A FASUBRA informa que, há pouco. o governo comunicou o adiamento da reunião de negociação que estava prevista para esta terça-feira 07/03, alegando que ainda está avaliando a contra proposta apresentada pelas entidades. Lamentavelmente, o governo não apresentou nova data para a reunião. Tendo em vista uma conjuntura que joga os Servidores Públicos Federais em uma realidade amarga de 7 anos sem reajuste. É importante que o governo dê celeridade à mesa de negociação para que possamos avançar na questão da reposição das perdas salariais do setor. O atraso no processo negocial cria desconfiança generalizada na categoria e não contribui para que haja um desfecho positivo nas negociações.
Desta forma, a Direção Nacional da FASUBRA entende que é fundamental que o governo agende a reunião ainda nessa semana e apresente uma contraproposta que aumente o patamar orçamentário que foi apresentado.
Também é importante que o governo instale as mesas específicas e revogue os decretos, INs e portarias que atingem os Servidores Públicos Federais.
A FASUBRA mantém a orientação para que as entidades permaneçam mobilizadas, construam unidade com as demais entidades do serviço público federal em seus estados e acompanhem o calendário de negociação.
Presidente do Sinsej, Jane Becker, foi ameaça de morte na manhã desta quinta-feira (2), após denunciar que trabalhadores comiam no chão de canil em obra da prefeitura de Joinville
A presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Joinville e região (Sinsej), Jane Becker foi ameaça de morte por volta das 10h, desta quinta-feira (2). Jane havia acabado de sair de sua residência e estava a caminho do sindicato. Quando parou em um cruzamento na rua dos Aimorés, um motoqueiro encostou ao lado do veículo e perguntou: “você quer morrer?”. Inicialmente a presidente achou que poderia ser algo relacionado ao trânsito, mas na sequência o motoqueiro completou: “para de se meter onde não deve”. Após ameaçar a presidente, o motoqueiro acelerou e foi embora.
A ameaça acontece um dia depois do Sinsej denunciar um caso de trabalho análogo à escravidão, em obra gerida por uma terceirizada da prefeitura de Joinville. Ainda ontem, o jornalista Leandro Schmitz, que havia divulgado o caso em primeira mão, foi demitido do jornal Folha Metropolitana, onde trabalhava. Acompanhada da advogada do Sinsej, Jane registrou boletim de ocorrência no início da tarde.
O caso:
O Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Joinville e região (Sinsej), após denúncia, comprovou nesta semana, a situação a que estão submetidos trabalhadores da empresa terceirizada Celso Kudla Empreiteiro Eireli, contratada para fazer obras na unidade de Bem-estar e Proteção Animal (canil) da prefeitura de Joinville.
Os trabalhadores, em sua maioria migrantes e imigrantes, recebem “quentinhas” e são obrigados a almoçar no chão do canil. Os trabalhadores se espalham procurando latas e locais no chão para sentar e se alimentar. Outros, se abrigaram embaixo de um telhado improvisado ao lado da caçamba de lixo para poderem almoçar na sombra. Para comer, alguns tinham descontados no pagamento até R$ 800.
A prefeitura disse não ser responsável pela contratação desses trabalhadores, mas assinou o contrato com a terceirizada 2020. O valor é de mais de R$ 1,3 milhão e prevê obras como ampliação, pavimentação de passeio e acessos. Inicialmente a vigência do contrato era de 12 meses, mas de acordo com um aditivo publicado em 2022 no Portal da Transparência do município, o prazo de execução foi esticado até o dia 05/03/2023.
A sucessão para a Reitoria avança na UFRJ. Em sessão extraordinária desta quinta-feira (2), o Conselho Universitário marcou para abril a consulta à comunidade universitária que vai definir o novo comando da universidade com a escolha do reitor e do vice-reitor para mandatos que vão até 2027.
As inscrições de chapas serão feitas nos dias 21 e 22 de março.
A campanha começa no dia 23 de março e vai até o dia 24 de abril, com seis debates (veja boxe a seguir) transmitidos ao vivo pelo canal da UFRJ no YouTube.
O primeiro turno da pesquisa será dia 25, 26 e 27 de abril.
A divulgação de resultados será dia 28 de abril.
Se houver segundo turno, será entre os dias 9 e 11 de maio, com divulgação do resultado no dia 12 de maio.
Quem vota
Participam da votação professores, técnico-administrativos do quadro permanente UFRJ e eméritos; estudantes dos cursos de graduação (presencial e à distância), de pós-graduação (stricto sensu) e de pós-graduação (lato sensu) com carga horária mínima de 360 (trezentos e sessenta) horas, com matrícula ativa à época da pesquisa; pesquisadores vinculados ao Programa Institucional de Pós-doutorado (PIPD) na UFRJ com registro ativo à época da pesquisa; estudantes do Colégio de Aplicação da UFRJ, com matrícula ativa à época da pesquisa, com 16 anos completos, até a data do início do primeiro turno.
Híbrido
Foi definido também que a votação será híbrida: o corpo social votará em urnas eletrônicas cedidas pelo TER, mas professores eméritos, estudantes de graduação a distância e de pós-graduação lato sensu, usarão um sistema de votação eletrônica da própria UFRJ – o E-Voting System.
O colegiado também aprovou, depois de ampla discussão sobre o pedido apresentado pela Associação de Pós-graduandos, que o conjunto dos estudantes de pós-graduação stricto-sensu também possa usar o E-Voting, a inclusão destes estudantes no sistema da UFRJ, porém contingenciado à viabilidade técnica.
Sintufrj e bancada avaliam decisões da sessão
A eleição é um momento importante da participação democrática da comunidade na vida institucional. Ao comentar a aprovação do calendário para a sucessão à Reitoria, o coordenador geral do Sintufrj Esteban Crescente: “É muito importante para a gente porque é futuro da Universidade pelos próximos quatro anos de mandato que definem as nossas perspectivas para a instituição e a nossa relação com a sociedade”.
A inauguração do debate eleitoral e a sucessão na Reitoria, segundo o representante técnico-administrativo Roberto Gambine, é uma ótima oportunidade de levar à ordem do dia as questões essenciais dos técnicos administrativos relativas às condições de trabalho.
A representantes técnico-administrativa Joana de Angelis pediu a todos que fortaleçam o processo eleitoral: “Nossa luta tem que continuar e devemos fortalecer a nossa representação e nossa participação neste processo”, convocou.
Ao lado de Joana, Esteban e Gambine as também conselheiras técnicas-administrativas Vania Godinho e Gilda Avarenga.
Flagrante foi feito pelo Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Joinville e região (Sinsej). Jornalista da Folha Metropolitana que publicou a denúncia foi demitido
O trabalho precarizado e análogo à escravidão a que são submetidos os trabalhadores e as trabalhadoras, em sua maioria migrantes, tem sido denunciado com maior frequencia no Brasil. Ainda assim as empresas e autoridades envolvidas se negam a assumir responsabilidades, como o caso das vinícolas Salton, Aurora e Garibaldi, que se isentaram de responsabilidade após 207 trabalhadores terem sido resgatados em um alojamento de uma empresa terceirizada que atendia as vinícolas de Bento Gonçalves, na Serra Gaúcha, como se o problema não fosse deles.
Um caso semelhante de precarização do trabalho envolve a prefeitura de Joinville, Santa Catarina, que não vai tomar uma providência mais rápida e enérgica contra uma empresa terceirizada que submete seus trabalhadores à humilhação. (veja abaixo a resposta da prefeitura).
A denúncia chegou ao jornal Folha Metropolitana, que foi apurada pelo jornalista Leandro Schmitz. Depois da repercussão ele foi demitido do jornal nesta quarta-feira (1º).
As cenas estarrecedoras foram flagradas pelo Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Joinville e região (Sinsej), que após denúncias comprovou a situação a que estão submetidos trabalhadores da empresa terceirizada Celso Kudla Empreiteiro Eireli, contratada para fazer obras na unidade de Bem-estar e Proteção Animal (canil) da prefeitura de Joinville.
Os trabalhadores, em sua maioria migrantes e imigrantes, recebem “quentinhas” e são obrigados a almoçar no chão do canil. Os trabalhadores se espalham procurando latas e locais no chão para sentar e se alimentar. Outros, se abrigaram embaixo de um telhado improvisado ao lado da caçamba de lixo para poderem almoçar na sombra.
No almoço é cada um por si. Existe um espaço usado como refeitório pelos servidores que trabalham no local, mas esse espaço não é usado por quem trabalha na obra. Uma geladeira, colocada dentro de um canil com animais presos é usada pelos funcionários para armazenar água e outros produtos. A presidente do sindicato Jane Becker contou ao jornal local Folha Metropolitana, que descobriu existir um desconto de R$ 800 no salário deles, valor usado para alimentação e transporte. “É desumano ter esta quantia enorme descontada e ser transportado dentro de caminhão baú e almoçando no chão do canil”, afirma.
Os trabalhadores, cerca de 30, confirmaram que são transportados no baú de caminhões todos os dias, tanto na ida quanto na volta para casa. Outros contaram que chegam ao CBEA de carona em um carro com oito pessoas . Alguns funcionários relataram que o transporte e a alimentação são descontados de seus vencimentos, enquanto outros recebem de forma integral.
No momento em que o Sinsej chegou ao local, alguns trabalhavam no telhado de uma das estruturas, mas não usavam equipamentos de segurança.
Segundo testemunhas, algumas denúncias em relação a situação dos trabalhadores já foram feitas, mas nada mudou. Questionado, o executivo municipal diz que não é responsável pelos contatados pela terceirizada. A ação demonstra como a prefeitura de Joinville lava as mãos em relação as empresas para qual terceiriza seus serviços.
Segundo o jornal Folha Metropolitana o contrato foi assinado em 2020 com a prefeitura de Joinville é de mais de R$ 1,3 milhão e prevê obras como ampliação, pavimentação de passeio e acessos. Inicialmente a vigência do contrato era de 12 meses, mas de acordo com um aditivo publicado em 2022 no Portal da Transparência do município, o prazo de execução foi esticado até o dia 05/03/2023.
Assembleia na terça-feira, 7 de março, às 10h, será o espaço do debate com as bases acerca do que está sendo proposto e definir uma posição dos servidores da UFRJ. Local: auditório do Bloco A do CT
Na jornada de atividades para ampliar o debate sobre os entendimentos com o governo a partir da criação da Mesa Nacional de Negociação Permanente, o Sintufrj realizou uma live na manhã desta terça-feira (28) – com transmissão simultânea pelas plataformas digitais usadas pelo sindicato. Os coordenadores da entidade Esteban Crescente, Ana Mina e Nivaldo Holmes responderam perguntas pelo chat.
O conteúdo está disponível no Site do Sintufrj, e no canal do sindicato no Youtube e no perfil da entidade no Facebook.
Sintufrj se manifesta sobre ameaça de mudança das atividades da Escola de Educação Infantil do Fundão para a Lagoa, onde funciona o Colégio de Aplicação
Os cursos de Apropriação Digital do Laboratório de Informática para Educação (Lipe) que funciona no Centro de Tecnologia (CT/UFRJ) retormou suas atividades nesta segunda-feira, 27 de janeiro. Entre os grupos atendidos pelo Lipe está o de aposentados e pensionistas da universidade. A retomada das atividades foi conduzida por Gilmar Constantino, um dos técnicos-administrativos que integram a equipe do laboratório. Na foto de Elisângela Leite, o professor do curso Gilmar Constantino (o segundo da esquerda para a direita) alguns alunos e dirigentes do Sintufrj. Mais detalhes sobre o curso na próxima edição do JORNAL DO SINTUFRJ.
Em assembleia do dia 08 de fevereiro, a categoria na UFRJ definiu as estratégias de sua atuação na campanha salarial nacional.
No dia 16 de fevereiro a primeira rodada de mesa de negociação trouxe a contraproposta do governo. Em reunião do dia 17 de fevereiro, a Direção Nacional da Fasubra reforçou que questionará formalmente o governo sobre itens não respondidos na contra proposta: como o percentual de recomposição emergencial de 26,94%, conforme a proposta encaminhada em janeiro; a abertura das mesas específicas e o revogaço, a exemplo do decreto 10620 que transfere as aposentadorias para o INSS e outros.
A mesa de negociação está em curso e nossa categoria deve fortalecer seu entendimento dos condicionantes deste processo, para tomarmos a melhor decisão nos próximos dias em apoio ao movimento unificado dos servidores federais, desta forma convocamos a seguinte agenda:
Marcação de reuniões setoriais de trabalho nas próximas semanas:
Terça, dia 28 de fevereiro, às 10h, Live tirando dúvidas e fazendo esclarecimentos sobre discussão em curso na mesa nacional de negociação a partir da contraproposta do Governo.Veja nos perfis do Facebook , Youtube e Instagram do Sintufrj ou ouça pela Rádio Sintufrj.
Terça, dia 07 de março, às 10h, Assembleia do Sinturj para discutir resultados da segunda rodada de negociação.
Local: Auditório Bloco A do CT.