Autor: sintufrj.admin
Os técnicos-administrativos sindicalizados que trabalhem em outros campi e que precisarem de apoio logístico para deslocamento para a assembleia do dia 9 de de agosto devem enviar e-mail com nome completo, SIAPE, telefone e campus de trabalho até esta sexta-feira, 5 de agosto, para organizaçãosindical@sintufrj.org.br. Essas informações são necessárias para a Comissão de Oranização e Políticas Sindicais possa dimensionar e responder às demandas.
A direção do SINTUFRJ esclarece que é ação de estelionatário(s) informações que têm circulado em grupos de whatsApp acerca de supostas liberações de valores relacionadas a ações judiciais movidas pelo sindicato.
Fábio Marinho, Luciana Calixto e Valdinéa
Nova crise alcança os terceirizados da UFRJ. Uma reunião na quarta-feira (13 de julho) na Praia Vermelha que reuniu cerca de 70 pessoas expôs o drama dos trabalhadores da empresa Focus. “Essa empresa está de novo pressionando os terceirizados a pedirem demissão para que ela não arque com as suas responsabilidades no ato do desligamento do trabalhador e, possivelmente, quando terminar o contrato no Fundão lá no CT todos vão ficar sem receber suas rescisões”, afirmou Luciana Calixto, dirigente da Attufrj, a associação que defende os terceirizados.
Waldinea Nascimento, também dirigente da associação, observou que os trabalhadores terceirizados são iguais a qualquer trabalhador da universidade. “A universidade contrata a empresa e tem que ser responsável pela empresa que ela contrata. Quem contrata é a UFRJ então tem que assumir os riscos”, cobrou.
Fabio Marinho, coordenador do Sintufrj, considera um absurdo a situação dos terceirizados. Na mesma linha de Waldinea Nascimento, o dirigente afirmou que “a responsabilidade em última instância é da Reitoria da UFRJ que celebra esses contratos. É um absurdo que a maior universidade federal do país permita que esse tipo de coisa aconteça com seus trabalhadores terceirizados que são vitais para o funcionamento da universidade. Se eles pararem de trabalhar uma semana a universidade para”. Fabio participou da reunião prestando solidariedade em nome do Sintufrj.
“O Sintufrj junto com a Attufrj irão cobrar providências imediatas (para evitar demissões de trabalhadores)” disse o dirigente. “E deve-se pensar novas forma de contratação de serviços para retirarmos o intermediário do meio”. Segundo Fábio Marinho, “isso só faz com que a universidade gaste mais dinheiro, os terceirizados ganhem menos e a Attufrj enfrente toda essa instabilidade ficando à mercê de lucro apenas”.
Os servidores do Hospital Universitário Clementino Fraga Filho decidiram rejeitar o teste do sistema de controle digital de frequência proposto pela Reitoria. O resultado da consulta está em sintonia com a posição da diretoria do Sintufrj cujos dirigentes defenderam em diversas assembleias a posição da categoria de contrariedade ao ponto eletrônico.
Confira os números
NÃO: 560
SIM: 13
O resultado da consulta será entregue pela direção do Sintufrj à Reitoria no Consuni desta quinta-feira.
A direção do HU também receberá oficialmente os números.
Atas, listas e cédulas de votação estão disponíveis para consulta pelos próximos sete dias.
São anos de salário congelado e o governo Bolsonaro e parlamentares da base governista não se sensibilizaram com a situação
Pelas normas legais, em ano eleitoral não é mais possível qualquer alteração em despesas de pessoal este ano. O prazo limite foi 4 de julho. Por isso o Fonasefe (Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais), do qual a Fasubra faz parte, mobiliza para garantir verba para reajuste do funcionalismo na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para 2023.
Na terça-feira (12), em votação da Lei de Diretrizes Orçamentária (LDO), o Congresso autorizou a reestruturação e a recomposição salarial para as categorias da Segurança Pública, promessa de campanha de Bolsonaro.
O relator Marcos do Val (Podemos-ES) não incluiu no relatório a previsão de reestruturação ou recomposição salarial a outras categorias do funcionalismo público, mas permitiu ao governo federal conceder mais reajustes “que não implique em aumento de despesa”.
“Agora é lutar para colocar a gente dentro. O Fonasefe apresentou emenda. E percorremos o parlamento conversando com os deputados”, afirmou o coordenador-geral da Fasubra, Antônio Alves o Toninho. A LDO ainda vai a sanção presidencial.
Pressão
A Fasubra e as entidades do Fonasefe promoveram Jornada de Lutas de 4 a 7 de julho com diversos atos contra os cortes no orçamento da Educação, pela recomposição salarial, pela negociação coletiva dos servidores públicos, contra a privatização das estatais e pela imediata abertura dos trabalhos da CPI do MEC. Esta jornada contou com pressão aos parlamentares na saída dos Estados, na recepção no aeroporto de Brasília e protestos na Câmara dos Deputados e entrega de manifesto na Câmara e Senado.
“Estamos mobilizados apesar do fim dos prazos para reajuste esse ano. Semana passada fizemos um esforço concentrado com ação nos aeroportos cobrando o orçamento. Esta semana estivemos com o relator para ele deixar disponível verba para podermos fazer negociação salarial ano que vem e também negociação individual de carreira. Nossa campanha está na rua, em defesa do reajuste, da negociação coletiva dos servidores, contra os cortes na Educação principalmente nas universidades”, declara o coordenador de Relações Jurídicas e Trabalho da Fasubra, João Paulo Ribeiro o JP .
Em nota, a Frente Parlamentar Mista em Defesa do Serviço Público criticou a “não” política do governo Bolsonaro para os servidores públicos:
“Com o vencimento dos prazos para a concessão do reajuste salarial às categorias, o presidente Jair Bolsonaro entrará para a história como o único chefe do Executivo que não concedeu reajuste das perdas inflacionárias aos servidores”, frisa o texto.
E ressalta: “Resta aos servidores a expectativa de novos presidentes que respeitem os esforços dos trabalhadores da categoria, dando-lhes o que é de direito, segundo a própria Constituição “.
Nesta quarta-feira, 6, representantes das entidades de base da Fasubra participaram da primeira reunião convocada pela Comissão Nacional de Supervisão da Carreira (CNSC)/Fasubra. A reunião foi virtual e teve como pauta principal o novo Programa de Gestão e Desempenho (PGD) instituído pelo governo Bolsonaro através do Decreto nº 11.072, baixado em maio. Pelo Sintufrj participaram sete companheiros.
Não é de hoje que o governo vem intervindo na autonomia e na gestão das das universidades através de orientações normativas, decretos e medidas provisórias. Este último decreto, o nº 11.072 foi publicado em maio, passou a vigorar dia 1º de junho, e tem como diretriz mais um programa de governo na linha produtivista.
A Comissão Nacional de Supervisão do Plano de Carreira (CNSC) foi um instrumento criado na Lei 11.091/2005, que instituiu o nosso atual Plano de Carreira dos Cargos Técnico-Administrativos em Educação (PCCTAE), tendo especialmente a função de acompanhar a implementação da carreira e propor alterações. Por isso a convocação da reunião com a base.
“Nesta primeira reunião trocamos informações sobre como está a situação desse programa de gestão do governo nas universidades. Assim, a retomada do nosso Grupo de Trabalho de Carreira do Sintufrj é tarefa imediata e importante para debatermos com a categoria o impacto disso no nosso cotidiano”, explica Nivaldo Holmes Filho, coordenador de Comunicação do Sintufrj e um dos representantes da categoria que participou da reunião da CNSC.