Prazo começou no dia 13 de outubro e termina em 13 de dezembro

 

Na quinta-feira, 22, o pró-reitor Eduardo Raupp e a coordenadora da comissão que elaborou o PDI para a consulta pública, Maria de Fátima Bruno de Faria fizeram uma exposição do documento detalhada às entidades participantes do Fórum de Mobilização e Ação Solidária (criado no início da pandemia no país) Sintufrj, Adufrj, APG, DCE Mário Prata e Attufrj. Os participantes da reunião on line se manifestaram propondo algumas sugestões.

A coordenadora do Sintufrj, Joana de Angelis, apontou que não basta a Pró-Reitoria de Pessoal apenas citar no documento (página 252, item, Planos de Metas da PR-4), o Conselho de Administração, que foi uma das reivindicações encaminhadas à Reitoria pela atual gestão do Sintufrj (Ressignificar). “É preciso constar no PDI prazos para a criação do Conselho e para o desenvolvimento de metas. Isso é fundamental para que as políticas de pessoal passem a ser instâncias deliberativas do nosso segmento. Inclusive com detalhamento de que forma o Conselho de Administração funcionará – como ocorre com os demais conselhos institucionais e com a aprovação do Conselho Universitário – e deliberando com a participação de seus conselheiros”, reivindicou a dirigente.

A coordenadora sindical apontou também que não consta nas metas da PR-4, no PDI, uma política institucional de combate ao assédio moral, que também deve ter prazos para implantação, desenvolvimento e como funcionará.

PDI por unidade

Um dos destaques do pró-reitor Raupp foi reconhecer que “não basta a UFRJ ter esse documento se não for adaptado à realidade da universidade. Por isso, propôs que, a partir da aprovação do PDI, cada unidade acadêmica construa o seu próprio PDI.

Outra novidade anunciada por ele foi a criação de um sistema próprio de monitoramento para atualização das metas a cada três meses. Ele conta para isso com a ajuda dos profissionais da TIC (Superintendência de Tecnologia da Informação e Comunicação da UFRJ).

Segundo Raupp, o documento atual está sendo elaborado como um PDI de emergência, e que os ajustes e as discussões sejam feitas com ele em vigor e afirmou: “É fundamental o papel das entidades para mobilizar para a consulta pública. Qualquer cidadão pode contribuir coletivamente, como associações de moradores, por exemplo. Todo mundo que se relacione com a UFRJ”.

Reação é uma emergência

O último Plano de Desenvolvimento Institucional da UFRJ  (PDI) foi implantado em 2006 e vigorou até 2011, sem nunca ter passado por uma revisão. De lá para cá, muita coisa mudou na sociedade brasileira, cujas maiores consequências para a população está sendo sentida a partir da eleição de um governo de viés fascista e que elegeu a educação pública como sua pior inimiga.

As instituições federais de ensino (Ifes) estão na mira do processo de extermínio imposto pelo presidente Jair Bolsonaro, na mesma linha das privatizações em curso de estatais como os Correios e Telégrafos e a Petrobras.

A comunidade acadêmica e as entidades representativas dos três segmentos que compõe a UFRJ (técnicos-administrativos, estudantes e professores), não podem se calar diante desta grave ameaça à ciência, ao ensino público superior de qualidade, aos projetos de extensão tão necessários às comunidades e  para o  aprendizado prático das aulas teóricas, e ao emprego conquistado por meio de concursos públicos.

Participar da elaboração final do PDI, por meio da consulta pública, é uma necessidade urgente. Porque o plano é fundamental para garantir a realização das ações da universidade acordadas com a comunidade universitária, e também se constitui em uma ferramenta para uma gestão democrática. “Em um cenário de escassez de recursos, pensar estrategicamente é uma ação imprescindível para assegurar o funcionamento da nossa universidade”, afirmou o pró-reitor da PR-3, Eduardo Raupp.

Burocraticamente falando, o PDI é um documento essencial para o credenciamento e o recredenciamento das instituições de educação superior do sistema federal de ensino (Decreto nº 9.235, de 15/13/2017) e nele são definidos a missão, visão e valores, bem como a política pedagógica da instituição e as estratégias para atingir suas metas e objetivos.

Passo a passo

Por essas razões é uma necessidade participar da consulta pública para implantação de um novo PDI para a universidade, que valerá de 2020 a 2024, com atualizações anuais. O período para responder a um dos três questionários começou no dia 13 de outubro e termina em 13 de dezembro

O público alvo é o interno e externo. Há um formulário destinado à contribuição individual do público interno; outro para contribuição individual do público externo; e um terceiro para contribuição coletiva do público tanto interno quanto externo.

O link para acesso ao documento do PDI e aos formulários é www.PDI.ufrj.br  — também pelo site da UFRJ.

Por esse acesso, serão coletados comentários e/ou sugestões referentes aos capítulos do PDI, elaborado por uma comissão coordenada por Maria de Fátima Bruno de Faria, superintendente de Planejamento Institucional da Pró-Reitoria de Planejamento, Desenvolvimento e Finanças (PR-3).

A UFRJ também está enviando um formulário eletrônico,  por e-mail, para públicos consultados. Mas essa dinâmica somente será aplicada para o público interno.

O PDI

O documento contém 357 páginas e 24 apêndices. É composto de uma parte textual organizada em 14 capítulos, mapa estratégico, quadros de metas das pró-reitorias e de áreas vinculadas à administração superior. (Acesso pelo site www.PDI.UFRJ.br).

Os ajustes após as contribuições por consulta pública se darão no prazo de 16 a 24 de novembro; a revisão de texto pela Cordcom e os ajustes finais pela Superintendência de Políticas Institucionais de 24 novembro a 7 de dezembro.; e a apresentação do documento final ao Conselho Universitário para aprovação ou não, no dia 10 de dezembro.

Nos meses de setembro e outubro, a comissão percorreu diferentes áreas da universidade para apresentar a proposta de PDI: plenária de diretores, campi Macaé e Caxias, Centros, sindicatos, representações estudantis e associações.

 

 

A unidade móvel do Sintufrj Itinerante estará presente nesta segunda-feira, 26 de outubro, no Hospital Escola São Francisco de Assis (Hesfa) para atender servidores entre 10h e 16h. Na terça-feira, 27, será a vez de duas unidades de saúde no campus da Praia Vermelha: o Instituto de Neurologia. Na quinta-feira, 29 de outubro, a unidade móvel retorna ao Instituto de Ginecologia, onde já esteve na quarta-feira passada.

As atividades do Sintufrj Itinerante começaram na segunda-feira, dia 19, pelo Hospital Universitário Clementino Fraga Filho (HUCFF). Como se sabe, o objetivo é aproximar mais ainda os servidores do seu sindicato.

 

 

 

A UFRJ pode vir a construir um memorial para lembrar os mortos da comunidade universitária atingidos pela covid-19. A proposta do decano do CCS Eurico Nasciutti foi apresentada num ambiente de comoção que envolveu o minuto de silêncio em homenagem às vítimas logo na abertura da sessão do colegiado. Os conselheiros receberam bem a ideia do memorial. O decano lembrou que nos últimos 15 dias o CCS perdeu três estudantes. Ele disse que o centro se antecipou e já entrou em contato com a prefeitura universitária para ver como viabiliza a homenagem.

 

 

O Instituto de Puericultura e Pediatria Martagão Gesteira (IPPMG), uma das mais importantes unidades de saúde pediátrica do Rio de Janeiro, recebeu nesta quinta-feira 22 a visita do Sintufrj Itinerante.

A unidade móvel do sindicato que desde segunda-feira, 19 de outubro, faz um périplo pelas unidades de saúde na UFRJ atendeu diversas demandas de servidores, inclusive de outras unidades da universidade.

“Acabei de sair do atendimento móvel e fui muito bem atendida pelos funcionários e advogada. Muito boa essa iniciativa do sindicato”, disse Valéria Medrado, técnica de enfermagem do IPPMG.

O depoimento de Sandra Rios, registrado em vídeo, vai na mesma linha do comentário de Valéria. O “Sintufrj vai até você” é a ideia força dessa ação da Gestão Ressignificar que ganha outra dimensão nesses tempos de pandemia.

CONFIRA O DEPOIMENTO:

Número representa o maior patamar já visto no país. Crescimento similar também foi registrado na faixa entre 25 e 29 anos

Matéria retirada do site da Revista Fórum.

Por causa da pandemia do coronavírus, 35,2% dos jovens entre 20 e 24 anos estão sem estudar ou trabalhar no país. O número representa um aumento de 6,6% em relação ao último trimestre de 2019, que registrou 28,6% de pessoas nessa situação. Trata-se do maior patamar já visto e o maior avanço já registrado, especialmente em um intervalo de apenas seis meses.

De acordo com o levantamento da FGV Social, jovens entre 25 e 29 anos também sofrem da mesma situação. A população de “nem-nem” nesse grupo subiu de 25,5% para 33% no mesmo período.

“O problema está no mercado de trabalho, principalmente para os que estão se formando. Junta-se a crescente desigualdade educacional com a dificuldade dos jovens formados de se inserir no mercado de trabalho”, afirma o economista Marcelo Neri, diretor da FGV Social, em entrevista ao jornal O Globo.

De acordo com Thiago Xavier, economista da Tendências Consultoria, para o jovens que têm entre 18 e 24 anos, a queda no emprego foi de 21,9% no segundo trimestre deste ano em relação ao mesmo período de 2019. Na média, a perda foi de 10,7%.

O último levantamento divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) já apontava para um aumento do desemprego no país durante a pandemia. Segundo o estudo, 15,3 milhões de trabalhadores estão sem procurar vaga. A estimativa é que parte dessas pessoas vá para informalidade e outra deixe o mercado definitivamente após a pandemia, já que a concorrência será grande.

 

 

O Conselho Universitário aprovou na sessão desta quinta-feira 22 resolução que estabelece normas para o ingresso na carreira do magistério superior da UFRJ. As regras para o concurso ampliam as políticas afirmativas na forma de cotas para pessoas com deficiência e negros.

A resolução modifica a forma de ingresso de docentes, fazendo com que a lei de cotas seja aplicada. Além do esforço de todos que se debruçaram sobre a proposta, mencionado pelos conselheiros, a reitora Denise Pires disse que a Procuradoria da UFRJ também contribuiu para a construção do texto para atender a lei que reserva 20% para negros e pardos e um percentual menor para pessoas com deficiência. Denise saudou a resolução como uma ação antirracista.

O parecer foi aprovado com 48 fotos favoráveis, uma abstenção e um contrário. Agora falta apreciar os destaques, entre os quais um referente a proposta da prova escrita ser ou não opcional.

 

 

 

 

Esclarecimentos sobre os adicionais de insalubridade, processos e ações coletivas, e convênios médicos fizeram parte das demandas da categoria técnico-administrativa do Instituto de Ginecologia da UFRJ atendidas pelo Sintufrj Itinerante, nesta quarta-feira, 21.  

Vários servidores que ainda não eram filiados também aproveitaram a oportunidade para fazer parte do quadro de sindicalizados da entidade e, assim, passar a desfrutar dos serviços prestados aos trabalhadores e seus dependentes. 

As coordenadoras-gerais Neuza Luzia e Gerly Miceli se reuniram com os profissionais da enfermagem do IG, conforme estava agendado. 

IPPMG

Nesta quinta-feira, 23, o Sintufrj Itinerante estará no Instituto de Puericultura e Pediatria Martagão Gesteira (IPPMG), das 10h às 16h. 

 

As adequações no calendário de fases graduais para o retorno de atividades presenciais solicitadas pelo Sintufrj já constam do documento elaborado pelo GT Pós-Pandemia. As datas indicativas para as fases foram retiradas e o reconhecimento de que continuamos em trabalho remoto (fase 3) foi afirmado.

Agora, o Plano de Atividades da UFRJ durante e após a Pandemia com as modificações será enviado às direções de unidades com pedido de divulgação para todo corpo social segundo outra solicitação da representante do Sintufrj no GT Pós-Pandemia Joana de Angelis.

ACESSE AQUI o plano de atividades da UFRJ durante e após a pandemia COM AS MODIFICAÇÕES SOLICITADAS PELO SINTUFRJ

De acordo com Joana de Angelis, desde o início das discussões no GT sobre critérios para o retorno de atividades presenciais na universidade, que a preocupação do Sintufrj com as condições sanitárias desejáveis para que isso viesse ocorrer foi enfaticamente manifestada.

Agora, o documento, além de retirar datas de previsão para cada fase e reconhecer que estamos na Fase 3, abre com alguns alertas, entre as quais o alerta de “o trânsito entre as fases depende de variáveis epidemiológicas e institucionais” e que “Não há qualquer definição cronológica para as fases”.

 

 

O HU precisa de sangue. Volta e meia esse apelo é publicado no site do Hospital Clementino Fraga Filho (HUCFF). Mas esta semana uma ação voluntária foi deflagrada pela comunidade universitária da UFRJ em socorro ao Banco de Sangue da unidade hospitalar, cujo estoque, por conta da diminuição de doadores em consequência da pandemia viral, está abaixo das expectativas mais otimistas.  

Para um hospital especializado em procedimentos de alta complexidade, incluindo transplantes, como é o caso do HU da UFRJ, a quantidade ideal diária de candidatos a doadores é de 80 pessoas. Mas, embora a demanda tenha sido alterada um pouco em função da pandemia, a média chegou a 10 doadores/dia. Subiu para 15 e 20 alguns meses e voltou a cair nas últimas semanas.

Esse quadro dramático foi exposto pelo hematologista Tiago Barros, responsável técnico substituto pelo Serviço de Hemoterapia. Segundo ele, é preciso aumentar os estoques para atender pacientes internados ou que vão se submeter a processos que podem precisar de sangue, como cirurgia de transplante de medula.

Solidariedade  

“A comunidade da UFRJ sempre foi crucial para a manutenção de nossos estoques. Com a pandemia, alunos e muitos dos docentes estão em casa, o que colaborou para a queda nas doações”, constata Tiago Barros. Como neste momento fica difícil para o hematologista contou que os Serviços de Hemoterapia e Hematologia do HU procuraram a ajuda de familiares dos pacientes para uma grande mobilização em busca de doadores de sangue. 

A iniciativa ganhou fôlego quando Thiago Augusto Passos Bezerra, aluno de doutorado da universidade e paciente do HU abraçou a causa. Ele gravou um vídeo propondo a formação de uma rede solidariedade que viralizou nas mídias sociais no dia 20 de outubro e agitou a comunidade universitária. 

Nas duas semanas anteriores, a média de sangue nos estoques havia voltado a cair. “A gente ficou apreensivo, mas mesmo com o feriado a mobilização com o vídeo nos ajudou. Hoje (quarta-feira) o número de doadores foi expressivo: 30 pessoas, sendo que 18 compareceram em nome do autor do vídeo”, contabiliza o responsável técnico pelo Serviço de Hemoterapia. 

Mesmo durante a pandemia, apesar de toda dificuldade, o hospital realizou uma média de quatro transplantes de medula por mês. Um feito louvável, segundo o médico, considerado as dificuldades impostas pela pandemia. E ele espera que os doadores continuem comparecendo, porque 10 pessoas por dia apenas pode comprometer alguns procedimentos. 

Doação com segurança  

Tiago Barros garante que a equipe do Serviço de Hemoterapia garante toda segurança necessária aos doadores de sangue. Como  distanciamento, uso de álcool em gel, mínimo de tempo de espera para os procedimentos, inclusive há a possibilidade de agendar  horário de doação.

O Serviço de Hemoterapia funciona no 3º andar do HU. Para doar, é preciso documento com foto (identidade, carteira de trabalho, certificado de reservista, carteira do conselho profissional ou de habilitação) e estar bem de saúde.

Pessoas a partir de 16 (com autorização dos pais) até 69 anos e pesando mais de 50 Kg podem ser doadoras. Não é necessário estar em jejum, mas deve-se evitar alimentos gordurosos nas quatro horas que antecedem a doação. A coleta é feita das 7h30 às 13h30.

Em função da pandemia do novo coronavírus as pessoas que fazem parte dos grupos de riscos precisam ter atenção às recomendações de isolamento.  Outras informações e agendamento pode ser feitos pelo email hemoter@hucff.ufrj.br. (Todos os candidatos têm que passar pela triagem clínica).

 

 

Avaliação mede a qualidade dos cursos de educação superior no país

Matéria retirada do site da revista Carta Capital

Estudantes de universidades públicas federais e de cursos presenciais têm os melhores desempenhos em avaliações que medem a qualidade dos cursos de educação superior no país, de acordo com os resultados divulgados hoje 20 pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). Entre os cursos que entraram na avaliação, estão medicina, enfermagem e engenharias.

Os resultados são do chamado Conceito Enade, calculado com base no desempenho dos estudantes no Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade) de 2019. A cada ano, um conjunto diferente de cursos é avaliado. No ano passado, foram os cursos das áreas de ciências agrárias, ciências da saúde e áreas afins; engenharias e arquitetura e urbanismo; e os cursos superiores de tecnologia nas áreas de ambiente e saúde, produção alimentícia, recursos naturais, militar e de segurança.

Levando em consideração o desempenho dos estudantes nas provas, os cursos são classificados seguindo uma escala de 1 a 5. O conceito 3 é uma espécie de média. Aqueles que tiveram um desempenho menor que a maioria recebem conceitos 1 ou 2. Já os que obtiveram desempenho superior, recebem os conceitos 4 ou 5.

Conceitos

Entre as federais, 46% dos cursos ofertados conseguiram conceito 4 e 24,1%, conceito 5, que é o mais alto. Já entre as instituições privadas com fins lucrativos, aquelas que concentram o maior número de estudantes matriculados que fizeram a avaliação, 11% dos cursos obtiveram conceito 4 e 1,4%, conceito 5. A maior porcentagem dos cursos em instituições privadas com fins lucrativos obteve conceito 2, ou seja, “abaixo da média”, 40,9%.
Em números, de acordo com o Inep, considerando todas as instituições de ensino avaliadas, públicas e privadas, foram quase 144 mil estudantes se formando em cursos com desempenhos 1 ou 2 no país em 2019.

Os cursos presenciais também obtiveram melhores desempenhos que os cursos a distância. Entre os presenciais, no total, considerando todas as instituições de ensino, 20,7% obtiveram conceito 4 e 6,3%, conceito 5. No ensino a distância, 10,7% alcançaram conceito 4 e 6%, conceito 5. Cerca da metade desses cursos ficou “abaixo da média”, 46% com conceito 2 e 5,3%, com conceito 1.

Os cursos a distância são, no entanto, minoria entre os avaliados em 2019. De acordo com o Inep, a educação a distância representa apenas 2% dos cursos participantes.

Evolução

O Inep divulgou também os resultados do Indicador de Diferença entre os Desempenhos Observado e Esperado (IDD). Esse indicador considera, além do Enade, o desempenho dos estudantes no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).

A meta é avaliar o quanto os estudantes progrediram no curso de ensino superior, verificando como entraram e como deixaram a faculdade.

Por esse indicador, as universidades federais seguem com as maiores porcentagens entre os cursos com os maiores conceitos, concentrando, no conceito 4, 21% dos cursos que oferecem e no 5, 6,2%. Mas, a diferença cai em relação às privadas com fins lucrativos – 14,1% ficaram com conceito 4 e 4,5%, conceito 5.

Na educação presencial, 16,7% alcançaram conceito 4 e 4,8%, conceito 5. Já na modalidade a distância, 14,3%, conseguiram conceito 4 e 3,1%, conceito 5.

O Enade é um exame feito por estudantes – ao final dos cursos de graduação – para avaliar conhecimentos, competências e habilidades desenvolvidas ao longo do curso.

A prova é composta de 40 questões, divididas em formação geral, que avalia aspectos da formação profissional relativas a atuação ética, competente e comprometida com a sociedade em que vive, e componente específico, voltada para as competências, habilidades e objeto de conhecimento de cada uma das áreas de conhecimento avaliadas.