TAEs Na Luta Pelo Nosso Futuro”.
A votação começa às 7h e termina às 17h, mas nas três maiores unidades hospitalares da UFRJ: Hospital Universitário Clementino Fraga Filho HUCFF), Instituto de Puericultura e Pediatria Martagão Gesteira (IPPMG) e Maternidade Escola, às 20h.
São 53 seções eleitorais, sendo que em 52 o voto é por urna eletrônica. Apenas em uma seção o voto é por cédula. A categoria elegerá a Diretoria Executiva e o Conselho Fiscal da entidade sindical para o triênio 2025-2028.
Vote! Participe!
Companheiras e companheiros: As últimas conquistas econômicas que entrarão no nosso contracheque em maio – o reajuste dos benefícios já estamos recebendo — mostram como é importante o Sintufrj nas nossas vidas. Há muito a se fazer para melhorar as nossas condições no trabalho e de sobrevivência com mais dignidade, por isso é que não podemos ficar alheios a eleição que manterá viva essa potente máquina de luta que gerações de técnicos-administrativos em educação construíram e mantêm ao longo de décadas.
O seu voto é que manterá vivo o Sintufrj!



Esther Dwek esteve na Cidade Universitária da UFRJ, na segunda-feira, 14, para proferir a aula magna de abertura do semestre letivo
Sindicatos de diversas categorias de servidores públicos federais do Rio de Janeiro e entidades nacionais, como a Fasubra e o Fórum dos SPFs-RJ, realizaram protesto na manhã de segunda-feira,14, no auditório Quinhentão (bloco K do Centro de Ciências da Saúde—CCS), durante a visita da ministra da Gestão e Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, pelo cumprimento integral dos acordos de greve.
Os representantes das entidades presentes – Sintufrj, Sintur, Sintuff, Sindiscope (Colégio Pedro II), Sindicato dos Trabalhadores da Fiocruz, SintIfrj, Andes-SN e Associação de Docentes da UFF. Fasubra e Fórum dos SPFs-RJ – se revezaram ao microfone para expor suas demandas, além da cobrança pelo cumprimento integral do acordo de greve.
No ato, o coordenador-geral do Sintufrj Esteban Crescente destacou:
“Nosso objetivo aqui também é garantir um serviço público digno à população. Mas para isso é necessário investimento de recursos e a valorização do trabalhador. Nós, trabalhadores de educação das universidades federais, realizamos uma das maiores greves da nossa história e conquistamos os reajustes que, em dois anos, representarão de 14,5% a 34%. Ainda que esses percentuais não recuperem nossas perdas, foi uma grande luta e uma vitória importante. Porém, nós ganhamos muito mais, mas até agora o governo está fazendo jogo duro e enrolando sobre o que ele mesmo assinou. Temos a reivindicação de 30 horas de jornada de trabalho para todos, reposicionamento dos aposentados, Reconhecimento de Saberes e Competências, o RSC” ainda em discussão”.
Reivindicações
Ester Dweck, que também é professora do Instituto de Economia da UFRJ, ministrou a aula magna que marcou, oficialmente, o início do ano letivo acadêmico na universidade. Mas, antes, ouviu as reivindicações dos servidores que encheram o auditório com suas faixas e cartazes. Ela respondeu respondeu aos questionamentos.
A lista foi longa, mas as principais reivindicações levadas à ministra foram as seguintes: Cumprimento do acordo assinado pelo governo e os técnicos-administrativos em educação e com os servidores das demais carreiras do serviço público federal; RSC, inclusive para os técnicos-administrativos com doutorado e fim da discriminação do reajuste de médicos e médicos veterinários do PCCTAE.
A ministra também ficou sabendo da situação de precariedade em que se encontra a maioria dos prédios da UFRJ, que não oferecem condições mínimas adequadas para as atividades acadêmicas e administrativas, colocando em risco a segurança dos estudantes, servidores e trabalhadores terceirizados. Um dos cartazes levados pelos coordenadores da Fasubra, Cristina Del Papa (Geral) e Francisco de Assis (Comunicação), reforçavam as denúncias e os pedidos de socorro para a universidade.
Veja o que respondeu a ministra
Entidades entregam carta à ministra
O ato culminou com a entrega à ministra pelas entidades sindicais (na foto abaixo, à direita) de uma carta reivindicando o cumprimento dos acordos da greve de 2024 e o pagamento integral dos acordos salariais, entre outras demandas. Veja trechos do texto:
“São quatro meses de desrespeito ao acordo de greve da Educação. Governo Lula, cumpra o acordo já! Contra a Reforma Administrativa! Pela Valorização dos serviços públicos! Por recomposição e ampliação do financiamento público para as universidades federais”, foram algumas das reivindicações do documento que denunciava ainda a falta de condições de estudo e trabalho de várias unidades da UFRJ como IFCS, Educação Física, Faculdade de Educação e Colégio de Aplicação.
Somos todos PCCTAE
Além da reivindicação geral dos servidores, o Sintufrj também se mobilizou para defender segmentos da categoria que estão sendo injustiçados no processo de negociação, como médicos e médicos veterinários que obtiveram reajuste inferior aos demais trabalhadores do PCCTAE, e os técnicos-administrativos em Educação que têm ou doutorado, que também merecem ter acesso ao incentivo RSC.
Por isso, representantes dos médicos e médicos veterinários entregaram documento à ministra em que pedem a correção para a injustiça cometida contra eles: o acordo de greve conquistou 9% em janeiro de 2025, 5% em abril de 2026 e a correção dos valores do step para todo pessoal do PCCTAE, mas para esse segmento da categoria o reajuste foi de 4,5% em 2025 e 4,5% em 2026 sem majoração do step, o que significa menos da metade do reajuste conquistado pelos demais servidores do PCCTAE.
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RSC para doutores
Também em carta à ministra, os representantes dos técnicos-administrativos que têm doutorado (foto abaixo) reiteraram a reivindicação do direito igual para todos de poderem ter o incentivo do reconhecimento de saberes e competências (RSC, a ser implantado em 2026) como os demais servidores, sem discriminação.
Ato no hall do CCS reúne diversas entidades do serviço público
Aula magna
Na aula magna, a ministra apresentou os desafios para o desenvolvimento brasileiro e, no que toca aos servidores, defendeu que a força de trabalho federal deve ser profissionalizada adequadamente, dimensionada, recrutada periodicamente, estável, engajada e diversa. Apontou o crescimento do número de servidores desde 2022, despois de 17 anos em queda, e defendeu fortemente a estabilidade como elemento de proteção do Estado.
Leia, a seguir, a íntegra da carta entregue à ministra pelas entidades
Clique em CARTA A MINISTRA
Os golpistas, os articuladores que sequestram o orçamento da União para seus currais eleitorais – roubo, ação ilegal, imoral -, os inimigos da democracia e dos trabalhadores querem cassar Glauber Braga. Toda a solidariedade do Sintufrj a este valente parlamentar em greve de fome para expor sua denúncia e lutar contra a cassação.