Representantes de servidores na mesa de negociação em Brasília reivindicam melhores propostas diante de um quadro de perdas salariais enormes – 7 anos de congelamento salarial. O governo propõe 7,8% de reajuste emergencial linear. O que é pouco, como reafirmam os trabalhadores.
O Sintufrjestá realizando uma sequência de atividades para fortalecer o debate. A direção também tem estimulado os setores a marcarem reuniões de base.
Na terça-feira, 28 de fevereiro, foi a vez da live (cujos links podem ser encontrado neste boletim)
No dia 7, terça-feira, a categoria será chamada a decidir os rumos da luta pelo reajuste salarial emergencial, na assembleia que se realizará às 10h, no auditório do Bloco A do Centro de Tecnologia.
O governo prometeu uma manifestação para esta sexta-feira (3) sobre as reivindicações apresentadas na reunião do dia 28 na Mesa Nacional de Negociação Permanente. Outra data indicada pelo governo para apresentar contraproposta é no próprio dia 14, terça-feira, dia de nossa assembleia.
Governo pode se pronunciar nesta sexta-feira, 3 de março, com contraproposta à reivindicação dos servidores
Na segunda reunião da Mesa Nacional de Negociação Permanente, nesta terra-feira, 28 de fevereiro, as entidades do Fonasefe, do qual a Fasubra faz parte, reforçaram que é necessário ampliar os recursos para o reajuste salarial. O governo está propondo 7,8%.
Além da ampliação do reajuste, as entidades reivindicaram o reajuste de todos os benefícios. O governo propôs apenas um aumento no auxílio alimentação, que seria mais R$ 200,00 ao valor atual de 458,00.
O secretário de Gestão de Pessoas, Sérgio Mendonça, recebeu a reivindicação das entidades e informou que levará a contraproposta do Fonasefe para o Ministerio da Gestão e Inovação e para discussão interna por uma junta governamental.
Nova reuniao da mesa foi marcada para 7 de março, podendo ainda ser antecipada para sexta-feira, 3 de março.
“Hoje foi uma oitiva do governo para saber a posição das entidades. Nós reforçamos que o governo tem de ampliar os recursos, que os R$ 11, 2 bi não podem ser para salários e benefícios, e que o reajuste deve ser sobre a remuneração total e que deve incluir todos os benefícios. Todas as entidades tem consenso de que o proposto pelo governo é insuficiente”, informou a coordenadora da Fasubra, Márcia Abreu.
A Fasubra fará reunião de avaliação esta semana e enviará ofícios ao MEC e a Secretária de Ensino Superior, segundo adiantou a dirigente.
“Precisamos tratar de muitas coisas, fundamentalmente o aprimoramento da carreira”, observou Márcia.
Além do reajuste o Fonasefe tratou também da revogação dos entulhos autoritários do Governo Bolsonaro, como Instruções Normativas e Decretos.
Pela manhã, em Brasília, em reunião preparatória para a mesa de negociação, dirigentes da Fasubra
debateram com as demais entidades do Fonasefe as premissas para a negociação.
As entidades trabalham com duas premissas, inclusive carta foi protocolada. São elas:
a) “Existe limitação na LOA/2023 para conceder o reajuste imediato, porém este limite não é de R$ 11,2 bilhões, e como o governo anunciou, é possível aumentar esse valor;
b) Os recursos necessários para o reajuste do Auxílio Alimentação, como quaisquer outros recursos para reajuste de benefícios, podem vir de outras fontes da LOA, por isso, na nossa atual situação, considerarmos inadmissível.”
A primeira reunião do ano do GT Antirracista do Sintufrj organizou o calendário de atividades e de encontros mensais. Dentre os encaminhamentos estão a incorporação pelo grupo de trabalho da agenda “Justiça por Marielle”e a divulgação da 7ª edição do Movimento 21 Dias de Ativismo Contra o Racismo, que ocorrerá de 1º a 21 de março.
Uma das primeiras atividades do GT seráno dia 9 de março com a participação na mesa de abertura do VI Curso de Capacitação para Formação e Atuação nas Comissões de Heteroidentificação da Câmara de Políticas Raciais da UFRJ.
Na pauta de trabalho do GT está também a aproximação aos coletivos negros da universidade, articulação com outras universidades do Rio e movimentos negros, entre os quais o Movimento Negro Unificado (MNU).
Agenda — A próxima reunião do GT Antirracista-Sintufrj será no dia 22 de março, às 14h, tendo como pauta a conjuntura e os desafios para a luta antirracista na UFRJ.O calendário aprovado inclui ainda as seguintes datas de encontos do GT: 19 de abril, 10 de maio, 21 de junho e 19 de julho.
Retomada
O GT Antirracista-Sintufrj foi retomado no dia 22 de novembro de 2022, na celebração do Mês da Consciência Negra. A iniciativa cumpriu um compromisso de campanha da atual gestão.
Nesse dia houve rodas de conversa, feijoada e confraternização, no Espaço Cultural do Sintufrj. O evento reuniu técnicos-administrativos com militância histórica contra o racismo na UFRJ, representante do DCE Mário Prata e convidados do projeto cultural Criolice. À tarde foi instalado o GT-Antirracista através de uma dinâmica de palavras sobre as expectativas de cada participante do debate.
Nada pode ser melhor, neste verão de maçarico, do que passar 50 minutos se movimentando nas águas mornas de uma piscina semiolímpica, antes de começar o expediente de trabalho na universidade ou no fim da jornada. A retomada da parceria entre o Sintufrj e o Clube dos Empregados da Petrobras (Cepe-Fundão) foi inaugurada na quinta-feira, 9, com as aulas de hidroginástica. A partir desta segunda-feira, 13, os 20 alunos inscritos para a natação começam as atividades. O convênio foi uma iniciativa da Coordenação de Esporte e Lazer da entidade e beneficia os sindicalizados e seus dependentes diretos.
“É muito importante essa reaproximação com o Sintufrj, porque o clube nasceu de uma relação antiga com os servidores da UFRJ”, saudou o presidente do Cepe, Carlos Roberto Cordeiro, Camarão, para os amigos. O clube fui fundado oficialmente no dia 13 de maio de 1979, mas segundo o dirigente, desde 1976 existia na prática. “Éramos uma confraria que disputava campeonatos e bebíamos juntos”, contou. “Tanto é que na época de pôr a iniciativa no papel, se não fossem os impedimentos legais tanto por parte da Petrobras como da universidade, o Cepe nasceria pertencendo às duas categorias”, explicou. A boa notícia é que o estatuto do Cepe permite aos servidores se associarem.
Benefícios
“As atividades aquáticas ajudam muito na redução do estresse, porque acalmam, relaxam. Para quem tem limitações físicas são exercícios de menor impacto. Excelente para a terceira idade”, recomendou Carla Nascimento, coordenadora pedagógica do Espaço Saúde Sintufrj.
O convênio com o Cepe para uso da piscina pelo Sintufrj começou na gestão 2015-2017 e foi interrompida pela pandemia de covid. Com as restrições sanitárias impostas para conter a propagação do vírus, as aulas de natação e hidro foram suspensas. Depois desse longo inverno de isolamento, a atual direção do sindicato, por intermédio da Coordenação de Esporte e Lazer, resgatou a parceria.
Aulas – Inscreveram-se para a hidroginástica 44 pessoas. As turmas são às segundas e quartas-feiras, das 17h às 18h, e às terças e quintas-feiras, das 10h às 11h.
Vinte sindicalizados e/ou dependentes estão inscritos na natação: às segundas e quartas-feiras, das 15h às 15h50, e às terças e quintas-feiras, das 9h às 9h50 (infanto-juvenil); adultos, às segundas e quartas-feiras, das 16h às 16h50, e às terças e quintas-feiras, das 8h às 8h50.
As aulas são ministradas pela professora da equipe do Espaço Saúde Sintufrj Carleni Freitas Nunes. Ela está à frente das turmas desde a primeira parceria do sindicato com o clube. “Estou muito feliz por estarmos de volta”, disse. A média de idade dos participantes da hidroginástica é 45 anos, mas antes da pandemia ela chegou a ter alunas de 85 e 90 anos. “As aposentadas estão voltando”, garantiu.
Retorno festejado com carinhos
A alegria por estar de volta e reencontrar os amigos foi traduzia nos longos abraços e sorrisos trocados na manhã de quinta-feira, 9, enquanto aguardavam o início da primeira aula de hidroginástica do ano. Mulheres lindas e esbanjando energia eram maioria na turma.
Catarina das Dores Silva, 88 anos, estava feliz: “Adoro fazer hidroginástica. Já fiz em outros lugares, mas não é igual às aulas dela (da professora Carleni). Antes da pandemia frequentei o Cepe por dois anos”. A técnica de laboratório do IPPMG, aposentada, mora em Bonsucesso, e pega duas conduções para chegar ao clube: um ônibus até o BRT e outro para o Fundão. Ela pretende também voltar ao Espaço Saúde para fazer musculação.
Wilma Rosa, 69 de idade, atendente em ambulatório do HU, aposentada, fazia a sua estreia na hidroginástica. “Tenho problema no joelho e não podia deixar de aproveitar essa oportunidade”, disse. Da Tijuca até o Cepe, ela também precisa de dois ônibus.
Marlene Coelho, 66, técnica em enfermagem do HU, aposentada, vem de Inhaúma, mas diz estar acostumada, porque faz pilates no Espaço Saúde e em projeto do município perto de casa. “O joelho dói por reflexo do problema que tenho há 10 anos na coluna, mas a gente tem que se cuidar, ser independente e não contar com ninguém”, ensina.
Maria das Neves Gonçalves Pereira, 76, aposentada como copeira da Reitoria, é uma veterana na hidroginástica no Cepe. “Sou da Vila do Pinheiro, e voltar a fazer hidroginástica vai melhorar as dores que sinto na coluna”, afirmou.
Roberto Lemos, 67, trabalha na Decania do Centro de Tecnologia. “Fazia antes da pandemia e estou de volta. O corpo responde positivamente aos exercícios, que deixam a gente bem disposto”, avaliou.
Glória Sarmento, 59 anos, é técnica do laboratório da Biofísica. “Já fazia antes, e logo fiz minha inscrição. A hidro é muito boa para a saúde”, disse a moradora de Rocha Miranda.
A Direção do SINTUFRJ por meio da Coordenação de Esporte e Lazer torna público o resgate da parceria com o Clube dos Empregados da Petrobras – CEPE-Fundão e consequentemente a utilização da piscina para retorno das aulas de HIDROGINÁSTICA e agora com a novidade de oferta de turmas para NATAÇÃO infantojuvenil e adultos.
As inscrições serão realizadas no período de 06, 07 e 08 de fevereiro diretamente na recepção do Espaço Saúde do SINTUFRJ das 8h às 18h. O edital completo está publicado no site do SINTUFRJ contendo as regras de inscrição para os interessados. Veja abaixo os horários das turmas e seus respectivos horário e vagas:
DAS VAGAS PARA HIDROGINÁSTICA
Serão oferecidas duas turmas nos seguintes horários:
a) Turma A – 20 VAGAS nas 2ª e 4ª nos horários das 17h às 17:50h
b) Turma B – 20 vagas nas 3ª e 5ª nos horários das 8h às 8:50h
DAS VAGAS PARA NATAÇÃO
Serão oferecidas quatro turmas nos seguintes horários:
a) Turma INFANTO JUVENIL (10 a 16 anos) – 06 VAGAS nas 2ª e 4ª nos horários das 15h às 15:50h
b) Turma INFANTO JUVENIL (10 a 16 anos) – 06 VAGAS nas 3ª e 5ª nos horários das 9h às 9:50h
c) Turma ADULTO – 06 VAGAS nas 2ª e 4ª nos horários das 16h às 16:50h
d) Turma ADULTO – 06 VAGAS nas 3ª e 5ª nos horários das 8h às 8h:50h
E assim a Direção do SINTUFRJ cumpre mais uma promessa de campanha na busca por espaços socioculturais e de integração social da categoria.
Há 80 anos, em 2 de fevereiro, soldados soviéticos libertaram a Europa dos nazistas A Batalha de Stalingrado se transformou num marco da Segunda Guerra Mundial, pois foi uma das mais importantes travada no front oriental contra os alemães.
Atualmente a cidade de Stalingrado, onde ocorreu a batalha (que pertencia a União Soviética), se chama Volgogrado. Ela começou no dia 17 de julho de 1942 e terminou em 2 de fevereiro de 1943.
Histórico
A origem da Batalha de Stalingrado tem a ver com o famoso Pacto Germano-Soviético firmado em 23 de agosto de 1939, alguns dias antes do início da Segunda Guerra. Esse pacto assegurou aos alemães a invasão da Polônia e a incursão de tropas sobre outros países, sem que, com isso, a URSS se envolvesse no conflito.
No entanto, esse acordo mais cedo ou mais tarde seria rompido, e a ruptura ocorreu em 1941 com a OperaçãoBarbarossa – um ataque coordenado das Forças Armadas alemãs contra a URSS. Os ataques da Operação Barbarossa tinham o objetivo de dominar completamente o território soviético, assim como havia ocorrido com a Polônia, mas Hitler e seus oficiais não conseguiram
Então, nos dois anos subsequentes, 1942 e 1943, as batalhas travadas no Leste Europeu entre alemães e soviéticos foram desdobramentos da tentativa inicial de domínio por parte dos
A cidade de Stalingrado estava situada na região do Cáucaso, às margens do rio Volga, sendo estrategicamente importante, já que ela estava no centro das rotas fluvial e ferroviária das matérias-primas de petróleo e minério de ferro caucasianos. Dominar Stalingrado significava para os nazistas controlar parte significativa da indústria de base da URSS, além de estrangular o país, deixando Moscou isolada. Sendo assim, grande parte do efetivo alemão foi direcionado a Stalingrado. O ataque ficou a encargo do General Paulus, comandante do VI Exército alemão.
As manobras começaram em 17 de julho de 1942, mas os ataques maciços efetivaram-se a partir do dia 21 de agosto, quando a infantaria e a divisão de tanques conseguiram cruzar o rio Don e rumar em direção a Volga e a Stalingrado, como narra o historiador Antony Beevor:
Surpresa
No amanhecer do dia 21 de agosto, a infantaria do 51º Corpo cruzou o Don em botes de assalto. Uma cabeça de ponte foi conquistada, pontes flutuantes foram construídas através do rio e, na tarde seguinte, a 16ª Divisão Panzer do tenente-coronel Hans Hube começou a avançar. Pouco antes das primeiras luzes de 23 de agosto, o batalhão da vanguarda panzer do Hube, comandado pelo coronel Hyazinth Graf Strachwitz, avançou em direção ao sol nascente e a Stalingrado, situada a apenas 65 quilômetros a leste. A estepe do Don, uma extensão de capim esturricado, estava dura como pedra.
Quando os pelotões chegaram a Stalingrado, os comandantes ainda contaram com o apoio aéreo de 1.200 aviões. O ataque de 23 de agosto foi um dos mais pesados da Segunda Guerra, certamente o mais concentrado do front oriental. Mil toneladas de bombas incendiárias foram lançadas sobre Stalingrado. 40 mil civis morreram apenas nos dois primeiros dias de ataque, civis esses que não sabiam do plano da invasão, como destaca Beevor:
Os habitantes da cidade nunca esqueceriam aquele domingo, 23 de agosto de 1942. Alheios à aproximação das forças alemãs, civis faziam convescote ao sol no centro de uma cidade que se estendia por mais de 30 quilômetros ao longo da curva da margem oeste do Volga. Nas ruas, alto-falantes transmitiram alertas de ataques aéreos, mas só quando as baterias antiaéreas começaram a disparar as pessoas correram para se abrigar. [2]
A resistência ao ataque alemão ficou inicialmente sob o comando do general Chuikov, comandante do 62º Exército soviético. Evitar a queda de Stalingrado era uma das prioridades máximas de Josef Stalin, e sua defesa deveria ser intransigente, mesmo com combatentes famintos e desequipados. Uma das medidas mais cruéis de Stalin para com o Exército Vermelho ocorreu nesse contexto. Tratava-se da Ordem n.º 227, que autorizava o fuzilamento sumário de qualquer combatente que “demonstrasse medo ou hesitação”.
Vitória soviética
Os embates arrastaram-se ao longo dos três meses seguintes, com sucessivas investidas alemãs, mas os rumos mudaram a partir de novembro com a chegada do inverno. Nos dois meses finais de 1942, as tropas alemãs já não tinham o mesmo poder de fogo e a tenacidade de agosto. Ademais, o inverno do Leste já havia posto a perder as investidas da Operação Barbarossa no ano anterior. A solução era redefinir a estratégia e recuar, mas Hitler obrigou o general Paulus e seus comandados a permanecerem em seus postos.
Ao mesmo tempo, as tropas de Chuikov começavam a receber reforços do general Zukov, que tinha sob seu controle os exércitos de Vatuin, Rokossovsky e Yeremenko. Entre os dias 19 e 23 de novembro, teve início a contraofensiva soviética, que, com a “ajuda” do inverno, pôs fim ao ataque alemão. A batalha terminou oficialmente em 2 de fevereiro do ano seguinte.
NOTAS: [1] BEEVOR, Antony. A Segunda Guerra Mundial. Trad. Cristina