Nesta quarta-feira, 14, coordenadores do Sintufrj realizaram reuniões no Instituto de Ginecologia da UFRJ e no Museu Nacional. Na pauta, campanha salarial, reestruturação da carreira, insalubridade, assédio moral e eleição de delegados de base. Os encontros da direção sindical com os servidores nos seus locais de trabalho prosseguirão.

Instituto de Ginecologia

A reunião foi no auditório da unidade, às 11h, e contou com a participação de 12 servidores(as). O debate sobre os assuntos pautados foi produtivo, com intervenções pontuais das trabalhadoras e trabalhadores. Ficou acertado para breve os encaminhamentos necessários para que a unidade eleja seus representantes (delegados sindicais de base).

Estavam presentes na reunião pelo Sintufrj as coordenadoras: Anai Estrela, de Políticas Sociais; Helena Vicente Alves, de Educação e Cultura; Fátima Rossane, de Aposentados e Pensionistas; e de Comunicação, Marli Rodrigues e o engenheiro do Trabalho, Rafael Boher. E mais os colaboradores da gestão: Norma Santiago e José Carlos Xavier.

Museu Nacional

A reunião no Museu Nacional teve pauta idêntica e contou com a participação da coordenadora-geral, Marta Batista, e dos coordenadores Nivaldo Holmes (Comunicação), Luciano da Cunha (Organização e Política Sindical) e João Boró (Esporte e Lazer)

Entre as deliberações, a realização de um seminário sobre assédio moral e outras reflexões sobre o trabalho com data ainda a ser definida e a realização da eleição para delegado sindical de base no dia 27 deste mês.

No encontro com os trabalhadores do Museu foram passados informes sobre o momento das negociações em Brasília na mesa setorial e a convocação para o esforço de mobilização voltado para o 3 de Outubro, com paralisações e assembleia ato como atividade da campanha salarial.

Nesta terça-feira, 12, o Sintufrj reuniu-se com trabalhadores das pró-reitorias, no auditório do Parque Tecnológico, paradiscutir com as companheiras e companheiros os temas que no momento mobilizam o conjunto da categoria na UFRJe nacionalmente: campanha salarial, reestruturação da Carreira, PGD (Programa de Gestão e Desempenho), eleição de delegados sindicais de base, Ebserh e assédio moral.

A maioria dos servidores que se manifestou na reunião queixou-se de assédio, em função, principalmente, de mudanças de rotinas em implantação pelos atuais gestores das pró-reitorias, mas sem ouvi-los. Ficou acertado que no dia 25 de setembro, o Sintufrj realizará o “Seminário das PRs para discutir o seu fazer”. O evento constará de palestras com especialistas em assédio moral, carreira e PGD.

Campanha salarial e Carreira

A realização pelo Sintufrj de reuniões setoriais para falar sobre os temas pautados, faz parte do processo de agitação e negociação”, explicou o coordenador da Fasubra e técnico-administrativo do Instituto de Biologia, Francisco de Assis. Nesta quarta-feira, 13, a direção sindical se reunirá com os servidores do Museu Nacional e do Instituto de Ginecologia, às 10h e às 11h, respectivamente.

Assis fez um relato suscinto sobre o resultado da primeira rodada de negociação com o governo e o Fonasefe (Fórum que reúne as entidades nacionais, incluindo a Fasubra), que tratou da pauta unificada dacampanha salarial, e da expectativa sobre o que ocorrerá na negociação com a Federação, na mesa específica com o governo, que tratará sobre a reestruturação da carreira dos técnicos-administrativos em educação das Ifes.

“O governo se organiza de acordo com o que consta na Constituição. Somos o menor salário de todo o serviço público e, no PPA (Plano Plurianul) que o governo discutirá com o Congresso Nacional, na votação geral dos temas ficamos em terceiro lugar e em primeiro no item Educação. A nossa mobilização tem que ser para colocar no centro da categoria a nossa carreira”, propôs o dirigente da Fasubra.  

Segundo Assis, as bases já enviaram para a Fasubra 18 propostas de reestruturação da carreira. “O que não houver consenso vai para a plenária nacional da Fasubra, cujos delegados que nos representarão já foram tirados na assembleia. Não queremos fazer disputa, porque fragmenta a categoria. Mobilização é um eixo, assim como a democratização nas universidades. O técnico-administrativo tem que ter mais espaços nos colegiados superiores. Temos que avançar nessa luta”, observou Assis.

PGD e organização nas bases

Quem discute o PGD é o Conselho de Coordenação Executiva, órgão que reúne decanos e diretores de unidades. “O que eles têm a ver com o nosso fazer?”, indagou Assis, acrescentando que essa discussão tem que ser incorporada pelos técnicos-administrativos.

Por conta disso, e também das denúncias de assédio moral e falta de condições de trabalho presencial de todas as equipes juntas, a orientação do Sintufrj foi no sentido de que os servidores das pró-reitorias se organizassem para eleger seus delegados sindicais de base.  

“As bases têm que blindar e fortalecer esses representantes para que eles dialoguem no mesmo nível até com o reitor”, disse Assis.

“Se a gente não se mobilizar não teremos reajuste e nem a reestruturação da carreira”

– Esteban Cescente

O coordenador-geral do Sintufrj, Esteban Crescente, complementou: “É reforçar o que decidimos na assembleia sobre mobilização. A gente não vai conseguir reajuste e a reestruturação da carreira sem a ajuda da base. Três de outubro é Dia de Luta do Fonsasefe, porque a campanha salarial é unificada, o reajuste é linear”, lembrou. Será um dia de paralisação e de ato nas ruas e nos campi, antecipou o coordenador sindical.

Assédio

Não conhecem o nosso trabalho. O clima é de medo. Cobram coisas para ontem, sem critérios. Estão perdendo servidores qualificados”. Essa foi uma das falas na reunião de um servidor. Esteban reafirmou a posição do Sintufrj de não recuar diante de denúncia sobre assédio moral, mesmo que envolva dois técnicos-administrativos.

“Estamos aqui à disposição da categoria e temos tido êxitos em algumas intervenções. Já conseguimos o afastamento de assediador. Em outra situação, não conseguimos afastar a chefia ou que recuasse de suas ações, mas seis profissionais experientes pediram sair”, informou o dirigente.

A necessidade de capacitar os gestores foi sugerido por um servidor. Como também que, assim como os docentes, o técnico-administrativo tivesse direito de ter substituto para poder estudar. Mas, antes disso, que houvesse reserva de vagas na universidade para a categoria cursar mestrado e doutorado.

Seminário

“Todas essas discussões temos que fazer entre nós. Por isso, o seminário proposto tem que ser visto como um dia de trabalho. Um espaço de construção coletiva. Uma ação política. Conhecemos o que fazemos. A gente não precisa que nos atrapalhem, mas de colaboração. Nós pensamos, não somos serviçais, então, podemos ajudar nas mudanças”, concluiu Francisco de Assis.

Reunião do Sintufrj com as PRS.
Rio, 12/09/23

No dia 11 de setembro de 2023, se completam 50 anos do golpe de estado no Chile, liderado por Augusto Pinochet e sua camarilha fascista. A ditadura sanguinária que se seguiu foi um dos episódios mais obscuros de toda a história da América Latina e a barbárie do regime deixou resquícios na vida política chilena até hoje.

LEIA A MATÉRIA NA ÍNTEGRA

Este Caderno Especial tem como pauta única a Ebserh, a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares. A publicação esclarece a posição do Sintufrj contrária a adesão da UFRJ à empresa – uma espécie de terceirização da saúde cujo impacto será extremamente negativo para os hospitais universitários. Esse especial ouviu também especialistas que entendem das consequências da asfixia financeira dos hospitais mas que propõem outras saídas para solucionar o problema. BOA LEITURA.

ESPECIAL EBSERH EM PDF

Neste dia 4 de setembro, ocorreu a Primeira Mesa de Negociação Específica Temporária entre representantes do governo e as entidades sindicais  FASUBRA e SINASEFE. Pelo governo, marcaram presença: SRT/MGI, SGP/MGI, SAA/MEC, SPO/MEC, SESU/MEC e SENTEC/MEC.

No início da reunião, foi solicitado pelo governo que as entidades sindicais descrevessem ou explicitassem melhor as propostas  enviadas anteriormente.

A bancada sindical,  FASUBRA e SINASEFE apresentou os parâmetros gerais da carreira e a metodologia de discussão do aprimoramento da carreira em curto, médio e longo prazo. Outro ponto apresentado, foi a necessidade imediata de reinstalação da CNSC e que o governo apresente se existem recursos orçamentários disponíveis para 2024.

Também foi cobrado do governo, para além da CNSC, a apresentação de um cronograma efetivo para as reuniões da mesa, diante das nossas propostas da reestruturação da Carreira, que são  de  curto, médio e longo prazo.  A curto prazo, questionado pelo governo, apontamos em linhas gerais, a exemplo:

  • Aumento de Step em 5% e 3 salários mínimo de piso;
  • Discussão de aumento de níveis de capacitação;
  • Reestruturação da amplitude da tabela salarial.

Importante ressaltar que há a necessidade de que as propostas atendam a realidade previdenciária imposta pelas reformas da previdência e contemplem todas a categoria com ativos e aposentados.

Logo, nossa discussão e o conjunto de propostas reforçam o debate sobre os parâmetros de impacto financeiro e outras não. Portanto, afirmamos como urgente a reinstalação da CNSC para, de fato, iniciarmos a negociação.

Cobramos, além da convocação da CNSC, o espelho da folha, banco de dados para tratarmos dos estudos que importem em impacto financeiro das propostas.  O governo sinalizou em enviar.

Quanto ao orçamento perguntado ao governo, o Secretário da STR disse que hoje não teria previsão orçamentária para apresentar. Solicitou que as entidades em uma próxima reunião, que dará após finalizar a instalação das mesas com as 10 carreiras definidas pelo governo, apresentem as propostas de alteração na carreira e as demandas financeiras expressas em curto, médio e longo prazo. E, que somente após essa apresentação, o Governo se manifestará sobre os recursos financeiros.

Por fim, ficou a cobrança ao MEC, que estava na mesa para reinstalar a CNSC e convocar urgentemente a reunião para tratar da nossa carreira. Após o início das atividades da CNSC, será agendada a próxima reunião da mesa setorial.

No geral, o governo afirmou que cargo extinto, não pode ser recriado e não se manifestou quanto aos que estão com concursos suspensos. Mencionou também que do orçamento da educação vê a possibilidade de aplicação em benefícios para os ativos, no que cobramos o tratamento isonômico para os aposentados. Toda a proposta sem impacto financeiro, poderá evoluir um pouco mais rápido e  com impacto terá atrasos na discussão, pela necessidade de conversas com avaliação técnica, jurídica e orçamentária.

 

Fonte: Fasubra

A coordenadora-geral da Fasubra, Cristina Del Papa, foi direta: considerou frustrante a posição do governo de destinar apenas R$ 1,5 bi para a recomposição salarial e melhoria de benefícios dos servidores na mesa de negociação desta terça-feira 29, em Brasília. Nenhum 1% está garantido, como chegou-se a falar, disse a dirigente. Portanto, só nossa organização e nossa luta é capaz de mudar essa realidade em busca de aumento justo – depois de anos de congelamento!

30 de agosto – 16h – Praça XV, próximo às Barcas.

Servidor, você não terá aumento se não for para a rua!

– Por Recomposição Salarial e equiparação de benefícios.

– Defesa do Orçamento das áreas sociais.

– Contra o teto de gastos e arcabouço fiscal.