A UFRJ continua se destacando no enfrentamento da pandemia. Além das pesquisas, da testagem para a Covid-19, da produção de insumos e tantas entre outras frentes, a universidade dedica-se à produção, em maior escala, de ventiladores pulmonares mecânicos de baixo custo para o tratamento de pacientes infectados pelo novo coronavírus. Os aparelhos não serão comercializados e, posteriormente, a UFRJ os doará ao SUS (Sistema Único de Saúde).

Para viabilizar a produção, a Fundação  Coppetec promove, desde 27 de abril, a campanha de doações (através de depósito bancário em nome da Fundação Coppetec. Banco do Brasil, agência: 2234-9, conta: 55.622-X, CNPJ: 72.060.999/0001-75). Os recursos angariados serão para compra de peças. A meta é produzir mil aparelhos em um mês ao custo de cerca de R$ 5 mil cada, quando um respirador convencional custa em média R$ 50 mil.

VExCo

Os testes in vitro do chamado Ventilador de Exceção para Covid-19 (VExCo), desenvolvido por pesquisadores do Laboratório de Engenharia Pulmonar e Cardiovascular (LEP), da Coppe, juntamente com uma grande equipe de colaboradores, foram concluídos, com sucesso.

A previsão era de que os resultados seriam encaminhados para a aprovação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), no dia 27 de abril. O equipamento será submetido também à Comissão Nacional de Ética em Pesquisa para testagem em pacientes no Hospital Universitário Clementino Fraga Filho (HUCFF). A estimativa é de que ainda nesta semana, possa ser testado em pacientes.

Segundo o coordenador do projeto, professor da Coppe Jurandir Nadal, “o VExCo é um recurso simples e seguro, porém emergencial, que deve ser utilizado somente quando não houver um equipamento padrão disponível, como já vem acontecendo em vários locais durante a pandemia global”.

O equipamento foi desenhado para produção em massa, de forma simples, rápida e barata, com recursos disponíveis no mercado nacional.  “Esperamos arrecadar R$ 5 milhões para produzir até 1.000 ventiladores. Eles não serão comercializados, serão distribuídos para as Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) por meio de um grande estudo de aplicação clínica”, afirma o coordenador. Segundo o site da UFRJ, posteriormente os ventiladores serão doados ao Sistema Único de Saúde (SUS).

Ainda de acordo com o site, a iniciativa conta com apoio da Faperj (fundação de apoio à pesquisa) e com a colaboração de pesquisadores da UFRJ e de outras instituições do país. Algumas empresa já se prontificaram a ajudar no desenvolvimento, financiamento e distribuição do VExCo.

Doação aos HUs – A UFRJ também abriu campanha de doação para os hospitais da universidade. Acesse coronavirus.ufrj.br/doe

PESQUISADORES do Programa de Engenharia Biomédica (PEB) da Coppe/UFRJ desenvolvem no Laboratório de Engenharia Pulmonar e Cardiovascular, desenvolvem um protótipo de ventilador pulmonar mecânico

CHEGOU A CARTEIRA DIGITAL DO SINTUFRJ!

Nossa carteirinha já está pronta! O sindicalizado pode imprimir a carteira ou utilizá-la em meio digital. Basta acessar http://sistema.sintufrj.org.br/

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O governo Bolsonaro, no início do ano, confiscou a arrecadação dos sindicatos com uma MP que impedia o desconto em folha da mensalidade das entidades. O Sintufrj foi uma das entidades que conseguiu derrotar o governo na Justiça e recuperou o direito de manter o desconto, facilitando a vida dos seus associados e garantindo a saúde financeira da entidade.

No entanto, o governo não desistiu de perseguir o movimento sindical e indica “novas regras” na atualização obrigatória do convênio entre o Serpro e os sindicatos para garantir a execução dos descontos. Entre as novas medidas, ingerências indevidas na relação entre as entidades e os associados e novas dificuldades para que os sindicatos consigam realizar meros procedimentos administrativos para garantir a arrecadação.

Faça sua parte

Esta situação reforça a importância do recadastramento lançado pelo Sintufrj no mês de novembro. O recadastramento na nova plataforma é, principalmente, uma ação política para manter nossa organização e independência, aumentando nossa capacidade de comunicação direta e garantindo mecanismos que impeçam que interferências autoritárias do governo federal prejudiquem o maior patrimônio da nossa categoria: sua entidade representativa.

Reforçamos nosso chamado à categoria para que faça o recadastramento em http://sistema.sintufrj.org.br/ e contribua para o fortalecimento do nosso sindicato.

 

Diante do inegável protagonismo das instituições federais de ensino no enfrentamento da pandemia, mesmo com todas as restrições de verbas, o governo Bolsonaro se viu forçado a destinar R$ 339,4 milhões para o MEC – através da Medida Provisória 942, de abril – para o combate ao Covid-19. Parte desse dinheiro irá para as universidades, hospitais universitários e institutos federais.

Os recursos são destinados à produção de álcool em gel, compra de reagentes e equipamentos, instalação de estrutura de tecnologia da informação e comunicação, aquisição de mobiliário e de equipamentos, como os de proteção individual (EPIs) e insumos para os hospitais. Segundo o portal do MEC, foram destinados R$ 127,8 milhões para 32 instituições e R$ 43,4 milhões para o Complexo Hospitalar da UFRJ.

Na universidade

A UFRJ recebeu sua parte no dia 3 de abril, informou o pró-reitor de Planejamento, Desenvolvimento e Finanças, Eduardo Raupp. A parte enviada pela Secretaria de Planejamento e Orçamento do MEC somam R$ 20.774.574,60, incluindo o adiantamento de R$ 5 milhões  que chegaram no fim de março, quando a universidade estava a zero. Do total recebido, R$ 6.111.574,60 foram para custeio e R$ 14.663.000,00 para investimento. Da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), vieram R$ 43.461.017,08, sendo R$ 23.118.017,08 de custeio e R$ 20.343.000,00 de investimento.

Do orçamento de custeio devem ser gastos R$ 17 milhões com equipamentos de proteção individual (EPIs) e insumos, e cerca de R$ 7 milhões com a contratação emergencial de pessoal.

Entre os investimentos em insumos constam materiais para testagem (que vem sendo realizada pelo Laboratório de Virologia Molecular do Instituto de Biologia) e em equipamentos para automatizar o processo, aumentando a quantidade de testes. E também para produção de álcool em gel para hospitais e o Alojamento Estudantil.

Além disso, a Reitoria está fazendo levantamento das necessidades entre todos os envolvidos no combate à pandemia na universidade. Já providenciou a compra dos materiais solicitados pelas unidades e aguarda a entrega dos pedidos.

Boa parte do orçamento destinado para investimento esta sendo utilizada na compra de equipamentos para abertura de novos leitos e recuperação de outros que não estão totalmente equipados para atender a pacientes do coronavírus.

Raupp também contabiliza R$ 21 milhões provenientes de emenda da bancada parlamentar. Dinheiro esse destinado às unidades hospitalares. Segundo o pró-reitor, os hospitais ainda estão definindo os projetos para aplicação do recurso.

Hospital Universitário  

“Os recursos vão permitir que a gente consolide o aumento de capacidade (de atendimento) especialmente no Hospital Universitário Clementino Fraga Filho, que terá aumentada a sua capacidade de atender à pandemia. Já tivemos ações que permitiram colocar 30 leitos a mais. Agora, provavelmente, vamos precisar de mais recursos; porque, dependendo de como vai ser a evolução da pandemia, com certeza (o valor) para pessoal é insuficiente”, explica Raupp.

Todo investimento em equipamentos e reforma da estrutura do Hospital Universitário, lembra o pró-reitor. ficará como legado à população atendida pelo SUS na unidade.

Até junho sob controle  

Do ponto de vista da rotina orçamentária, a situação da UFRJ está, segundo Raupp, relativamente sob controle até pelo menos até junho. Os recursos foram liberados integralmente. “Com esta parte do orçamento, a gente já fez o empenho dos recursos dos principais contratos até o mês de junto”, garante o pró-reitor. Mas, daí em diante, ele lembra que a chegada de recursos dependerá da suplementação, e que, conforme ficou definido na lei orçamentária anual, deve ser aprovada pelo Congresso Nacional.

PESSOAS para testes no Laboratório de Virologia Molecular (LVM), do Instituto de Biologia da UFRJ

A precarização do trabalho é uma das marcas da desigualdade no Brasil, e ocorre, inclusive, dentro das universidades públicas, como é o caso da UFRJ. Obrigada a trilhar o caminho da terceirização para repor mão de obra e a optar pelas empresas que oferecem menor custo, a instituição está sempre às voltas com empresários que não cumprem com suas obrigações contratuais.

Além dos baixos salários, as terceirizadas não garantem condições dignas de trabalho aos seus empregados e desrespeitam direitos trabalhistas acordados no contrato, como, por exemplo, o pagamento do vale transporte e do tíquete refeição. Se o trabalhador falta por motivo de doença, tem o dia descontado.

Pior: depois de um certo tempo, passam a atrasar o pagamento embora recebam em dia da UFRJ. Em tempos de pandemia de Covid-19 a situação dos terceirizados na UFRJ assume contornos dramáticos. Há caso de trabalhador afastado por suspeita de infecção pelo vírus.

Exploração antiga

De acordo com o diretor da Associação dos Trabalhadores Terceirizados da UFRJ (Attufrj), Robson de Carvalho, as empresas ganham a licitação da UFRJ e depois de três meses param de cumprir o contrato. Agem assim desde 2015 e a entidade acumula processos na Justiça cobrando direitos trabalhistas garfados dos terceirizados. O dirigente avalia que a terceirização sai mais cara para a universidade e, por isso, a Reitoria deveria pensar em outra foram de contratação para garantir também os direitos dos trabalhadores e deixá-los mais seguros.

Atualmente, 60 trabalhadoras da ProServiços estão com salários e benefícios atrasados; a terceirizada responsável pelo Restaurante Universitário demitiu 80 com base em uma cláusula do contrato com a universidade que permite o corte na equipe em caso de redução da demanda de comida; e na Praia Vermelha, 100 terceirizados da limpeza foram colocados de férias e o vale alimentação foi reduzido, e o pessoal da segurança está trabalhando sem EPIs (Equipamentos de Proteção Individual), álcool em gel e máscaras – denuncia a Attufrj.

Depoimentos

“Trabalho desde 2003 na UFRJ e sempre foi assim. A terceirizada atrasa salário e não paga os benefícios. Geralmente ficamos três meses sem receber vale alimentação e passagem, porque as empresas não fazem o fundo de reserva. Aí, ela sai e deixa a gente com uma mão atrás e outra na frente, pois não recolheu o INSS e nem o FGTS integralmente. Vem outra (empresa) e começa tudo de novo. Fiquei um ano e três meses na ProServiços nessa situação e na rescisão, não incluíram o que deixaram de pagar. Sou mãe solteira e acabo tendo de viver de favor para comer e sustentar a minha filha. Dou graças a Deus por não pago aluguel, mas muitos colegas têm que pagar. Passamos muito perrengue e com essa pandemia então, nem se fala”, disse a auxiliar de serviços gerais do CCMN de 36 anos, recém demitida pela empresa Proserviços.

“Há dois anos e meio trabalhava no Bandejão, sou copeira e estava na Faculdade de Letras. Em dezembro mandaram a gente embora e logo depois contrataram de novo. Trabalhei uma semana só e fizeram eu assinar uma papelada que estava escrito término de contrato. O único dinheiro que recebi foi R$ 138,00 no dia 27 de março. Não depositaram o salário pelo tempo trabalhado e não deram baixa na minha carteira. Me inscrevi no programa do governo e nem sei se vou receber por causa disso. Não dão satisfação nenhuma. Somos tratados como lixo. Usam a gente e depois jogam fora. Somos bons funcionários, tanto é que nos chamam novamente, e a gente aceita porque é pobre e não tem emprego por aí dando sopa”, desabafou Viviane Ferreira, 37 anos, quatro filhos, marido desempregado, morando com a família de favor na casa da sogra.

“A gente denuncia, cobra, mas a história se repete. Algumas empresas não cumprem com suas obrigações trabalhistas e vão embora sem dar satisfação. Temos que procurar nossos direitos na Justiça e isso demora. A Attufrj tem processos de 2015 ainda em andamento”, reforçou Robson de Carvalho.

Segundo o diretor da Attufrj, terceirizados da Praia Vermelha já ficaram três meses trabalhando sem nada: “O que salvou a gente foi um trabalho que fizemos de limpeza nas caçambas para o Fórum e ganhamos um dinheirinho pago pelo professor Wainer (ex-coordenador do Fórum de ciência e Cultura)”.

Doações

A Attufrj realiza campanha de arrecadação de cestas básicas para distribuição aos terceirizados sem salários, junto ao  Sintufrj, Adufrj e o DCE Mário Prata. Segundo os dirigentes da entidade, a solidariedade dos servidores e dos estudantes tem amenizado a situação de dificuldades dos trabalhadores, principalmente no atual momento de isolamento social necessário.

Na última reunião do Fórum de Mobilização e Ação Solidária (Forma), a Attufrj informou que 70 terceirizados aguardam a ajuda das entidades.

Posição da UFRJ sobre os terceirizados

A Pró-Reitoria de Gestão e Governança (PR-6) respondeu às seguintes indagações do Jornal do Sintufrj:

Quais são os procedimentos adotados pela UFRJ para com esses trabalhadores durante a pandemia?

. Esclarecemos, primeiramente, que a PR-6 não atua com contratações junto a pessoas físicas. A PR-6 contrata pessoas jurídicas para intermediar a terceirização dos serviços necessários ao funcionamento da UFRJ. Logo, os colaboradores terceirizados que trabalham na Universidade por conta dos contratos são empregados dessas empresas, e não têm vínculo empregatício com a UFRJ. Porém, cabe à Universidade realizar a fiscalização dos serviços, bem como a regularidade no relacionamento da empresa com seus empregados que trabalham na UFRJ, no que se refere às obrigações trabalhistas e previdenciárias. No atual cenário, o procedimento adotado pela PR-6 foi enviar às empresas contratadas, bem como às decanias e às unidades, o Ofício Circular nº 377/2020 com orientações acerca da manutenção e funcionamento dos postos de trabalho da UFRJ, em decorrência da pandemia da Covid-19. Tais recomendações foram baseadas nas legislações específicas, submetidas à aprovação prévia da Advocacia-Geral da União (AGU), por meio da análise jurídica da Procuradoria Federal junto à UFRJ.

Quantos trabalhadores terceirizados a UFRJ tem no  Fundão e na Praia Vermelha?

. Por meio dos contratos firmados pela PR-6, é possível assinalar que a UFRJ, hoje, dispõe de aproximadamente 2.532 colaboradores terceirizados, número decorrente de 42 contratos de serviço com dedicação exclusiva de mão de obra. Para quantificar, separadamente, o número de colaboradores em cada campus, é preciso uma análise mais elaborada de nossos dados, o que não foi possível concluir para uma resposta na data de hoje. No entanto, havendo necessidade de tal detalhamento, as informações poderão ser passadas posteriormente.

Distribuição: Quantos na segurança? Quantos na limpeza? Quantos na copa/cozinha?

. Segurança: aproximadamente 858 colaboradores.
Limpeza: aproximadamente 1.068 colaboradores.
Copa/Cozinha: aproximadamente 102 colaboradores.

Em decorrência da quarentena, terceirizados foram postos de férias? Quem está trabalhando e em condições?”

. No Ofício que foi encaminhado às empresas contratadas, há a orientação para que os postos de trabalho funcionem conforme orientação das unidades, que deverão informar a necessidade de manutenção de cada posto, bem como a possibilidade da realização do trabalho remoto. Quanto aos trabalhadores pertencentes ao grupo de pessoas vulneráveis, cujas funções não permitam o trabalho remoto, esses deverão ser afastados, e deverá haver a manutenção do posto de trabalho, com substituição do colaborador. Algumas empresas optaram por colocar o colaborador afastado de férias. Essa é uma tratativa entre empregado e empregador. Continuam trabalhando os colaboradores ocupantes dos postos considerados essenciais pela unidade no qual exercem suas funções, e que não pertencem ao grupo de pessoas vulneráveis à contaminação pelo coronavírus.

Quem foi posto de férias ou em trabalho remoto está tendo os seus direitos trabalhistas respeitados? Recebem alguma ajuda extra, como cesta básica?

. Os direitos dos trabalhadores devem ser mantidos pelas empresas. Caso haja descumprimento das obrigações trabalhistas e previdenciárias, esta irregularidade deverá ser notificada à PR-6, pela fiscalização do contrato, e serão tomadas as medidas cabíveis para a devida apuração das irregularidades na execução contratual. Quanto à ajuda extra, não temos conhecimento de iniciativas nesse sentido.

A Attufrj denuncia que na Praia Vermelha os seguranças estão trabalhando sem os equipamentos necessários de proteção individual e coletiva, álcool gel, luvas e máscaras.

Quanto à disponibilização dos equipamentos e insumos necessários aos colaboradores, entendemos que cabe aos seus empregadores, competindo à fiscalização da unidade apontar quaisquer inadequações quando verificadas para a PR-6 adotar as medidas contratuais cabíveis.

No CCMN houve demissões de terceirizados durante a pandemia. O que a UFRJ fez ou está fazendo para  resguardar esses trabalhadores?”

É importante esclarecer que a demissão dos terceirizados que trabalhavam na limpeza do CCMN, por meio do Termo de Contrato nº 41/2017, formalizado entre a UFRJ e a empresa Proserviços Gerenciamento Empresarial Eireli, não teve nenhuma relação com a pandemia da Covid-19. A empresa referida não honrava com seus compromissos com os trabalhadores, atrasando salários e benefícios. Foram instaurados processos para apuração das irregularidades apontadas pela fiscalização do contrato, e tais processos resultaram na decisão da Administração pela rescisão contratual, sem prejuízo da aplicação das sanções previstas em contrato e na legislação vigente. Para que houvesse rescisão de contrato, a Administração iniciou, imediatamente, providências, ultimando contratação emergencial para, então, formalizar a rescisão, a fim de evitar a descontinuidade dos serviços. Porém, antes que fosse possível concluir a contratação emergencial, a PR-6 recebeu a informação de que a empresa encerrou os serviços. No entanto, o contrato continua vigente, fato que coloca a empresa em descumprimento contratual e reforça a celeridade para a conclusão da contratação emergencial para a próxima semana. Quanto aos trabalhadores, serão acionados os instrumentos contratuais, visando minimizar eventuais prejuízos que possam ter tido.

Os terceirizados colocados de férias não receberam o vale alimentação integral. Isso é legal?

O desconto do vale-alimentação deverá ser feito conforme orientação do Ofício e do Portal de Compras do Governo Federal.

Para onde vão os 300 terceirizados que serão contratados pela UFRJ?
. Trata-se de pretensão de contratação de profissionais de saúde em caráter temporário, sob a coordenação do Complexo Hospitalar e de Saúde, para apoio às ações de enfrentamento à pandemia no âmbito das Unidades Hospitalares da UFRJ, à luz da Lei 13.979/2020.

 

NECESSÁRIOS. Terceirizados são essenciais à comunidade universitária

DECISÃO SOBRE EMPRÉSTIMO PARA APOSENTADOS NÃO PODE SER CUMPRIDA DE IMEDIATO

Em resposta a uma ação popular, a 9ª Vara Federal do Distrito Federal decidiu pela suspensão da concessão de empréstimos consignados a aposentados por quatro meses. Mas essa decisão não pode ser aplicada imediatamente e não tem prazo para ser cumprida, informa a assessoria jurídica do Sintufrj que acompanha os casos relacionados à questão.

Trata-se de sentença de 1ª Instância que, sequer, foi comunicada aos réus (União, Banco Central e Campos Neto). Não tem prazo para ser cumprida e nem prazo para recurso foi aberto, o que certamente haverá.
Portanto, atenção à realidade dos fatos:

1 – Decisão sequer foi comunicada aos réus.
2 – Não tem prazo para ser aplicada.
3 – Não foram, sequer, abertos prazo para recursos.
Nos termos que a decisão foi lançada, imediatamente se aplicaria apenas aos aposentados (embora tivessem que ser expedidas as ordens aos réus e, estes, aos bancos para cumprimento, em caso de recursos negados).

 

 

 

 

CAMPANHA DE DOAÇÕES – AJUDEM O IPPMG!

Se não puderem doar, por favor, compartilhem a imagem!

#ippmgporvoce #doações #coronavirus #covid #covi̇d19 #saude #saudepublica

 

Se na eleição presidencial as fake news imperaram, agora em tempos de coronavírus acontece uma verdadeira avalanche. Especialmente quando campanha genocida liderada por Bolsonaro quer acabar com o isolamento social.

Por isso, reunimos endereços oficiais e seguros para adquirir informação fidedigna e não disseminar informações falsas. Na dúvida, consulte também sites que desmascaram as fakes. Combater o boato, é fortalecer a ciência e a educação e a saúde públicas.

Fiocruz

https://portal.fiocruz.br/coronavirus

Corona Vírus – SUS

Aplicativo que comunica informações sobre o Covid-19 e ainda realiza uma triagem virtual, indicando se é necessário ou não a ida a hospitais.

IOS: https://apps.apple.com/br/app/coronav%C3%ADrus-sus/id1408008382

Android:https://play.google.com/store/apps/details?id=br.gov.datasus.guardioes

Organização Mundial de Saúde

www.who.int.

https: //protecao.com.br (prevenção no local de trabalho)

Unicef

https: //nacoesunidas.org (para proteção de crianças)

UFRJ

www.coronavirus.ufrj.br

USP

Universidade de São Paulo

UFF

www.uff.br/coronavirus

Andifes

www.andifes.org.br

Compartilha medidas das universidades federais relacionadas ao Covid-19

Secretaria Estadual de Saúde

Coranavírus em Tempo Real

www.saude.ms.gov.br

Secretaria Municipal de Saúde

Como localizar a unidade de saúde mais próxima

www.rio.rj.gov.br\web\sms\onde-ser-atendido

Coloque seu endereço no local indicado, utilize o CEP da sua casa. Caso não more na cidade do Rio de Janeiro, procure uma Unidade Básica de Saúde próximo de sua casa. Em caso de dúvidas ligue apara 136.

 

Checar notícias

Boatos.org

www.boatos.org

Agência Lupa

http://lupa.news

Whatsapp e Organização Mundial de Saúde

whatsapp.com/coronavirus

IMAGEM ICÔNICA da Fundação Oswaldo Cruz, uma das mais importantes instituições de pesquisa do país, com reconhecimento internacional

Desde iniciativas mais complexas, como a criação de ventiladores pulmonares, até a produção de álcool em gel, dezenas de pessoas da comunidade universitária se envolvem na luta contra a Covid-19

Um protótipo de ventilador pulmonar mecânico (equipamento cada vez mais escasso num mundo em pânico) para ser reproduzido em massa, de forma simples, rápida e barata está sendo desenvolvido na UFRJ. Pesquisadores da instituição também perseguem a criação de um novo teste para detectar anticorpos de forma mais simples e a custo menor..

Para enfrentar a escassez de álcool 70, foi criado um grupo para produção desse insumo nos seus próprios laboratórios. Com auxílio de recursos extras captados numa rede de doações que envolve pessoas e empresas, os hospitais da UFRJ já atuam e se preparam para ampliar o atendimento de pacientes diante de uma curva crescente de ocorrências da doença com números que se superam a cada dia.

Esses são exemplos de uma universidade que não para e que procura com investigação científica enfrentar o desafio ameaçador trazido por um vírus sem remédio e sem vacina – que transformou o planeta numa terra em transe.

O fato incontestável é que, superando a falta de investimentos em educação, ciência e tecnologia e na saúde, emerge com vigor o papel das universidades e instituições públicas de pesquisa no enfrentamento ao coronavírus: na balbúrdia dos centros, salas de aula, laboratórios e hospitais se luta cotidianamente na defesa da vida.

Ventiladores pulmonares

Pesquisadores do Programa de Engenharia Biomédica (PEB) da Coppe/UFRJ desenvolvem no Laboratório de Engenharia Pulmonar e Cardiovascular, desenvolvem um protótipo de ventilador pulmonar mecânico para ser reproduzido em massa, de forma simples, rápida e barata está sendo desenvolvido na UFRJ. A escassez do equipamento é uma das maiores preocupações dos médicos e enfermeiros que estão na linha de frente da assistência a infectados mais graves pelo coronavírus.

O grupo da Coppe iniciou campanha para obter financiamento e parcerias com empresas e instituições privadas e públicas para viabilizar a produção com rapidez e em larga escala. A iniciativa agora reúne pesquisadores de cinco programas de pós-graduação da Coppe e de outras unidades e instituições de pesquisa do país. A Petrobrás ajuda no modelo experimental com a participação de engenheiros do seu Centro de Pesquisa no Fundão.

Testar, testar, testar!

Pesquisadores Laboratório de Engenharia de Cultivos Celulares (Lecc), da Coppe/UFRJ, sob coordenação da professora Leda Castilho, e do Laboratório de Virologia Molecular (LVM), do IB/UFRJ, sob coordenação dos professores Amilca Tanuri e Orlando Ferreira, desenvolveram novo teste para detectar anticorpos de forma mais simples, rápida e barata, tecnologia que pode ser facilmente transferida para reprodução em grande escala.

No laboratório, em que chegam amostras colhidas de profissionais de saúde (uma parte deles da própria UFRJ), doentes graves e pacientes mortos com suspeita de Covid-19 em hospitais público do estado, trabalham cerca de quarenta pessoas entre pesquisadores, estudantes e técnico-administrativos. Tanuri explica que a equipe faz entre 250 e 300 análises por dia, mas que a meta é chegar a 600.

Uma campanha está arrecadando verbas para aumentar a capacidade de realização de testes no Laboratório de Virologia, uma iniciativa do oncologista Daniel Tabak e de Tanuri, batizada de “Testar, testar, testar”.

Álcool em gel 70

Para enfrentar a escassez de álcool 70%, um grupo foi criado para gerir a produção desse insumo pela UFRJ. A decana do Centro de Ciências Matemáticas e da Natureza (CCMN), Cássia Turci, é uma das responsáveis pela iniciativa, que envolve também o Instituto de Química (IQ), a Escola de Química (EQ), a Faculdade de Farmácia (FF), a Coppe e o Complexo Hospitalar.

Os espaços que realizam a produção, um deles na Coppe e um no Polo de Xistoquímica do IQ, têm capacidade de produzir, por dia, 1.600 litros de álcool 70 e de álcool glicerinado, em duas ou três vezes na semana. A Faculdade de Farmácia produzirá 80 litros de álcool em gel 70 e mais 70 de álcool 70 líquido.

Protetores faciais

Fruto de parceria entre a Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Unirio), o Hospital do Fundão, o Instituto Tércio Pacitti de Aplicações e Pesquisas Computacionais (NCE) e a Pontifícia Universidade Católica (PUC-Rio) estão sendo produzidos, em impressoras 3D, protetores faciais não descartáveis (face shield), com suporte em plástico e visor em acetato, para uso hospitalar. Os protótipos já foram validados e seguem as diretrizes da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Hospitais

Foi criado um fundo de apoio aos hospitais que já captou cerca de R$ 700 mil. Mais informações na matéria “Hospital do Fundão recebe ajuda de ex-alunos para atender pacientes do Covid-19”, no site do Sintufrj 

PESQUISADORES do Programa de Engenharia Biomédica (PEB) da Coppe/UFRJ desenvolvem no Laboratório de Engenharia Pulmonar e Cardiovascular, desenvolvem um protótipo de ventilador pulmonar mecânico
PESSOAS para testes no Laboratório de Virologia Molecular (LVM), do Instituto de Biologia da UFRJ

Obras estão sendo feitas em três andares do prédio para abrigar 50 leitos de terapia intensiva

O Hospital Universitário Clementino Fraga Filho (HUCFF) está realizando obras no subsolo e no 8º e 9º andares para abrigar mais 50 leitos de terapia intensiva nos próximos 15 dias,  destinados a pacientes com coronavírus que estejam em grupo de risco.

A previsão é ativar os 50 leitos ao longo do mês. O hospital não recebeu recursos federais. As benfeitorias (leitos, obras e equipamentos) estão sendo bancadas com doações captadas por uma ONG. Até o momento, segundo a assessoria da direção do HUCFF, além da obra iniciada, a unidade já recebeu 27 monitores para acompanhamento de pessoas com convid-19.

Em comunicado à comunidade local, o diretor Marcos Freire informou que empresários e ex-alunos se uniram para doar equipamentos e serviços para o Plano de Contingência de enfrentamento da pandemia pelo SUS. O grupo elegeu o HUCFF para abrir os 50 leitos de CTI, cobrindo custos de reforma, implantação, equipamentos e bolsas que assegurem recursos humanos por dois meses de pico da pandemia.

Para instalar os novos leitos nos três pavimentos do hospital serão necessários, além das reformas e equipamentos, custeio da equipe médica e técnica pelo período da crise. O HUCFF responderá pela gestão técnica  e operacional, e o Instituto da Criança – a ONG que captou as doações – fará a gestão dos recursos.

Um dos andares do HUCFF sendo preparado pra receber leitos de pacientes de Covid-19

 

Equipamentos doados por ONG com recursos de ex-alunos já começaram a chegar

Treinamento

Além dos leitos extras para receber pacientes do grupo de risco com coronavírus, o hospital planeja expandir a oferta de leitos com recursos da Secretaria de Saúde, do Ministério da Educação, da Saúde (MS) e de mais doações.

Técnico de enfermagem de um dos setores da linha de frente no atendimento a pacientes suspeitos ou confirmados com a doença confirma que a Coordenação de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH), junto com a Coordenação de Educação Permanente, têm realizando treinamento e que há equipamentos para todos os profissionais. “Temos usado de forma bem racional” para que não haja colapso no abastecimento. O treinamento vai ser feito em outros setores “para que todo mundo esteja preparado”, diz ele.

Uma técnica de enfermagem confirma que profissionais de saúde de setores diversos têm recebido orientação do pessoal do CCIH sobre como se coloca ou retira o equipamentos de proteção individual. “Todos vão receber treinamento”, disse.

Atendimento

O hospital está aberto a casos encaminhados pela Secretaria de Saúde, além de casos suspeitos de pacientes que são referenciados (os que possuem prontuário ativo na unidade). Os pacientes com suspeita são encaminhados para a Emergência, onde há 12 leitos separados para esta demanda (não há contato de pacientes suspeitos e os demais). A coleta dos exames é feita no hospital.

Hoje, o HUCFF dispõe de 280 leitos, sendo 16 de CTI para atender aos casos graves de covid-19. Agora, a estes se somarão os 50 leitos de CTI que estão sendo preparados.

O hospital conta com 50 respiradores e dois tomógrafos. Há a expectativa de doação de outros 75 respiradores, importados da China.

A direção da unidade garantiu que o estoque dos Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) do HUCFF está em dia e tem inclusive recebido doações e apoio de instituições para isso. Também há orientação adequada aos profissionais quanto ao seu uso correto, para que não falte na assistência quando o fluxo de pacientes se ampliar.