Nesta quinta-feira, 3 de abril, às 19h, a Fasubra realizará uma  super live em seu canal do YouTube para o lançamento de umquestionário para coleta de dados sobre o Reconhecimento de Saberes e Competências (RSC) dos técnicos-administrativos em educação das universidades e institutos federais que compõem a base da federação.O evento contará com a participação da Comissão Nacional de Supervisão da Carreira (CNSC-Fasubra).

É necessário que toda a categoria acompanhe a transmissão e participe desse processo, respondendo ao questionário e contribuindo com informações que possam impactar diretamente no aprimoramento das políticas de valorização dos servidores técnico-administrativos.

 

Local: Canal da Fasubra no Youtube: https://www.youtube.com/@fasubrasindicalfasubra

* Como 1º suplente, Nivaldo Holmes, embora seja do nível D, ocupou uma das vagas de pensionista – uma vez que esse segmento só elegeu um candidato.

“Foi um diálogo aberto, descontraído, sincero, em que todos os participantes se sentiram acolhidos e puderam expressar suas opiniões e ouvir diferentes pontos de vista”. Foi com essas palavras que a coordenadora de Políticas Sociais do Sintufrj, Anaí Estrela, definiu a I Roda de Conversa das Mulheres da Educação Macaense, realizada na segunda-feira, 31 de março, no auditório do bloco A do Polo Universitário, com o apoio do sindicato.

Os temas que sustentaram o diálogo e a reflexão conjunta das participantes tinham tudo a ver com as dificuldades cotidianas do universo feminino, tais como: racismo, desemprego, feminicídio, assédio moral e sexual, violência obstétrica, trabalhar e manter os filhos na escola, conflitos e sofrimentos gerados pelas desigualdades sociais, falta de creche, exploração de mão de obra, principalmente em relação às mulheres negras.

A intenção das organizadoras do evento e do Sintufrj é promover mais vezes rodas de conversa para debater temas de interesse das mulheres trabalhadoras e de todas as companheiras que fazem parte da comunidade universitária e em torno, e investir na divulgação para ampliar a participação.

Convidadas

Três mulheres que fazem a diferença em seus ambientes de trabalho, na comunidade e no município de Macaé participaram da roda como convidadas. As especialistas contribuíram para o objetivo da iniciativa, que era socialização de conhecimento, estimulação de troca de experiências e esforço coletivo de encontrar soluções para os desafios comuns. São elas:

A enfermeira Mônica Gomes Lírio Pimentel, da Vigilância Sanitária da Prefeitura de Macaé e do Laboratório de Anatomia e Necropsia da UFRJ, e graduanda em Psicologia; a vereadora Leandra Lopes Vieira (PT), formada em Direito, especialista em conflitos, tendo como principais bandeiras a luta contra as desigualdades; e Luana Silva de Azevedo, mestranda em Educação em Ciência e Saúde pela UFRJ, pesquisadora em comunidades quilombolas e da cultura afro-brasileira, integrante do projeto CulinAfro. O debate foi mediado pela técnica-administrativa Antônia Karina Mesquita.

“Foi uma roda de conversa com muita interação entre as participantes. As dúvidas foram expostas e esclarecidas de acordo com as análises individuais dos fatos, e houve muita troca de experiências e orientações”, observou a coordenadora de Políticas Sociais, Marli Rodrigues.

Sintufrj repudia a perseguição política ao companheiro que cumpre, com muita dignidade e eficiência, seu mandato democrático e popular a serviço da classe trabalhadora

 

Dirigentes da FasubraSindical marcaram presença no plenário 03 da Câmara dos Deputados nesta quarta-feira (2), onde o Conselho de Ética e Decoro Parlamentar se reuniu para discutir o parecer sobre a suposta quebra de decoro do deputado Glauber Braga (PSOL-RJ). O parlamentar é alvo de um processo movido pelo Partido Novo, que o acusa de agressão contra Gabriel Costenaro, integrante do Movimento Brasil Livre (MBL).

O caso ganhou grande repercussão política, especialmente pelo histórico de embates ideológicos entre Braga e setores da extrema direita, como o MBL. A organização, financiada por empresários estrangeiros, teve participação ativa nas mobilizações políticas que antecederam eventos de grande impacto no cenário nacional. Por outro lado, Glauber Braga construiu sua trajetória em defesa de pautas populares e contra forças conservadoras no Congresso.

O relator do processo, deputado Paulo Magalhães (PSD-BA), emitiu parecer favorável à condenação de Braga, o que pode resultar na perda do mandato do parlamentar do PSOL. Durante a sessão, Braga defendeu-se alegando estar “evidentemente indignado”, mas com o “coração tranquilo”. Ele destacou que o depoimento do deputado Alberto Fraga no Conselho de Ética reforça sua inocência e classificou as acusações como uma retaliação política por seu posicionamento firme em defesa da democracia e das causas sociais.

A votação do parecer foi interrompida por um pedido de vista apresentado pelo deputado Chico Alencar (PSOL-RJ), aliado de Braga. Com isso, a decisão final sobre o caso foi adiada, mantendo a incerteza sobre o desfecho do processo. A expectativa agora gira em torno dos próximos desdobramentos no Conselho de Ética e seus impactos no cenário político nacional.

decisão do relato de absurdo e escândalo. “O mesmo relator que se absteve na votação de cassação do acusado de ser mandante do assassinato de Marielle Franco, Chiquinho Brasão, esse relator fez um processo para cassar o mandato do Glauber. É escandaloso que o mesmo conselho que não julgou os golpistas do 08 de janeiro, que sentou em cima de várias representações, faça agora essa perseguição. É fundamental intensificar a campanha contra esse ataque à liberdade democrática. A cassação de um mandato tão combativo em defesa dos direitos dos trabalhadores.”

 

Os 61 anos do golpe militar que instaurou uma ditadura de 21 anos no Brasil teve a sua descomemoração nas ruas do Rio de janeiro neste 1º de abril. Com ato na antiga sede do Departamento de Ordem Política e Social (Dops), na Lapa, centro do Rio, e caminhada até a sede da Associação Brasileira de Imprensa (ABI), representantes de partidos de esquerda, movimentos, estudantes e coletivos reverberaram pelas ruas o Não à proposta de anistia que se encontra no Congresso Nacional com objetivo de salvar da prisão Bolsonaro, seus generais e muitos outros golpistas do 8 de janeiro.

“Estamos aqui denunciando esses generais traidores da Constituição, esses mercadores da fé, esses grandes empresários do agronegócio. E esses que tentaram caçar a liberdade democrática do nosso povo. Nós sabemos da importância dos sindicatos, das entidades estudantis, das entidades do movimento popular para o povo poder reivindicar. Eles queriam impedir o povo de levantar a cabeça. Para eles era direitos ou emprego. E nós queremos emprego com direitos. E nós queremos mobilização em defesa das pautas da classe trabalhadora. É punição aos golpistas de ontem e de hoje. Bolsonaro na prisão. E povo na rua por seus direitos. Sem anistia e sem perdão. É Bolsonaro na prisão”, anunciou o coordenador-geral do Sintufrj, Esteban Crescente, durante a caminhada. A categoria que tem tradição de luta foi mais uma vez para a rua neste 1º de abril.

A mobilização com falas e diversos cartazes lembrou os militantes vítimas da repressão e a necessidade de combater a impunidade que se repete na história do país. A grande bandeira é a luta pela memória, verdade, justiça e reparação. Os familiares continuam a clamar pelos corpos de seus entes mortos e desaparecidos na ditadura. Oficialmente foram contabilizados 426, mas esse número estima-se maior. O Movimento Olga Benário inquiriu “Onde estão as mulheres assassinadas pela Ditadura” afirmando que muitos dos torturados eram mães e grávidas. Nesta terça-feira, os militantes ratificaram que tortura e ditadura matam e jamais devem voltar à cena na história do país, e repetiram o lema “Ditadura nunca mais”.

O ato no antigo Dops foi para lembrar o local um palco de práticas de repressão e tortura durante o regime militar. O Coletivo RJ Memória, Verdade, Justiça e Reparação reivindicam que o espaço seja transformado num centro de memória e direitos humanos.

Antes de chegar a ABI o Movimento dos Sem Teto distribuiu quentinhas denunciando que o governo Bolsonaro deixou quase 20 milhões passando fome. Na ABI, o Grupo Tortura Nunca Mais, fez uma homenagem a militantes vítimas e perseguidos na ditadura e movimentos de resistência. Foi entregue a seus familiares, a maioria foi assassinada, a 37ª Medalha Chico Mendes de Resistência 2025. São eles:
– Dr, Laerte Vaz (militante, ex-presidente do Cremerj)
– Ana Rosa Kucinski Silva (in memorian). Desaparecida
– Joel Rufino dos Santos (in memorian). Preso
– Agenda Nacional pelo Desencarceramento
– Luiz Paulo da Cruz Nunes (in memorian). Morto
– Mãe Bernadete e Binho do Quilombo (in memorian). Quilombolas assassinados
– Jose Maria Galhasi (in memorian). Comunista histórico
– Glaucia dos Santos (Mãe de adolescente assassinado pelo Estado)
– Luta pela Educação Indígena do Pará
– João Nogueira (in memorian). Cantor e compositor

 

Comissão Eleitoral informa que recursos poderão ser interpostos até 23:59h desta terça-feira, 1º de Abril

“É com imenso prazer que divulgamos o resultado preliminar da eleição CIS 2025, contabilizando a soma dos votos físicos e online, através do sistema E-Voting.
Devido ao atraso na geração da apuração online, a Comissão Eleitoral irá estender o prazo para interposição de recursos até às 23:59h do dia 01 de abril, com o resultado final sendo divulgado no dia 02 de abril. Aproveitamos para agradecer o empenho dos servidores da TIC, em reunir os recursos computacionais necessários para a apuração e geração do resultado acontecer no dia de hoje”.

 

Após a decisão histórica em que a mais alta corte de um país torna réu um ex-mandatário por tentativa de golpe, trabalhadores e estudantes promoveram ato no centro da cidade neste 28 de março –57 anos da morte do estudante Edson Luis assassinado pela ditadura militar – para defender a educação pública e a democracia exigindo o fim dos cortes na área e prisão a todos os golpistas do 8 de janeiro.

Neste dia 28 trabalhadores de universidades e institutos federais paralisaram suas atividades em todo o país para cobrar do governo Lula o cumprimento integral do acordo de greve. O Sintufrj e sua categoriaque aderiram a paralisação mais uma vez se fizeram presentes na manifestação.

O coordenador-geral do Sintufrj, Esteban Crescente, transmitiu o recado da categoria dos técnico-administrativos em educação da UFRJ durante a concentração na igreja da Candelária onde depois saíram em passeata em direção à Cinelândia onde o ato foi finalizado.

“Dizem que se a gente for pra rua, o governo fica exposto a ataques da direita e da extrema direita. Não aceito esse argumento, pelo contrário. Se nós não formos levantar nossas bandeiras, só a direita vai levantar as deles. Nós temos que exigir melhorias para o povo”, sustentou Esteban.

O dirigente falou da realidade da categoria que ficou sete anos com salários congelados nos governos Temer/Bolsonaro, e a luta dos trabalhadores conseguiu recuperar uma parte das perdas. Ele continuou o raciocínio informandoque a categoria tem consciência de que merece muitos mais frente a todas as perdas acumuladas. Mais que não sucumbe. E assim deve ser com toda a classe trabalhadora, reinvindicando suas pautas.

“A classe trabalhadora deve levantar a cabeça para exigir dignidade. Nós estamos sendo nesse ato do Rio referência para os trabalhadores que esperam uma mobilização nacional  pelo fim da escala 6 x 1, uma grandemobilização nacional para taxação dos ricos para que o povo tenha comida na mesa e dignidade”.

Esteban Crescente conclamou todos para a luta nessa conjuntura adversa para a classe trabalhadora.

“Vamos enfrentar nossos adversários e inimigos, temos que prender os golpistas, generaistraidores da Constituição e os mercadores da fé que tentaram um golpe nesse país. E cobrar do governo uma politica econômica de verdade ao lado do povo e não só essa política de cortes nas áreas sociais.”

 

Começou na manhã de quinta-feira, 27, a apuração dos votos depositados nas urnas físicas para a eleição da Comissão Interna de Supervisão da Carreira (CIS), na UFRJ. Foram três dias de eleição online e presencial (24, 25 e 26), mas somente nesta sexta-feira, 28, saberemos o resultado da votação e conheceremos  eleitos: 14 efetivos e 7 suplentes.

Votaram nesta eleição da CIS 1.798 eleitores pelo Sistema de Votação Online da UFRJ, o e-Voting, e 593 por voto nas urnas.

A apuração dos votos físicos, ou seja, depositados nas urnas instaladas na sede e subsedes do Sintufrje no núcleo da Pró-Reitoria de Pessoal, no Hospital Universitário, ocorreu no auditório Pangea, no Instituto de Geociências (CCMN). Foram montadas três mesas apuradoras sob supervisão da Comissão Eleitoral.

O processo de contagem dos votos dados a cada um dos 54 candidatos que concorreram ao pleito foi iniciado após a conferência das 13 listas de presenças na votação e retirada dos votos inválidos.

 

Responsabilidade pelo atraso na apuração

Apuração do voto de responsabilidade da Pró-Reitoria de Pessoal (PR4) – a votação online pelo e-Voting — foi responsável pelo atraso na divulgação dos resultados. Durante todo o dia a informação passada à Comissão Eleitoral da CIS era que o sistema estava com problemas.

O Sistema de Votação Onlline da UFRJ (e-Voting) foi criado pela Superintendência Geral de Tecnologia de Informação e Comunicação (SG-TIC), que, lamentavelmente, não conseguiu resolver os problemas na rede para a apuração.

 

Valeu, companheiras e companheiros!

O esforço conjunto da Comissão Eleitoral ampliada para que a apuração dos votos em urnas fosse concluída na noite de quinta-feira, 27, tem que ser registrado. As companheiras e companheiros trabalharam direto a partir das 9h. Esse registro foi divulgado pelo Sintufrj depois das 20h, e o trabalho ainda renderia muitas horas.

 

Situação precária de funcionamento do Colégio de Aplicação, que inclui a Educação Infantil, foi exposto no Consuni. Servidores e estudantes estão cansados de promessas

A comunidade do Colégio de Aplicação da UFRJ (CAp) suspendeu suas atividades na quinta-feira, 27, e professores, estudantes e técnicos-administrativos ocuparam o auditório da Escola de Química, onde foi realizada a sessão do Conselho Universitário (Consuni), para cobrar da Reitoria providências e as aulas prossigam, para os problemas de infraestrutura que se acumulam no prédio cedido pela Prefeitura do Rio, na Lagoa, e  vários outros que impossibilitam aos profissionais realizarem com qualidade e segurança o seu trabalho.

Além da comunidade do CAp, alunos de graduação de vários  cursos na direção do DCE Mário Prata, Centros Acadêmicos e  Grêmios também se manifestaram no colegiado superior expondo as dificuldades que enfrentam diariamente na UFRJ para estudarem. Mas a principal revolta dos estudantes era em relação a ameaça de aumento do preço da refeição nos bandejões, que atualmente custa R2,00. Eles denunciaram que a Reitoria pretende fazer uma redefinição da renda dos discentes e cada um pagaria um preço.

 

“Chega de Promessas”

“Não somos a única unidade acadêmica da UFRJ em situação precária. Questões antigas se agudizam com o crescente enforcamento orçamentário da universidade e são muito poucas as unidades que têm boa estrutura física, embora o relatório técnico da universidade informe o contrário”, citou a professora Renata Flores, das séries iniciais do CAp (1º ao 5º ano), na sua explanação no Consuni.

Documento entregue pelo coletivo de professores aos conselheiros e à mesa, detalhava os  problemas do CAp: falta deespaço para as turmas da Educação Infantil, que há dois anos foram transferidas do Fundão (porque as instalações estavam condenadas) para o prédio na Lagoa –“As crianças ficam espremidas em duas salas e por falta de infraestrutura, estamos atendendo a partir de quatro anos, quando deveria ser de dois anos” — acrescentou Renata Flores.

“Chega de Promessas”, ilustrava um cartaz cobrando da Reitoria a sede própria para a Educação Infantil prometida. Segundo a comunidade do CAp, o reitor se comprometeu com duas datas, a última foi fevereiro deste ano, e o local para onde iria a escola seria as antigas instalações da Bio Rio, no Fundão.

 

Problemas só aumentam

Parte do muro sob ameaça de desabamento foi interditada e, por conta disso, não é possível o uso da quadra de esportes. As aulas de Educação Física são ministradas em salas improvisadas e no   espaço de convívio coletivo. Os professores não contam com material didático: “Um recurso essencial para as atividades de pesquisa e inovações na Educação Básica e nas Licenciaturas. Estamos sem toner e sem contrato de maquinário para impressão”, detalha o texto.

As salas de aulas, inclusive as ocupadas pela Educação Infantil,estão com os pisos e paredes rachados, vidros e janelas quebrados, sem ventilação (porque a rede elétrica não tem capacidade para suportar aparelhos de ar-condicionado ou ventiladores). A construção de uma cozinha industrial possibilitaria a oferta de alimentação adequada e de qualidade aos alunos, o que hoje não ocorre.

Falta espaço para realização de reuniões de setor, salas para atendimento de grupos de licenciados. O documento cita também as mobilizações da comunidade do CAp “contra a precária situação da terceirização na universidade, que frequentemente compromete a limpeza da unidade”, como o atraso no pagamento dos salários dos trabalhadores terceirizados pelas empresas contratadas pela UFRJ.

 

Sexta-feira, 28 de março:
Dia Nacional de Paralisação em defesa do acordo integral de greve.
Ato unificado da Educação, às 16h, na Candelária.
Todos juntos nesta luta!