Com o avanço da vacinação, o retorno gradativo das atividades acadêmicas e administrativas nas universidades federais do Rio de Janeiro começa a retornar à pauta. Na UFRJ, a posição do Sintufrj é enfática ao resguardar a proteção dos servidores contra qualquer situação que exponha a saúde dos trabalhadores em risco. 

Neste momento as instituições cotinuam seguindo o planejamento estabelecido durante a pandemia de Covid-19 por seus colegiados e respaldados pelos grupos de trabalho, criados para monitoramento e avaliação do impacto da pandemia no ambiente universitário. 

UFF

A Universidade Federal Fluminense (UFF) programa lançar esta semana, a sexta versão do seu Plano de Contingência, que trará mais detalhes sobre as regras para o retorno. 

De acordo com a assessoria de imprensa da instituição, o retorno presencial em toda a universidade ocorrerá aos poucos, conforme a comunidade universitária seja imunizada, e também dependerá da adequação das instalações às medidas de proteção sanitárias. Já os setores essenciais continuam o trabalho presencial com revezamento de servidores.

Unirio

A Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Unirio) mantém a comunidade universitária em trabalho remoto, de acordo com seu Plano Emergencial de Atividades Acadêmicas e Administrativas e sob a orientação do Grupo de Trabalho do Comitê Covid-19. 

UFRRJ

Na Universidade Rural ainda não existe discussão oficial de retorno, informou a coordenadora-geral do Sintur-RJ, Ivanilda Reis. Por enquanto, a instituição continua com as atividades remotas, mas a comunidade universitária está sendo vacinada. E o Comitê de Acompanhamento do Coronavírus da UFRRJ tem reiterado a manutenção dos cuidados básicos de prevenção da Covid-19. 

A Rural, em parceria com a Prefeitura Municipal de Seropédica, realiza, desde 7 de junho, uma campanha de imunização contra a Covid-19, a fim de atender servidores, trabalhadores terceirizados e estudantes envolvidos em atividades presenciais e remotas na instituição, e que manifestaram interesse em levantamento prévio feito pelas chefias por solicitação da Reitoria.

 

 

Enfim, o mentor da reforma administrava para agradar ao mercado, o ministro da Economia Paulo Guedes, está pautado para falar. A Comissão Especial da Câmara dos Deputados que analisa a proposta de reforma administrativa (PEC 32/20), realizará audiência pública com a presença dele nesta quarta-feira, 7, às 14h30, no plenário 1.

O deputado Rui falcão (PT-SP), um dos autores do pedido para ouvir o ministro, afirma que a reforma administrativa promove alterações em diversos dispositivos da Constituição Federal, “ferindo direitos e garantias individuais e sociais, em claro retrocesso que levará ao desmonte do Estado e ocasionará o enfraquecimento do serviço público”.

“Em sua exposição de motivos, o ministro Paulo Guedes não apresenta estimativa de impacto orçamentário e, tampouco, resultados positivos para a sociedade com a aprovação da PEC 32/20”, observa o deputado.

Os deputados de oposição vão cobrar a apresentação dos cálculos do impacto da proposta que até hoje o ministro não mostrou. Em audiência na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara ele chegou a abandonar a reunião sem apresentar justificativas para mudança tão profunda na estrutura do Estado e sem apresentar números, chegando a se irritar com a os deputados que lhe cobraram explicações sobre a PEC 32/2020.

 

 

A Associação Nacional dos Servidores do Judiciário (Anajustra Federal) enviou, no dia 29 de junho, abaixo-assinado com 40 mil assinaturas para todos os 513 deputados federais do Congresso Nacional, em especial, para o presidente e vice-presidente da Comissão Especial que discute a reforma administrativa, além dos presidentes dos partidos e líderes de bancadas que integram o colegiado, e aos membros titulares e suplentes.

O documento ressalta pontos preocupantes do texto, como o fim da estabilidade, a nomeação de pessoas sem vínculo com o governo para cargos de chefia e liderança, o fim da obrigatoriedade das escolas de governo, a possibilidade de o chefe do Poder Executivo dispor, por meio de decreto, sobre alteração e reorganização de cargos públicos efetivos do Executivo e de suas atribuições. A associação apresenta, ainda, Estudo Técnico-Jurídico no qual aponta as ilegalidades contidas na proposta, bem como as ameaças escondidas em seu texto.

Campanha

O envio do abaixo-assinado faz parte de uma grande campanha da entidade contra a reforma administrativa de Bolsonaro. O objetivo é demonstrar o descontentamento dos servidores do Judiciário em relação à matéria, além de fornecer subsídio técnico-jurídico para atuação parlamentar contra a PEC 32/2020.

A reforma administrativa de Bolsonaro/Guedes que destrói os serviços públicos tramita no Congresso Nacional. No momento ela se encontra na comissão especial que analisará o mérito desta Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 32/2020. O colegiado é composto por 34 integrantes titulares e 34 suplentes e há controvérsias em relação a proposta mesmo com parlamentares que apoiam o governo. 

Audiências públicas virtuais estão acontecendo presididas pelo deputado Fernando Monteiro (PP-PE), que é empresário. Já a relatoria da proposta está a cargo de Arthur Oliveira Maia (DEM-BA), que já se pronunciou a favor da reforma administrativa. Quem também defende a reforma é o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (Progressistas-AL), fiel escudeiro de Bolsonaro e dos interesses do mercado, que almeja aprovar a PEC ainda esse ano.

Fonte: Assessoria da Anajustra

 

 

Notas fiscais possuem erros de grafia, logística e até sobre quantidade de doses que seriam entregues, conforme revelou a senadora Simone Tebet

Por Redação RBA/Publicado 6/7/2021 /TV Brasil/Reprodução

Em coletiva de imprensa, Onyx apresentou “documentos verdadeiros” sobre compra da Covaxin; senadora aponta 23 “erros grotescos”

São Paulo – A senadora Simone Tebet (MDB-MS) apontou erros “grosseiros” de português e inglês no contrato de compra da Covaxin, na sessão da CPI da Covid desta segunda-feira (6). A senadora disse que os documentos apresentados pelo governo federal são “fraudulentos”.

A senadora apresentou indícios de falsificação nos documentos apresentados pelo ex-diretor-executivo do Ministério da Saúde Élcio Franco e pelo ministro Onyx Lorenzoni, da Secretaria-Geral da Presidência, em coletiva de imprensa, na qual afirmavam ser os “documentos verdadeiros” da compra do imunizante indiano.

Ela aponta erros “grosseiros”, como tradução incorreta e valores modificados, com inserção e depois exclusão dos valores de seguro e frete ao montante de US$ 45 milhões. Além disso, os documentos mostrados pelo governo Bolsonaro especificariam 300 mil caixas com 16 ampolas cada, o que somaria um montante de 4,8 milhões de doses, e não 3 milhões, quantidade apresentada no documento.

“Tudo está errado no contrato de 300 milhões de dólares na contratação de vacinas que faltou no braço dos brasileiros. Claramente houve manipulação de contratos e a vacina jamais chegaria ao Brasil. O presidente da República precisa explicar esses fatos. Isso é falsidade de documento privado, falsidade ideológica e favorecimento de empresas para entregar recursos ao paraíso fiscal. Houve prevaricação e é preciso saber quem prevaricou“, afirmou Simone.

A CPI da Covid ouve hoje a servidora Regina Célia Silva Oliveira, fiscal de contratos no Ministério da Saúde que autorizou a compra da vacina indiana Covaxin.

Documentos ‘verdadeiros’

Durante a oitiva, a senadora exibiu vídeo da coletiva de imprensa feito pelos integrantes do governo Bolsonaro, na qual buscavam rebater as acusações do servidor Luis Ricardo Miranda, que apontou irregularidades no contrato da Covaxin na CPI da Covid.

A primeiranota fiscal era apontada como falsa por Élcio e Onyx. Entretanto, segundo Simone Tebet, a análise forense mostra que o documento teria todas as especificações de veracidade. Entretanto, os integrantes do governo Bolsonaro apresentaram outras duas notas, apontando como verdadeiras, mas com os “erros grotescos”, como classificou a senadora.

Simone apontou erros de grafia de inglês, como “príncipe” no lugar de “preço”. “São tantos erros apontados incomuns, Brasil com Z, aeroporto em português. O invoice diz que o produto virá por barco e também que viria aéreo. Esse documento não poderia ter passado pelo Ministério da Saúde”, questionou a senadora.

Além disso, Simone lembra que o primeiro contrato para aquisição da Covaxin foi firmado em 25 de fevereiro. As primeiras doses deveriam ter chegado ao Brasil no dia 17 de março, o que não ocorreu. Apenas no dia 22 de março, Regina Célia virou fiscal do contrato e permitiu o seguimento do processo com a Precisa Medicamentos, mesmo sem a entrega do primeiro lote. “Está muito claro que a Covaxin já nasceu morta, ela não existia”, concluiu.

Documento ‘Joel Santana’

Após as irregularidades apontadas pela senadora do MDB, diversas personalidades comentaram o assunto por meio das redes sociais. A deputada federal Talíria Petrone (Psol-RJ) chamou o caso de “escandaloso”.

“A senadora Simone Tebet apontou inúmeros erros no contrato da Covaxin, apresentado por Onyx Lorenzoni e o coronel Elcio Franco. Irregularidades que mostram a possibilidade concreta de corrupção na compra de vacinas!”, tuitou ela.

O deputado Marcelo Freixo (PSB-RJ) acrescentou que a senadora mostrou que tem “uma quadrilha agindo dentro do Ministério da Saúde”. “É um desgoverno de ladrões de vacina”, afirmou o parlamentar. Já a jornalista Clara Jimenez ironizou os erros de inglês presentes do documento. “A senadora Simone Tebet desmontando a nota fiscal “Joel Santana” na negociação com a Covaxin”, disse em seu Twitter.

Já a cientista política Nailah Neves Veleci apontou para o nível de ignorância do governo Bolsonaro. “Depois dessa fala impecável da senadora Simone Tebet mostrando indícios de falsidade nos contratos da Covaxin, indícios gritantes como erros de inglês, estou me sentindo mal porque não acredito no nível desse governo, no nível de burrice até.”

Senadora sinalizou 23 erros em documentos apresentados pelo governo Bolsonaro (Foto: TV Senado/Reprodução)

 

 

 

Projeto que estabelece piso salarial de R$ 7,3 mil e jornada de 30 horas semanais está parado no Senado. Entidades que representam a categoria cobram que presidente da Casa coloque o PL em votação imediatamente

Publicado: 6 Julho, 2021 /Escrito por: Andre Accarini

ARTE: CONFETAM

Na linha de frente do combate à pandemia da Covid-19 e salvando milhares de vidas, a categoria dos enfermeiros e enfermeiras de todo o país luta também pela valorização profissional com piso salarial e respeito à jornada de 30 horas semanais de trabalho. A batalha se dá na tramitação do Projeto de Lei 2564/2020, conhecido como PL da Enfermagem, de autoria do Senador Fabiano Contarato (Rede-ES), e atualmente aguardando a ‘boa vontade’ do presidente da Casa, Senador Rodrigo Pacheco (DEM-MG), de colocar o projeto em votação.

O que trava o processo de tramitação do PL da enfermagem é a pressão e o lobby de setores contrários ao reconhecimento da categoria. O próprio presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco (DEM) age contra a aprovação do projeto, atendendo aos interesses do setor privado e de prefeitos que argumentam falta de recursos para bancar o piso salarial proposto no PL, de R$ 7.315.

“Os prefeitos argumentam que o PL vai causar um impacto de R$ 45 bilhões nos cofres públicos e que o projeto não aponta a fonte de pagamentos. E que, por isso, se aprovado, sairia dos fundos municipais”, diz Oldack Cézar, Secretário de Saúde da Confederação Nacional dos Trabalhadores no Serviço Público Municipal (Confetam).

De acordo com o dirigente, outra alegação é a de que o piso da categoria estouraria o teto dos gastos, imposto pela Emenda Constitucional 95 (EC 95), ultrapassando o limite de 54% do orçamento municipal, limite determinado pela Lei de Responsabilidade Fiscal.

“Dinheiro tem”, afirma Oldack. Segundo ele, basta o Congresso Nacional, após aprovada o PL, fazer uma emenda parlamentar indicando a fonte pagadora.

“Defendemos a revogação da EC 95 e a taxação de grandes fortunas. Assim haverá recursos mais que suficientes para desengavetar não só esse como todos os outros projetos de pisos salariais das categorias profissionais da saúde”, ele diz.

Contra-ataque

Se por um lado o presidente do Senado mantém o projeto do piso fechado na gaveta, por outro, os profissionais se mobilizam para pressionar a votação. Os sindicatos de servidores públicos – presentes em 90% dos municípios brasileiros – cobram das Câmaras Municipais o apoio ao projeto, por meio de moções encaminhadas ao Congresso Nacional.

Oldack explica que a estratégia é angariar o apoio dos legislativos municipais, que então mobilizam suas bases – os deputados estaduais e federais – para que as moções cheguem ao Senado. “É um efeito cascata, mas inverso”, complementou.

É também pelas Câmaras Municipais, que os sindicatos cobram a implementação da lei da Jornada de 30 Horas, que é facultativa aos municípios.

Já pelos meios institucionais, a Confetam, federações e os sindicatos vêm mantendo diálogo com organizações e entidades representativas da categoria, como os Conselhos de Enfermagem Federal e os Conselhos Estaduais para somarem força à reivindicação.

“Além da sensibilização de todos os profissionais de saúde, para que pressionem o presidente do Senado para pautar o PL pelas redes sociais, inclusive. Já há votos suficientes para a aprovação, mas o ‘cara’ tá segurando porque sabe que se se colocar, o projeto passa”, diz Oldack.

O senador Rodrigo Pacheco, junto com o vice-presidente, Veneziano Vital do Rêgo (MDB-PB), apresentaram uma proposta ao autor do projeto, Fabiano Contarato, para a retirada de trechos do texto.

Sem acordo com Contarato, a intenção de Pacheco é “não acolher as 30 horas semanais e estabelecer um piso nacional salarial que seja a média nacional, valor que seria discutido com representantes da categoria”.

O parlamentar fez um apelo à todas as entidades representativas dos profissionais da Enfermagem e às trabalhadoras e trabalhadores da base para continuarem mobilizados na luta pela aprovação integral do PL 2564.

Setor privado é contra jornada de 30 horas

A contrariedade de hospitais privados e entidades filantrópicas, além da questão econômica, tem como alvo as 30 horas semanais de jornada para a categoria.

“A jornada de 30 horas requer contratação de mais profissionais, o que gera encargos trabalhistas”, diz Oldack Cézar.

O dirigente reforça que boa parte dos hospitais recebem aporte público (recursos) do SUS.

“Têm hospital privado que tem serviço comprado pelo SUS, portanto não justifica esse lobby a não ser a ganância do capitalismo de ter lucros a serem divididos entre poucos”.

Em relação a questão salarial, o dirigente explica que “para bancar o piso salarial, esses hospitais teriam apenas de abrir mão de parte do lucro exorbitante que têm”. E faz uma provação: “é só olhar os balanços dos planos de saúde”.

Tem dinheiro!

De acordo com o Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), os planos continuam “operando no azul e viram o lucro aumentar ao longo de 2020, apesar da crise econômica e do aumento do desemprego.”

Os dados apresentados pelo Idec são da Agência Nacional de Saúde (ANS) mostram que somente no período de janeiro a setembro do ano passado, o lucro líquido foi de R$ 15 bilhões. E esse lucro, ainda de acordo com o Idec, é maior do que os registrados em anos anteriores.

No resumo da ópera, Oldack afirma que o discurso de “não ter dinheiro” é facilmente desmentido, a partir de soluções práticas e dados que mostram a possiblidade de bancar o piso da categoria e que “falta boa vontade política para a aprovar porque eles sabem que se o PL passar, todos os outros projetos parados que instituem piso para outros profissionais da saúde também vão passar”.

A luta não é fácil. Eles sabem que é um gatilho. Se esse PL passa, outros passarão. A tendência é de ter um levante da saúde que nunca houve

                                                                             – Oldack Cézar

Trabalhadores dizem “chega de demagogia”

Considerados heróis por se exporem a riscos para salvar vidas, os trabalhadores da categoria dos enfermeiros e enfermeiras agradecem o reconhecimento. Porém tanto para eles, quanto para seus representantes, reconhecimento justo é também o reconhecimento financeiro e condições dignas de trabalho.

Oldack Cézar, da Confetam, lembra que, assim como outros profissionais da saúde, o trabalho dos enfermeiros e enfermeiras é estafante, carrega uma carga emocional muito forte e abala o psicológico dos trabalhadores.

“Eles têm que ter uma jornada decente. A responsabilidade é muito grande e o cansaço é uma porta para o erro. E não se pode errar com vidas”, diz Oldack.

Com salários baixos, muitos enfermeiros têm de dobrar a jornada para poder complementar o seu orçamento. Desta forma, a situação fica ainda mais grave para esses trabalhadores.

Média salarial atual e a luta pelo piso

De acordo com o Conselho Nacional de Enfermagem e com dados do Dieese, no 4º trimestre de 2019, os trabalhadores da Enfermagem, para os quais era exigido ensino superior, recebiam 66,4% a mais do que enfermeiros com o nível médio. No 4º trimestre de 2020, essa diferença caiu para 39,3%.

Já os profissionais de nível médio de Enfermagem com ensino médio completo recebem, em média, 11,1% a menos do que os demais trabalhadores brasileiros e, mesmo durante a pandemia, o rendimento ficou estável em R$ 2.250.

O PL 2564/2020, de autoria do Senador Fabiano Contarato (REDE-ES), estabelece o Piso Salarial em R$7.315,00 para enfermeiros e enfermeiras. Para os técnicos, o piso salarial estabelecido é referente a 70% deste valor (R$5.120,50) e para os auxiliares, 50% (R$3.657,50). Todos os valores correspondem a uma jornada de 30 horas semanais.

Raio X da categoria

São mais de dois milhões de trabalhadores em todo o Brasil. A maioria atua nas Prefeituras como enfermeiros, auxiliares técnicos e parteiras. Do total, 89% são mulheres que têm dupla e tripla jornada, ou seja, mais de um emprego, além da jornada doméstica.  

De acordo com o último levantamento do Conselho Federal de Enfermagem, de maio deste ano, desde o início da pandemia, 776 enfermeiros perderam a vida para a Covid-19.

Edição: Érica Aragão

 

 

 

CONFIRA A DIVULGAÇÃO: 

Estamos com as inscrições abertas para a oficina para atores O Teatro de AgitProp: 1917- 1928 -1933 do Projeto O Breve Século XX: As Vanguardas Históricas, da Companhia Ensaio Aberto.

A oficina é gratuita e acontecerá em plataforma digital, nos dias 16, 17 e 19 de julho. Serão oferecidas 20 vagas para atores, atrizes e estudantes de artes cênicas. As inscrições estão abertas até o dia 11 de julho.

Serão 3 dias de trabalho com o diretor Luiz Fernando Lobo, com o preparador corporal Paulo Mazzoni e o núcleo artístico da companhia. Após a oficina, 3 participantes serão convidados a integrarem o núcleo artístico durante o projeto.

► Mais informações e inscrições no link
https://bit.ly/OficinaOTeatrodeAgitProp_VH

A oficina faz parte do Termo de Fomento nº 898431/2020 da Companhia Ensaio Aberto, e abarca teoria e técnicas, sobre as Vanguardas Históricas do Século XX, especialmente encenadores como Meyerhold, Brecht na Europa e o Teatro de Arena, no Brasil.

 

 

Nós, do SINTUFRJ, nos solidarizamos com os (as) profissionais da educação do Instituto Benjamin Constant (Ibc) pela crítica apresentada por eles (as) ao retorno das atividades presenciais no referido instituto sem a devida discussão com toda a comunidade escolar. Dentro do atual quadro pandêmico que se encontra o Brasil, causa-nos mais estranheza ainda que uma instituição que atende a um público com deficiência visual, que depende do contato tátil e proximal, portanto, mais vulnerável ao contágio, tenha que retornar em condições de saúde públicas ainda desfavoráveis.

Essa é, também, uma das razões porque outras instituições federais de ensino ainda continuam realizando o ensino remoto como forma mais segura de preservar  a saúde  e a vida de seus educandos e servidores e mitigar os efeitos da pandemia na educação.

Por último, somos contrários ao retorno presencial no momento que os profissionais da educação ainda não receberam a segunda dose da vacina Covid – 19 e os educandos não foram imunizados, assim como muitos de suas comunidades e familiares que precisam acompanha-los até o Instituto Benjamin Constant.