Sul Global e integração regional: a política externa brasileira (2003-2016), organizado pela professora Ingrid Sarti, é o novo lançamento da Editora UFRJ, na quinta-feira, 7, às 17h, com transmissão pelo canal do Fórum de Ciência e Cultura da UFRJ no YouTube: https://www.youtube.com/ForumdeCienciaeCulturadaUFRJ. O livro já está à venda no site da Editora e nas lojas da Livraria da Travessa.

A coletânea é resultado das contribuições de jovens intelectuais formados pelo Programa de Pós-graduação em Economia Política Internacional da UFRJ, orientados pela professora de Ciência Política, Ingrid Sarti. Os artigos abordam, sob diferentes ângulos, o projeto autonomista associado ao desenvolvimento econômico e social que caracterizou a política externa brasileira no período dos governos Lula e Dilma Rousseff (2003/2016).

Ao analisarem os avanços e obstáculos da política externa brasileira, no período dos governos Lula e Dilma Rousseff, os ensaios refletem não só os avanços, mas também as vulnerabilidades estruturais que não puderam ser solucionadas pelos governos progressistas.

Essa coletânea não pretende esgotar assunto tão apaixonante e desafiador, a proposta é esclarecer conceitos e temas e, ao mesmo tempo, convidar o leitor para ampliá-los e aprofundá-los, contribuindo para o conhecimento cada vez maior da realidade e, consequentemente, para o aperfeiçoamento dos processos sociais.

Debate

Durante o lançamento a professora Ingrid Sarti debaterá o tema do livro com alguns dos autores e com os convidados José Renato Vieira, professor do Instituto Latino-Americano de Economia, Estado e Sociedade (Ilaesp) e do Programa de Pós-graduação em Integração Contemporânea da América Latina, da Universidade Federal de Integração Latino-America ((Ical/Unila), Williams Gonçalves, professor da Uerj e do curso de doutorado em Relações Internacionais da Universidad Nacional de Rosario (Unir), na Argentina, e Marcos Costa Lima, professor do Departamento de Ciência Política da Universidade Federal de Pernambuco. A mediação será de Glauber Cardoso Carvalho, professor dos Departamentos de Ciências Econômicas e de Relações Internacionais da Universidade Estácio de Sá.

 

 

 

 

 

No último sábado, 2, de norte a sul do país manifestantes tomaram as ruas para gritar um BASTA ao governo Bolsonaro. No Rio não foi diferente: a concentração foi na Candelária e o ato seguiu em direção à Cinelândia, para o Palco da Democracia e Pela Vida. Confira as fotos do nosso repórter fotográfico, Renan Silva:

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O Sintufrj colocou na rua do Rio de Janeiro na noite desta sexta-feira, 1, um caminhão com painel de LED denunciando o governo Bolsonaro, os ataques ao país e convocando para a manifestação. CONFIRA AS FOTOS:

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Joana de Angelis, coordenadora do Sintufrj e representante da entidade nos GTs que discutem o retorno presencial na UFRJ, disse que a Instrução Normativa (IN) do governo anunciada nesta sexta-feira, 1 de outubro, determinando o retorno presencial dos servidores federais, deve ser encarada apenas como orientação. “As INs não têm força de lei”, afirmou a dirigente.

De Angelis observou que o retorno às atividades presenciais está sendo discutido na UFRJ dentro dos marcos da autonomia universitária, e que o Sintufrj tem participado dos debates para assegurar que isso ocorra com todas as garantias de segurança e estrutura para que servidores técnicos e docentes, estudantes e terceirizados não sejam prejudicados.

A coordenadora do Sintufrj lembrou que está em curso audiência de conciliação entre a UFRJ e o Ministério Público que têm propostas diferentes sobre o assunto. Joana de Angelis disse que em nenhuma hipótese o retorno às atividades presenciais deve ser feito de forma açodada. 

Segundo ela, a universidade deve cobrar recursos para investimentos em estrutura física que assegure condições necessárias segundo as regras de biossegurança discutidas internamente na universidade. Isso é necessário para tranquilidade da comunidade universitária. 

Joana de Angelis observou, ainda, que a UFRJ durante todo esse período de pandemia nunca parou, e seus trabalhadores, obedecendo os protocolos sanitários, mantiveram suas atividades. Nos hospitais e laboratórios, os servidores da universidade têm tido papel preponderante curando e salvando vidas.

Governo determina volta

No estilo autoritário que caracteriza esse governo, a Instrução Normativa determinando o retorno dos servidores públicos ao trabalho presencial foi publicada nesta sexta. Pelo documento, permanecerão em home office apenas os funcionários com saúde comprometida.

O documento explicita que, caso o funcionário queira permanecer em home office, deverá encaminhar e-mail à chefia imediata que avaliará, diz a norma, a incompatibilidade entre a natureza das atividades por ele desempenhadas e o trabalho remoto.

 

A Central do Brasil, um dos pontos de maior movimentação no centro da cidade, foi o local escolhido para a principal atividade de  panfletagem do Comitê UFRJ Fora Bolsonaro, convocando para o ato nacional pelo impeachment do presidente genocida neste sábado, 2 de outubro, a partir das 10h, na Candelária, em direção à Cinelândia, onde haverá o Palco da Democracia e Pela Vida. A atividade dessa sexta,1, na Central, também contou com distribuição de quentinhas para os mais necessitados. O povo tem fome, o povo não tem emprego – QUEREMOS FORA BOLSONARO!

CONFIRA AS FOTOS:

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Nesta sexta-feira, 1º de outubro, o Comitê UFRJ da Campanha Fora Bolsonaro realiza agitação e mobilização para o grande ato nacional do dia 2 de outubro, sábado, na Central do Brasil às 12h. Participe! Está na hora de dar um BASTA! neste governo genocida, de desemprego recorde, do aumento do custo de vida e estancar a destruição dos serviços públicos e dos servidores com a aprovação da reforma administrativa pelo Congresso.  

Nessa quinta, 30, a panfletagem foi em frente ao Hospital Universitário (HU), no Fundão (Veja as fotos abaixo). A ação do Comitê foi direcionada aos servidores da universidade e usuários da unidade hospitalar com o objetivo de fortalecer a construção da luta pelo impeachment de Bolsonaro junto à população.

FOTOS DA AÇÃO DESSA QUINTA NO HUCFF:

 

 

No município do Rio de Janeiro, a concentração começa às 10 horas na Candelária, com caminhada até a Cinelândia, no Centro da cidade, onde terá o palco da democracia e pela vida, a partir das 12 horas.

DIVULGAÇÃO

Presenças confirmadas no ato, na Cinelândia

Marcelo Freixo (PSB), João Paulo (MST), Ciro Gomes (PDT), Benedita da Silva (PT), Jandira Feghali (PCdoB), Molon (PSB), Luis Paulo Correa da Rocha (Cidadania), Taliria Petrone (PSOL), Roberto Rocco (presidente do PV RJ), Bruna Brellaz (UNE), Tarcisio (PSOL), Lindbergh (PT), Reimont (PT) Pajê (Associação Brasileira de Imprensa-ABI), Alvaro Quintão (OAB), Sandrão (CUT), Paulinho (CTB), Julio Condaque (CSP Conlutas), Paulinho Orozimbo (PSDB), Joao Pires (PSD Jovem), Gregório Duvivier ( Humorista), Henrique Vieira (Pastor), Chico Alencar (PSOL), Monica Benício (PSOL) e Taina de Paula (PT).

Razões para o impeachment, já!

O povo brasileiro está com fome, desempregado, sem condições de comprar sequer alimentos por conta dos preços cada vez mais altos nos supermercados e nas feiras e não há esperança de que o incompetente Jair Bolsonaro (ex-PSL) resolva as crises econômica, social e política do país, prova disso é a popularidade do presidente e do seu governo que estão descendo a ladeira.

Essas são algumas das razões apontadas pelo presidente da CUT-Rio, Sandro Cezar, para convocar toda a sociedade carioca a participar do ato “Fora, Bolsonaro”, no sábado, 2 de outubro.

 “A rejeição ao governo já chega a 64% de brasileiros e brasileiras que consideram a gestão de Bolsonaro ruim ou péssima”, diz o dirigente listando mais uma razão para participar da manifestação e enfatizando que a urgente tarefa de toda a sociedade se unir na luta pelo impeachment de Bolsonaro.

O presidente da CUT-Rio também ressalta os ataques do governo Bolsonaro contra toda a classe trabalhadora, movimentos sociais e à democracia como uma razão importante para tirá-lo definitivamente do Palácio do Planalto.

“A gente precisa ser incansável na resistência aos ataques que o presidente e seus aliados têm praticado contra os direitos da classe trabalhadora e as instituições democráticas”, afirma Sandro Cézar.

“É urgente ir para as ruas em defesa da vida, da democracia e da soberania nacional, do serviço público, das estatais, da vacina e do auxílio emergencial até o fim da pandemia”, conclui

Não faltam razões para protestar contra o governo e pedir a saída de Bolsonaro da presidência.

Confira mais algumas delas abaixo:

. O presidente e seus filhos são investigados por crimes de corrupção em diversos inquéritos no Supremo Tribunal Federal (STF) e no Ministério Público (MP).

. Nos dois anos e nove meses de governo, Bolsonaro bateu recordes de destruição do meio ambiente;

. Atacou publicamente a democracia e as instituições;

. Agiu contra os direitos sociais;

. Aprovou a reforma da Previdência com retirada de direitos;

. Deixou a população mergulhada em um caos político, econômico e social, com desemprego atingindo 14,8 milhões de pessoas, fome e inflação se aproximando dos dois dígitos.

Na área da saúde, a tragédia continua. O Brasil chegou à marca de 21 milhões de infectados por Covid-19 e quase 600 mil mortes causadas pela doença, que poderiam ter sido evitadas não fosse a gestão genocida do governo.

Mesmo assim, Bolsonaro continua defendendo tratamento sem eficácia contra o coronavírus e mantém seu discurso negacionista até mesmo diante da ONU, o maior organismo internacional, aprofundando o isolamento mundial do país com discurso vexatório e mentiroso na Assembleia Geral das Nações Unidas.

As manifestações estão sendo organizadas pela CUT, demais centrais sindicais e pelas frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo, que fazem parte da Frente Nacional ‘Fora, Bolsonaro’, e vão acontecer em todos os estados do país. A exemplo dos atos anteriores, a CUT faz um mapa com os locais e horários de manifestações por município. Participe e inclua o ato da sua cidade preenchendo os dados no formulário a seguir: https://bit.ly/Dia2ForaBolsonaro

* Escrito por: Camila Araujo, CUT-Rio/ Edição: Marize Muniz 

 

 

 

Sérgio Nobre convocou a classe trabalhadora à ocupar as ruas no dia 2 de outubro e fazer ‘uma manifestação gigantesca’ contra o governo de Bolsonaro

Publicado: 30 Setembro, 2021. Escrito por: Andre Accarini

O presidente nacional da CUT, Sérgio Nobre, reforçou nesta quinta-feira (30) a convocação de todos os brasileiros e brasileiras para os protestos contra o presidente Jair Bolsonaro (ex-PSL) neste sábado (2). De acordo com o dirigente, a principal tarefa de todos e todas neste dia é lotar as ruas de todas as capitais e cidades do país com a bandeira do #ForaBolsonaro.

Atos já estão confirmados em mais de 207 cidades tanto do Brasil como do exterior.

“Este sábado é dia de luta”, conclama Sérgio Nobre em um vídeo publicado nas redes sociais, onde fala sobre o caos no país, provocado pela incompetência do governo cuja conduta é de negacionismo, negligência e de políticas econômicas que beneficiam apenas as elites do país, em detrimento dos direitos de trabalhadores e trabalhadoras.

“Cada dia que Bolsonaro permanece no governo é mais miséria, mais desemprego e mais morte. E não há tarefa mais importante para nós trabalhadores do que por fim a esse governo genocida e que extermina o futuro e os sonhos da classe trabalhadora brasileira”, afirma o presidente da CUT

O povo brasileiro não quer Bolsonaro e merece ter um governo à altura da classe trabalhadora brasileira e de seus anseios

– Sérgio Nobre

Por isso, prossegue dirigente, todas as entidades que representam os trabalhadores – centrais sindicais, confederações, federações e sindicatos – devem mobilizar suas bases a participar dos atos.

Sérgio afirma que a manifestação deve ser gigantesca para mostrar ao país e ao mundo que o povo brasileiro não quer Bolsonaro.

Pior crise da história

Os motivos para exigir o impeachment de Bolsonaro nas ruas são inúmeros. O Brasil hoje passa por uma das maiores crises da história tanto nas áreas  econômica e social, quanto política e sanitária. E grande parte das razões dessas crises são as ações (e falta delas) do presidente.

O país tem cerca de 600 mil mortos por Covid-19 por causa da negligência de Bolsonaro no enfrentamento à pandemia. Durante todo esse período, o presidente desdenhou da doença, da vacina e fez propaganda de medicamentos comprovadamente ineficazes para o tratamento da doença. Além disso, seu governo está sendo investigado por envolvimento em irregularidades na compra de vacinas contra a Covid-19.

A inércia de Bolsonaro permite que a política de preços da Petrobras continue sendo a de acompanhar os preços do petróleo internacional e do dólar, o que contribui para a disparada da inflação e preços exorbitantes dos combustíveis.

Aliado aos preços altos, a alta taxa de desemprego e a renda baixa de trabalhadores informais e por conta-própria, derruba o poder de compra das famílias brasileiras.

“O povo está sentindo na carne o desemprego recorde, o desalento, a carestia, a fome, a inflação que voltou à casa dos dois dígitos, o PIB inexpressivo, o fechamento de empresas, o descrédito e a desconfiança internacional, além do recorde de casos e mortes na pandemia”, diz Sérgio Nobre.

Entre os vários fatores que tornam urgente o impeachment de Bolsonaro estão:

A fome volta ao Brasil. São 20 milhões de pessoas em situação de fome e o número de pobres e miseráveis multiplica a cada dia.

Desemprego cresceu. Além de crescente perda de direitos trabalhistas. Os trabalhadores estão mais vulneráveis, sem os direitos sociais garantidos, desvalorização do salário mínimo e com menos tempo para suas famílias.

Está tudo caro. Os alimentos estão caros. A conta não fecha. Em algumas cidades, o valor da cesta básica chega a se igualar ao valor do salário. O gás de cozinha e também os combustíveis atingiram preços recordes.

Cortes frequentes nas verbas para educação, ataques às universidades públicas e a ciência brasileira.

Venda de empresas a preço de banana. Privatizações de serviços essenciais que geram aumento na conta do povo, como os Correios e a Eletrobrás. A conta de luz já está mais cara e o País corre risco de sofrer um apagão.

Ataque aos pequenos agricultores. Fim de programas de crédito e de aquisição de alimentos para a merenda escolar.

O país não tem uma política de preservação ao meio ambiente. Recorde de desmatamento na Amazônia e no Pantanal, estímulo aos garimpeiros que atacam os povos indígenas.

Povo negro sofre com o desmonte e políticas públicas de combate ao racismo, além do governo Bolsonaro estimular ataques e ódio ao povo negro.

Ataques frequentes que tenta calar e censurar a arte e a imprensa brasileira. Bolsonaro tem no centro do governo uma indústria de desinformação.

Em meio à pandemia, Bolsonaro corta recursos e insumos do SUS, deixando milhares de pessoas com outras doenças, como câncer, sem tratamento. Bolsonaro é o maior responsável pelas mortes de quase 600 mil brasileiros e brasileiras vítimas de Covid-19.

Edição: Marize Muniz