Dia: 7/12 (4ª – feira). Horário: 15h. Local: IFCS.

O corte criminoso e desumano no orçamento das instituições federais de ensino pelo governo Bolsonaro – cerca de R$ 244 milhões –, impõe à UFRJ suspender a conclusão do semestre acadêmico. A universidade foi surrupiada em R$ 9,4 milhões e não tem dinheiro para pagar bolsas de estudantes que dependem delas para sobreviver e os salários de terceirizados e extraquadro do Complexo Hospitalar. São famílias sem comida na mesa.

Não podemos assistir a esse crime contra a UFRJ e contra as vidas das pessoas sem resistir prá valer.
Essa luta é nossa!

FORMAS – Fórum de Mobilização de Ação Solidária

SINTUFRJ
GESTÃO 2022-2025

 

Com 93,54% dos votos validos (608 votos), a chapa 1: “Cuidado Integral da Criança no Século XXI” encabeçada pelo professor de Neurologia Giuseppe Mario Carmine Pastura e tendo como vice a médica Márcia Bomfimfoi a vencedora da eleição para a nova direção do Instituto de Puericultura e Pediatria Martagão Gesteira (IPPMG)triênio 2023 a 2026. Duas chapas disputaram o pleito.

A chapa 2, “Em busca dos 100%” obteve 42 votos com os candidatos professor de infectologia Edimilson Migowske e a técnica-administrativa Claudia Fernandes Correia. Votaram branco ou nulo nove pessoas. A comunidade local foi às urnas dias 29 e 30 de novembro e 1º de dezembro.

 

Quem são

Giuseppe Mario Carmine Pastura, neurologista pediátrico é formado em medicina pela UFRJ, com pós-doutorado em TDAH pela Universidade de Würzburg, Alemanha. É professor associado de pediatria e chefe do Departamento de Pediatria da Faculdade de Medicina.Pertence ao Comitê de Saúde Escolar da Sociedade de Pediatria do Estado do Rio de Janeiro e ao comitê científico da Associação Brasileira do Déficit de Atenção (ABDA). Márcia Bonfim é a atual chefe da Divisão Médica do IPPMG.

O povo trabalhador brasileiro elegeu Lula impondo uma grande derrota nas urnas ao governo fascista e negacionista de Bolsonaro. Mesmo com apoio de grandes empresários, generais traidores da Constituição, do Centrão e o uso de uma imensa máquina pública de gastos em cima da hora da eleição (foram mais R$140 bi em benefícios com data-limite de 2022), o governo antipovo não conseguiu a reeleição, fato inédito na história do país.
Contribuiu decisivamente para esta vitória um amplo movimento de massas pela democracia e por direitos sociais, em uma grande jornada de atos e campanha de rua durante o segundo turno, mas também do acúmulo de lutas heroicas como o Tsunami da Educação em 2019, mobilização contra a Reforma da Previdência, jornadas de 2020 e 2021 nas ruas contra a política de governo frente à pandemia. Além disso, a maioria do povo trabalhador comparou suas condições de vida e luta frente aos governos de antes do golpe de 2016 e a gestão do fascista em 2022.

AVANÇAR POR CONQUISTAS E DERROTAR O GOLPISMO
A nossa federação, a Fasubra, conclamou as bases a ocupar Brasília durante a posse de Lula. Em resposta, a categoria na UFRJ, em assembleia, decidiu por aderir. Veja os motivos que levam os técnicos-administrativos em educação a se mobilizarem:
Setores golpistas, ligados ao bolsonarismo, estão hoje nas ruas com forte financiamento de grandes empresários, bloqueando estradas, em frente a quartéis, promovendo atos antidemocráticos e de extrema violência, pedindo intervenção militar, em negativa à aceitação do resultado eleitoral que destituiu o seu líder do poder. Muitos ameaçam impedir a posse do presidente eleito e inviabilizar o seu governo. Neste cenário, é necessário defender a posse e a soberania do voto popular. Amargamos mais de seis anos sem reajuste salarial e o governo se recusou a negociar em mesa temas importantes como carreira. Para piorar, ameaçou o serviço público com a Reforma Administrativa (PEC 32) e fez ataques aos orçamentos dos órgãos, com fortes cortes nas contas das universidades. Por isso, o movimento sindical do funcionalismo público já apresentou ao Grupo de Transição do Governo as pautas com as nossas reivindicações. No ato de posse, devemos levantar nossas bandeiras como recomposição da inflação, debate de carreira etc.
Fortalecer a pauta unificada do movimento sindical dos servidores federais, em especial a carta da Fasubra entregue à equipe do governo de transição; revogação do Teto dos Gastos, revogação da reforma trabalhista, revogação da reforma da Previdência, revogação da Lei da Terceirização, auditoria do sistema da Dívida Pública e a reforma tributária.
Por fim, o momento da posse será um evento histórico celebrando a entrada de um novo ano com a gestão de Lula e a esperança de lutas e vitórias coletivas.

 

Sintufrj alerta para as condições de participação

A inscrição para a caravana é aberta a todas e todos os sindicalizados que se disponham às condições de viagem:

  • Ter tomado ao menos três doses de vacina contra a covid-19.
  • Não será possível levar menores de idade.
  • Pessoas com dificuldade ou inviabilidade de locomoção não poderão ir.
  • Pessoas com enfermidades que demandem cuidados médicos e atenção diária não poderão ir.
  • É possível que enfrentemos situações de confrontação em estradas ou no Distrito Federal sendo necessárias máxima disciplina e coesão com a representação da direção sindical presente.
  • Translado e hospedagem garantidos pelo Sintufrj.

SAÍDA: Rio de Janeiro, dia 30 de dezembro, às 9h, e chegada no dia 31 de de-zembro a Brasília.

RETORNO: Brasília, 2 de janeiro, às 9h, chegada ao Rio no dia 3 de janeiro.

INSCRIÇÕES ABERTAS:
Entre os dias 5 e 9 de dezembro, presencialmente, na sede do Sintufrj, no Fundão (exceção dia 8 devido à festa), ou virtualmente no formulário à disposição no site do sindicato (www.sintufrj.org.br).

 

Conforme previsto no edital da Festa do Reencontro, na sexta-feira, 2 de dezembro, o Sintufrj publicaria no seu site a lista dos números que cada sindicalizado não inscrito para a festa concorrerá ao prêmio da Loteria Federal, no sorteio do dia 10 de dezembro.
Os que se inscreveram para participar da festa e os inadimplentes que não se dirigiram ao sindicato para regularizar sua situação ficarão de fora do sorteio, bem como os que solicitaram a desfiliação na folha de novembro/2022.
Atenção: os números classificados para o sorteio foram selecionados de forma aleatória pelo CPD da entidade.

Verifique aqui o seu número da sorte:

Dia 18, tem ato nacional em defesa da educação e contra o governo Bolsonaro. Derrota tem que ser nas urnas e nas ruas.

“Fora, Bolsonaro!”, “Não vai ter corte, vai ter luta” e “A nossa luta, unificou, estudante junto com trabalhador”, fora algumas das palavras de ordem em meio às intervenções de estudantes e trabalhadores no ato público em defesa da UFRJ, nesta segunda-feira, dia 10, nas escadarias do CCS. O ato, contra o confisco de recursos e em defesa da democracia, mostrou que é necessário derrotar o governo anti-povo nas urnas e nas ruas.

Esse foi o tom das intervenções dos representantes de entidades sindicais Sintufrj e Adufrj, do DCE e da Associação de Pós-Graduandos (APG), que compõem o coletivo Formas (Fórum de Mobilização e Ação Solidária) da UFRJ e que organizaram o ato, convocado, inicialmente,como uma reação ao bloqueio dos limites orçamentários, na semana passada (de R$18 milhões), derrubado depois da pressão da comunidade universitária.

Só que, como a crise de recursos continua – a UFRJ só garante o pagamento de contas essenciais como energia, água, limpeza e segurança, por pouco tempo – é preciso derrotar um governo que elegeu a universidade como um dos principais alvos.

O coordenador de Comunicação do Sintufrj Nivaldo Holmes convocou a reação contra o confisco de verbas e contra a barbárie: “Toda verba está sendo colocada para o Orçamento Secreto e já sabemos para onde vai. Temos 30 dias para virar voto. A Fasubra já tirou em sua plenária o apoio a Lula no primeiro turno”

“O que será do país sem a universidade pública? Precisamos lutar contra o que está acontecendo no nosso país”, disseLaura Gomes, coordenadora geral do Sintufrj, lembrando da grande produção universitária em ensino, pesquisa e assistência e do desempenho dos hospitais da UFRJ durante a pandemia. “Agora querem cortar? Não podemos deixar acontecer. Temos que ir às ruas derrubar esse governo e colocar Lula de volta.  Universidade é para o povo”.

“A luta é de todos em defesa de um só projeto: salvar nossa universidade e eleger o companheiro Lula. Precisamos de paz, saúde e educação e sabemos muito bem o que este governo tem feito com a educação, cortando verba. Vamos defender essa universidade. Vamos vencer o ódio, a violência. Estamos votando num projeto de país que defende a educação e a saúde. Todos juntos nas ruas, contra Bolsonaro. Dia 30 vamos vencer e voltar a sorrir e ter esperança”, disse a coordenadora de Comunicação Marly Rodrigues.

Vice-presidente da Adufrj, Mayara Goulart, convocou alunos, servidores e trabalhadores terceirizados a conversarem em todas as oportunidades possíveis, com familiares, amigos, sociedade civil, para tentar mudar toda esta situação através do voto. Caso contrário, segundo ela, pode se arrependerdepois de não ter se engajado o suficientenesta que é a eleição mais importante da história.

 

Governo tenta desmobilizar

Segundo o coordenador-geral do DCR Lucas Peruzzi, o recuo do governo (com a devolução dos limites) é um truque para desmobilizar o ato que está sendo construído nacionalmente –18 de outubro, em defesa da educação, contra o governo Bolsonaro, convocado pela UNE e Ubes–, que pode ter um impacto importantena popularidade de Bolsonaro. Mas também em função da posição do DCE de, no segundo turno, de eleger lula, não apenas contra os cortes, mas contra o fascismo, pela recomposição orçamentária das universidades.“Essa tática não vai servir. A universidadejá vem sendo sucateado durante muitos anos. Vamos continuar mobilizando, convocando os estudantes”, diz ele.

 

Ato Unificado Contra Confisco na Educação .
Rio 10/10/22.

PERFIL/Mariana Capote

 

Mariana Capote é técnica em enfermagem da Emergência do Hospital Universitário Clementino fraga Filho e tem orgulho do que faz. Desde muito nova, gostava mesmo da área de saúde e diz que tem competência e que nasceu para isso, que é como um dom.

Ela terminou seu curso técnico aos 16 anos e partiu para o primeiro estágio. Hoje, aos 32 anos, pode dizer que já está há bastante tempo na área e, para ela, há uma palavra que define tudo que a atividade exige do ponto de vista humano no trato com o paciente: empatia.

“É preciso se colocar no lugar do outro, como se fosse para você ou para sua família”, diz ela, acrescentando que a maioria dos pacientes comenta que a estrutura do hospital pode estar ruim mas que o corpo técnico é muito bom, seja de Medicina ou da Enfermagem: “A gente faz o melhor que pode”.

Como é a rotina

Ela trabalha em regime de plantão por 12 horas e folga dois dias. Isso quando não faz extra em função do déficit de funcionários. A verba do governo para sustentar o funcionamento do hospital com pessoal durante a pandemia não foi renovada e só a Emergência perdeu pelo menos 30 trabalhadores. “A gente tenta completar (o pessoal) fazendo plantão extra. Ganhamos e ajudamos a Emergência a não ficar com desfalque”, conta.

A técnica explica que não trabalha em outro lugar porque é concursada da UFRJ e o concurso dá segurança por conta da estabilidade e um salário melhor. “Mas aqui dentro também tem técnicos que não ganham nem salário-mínimo, o pessoal extraquadro. Então o piso salarial não é um benefício. A gente quer um padrão estabelecido por lei e isso é o mínimo”, reflete.

Para ela, não se devia conceber nos dias de hoje, uma pessoa de nível técnico, ganhando menos de um salário-mínimo: “Isso é comum em diversas prefeituras que abrem concurso com salário de R$ 800. Um absurdo porque a gente precisa se atualizar, estudar. Estamos lidando com vidas”, diz ela.

Segundo o Conselho Federal de Enfermagem, 90% dos procedimentos, num hospital, são feitos pela enfermagem. “Então, porque outras categorias têm piso e a gente, não?”, diz ela, ponderando que o baixo salário leva a necessidade de mais empregos: “Como estar estável emocional ou fisicamente para acolher um paciente fazendo uma carga horária excessiva porque o salário não achega a um salário-mínimo?”, questiona a jovem, deixando claro que não é o seu caso, mas de muitos colegas.

Mas, mesmo os salários dos técnicos-administrativos podem ser afetados com a aprovação do piso. “O salário é previsto no edital (definido na Carreira TAE), por isso, o técnico aqui ganha um pouco melhor, e ainda tem as progressões. O piso teria impacto porque o valor que o servidor recebe teria que ser ajustado”, explica.

Pandemia reafirmou importância

Na pandemia, o papel destes profissionais, se evidenciou. “A gente já tinha esta consciência, da importância que a gente tem, a mão na hora da parada cardíaca do paciente grave. Mas com a pandemia isso foi reafirmado. A gente colocou nossa vida em risco. Eram muitos pacientes e muita gente se aposentou, se licenciou por doença. Muita gente contraiu covid trabalhando. Mas a enfermagem foi incrível, sensacional. Com pessoas internadas aqui por 25, 30 dias sem ver a família. A gente fazia chamadas de vídeo, fazia o que podia”.

E as pessoas agradeciam. “Era afeto, empatia o que a gente podia oferecer. A gente fingia não estar com medo para passar segurança para o paciente”, disse ela,  que teve que se afastar da família durante a pandemia e perdeu amigos. Mas no HU, não. “Aqui a disposição de paramentação e Equipamentos de proteção Individual foi rigorosa. Mas em outros lugares a gente sabe que não foi assim.”

Por valorização profissional

Ela pede, assim, as pessoas que aplaudiram os profissionais durante a pandemia que estejam ao seu lado agora. “A gente é grato, mas os aplausos apenas não pagam nossas contas, dedicação, conhecimento. Temos que lutar por essa causa para ver se valorizam a categoria”. Para ela, piso não é vantagem, mas um direito.

 

 

Com novo bloqueio na véspera da eleição, o governo Bolsonaro diminui ainda mais o orçamento das universidades federais. UFRJ pode interromper serviços e Reitoria aponta para cenário dramático.

No final da noite de ontem, dia 5, a Reitoria da UFRJ divulgou matéria em seu site denunciando as consequências do corte promovido pelo governo na sexta-feira, 30/9, véspera das eleições, houve novo bloqueio orçamentário nas universidades federais.

O Decreto nº 11.216 bloqueou cerca de R$ 147 milhões para os colégios federais e R$ 328 milhões para as universidades. Só a UFRJ teve cerca de R$ 18 milhões bloqueados e corre risco de interrupção de serviços.

“Se o bloqueio não for revertido, provavelmente não teremos como continuar funcionando este ano”, declara o pró-reitor de Planejamento, Desenvolvimento e Finanças, Eduardo Raupp na nota, segundo a qual a UFRJ, que já vive um momento crítico com seu orçamento, sofreu um bloqueio no valor de R$ 17.819.264,20, o que corresponde a 5,84% da dotação orçamentária discricionária.

Orçamento discricionário para contas fundamentais para o funcionamento das instituições como água, luz e limpeza.

Histórico

A UFRJ abriu o ano com o orçamento inferior às suas necessidades de R$ 329 milhões, mas teve R$ 23 milhões cortados, caindo para R$ 308 milhões. Agora outros cerca de R$ 18 milhões foram bloqueados, causando o menor orçamento discricionário dos últimos dez anos, apesar da inflação e do aumento do número de estudantes nos mais de 170 cursos de graduação e do Complexo Hospitalar, que conta com nove unidades de saúde e mais de 1.400 laboratórios. É uma das instituições que mais produzem ciência no Brasil.

Para Raupp, o cenário é dramático: “Nós tínhamos um orçamento que permitiria empenhar as despesas de setembro e parte de outubro. Além disso, seria possível planejar esses últimos meses e tentar pactuar com nossos fornecedores o funcionamento da UFRJ. Com esse último contingenciamento, não vai ser possível empenhar as despesas de setembro, nem parte das de outubro, o que antecipa os riscos de interrupção de serviços. Essa é a nossa grande preocupação neste momento. Se o bloqueio não for revertido, não teremos como continuar funcionando neste ano”.

A Andifes denunciou que, com o novo bloqueio no orçamento, educação já perdeu quase R$ 2 bilhões e meio este ano

Numa cadeia de ações arbitrárias e desesperadas para tentar se reeleger, Bolsonaro acaba de determinar novo corte no orçamento do MEC subtraindo das universidades federais em mais R$ 328,5 milhões de reais – segundo acaba de denunciar a Andifes (a associação nacional de reitores).

“Este valor – diz a Andifes – se somado ao montante que já havia sido bloqueado ao longo do ano, perfaz um total de R$ 763 milhões em valores que foram retirados das universidades federais do orçamento que havia sido aprovado para este ano”.

Na UFRJ, o impacto será grande. A universidade já vem se equilibrando num orçamento minguado insuficiente para manter em dia as despesas com telefonia, energia, limpeza e segurança do patrimônio. Isso sem falar nos problemas básicos de infraestrutura que resulta, por exemplo, em episódios como o recente incêndio no laboratório do Instituto de Química, no CT.

Segundo a Andifes, o dinheiro tirado de todo MEC agora equivale a R$ 1.059 bilhão. Com os R$ 1.340 bi tirados em agosto, este ano a pasta já foi surrupiada em seu orçamento em R$ 2.399 bi.

Que o decreto formaliza o contingenciamento no âmbito de todo o MEC de R$ 2.399 bilhões (R$ 1.340 bilhão anunciado entre julho e agosto e R$ 1.059 bilhão agora).

Esse novo desvio do orçamento da educação está relacionado ao despudorado uso da máquina governamental distribuindo dinheiro para iludir parte do povo e tentar reverter o resultado da eleição do 1º turno quando foi batido por Lula por mais de 6 milhões de votos.

Todos os segmentos da UFRJ têm que se insurgir por mais este ataque à universidade pública.

 

LABORATÓRIOS ABERTOS: interação entre alunos e servidores pesquisadores e administrativos do NCE

 

O Instituto Tércio Pacittide Aplicações e Pesquisas Computacionais(ex-Núcleo de Computação Eletrônica – NCE), celebra os seus 55 anos de criação apresentando à comunidade universitária e ao público externo, pesquisas e projetos institucionais que realiza, no evento de três dias intitulado “NCE de Portas Abertas”, que termina nesta quinta-feira, 29.

Pesquisadores e seus grupos apresentam trabalhos em Laboratórios Abertos — instalações localizadas ao longo do corredor de entrada do NCE. Narrativas que percorrem as memórias e o tempo presente e futuro também fazem parte da programação. Apresentações, diálogo, interação e experimentação são a tônica do NCE de Portas Abertas.

“O evento foi concebido para comemorar os 55 anos do InstitutoTércioPacitti de Aplicações e Pesquisas Computacionais, antigo Núcleo de Computação Eletrônica, mas objetiva também divulgar a riqueza da produção do NCE, seus projetos e pesquisas para toda a comunidade da UFRJ. Pensamos na importância de se criar esse momento de celebração e integração após todo o período de trabalho remoto. Está sendo muito emocionante ver e viver esses encontros”, comemorou a assessora de imprensa do NCE, jornalista Ana Lucia Rodrigues, 33 anos de UFRJ.

“O NCE é a minha segunda casa e só saio daqui quando me aposentar. Já poderia estar aposentada, mas ainda tenho muito a contribuir com o núcleo”, afirmou emocionada, e muito envolvida com o evento, a técnica de contabilidade Roselinda Passos Franco Campelo, servidora da casa desde 1984, quando ingressou na UFRJ.

“Aqui desenvolvemos vários projetos e programas para toda a universidade. Temos orgulho do trabalho que realizamos”, acrescentou Rose – como é carinhosamente chamada pelos  companheiros(as) de trabalho, nesses mais de 30 anos de convivência. Atualmente, ela integra o Curso de Tecnologia Assistiva para Educandos com Deficiência Visual, ministrado pelo NCE em parceria como MEC, destinado aos professoresde  salas de aulasde recursos multifuncionais das três esferas (municipal, estadual e federal).

História

Em 2010, o Núcleo de Computação Eletrônica(NCE) — criado em 1967 a partir do Departamento de Cálculo Científico da Coppe –, foi transformado no Instituto Tércio Pacitti de Aplicações e Pesquisas Computacionais. Ao longo de sua história, o NCE atuou de forma destacada em todas as áreas acadêmicas e administrativas da universidade, e para o domínio da tecnologia de computação no país, por meio das pesquisa e do ensino de graduação e pós-graduação de informática. Possui um corpo técnico altamente especializado, formado em grande parte por mestres e doutores, muitos deles internacionalmente reconhecidos.