A Pró-Reitoria de Pessoal (PR-4) convida a comunidade da UFRJ para o debate “Carreiras da Educação: o que muda com o Decreto 12.374/2025?”. Será No dia 29 de abril, às 10h.
O encontro, que terá transmissão ao vivo pelo canal da PR4/UFRJ no YouTube, será um espaço para primeiras leituras sobre o Decreto nº 12.374/2025 e a Instrução Normativa nº 122/2025, recentemente publicados pelo governo federal.
A proposta é abrir diálogo sobre as recentes mudanças nas regras que regem o estágio probatório nas instituições federais de ensino, refletindo sobre seus impactos e desdobramentos nas carreiras da educação.
Participam do debate:
• Esteban Crescente – Coordenador Geral do Sindicato dos Trabalhadores em Educação (SINTUFRJ)
• Luciana Snaider Ribeiro – Técnica em Assuntos Educacionais na Divisão de Avaliação de Desempenho (DVAVD)
• Maria Walkiria Cabral – Vice-Presidente da Comissão Permanente de Pessoa Docente (CPPD)
• Mayra Goulart da Silva – Presidente da Associação dos Docentes da UFRJ (ADUFRJ)
A mediação será conduzida por Joana de Angelis, diretora da Divisão de Desenvolvimento, Capacitação e Formação Continuada (DVDE).
• Esteban Crescente – Coordenador Geral do Sindicato dos Trabalhadores em Educação (SINTUFRJ)
• Luciana Snaider Ribeiro – Técnica em Assuntos Educacionais na Divisão de Avaliação de Desempenho (DVAVD)
• Maria Walkiria Cabral – Vice-Presidente da Comissão Permanente de Pessoa Docente (CPPD)
• Mayra Goulart da Silva – Presidente da Associação dos Docentes da UFRJ (ADUFRJ)
A mediação será conduzida por Joana de Angelis, diretora da Divisão de Desenvolvimento, Capacitação e Formação Continuada (DVDE).
O deputado federal Glauber Braga (PSOL-RJ) que iniciou uma greve de fome horas após o Conselho de Ética da Câmara ter aprovado, por 13 votos favoráveis e cinco contrários, a representação do Partido Novo contra o parlamentar, recomendando a perda do mandato por quebra de decoro, vai recorrer à Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados.
Se aprovada a cassação – que vem sendo considerada uma punição severa demais por deputados de diferentes partidos – Glauber Braga pode ser o primeiro deputado federal da história do Brasil a perder o mandato depois de denúncia de agressão, mesmo com um largo histórico de episódios de violências cometidas por parlamentares fartamente documentados.
Até mesmo o relator do processo contra Braga que propôs sua cassação, Paulo Magalhães (PSD-BA), já foi flagrado dando socos e chutes em um jornalista dentro da Câmara.
Se caso a cassação foi aprovada pelo plenário da Casa venha a Glauber Braga ficará inelegível por 10 anos (o tempo do mandato + 8 anos), de acordo com a Lei de Inelegibilidade. Mas o deputado pode barrar o processo ao entrar com recurso na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).
Ele acionará o colegiado para questionar “atos do Conselho de Ética ou de seus membros que tenham contrariado norma constitucional ou regimental”. A CCJ, por sua vez, tem até cinco dias úteis para dar um parecer sobre o caso. Entenda o caso
O processo foi aberto depois que Braga expulsou um integrante do ‘Movimento Brasil Livre’, Gabriel Costenaro, que foi ao prédio da Câmara para ofendê-lo e atacar outros deputados do campo da esquerda em abril de 2024.
Na ocasião, Costenaro fez insinuações sobre a ex-prefeita de Nova Friburgo Saudade Braga, mãe de Glauber, que na época estava doente. Ela faleceu 22 dias após o ocorrido.
Durante a apreciação do relatório no Conselho de Ética, dia 9, o relator Paulo Magalhães (PSD-BA) defendeu a cassação de Glauber e afirmou que a agressão do parlamentar do PSOL foi “totalmente desproporcional” às ofensas feitas pelo militante do MBL. Magalhães, em 2001, agrediu um jornalista na Câmara em um episódio semelhante ao do deputado do PSOL.
“A violência física cometida pelo representado em resposta à ofensa verbal perpetrada por Gabriel Costenaro foi totalmente desproporcional e, portanto, injustificada, e não há como acatar a tese da legítima defesa”, disse Magalhães.
Glauber disse em diferentes sessões do Conselho de Ética que o relatório foi “comprado” pelo ex-presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), que exercia o cargo no ano passado. O deputado ainda chamou Lira em diferentes oportunidades de “bandido” e vinha denunciando as artimanhas de Lira em relação ao orçamento secreto. Na sessão, aliados de Braga sugeriram que o ex-presidente e o relator agiam em um conluio.
Para reafirmar que o deputado Glauber Braga sofre perseguição na Câmara, dos 13 que votaram pela cassação, 10 defendem a anistia dos golpistas de 8 de janeiro. Não se trata de ética ou moral a tentativa de cassação de Glauber e sim tentativa de censurar e calar a esquerda que enfrenta os poderosos e denuncia o orçamento secreto. O deputado Chiquinho Brazão (sem partido-RJ), por exemplo, que está em prisão domiciliar pela acusação de ser um dos mandantes do assassinato da vereadora Marielle Franco, até hoje não foi cassado pela Câmara e continua a receber salário.
A última vez em que um parlamentar foi cassado pelo Plenário da Câmara foi a ex-deputada Flordelis (PSD-RJ), em agosto de 2021. Condenada por mandar matar o marido, a Câmara a condenou a perder o mandato por 437 votos a favor, sete contrários e 12 abstenções.
Ela teve a cassação aprovada pelo Conselho de Ética por 16 votos favoráveis e um contrário. Flordelis recorreu da decisão do colegiado na CCJ, mas teve a ação rejeitada por unanimidade. Solidariedade
Desde o início de seu protesto, Glauber recebeu visitas de parlamentares, ministros do governo Lula, representantes de centrais sindicais, militantes políticos, artistas e outras pessoas. Houve, inclusive, manifestações inesperadas, como a do líder do PL (partido de Jair Bolsonaro) na Câmara: o deputado Sóstenes Cavalcante (PL-RJ) se disse contra a cassação. Na UFRJ o Conselho Universitário aprovou moção de repúdio à ameaça de cassação e apoio ao deputado Glauber Braga.
GREVE DE FOME. Sâmia Bomfim, também deputada e mulher de Glauber, na sala da Comissão de Ética ao lado do companheiro
A prévia do pagamento de salários da folha de abril com os reajustes na remuneração já está disponível desde o início da manhã desta quarta-feira, 16 de abril, na rede para consulta dos servidores.
Esses reajustes são resultado do acordo de greve obtido durante a histórica jornada de luta de 2024 e correspondem à reestruturação da carreira que trouxe ganhos que vão variar de 14,5% a 34 % entre 2025 e 2026.
Essa conquista que só atesta a importância de um sindicato forte e da unidade da categoria em torno de seus interesses, tem grande dimensão, mas não é tudo. Pressionamos para o cumprimento integral do acordo de greve.
E mais, devemos nos engajarmos na luta unificada dos demais servidores pela equiparação dos benefícios e pela Data-Base.
É uma alegria informamos para os nossos sindicalizados que tanto solicitaram que fosse renovado o convênio com o SESC que, após incessante negociação do Sintufrj, conseguimos mais essa vitória para categoria.
Os interessados já poderão se dirigir ao setor de convênios para maiores informações e em breve divulgaremos as datas que o Sintufrj se fará presente nas unidades para viabilizar aos sindicalizados a sua adesão ao SESC.
Temos que preservar o estado físico e mental do trabalhador dedicado a esta instituição
É com tristeza que nós, profissionais que atuávamos no Serviço de Saúde do Trabalhador (SESAT) do Hospital Universitário Clementino Fraga Filho (HUCFF), manifestamos a nossa preocupação com o término do trabalho realizado no SESAT, pois a nova estrutura organizacional da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh) não possui no seu escopo uma estrurtura nos moldes do SESAT.
Nesse novo cenário, fomos proibidos de fazer o que nos propomos como missão: CUIDAR DE QUEM CUIDA.
Assim sendo, encaminhamos à Direção/Superintendência do HUCFF/Ebserh uma proposta pré-elaborada para a reestruturação do Serviço de Assistência de Urgência aos Trabalhadores do Complexo Hospitalar, embasando-se na premissa e experiência de outras unidades hospitalares universitárias sob a gestão da EBSERH em funcionamento.
O referido documento foi assinado digitalmente e enviado por e-mail à direção, como uma proposta pré-elaborada e que poderá sofrer alterações pelos autores.
Placa da Ebserh no HU. Rio, 03-09-24 Foto Elisângela Leite