No Dia Internacional do Orgulho LGBTQIA+, 28 de junho, mais de 30 organizações e partidos realizaram ato nas escadarias da Alerj, no Rio de Janeiro.

O Brasil é o país que mais mata pessoas trans e travestis no mundo. Em 2021 foram 300 mortes violentas registradas. Nos primeiros seis meses de 2022 foram registradas 135 mortes, segundo dados reunidos pelo Grupo Gay da Bahia.

Os manifestantes marcaram o dia para levar às ruas o recado da democracia e contra qualquer tipo de discriminação.

Fora Bolsonaro foi o grito que ecoou na Praça XV, o presidente brasileiro declaradamente homofóbico e acusado com justiça de genocida.

Bolsonaro cortou programas governamentais para a população LGBT na área da saúde e direitos humanos.

“Precisamos voltar a viver e a sonhar. Fora Bolsonaro! Na linha de batalha estão os corpos trans”, declarou Adriana Gretta, da Rede Trans.

Várias falas permearam o ato e houve intervenções culturais. O objetivo do movimento é colorir o país para suplantar as trevas do fascismo que avança no Brasil com Bolsonaro e seus seguidores.

 

Dezenas de estudantes e trabalhadores docentes, técnicos-administrativos e terceirizados ocuparam o campus da Praia Vermelha, na manhã desta segunda-feira, dia 27,  em protesto contra os cortes no orçamento das universidades federais promovidos pelo governo negacionista de Bolsonaro.

O movimento, chamado “Ocupa Praia Vermelha” foi aberto com uma reunião comunitária com representantes do Andes-SN, da Adufrj, do Sintufrj e da UNE, sob uma enorme tenda na praça central do campus. Debates à tarde sobre os cortes e a defesa da Educação(às 14h30) e do SUS e dos HUs (às 16h, com a presença da coordenadora do Sintufrj Everlainy Oliveira)completaram a programação.

Na sua intervenção, Everlainy, que conhece bem a experiência da Ebserh na UFMG, disse que a empresa “ não trouxe ampliação de vagas e leitos. Trouxe sim muita exploração e disputa interna com a gerência de vínculos de trabalhodiversos”.Everlainy éservidora do IPPMG e suplente da diretoria do Sintufrj.

Sara Granemann, do Movimento Barrar a Ebserh na UFRJ, afirmou que a comunidade universitária tem a enfrentar dois ataques à UFRJ neste momento.

“O interesse imobiliário na Praia Vermelha e a entrega de nove hospitais universitários à Ebserh”.

Cortes

O coordenador geral do Sintufrj Esteban Crescente, exemplificou como os cortes refletem na vida de estudantes,por exemplo, na falta de assistência estudantil, e de trabalhadores, quando o governo nega 19,99% que nada mais é que a reposição da inflação de seis anos se reajuste.

“A UFRJ não pode fechar suas portas por uma falta de verbas que não existe, verbas” disse Carla Ferreira, da Escola de Serviço Social que conduziu a mesa junto com o presidente da Adufrj João Torres.

Torres comentou que os cortes de verbas da universidade federais são ilegais e que o argumento de que não há recursos é falso.

Miguel Hauer, diretor da UNE, apontou que na universidade reside uma das principais trincheiras na luta contra o governo que não tem nenhum apreço pela democracia.

Marcos Klemz, segundo secretário regional Rio do Andes SN lembrou: “O Risco é real”, indicando a necessidade de fortalecer a mobilização.

O professor Luiz Acosta destacou a necessidade de revogação da Emenda Constitucional 95 (do teto de gastos) e de continuar a luta contra a reformaadministrativa.

Propôs um ato unificado dos movimentos, com a participação dos reitores diante da possibilidadede auniversidade fechar em agosto.

Orçamento

Mathias Luce (Escola de Serviço Social,UFRJ), Elisabeth Barbosa (UFF), Aline Caldeiras (coordenação mesa), Cláudio Rezende (FAU) comandaram a palestra sobre os cortes orçamentários e a defesa da educação, da ciência e da tecnologia.

O professor Mathias reiterou a necessidade da formação de um comitê permanente de mobilização da UFRJ para fazer frente ao estrangulamento orçamentário.

A partir de julho, o sistema de cotas da UFRJ valerá também para todos os 132 programas de pós-graduação stricto sensu. A medida reivindicada pela Associação de Pós-Graduandos (APG), que reuniu em um manifesto 600 assinaturas de apoio, foi aprovada por unanimidade na sessão extraordinária do Conselho de Ensino para Pós-Graduados (CEPG), em 15 de junho.

A resolução fixa em pelo menos 20% as vagas para pessoas pretas, pardas e indígenas e 5% para pessoas com deficiência, mas os cursos podem oferecer um percentual maior. Os processos seletivos devem reforçar a pontuação das mulheres em situação de parentalidade (mães que tiveram filhos por adoção ou gestação nos últimos cinco anos) e estudantes em situação de hipossuficiência econômica devem ser priorizados na distribuição de bolsas.

Em 2020, apenas 55 dos 132 programas de pós-graduação possuíam algum tipo de cotas. As cotas já foram adotadas pelas universidades federais Bahia, Piauí, Espírito Santo, Mato Grosso, Alagoas e Minas Gerais.

Críticas da APG

A secretária-geral da Associação dos Pós-Graduandos da UFRJ (APG) e conselheira do CEPG, Natália Trindade, disse que a entidade defendia também a garantia obrigatória de vagas para pessoas trans e quilombolas, o que a resolução aprovada no conselho deixou como opcional, condicionado à realização de estudos técnicos. A discussão sobre a obrigatoriedade foi remetida ao Conselho Universitário.

“Uma decisão que consideramos uma infelicidade, porque há programas que já praticam essa oferta de vagas. A nova gestão da APG está comprometida em levar o tema para o Conselho Universitário e debatermos as ações afirmativas enquanto política universitária, garantindo a primazia da autonomia universitária”, afirmou Natália.

 

Militantes feministas, dirigentes sindicais e ativistas dos movimentos sociais e integrantes de partidos políticos do campo popular realizaram, nesta sexta-feira, 24 de junho, às 17, na Cinelândia, ato de apoio à luta contra a gravidez na infância, pela garantia do aborto legal, contra a cultura do estupro, pela descriminalização e legalização do aborto.

O Sintufrj foi um dos organizadores do ato, que contou com o carro de som da entidade e a atuação ativa das coordenadoras sindicais na tarefa de convocação: Marta Batista, que falou em nome do Sindicato, e ana Beatriz Pinheiro.

Solidariedade

Solidariedade à menina de Santa Catarina que engravidou ao ser estuprada quando tinha apenas dez anos de idade motivou a manifestação no Rio de Janeiro e em outras partes do país. Depois permanecer num abrigo, por determinação da juíza Joana Ribeiro Zimmer, do Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC), para impedir que ela fizesse aborto, a pequena voltou para a mãe, e foi submetida ao procedimento de aborto legal, na quinta-feira, 23, no Hospital Universitário Polydoro Ernani de São Thiago, de Florianópolis, por determinação da Justiça de Santa Catarina.

Fonte: Agência Brasil

 

 

Ato por Justiça para Bruno, Dom Phillips e Maxciel foi realizado nesta quinta-feira, 23, no Buraco do Lume, centro do Rio.  A manifestação foi nacional, realizada nas seções da Fundação Nacional do Índio (Funai) nos estados. No Rio, a organização foi do Sindsep-RJ (Sindicato Intermunicipal dos Servidores Públicos Federais Municipais do Rio de Janeiro) e Núcleo de Base do Museu do Índio, com apoio do Sintufrj.

O objetivo foi fortalecer a mobilização nacional em defesa da Fundação Nacional do Índio (Funai) e de seus servidores, ameaçados de morte todos os dias. Neste dia os trabalhadores da Funai fizeram greve de 24 horas exigindo justiça para o assassinato de Bruno, Dom e Maxciel. O Sindsep-RJ divulgou manifesto em defesa da Funai e de seus servidores.

O manifesto exigia punição aos culpados, condições mínimas de trabalho e segurança comproteção aos indigenistas, e a demissão do presidente da fundação, Marcelo Xavier, declaradamente associado à mineração e ao agronegócio, principais inimigos dos povos originários. Este, há três anos vem promovendo uma política anti-indigenista que desestruturou o órgão e o aparelhou com militares.

A direção do Sintufrj participou do ato. Falou em nome da entidade, o coordenador-geral Esteban Crescente, que responsabilizou o governo Bolsonaro pelos assassinatos:

“É importante dizer que Bolsonaro e seu governo têm responsabilidade nessas mortes. Pecaram por passividades e omissão. Minaram a defesa daquelas pessoas que foram assassinadas. Nos últimos quatro anos a Funai vem sendo desmontada, o orçamento tem sido cortado, os dirigentes que são sérios que fazem a fiscalização, que atacam o garimpo ilegal, que atacam a exploração ilegal das terras indígenas, estão sendo exonerados. No seu lugar estão sendo colocados membros do alto escalão das forças armadas que nada entendem sobre a questão dos povos indígenas. Para piorar Bolsonaro defende o armamento para a população incentivando assim garimpeiros ilegais”.

Esteban saudou a coragem de servidores e indígenas e destacou o compromisso da entidade com a luta por justiça para Bruno, Dom e Maxciel .

“Temos que saudar aqueles que com muito esforço estão fazendo autodefesa agora no Vale do Javari, os companheiros da Univaja, que inclusive foram fundamentais na busca dos corpos de Dom e Bruno. Pois o governo que tem estrutura se nega a defender a vida dos indígenas. A Universidade também está sendo atacada. E nos trabalhadores e classe trabalhadora temos de nos unir. É o recado do Sintufrj. Não sairemos das ruas enquanto não houver justiça”, finalizou o dirigente do Sintufrj.

Os trabalhadores do Museu do Índio, unidade da Funai no Rio, que participaram do atodenunciaram a desestruturação da Funai, a insegurançados trabalhadores e o abandono do museu.

“A Funai tem suas prerrogativas discriminadas na Constituição que não estão sendo cumpridas. Esvaziaram as funções do órgão, colocaram na presidência um representante dos ruralistas, e os servidores são alvo de ameaça permanente. Aqui no Rio somos menos de 50 funcionários e um exemplo da desestruturação da Funai aqui na nossa cidade é o Museu do Índio, fechado desde 2013!”, declarou o sociólogo da Funai lotado no Museu do Índio, Alexander Noronha.

O Fonasefe (Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais), do qual a Fasubra nossa federação faz parte, está promovendo campanha em prol da Funai. E está divulgando o dossiê “Fundação Anti-indígena: Um retrato da Funai sob o governo Bolsonaro”, produzido pela Indigenistas Associados (INA) associação de servidores da Funai e Instituto de Estudos Socioeconômicos (Inesc).

Confira o dossiê completo: https://indigenistasassociadosorg.files.wordpress.com/2022/06/fundacao-anti-indigena_inesc_ina.pdf

Nesta quinta-feira, 23, a comissão de trabalhadores do Hospital Universitário Clementino Fraga Filho (HUCFF) que acompanha a discussão sobre a implantação do projeto piloto de controle de frequência na unidade, previsto para ocorrer no dia 15 de julho, ouviu explicações sobre como funciona o sistema, em reunião da qual participaram dirigentes do Sintufrj, diretores e chefes de setores do hospital, às 10h, no auditório Halley Pacheco.

As explicações foram dadas pela coordenadora da comissão de implantação do projeto e superintendente da Pró-Reitoria de Pessoal, Maria Tereza Ramos, e pela técnica Cinthya França, da Superintendência de Tecnologia da Informação e Comunicação (Stic), responsável pelo desenvolvimento do sistema. Apesar do esforço didático das duas, os servidores ainda acumulam muitas dúvidas e receio em relação à novidade.

Leia a matéria completa na edição do Jornal do Sintufrj (1376), nesta sexta-feira à noite, no site da entidade.

O auditório do Centro de Tecnologia (CT) na Cidade Universitária, no Fundão, foi cenário da posse pública da diretoria do Sintufrj que estará à frente da entidade pelos próximos três anos (até 2025). As lentes do fotógrafo Renan Silva capturaram imagens deste momento histórico que marca o início de uma nova etapa na trajetória de um dos mais importantes sindicatos de trabalhadores de educação do país cuja importância se mede pelo peso nas lutas internas da universidade e como força da sociedade civil na luta contra o fascismo e pela democracia. Carmen Lúcia, Marta Batista, Laura Gomes e Esteban Crescente conduziram a solenidade.

Este slideshow necessita de JavaScript.

Nesta segunda-feira, 20, por conta de supostas ameaças à integridade física da comunidade universitária feitas pela internet, a Reitoria da Unirio (Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro) determinou a suspensão das atividades acadêmicas e administrativas nos campi 436 e 458, que ficam próximos à Escola de Guerra Naval, na Praia Vermelha.

O suspeito é um estudante do curso de Sistemas de Informação da universidade, que auto identificado como incel (celibatário involuntário) — grupo formado por homens com discurso de ódio e misoginia em fóruns da internet. Ele teria publicado, em uma plataforma de vídeos, ameaças de massacre nesses campi, mas logo em seguida removido.

Mas, antes das ameaças serem apagadas, estudantes fizeram prints (captura de tela) dos posts e gravaram um dos vídeos postados. Esse material foi entregue à Ouvidoria da instituição e o fato registrado em boletim de ocorrência de forma coletiva. Houve também relatos de que a mesma pessoa havia feito uma live no domingo, 19, à noite, mas também apagou.

Decisão

A Unirio informou que poderá prolongar o fechamento dos campi por segurança da comunidade universitária. A decisão de adotar as medidas de precaução foi em conjunto com os decanos do Centro do Ciências Exatas e de Tecnologia (CCET), do Centro de Letras e Artes (CLA), do Centro de Ciências Humanas e Sociais (CCH) e do Centro de Ciências Biológicas e da Saúde (CCBS). Também estão fechados a Biblioteca Central e o Restaurante Universitário.

A Associação dos Servidores Técnico-Administrativo informou que está apurando informações, e o DCE pretende divulgar uma nota.

Discurso de ódio

“Todo mundo ficou com muito medo”, disse uma estudante sobre o conteúdo da live no domingo. “Ele teve seus cinco minutos de fama, porque muitas pessoas assistiram a live. Mas, no meio disso tudo, outro problema: houve quem apoiasse o apoiasse, dizendo que tem que matar um monte de gente e que se ele prometeu vai ter que cumprir. Também houve comentários de cunho racista e homofóbico. O episódio mostrou a existência de preconceituosos e criminosos dentro da universidade. Felizmente não é a maioria”, acrescentou a jovem.

A direção da entidade reivindica participação na comissão institucional do ponto eletrônico

A reunião entre a direção do Sintufrj e os trabalhadores dos Hospital Universitário Clementino Fraga Filho (HUCFF), nesta segunda-feira, 20, marcou o início da mobilização na unidade para a implantação do Sistema de Controle de Frequência que está sendo desenvolvido pela UFRJ. Uma comissão de base foi tirada e representará os servidores na reunião quinta-feira, 23, às 10h, com diretores e chefias do hospital, ainda sem local definido. O hospital é a próxima unidade onde está previsto a realização de teste do projeto piloto da Reitoria.

Dirigentes do Sintufrj fizeram um histórico das discussões sobre a implantação do ponto eletrônico na UFRJ e orientaram os trabalhadores a esclareceram dúvidas a respeito na reunião de quinta-feira. Desde fevereiro deste ano, a Reitoria iniciou a testagem nas pró-reitorias e em algumas unidades, do Sistema de Frequência do SisPessoal –um projeto piloto desenvolvido pela Superintendência de Tecnologia da Informação e Comunicação (Stic/UFRJ).

Segundo o coordenador-geral do Sintufrj Esteban Crescente, estava marcada esta terça-feira, 21, a reunião com a direção no HUCFF, mas, a solicitação para adiamento para quinta-feira, 23, foi atendida. “Era a data do ato de posse da nova diretoria e precisávamos nos inteirar sobre a proposta da Reitoria. Avaliamos que isso demonstrou nossa força. Temos um potencial como categoria que está adormecido. Nós é que precisamos dizer o que vai ser definido para a questão do ponto eletrônico e, para isso,  precisamos ampliar a participação dos trabalhadores do HUCFF nessa discussão”, afirmou o dirigente.

“Nós, o HU e a UFRJ não precisamos disso (sistema de controle de frequência)”, disse a coordenadora-geral do Sintufrj Laura Gomes, técnica de enfermagem da Saúde do Trabalhador da unidade hospitalar. “Estou há 40 anos na instituição, passei por todo tipo de sistema de controle e posso afirmar que o desempenho de todos nós não é medido por um ponto eletrônico. Podemos responder a isso com a qualidade do serviço que realizamos. A pandemia mostrou isso!”, disse.

“Como chefe da Fisioterapia não quero ser validador de ponto eletrônico. Temos de estar preocupados em organizar melhor nosso trabalho para fazer o hospital melhorar. Na Fisioterapia são pouquíssimos servidores. Como a enfermagem vai fazer com centenas de trabalhadores circulando aqui no hospital?”, questionou Diego Torres.

Uma das grandes dúvidas sobre a sistemática do controle de frequência envolve a Divisão de Enfermagem, a maior do HUCFF, com cerca de 800 profissionais RJU, fora os extraquadros. Todos esses trabalhadores têm direito a carga horária diferenciada.

 

Histórico

O ponto eletrônico tem origem em decreto de 1996 do governo Fernando Henrique Cardoso e instruções normativas do governo Temer e Bolsonaro. O Sintufrj, por decisão da categoria, tem posição contrária a um controle de frequência padronizado e que não leva em consideração as especificidades da universidade e o fazer dos técnico-administrativos em educação. Mas, em 2021, a Reitoria decidiu criar um sistema próprio, mas sem a participação dos servidores na sua elaboração.

A direção do Sintufrj reivindica participar da comissão institucional do ponto eletrônico.

 

Alguns pontos levantados pela diretoria na reunião no HUCFF

1 – Já possuímos controle de frequência vigente em todos os setores da universidade.

2 – Nossa categoria cumpre dentro de sua jornada um trabalho de excelência medido pelos rankings oficiais no cômputo das primeiras posições entre as melhores universidades da América Latina.

3 – A natureza de nosso trabalho é diretamente ligada ao ensino, pesquisa e extensão, não sendo definido por aspectos produtivistas fabris. O grau de flexibilização do cumprimento da jornada diária de trabalho é constante, dado a complexidade de nossas atividades.

4 – A logística de transporte e infraestrutura em nossos campi tem piorado.

5 – Não há garantia técnica ou legal de que apenas a UFRJ terá controle ou acesso a esses dados, a não ser compromisso político da Administração Central. Logo, estaremos sempre nas mãos de quem ocupar as cadeiras de gestão.

6 – Caso esse modelo seja rechaçado, qualquer outro pode ser também. Temos um controle que não mede efetivamente a diferenciação e a riqueza de nossa produção, mas cumpre a legalidade. Porque trocar por outro que não mede e ainda pode nos prejudicar?

7 – O sistema da TIC/PR4 a princípio não faz registro de IP, pode ser acessado de qualquer lugar com login pela intranet. Não há também controle de quantidade de acesso pelo mesmo dispositivo. Mas é preciso lembrar que tudo isso é facilmente reprogramável. O próprio sistema operacional que abriga o sistema faz esse registro de acesso, se isso não for arbitrariamente removido.

8 – O teste é para coletar as especificidades do local de trabalho e acerto do sistema para diminuir a resistência à implantação.

9 – Conexão com o Sipec (Sistema Integrado de órgãos do governo) e pode criar problemas nas conquistas históricas, como; corte de vale transporte e vale alimentação.

10 – Risco grande de perder a vitória da jornada das 30horas.