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O ministro da Economia, Paulo Guedes, mais uma vez foi a audiência pública na Câmara para mentir sobre a proposta do governo e fazer discurso sem apresentar números. Uma estratégia para confundir a população e esconder a sua real intenção que é “privatizar tudo” como disse pela manhã na Comissão de Finanças.

Na audiência da comissão especial que analisa a proposta de reforma administrativa de Bolsonaro/Guedes – PEC 32 ­– iniciada às 15h30, nesta quarta-feira, 7, os deputados da oposição indignados cobraram os cálculos do governo sobre a suposta economia propagada por Guedes. Eles protestaram que o prazo final para apresentação de emendas à proposta encerra-se amanhã, e sem o impacto não haveria tempo hábil para análise dos números para sugestão de emendas e ou alterações.

O ministro disse novamente que a reforma não mexe com direitos dos servidores atuais e argumentou que os dados feitos pelo IPEA estão públicos desde 12 de setembro do ano passado. Mas o que esconde é que propositalmente não colocou o impacto na apresentação da PEC 32/20 – em setembro de 2020 – e não o fez em nenhuma reunião realizada com os parlamentares em inúmeras audiências desde o início da tramitação na Comissão de Constituição e Justiça em fevereiro deste ano.

Vários parlamentares questionaram as diferentes cifras sobre o impacto já divulgadas publicamente por Guedes, como a de R$ 300 milhões e R$ 450 milhões em dez anos. O ministro justificou a diferença levando em consideração os diferentes parâmetros que poderão ser aprovadas na PEC. Os parlamentares da oposição lembraram também que o ministro é recorrente em errar cálculos, dando o exemplo da reforma da previdência, cujos cálculos apresentados por Guedes estão sendo questionados pelo Tribunal de Contas da União.

O deputado Gervásio Maia (PSB-PB), indignado, disse que o governo não tinha honestidade no debate e nem credibilidade. “É difícil dialogar com um governo que não gosta de servidor público. Lamentavelmente coloca esse debate de forma atropelada e não está havendo lealdade. Estamos tendo que propor emendas sem ter todo acesso aos números alegados pelo governo. Não está havendo lealdade e transparência”.

A audiência prolongou-se para após as 19h.

“Estou cansado de mentiras. Pedi à polícia do Senado para que o senhor seja preso”, disse o presidente da comissão

O presidente da CPI do Genocídio, senador Omar Aziz, (PSD-AM) deu voz de prisão ao ex-diretor de Logística do Ministério da Saúde, Roberto Dias, nesta quarta-feira (7). A medida foi tomada após divulgação de novos áudios mostrando que Dias mentiu na comissão.

“Estou cansado de mentiras. Pedi à polícia do Senado para que o senhor seja preso. Ele está mentindo desde de manhã. Vai ser preso por perjúrio”, disse Aziz.

Alguns senadores pediram para o presidente da comissão mudar de ideia e promover uma acareação entre Dias e Elcio Franco, ex-diretor da Secretaria Executiva do ministério. Aziz respondeu: “Não vou colocar dois mentirosos frente a frente. Estamos aqui pelo Brasil, pelos mortos da Covid. Quem vier aqui e achar que pode brincar com a CPI vai ter o mesmo destino dele”.

A advogada do depoente tentou interceder: “Isso é uma ilegalidade sem tamanho”. Porém, a sessão foi encerrada por volta de 17h50 com a ordem prisão mantida. “Pode levar”, disse Aziz.

O senador Rogério Carvalho (PT-SE) concordou com a decisão de Aziz, assim, como Fabiano Contarato (Rede-ES). “Se o depoente esteve aqui, jurou dizer a verdade e mentiu está justificada a prisão em flagrante”, disse Contarato.

Contradições

Áudios e mensagens do celular de Luiz Paulo Dominghetti, em poder da CPI, levaram à decisão de Aziz e contradizem o depoimento de Dias.

No dia 23 de fevereiro, dois dias antes do suposto pedido de propina, Dominghetti enviou um áudio a um interlocutor, Rafael, às 16h22. “Rafael, tudo bem? A compra vai acontecer, tá? Estamos na fase burocrática. Em off, pra você saber, quem vai assinar é o Dias mesmo, tá? Caiu no colo do Dias… e a gente já se falou, né? E quinta-feira a gente tem uma reunião para finalizar com o Ministério”, disse Dominghetti.

Dois dais depois deste áudio, quando Dominghetti cita já ter uma reunião marcada para “finalizar com o ministério”, é justamente quando houve o jantar em um restaurante de Brasília, no qual Dias teria pedido propina.

 

 

Até esta quarta-feira, 7, aproximadamente 6.100 profissionais e estagiários da área de saúde da UFRJ haviam sido vacinados nos pontos de vacinação no Fundão. 

Desse total, cerca de 4.300 pessoas já completaram as duas doses de CoronaVac. As demais, 1.720, receberam a primeira dose de AstraZeneca e serão chamadas para completar o esquema no CTD, entre 19 de julho e 2 de setembro.

A informação é da coordenadora do Centro de Triagem Diagnóstica para a Covid-19 da UFRJ (CTD-Covid19) e chefe do Departamento de Doenças Infecciosas e Parasitárias da Faculdade de Medicina, Terezinha Marta Castiñeiras

Os pontos de vacinação foram criados pelo Centro de Ciências da Saúde (CCS), onde também houve a vacinação, além de no Hospital Universitário Clementino Fraga Filho (HUCFF) e no  Instituto de Puericultura e Pediatria Martagão Gesteira (IPPMG). 

Percentual de vacinados é alto no HUCFF

“A imunização favorece fatores como a produtividade, porque o profissional se sente mais seguro em estar exposto no ambiente hospitalar e estão voltando ao trabalho presencial. Hoje, o HUCFF está praticamente 100% vacinado”, afirma Marcos Freire, diretor-geral da unidade hospital.

“Tem gente que ainda não tomou por questões pessoais e outros optaram por tomar fora da UFRJ”, acrescentou.

A assessoria de imprensa informou que dados de maio relacionados à vacinação dão conta de que dos três mil profissionais do HUCFF, 1.982 já estão imunizados com as duas doses, 858 com uma dose e 160 não buscaram o Serviço de Saúde do Trabalhador (Sesat) para se vacinar.

Imunização desde janeiro

A partir de 21 de janeiro, em parceria com o Centro de Vacinação de Adultos da Divisão do Trabalhador (CVA-CPST), o Centro de Triagem Diagnóstica iniciou a vacinação para os profissionais da área da saúde, no CCS. 

“Seguindo as determinações do Ministério da Saúde e da Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro, a vacinação foi iniciada dando prioridade aos profissionais e estagiários que estavam em atividade presencial direta no HUCFF, IPPMG, CTD e nos laboratórios do CCS, que trabalham com materiais biológicos obtidos de indivíduos potencialmente infectados com SARS-CoV-2, no CCS”, lembra Terezinha Castãneiras. Ela acrescentou que a estratégia de vacinação se baseou em critérios técnicos ligados à exposição ocupacional.

Além das equipes diretamente envolvidas no atendimento de pacientes das unidades hospitalares, no Fundão, foram chamados para serem vacinados – de acordo com bases racionais e científicas, segundo a docente –, equipes de profissionais e estagiários de laboratórios que preenchiam critério de risco de exposição, “seja em decorrência do recebimento direto de materiais biológicos coletados no CTD, seja pelas informações registradas no Setor de Biossegurança do CCS”, informou.

Segundo etapa – Ainda seguindo a estratégia traçada pelo Ministério e voltada para a área da saúde, na segunda etapa foi realizada a vacinação complementar para os profissionais e estagiários em atividades presenciais relacionadas direta ou indiretamente ao enfrentamento da pandemia de Covid-19. 

Positividade alta – Segundo Terezinha, a partir de maio foi observada uma redução no número absoluto de atendimentos no CTD, mas a positividade para a doença ainda está elevada (maior que 20%): a carga viral estimada é alta nos infectados e foram registrados casos em vacinados.

Objetivo é reduzir formas graves

“É importante ressaltar que a vacinação tem como principal objetivo reduzir as formas graves e óbitos por Covid-19, efeito que é possível perceber pela redução de internações e óbitos nas pessoas com idade mais avançada, cuja cobertura vacinal foi mais ampla no município do Rio de Janeiro como um todo”, constata especialista. 

Devido ao impacto da vacinação em impedir à infecção seja  discreto, Terezinha destaca “a relevância de se manter as medidas de precaução respiratória e distanciamento social para frear a transmissão, enquanto ainda resta um percentual substancial de indivíduos não vacinados ou incompletamente vacinados”. 

 

 

“O presidente da República apenas não sabia da negociação e da bandalheira, ele tinha participado. É muito pior’, afirmou o relator da CPI

Publicado: 7 Julho, 2021 / Escrito por: Carta Capital

O relator da CPI da Covid no Senado, Renan Calheiros (MDB-AL), afirmou durante a sessão desta quarta-feira (7), que o presidente Jair Bolsonaro (ex-PSL) participou da compra superfaturada de vacinas Covaxin.

Segundo destacou, ele acredita ter elementos que indicam não apenas que o Bolsonaro foi informado de possíveis irregularidades na compra do imunizante, mas que participou diretamente da negociação com a Índia.

“Do pedido ao contrato houve um aumento de 50% do preço da vacina. Vacina, repito, cujo pedido ao primeiro-ministro da Índia foi feito pelo presidente da República. O presidente da República apenas não sabia da negociação e da bandalheira pela conversa dos irmãos Miranda, ele tinha participado. É muito pior”, destacou o relator.

Segundo Calheiros, o pedido de Bolsonaro para comprar 20 milhões de doses de Covaxin feito diretamente ao primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi, indicam que o presidente estava ciente da negociação e dos preços em 2020, antes mesmo da denúncia levada por ele pelos irmãos Miranda.

Sobre a acusação, Calheiros foi questionado pelo governista Fernando Bezerra (MDB-PE) se tinha provas da mudança repentina de preços na Covaxin.

O relator disse que sim, indicando que iria reexibir o memorial de reunião com o Ministério da Saúde ocorrida em 20 de novembro de 2020, no qual está registrada a informação de que a vacina seria negociada a 10 dólares, podendo ainda ter o valor reduzido se a quantidade de doses fosse ampliada.

 

FOTO: MARCOS OLIVEIRA/AGÊNCIA SENADO

 

 

Em um ano, a pandemia arrastou para a miséria mais 4,3 mi de pessoas, que têm agora faixa de renda do trabalho de ¼ do salário mínimo. Ao todo são 24,5 mi de brasileiros na miséria, nas regiões metropolitanas

Publicado: 7 Julho, 2021 / Escrito por: Redação CUT

A fome e a miséria rondam os lares brasileiros em todas as regiões do país com a pandemia do novo coronavírus que aprofundou a crise econômica; o desemprego (14,7 %); a precarização das relações do trabalho e rebaixou os salários. Além disso, houve a disparada da inflação, especialmente nos preços dos alimentos (a cesta básica chegou a aumentar quase 30% no Distrito Federal); os aumentos nos combustíveis e no gás de cozinha e os cortes no valor do auxílio emergencial e no número de pessoas assistidas.  A soma de todas essas mazelas têm deixado os pobres ainda mais pobres.

O resultado é que em apenas um ano aumentou em 4,3 milhões o número de brasileiros que têm renda per capita mensal, de apenas ¼ do salário mínimo (R$ 275), vivendo nas grandes cidades do país, revela a pesquisa publicada na quarta edição do boletim nº 04 da Desigualdade nas Metrópoles. No primeiro trimestre de 2020, as regiões metropolitanas somavam 20,2 milhões de pessoas nesta situação. Agora este número, no mesmo período, subiu para 24,5 milhões.  

Os pesquisadores levaram em conta as informações da Pesquisa Nacional por Amostragem Domiciliar (Pnad Contínua), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O estudo é produzido em parceria entre Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS), Observatório das Metrópoles e o Observatório da Dívida Social na América Latina (RedODSAL).

Os recursos de benefícios sociais, como aposentadoria ou Bolsa Família, e o  auxílio emergencial também não entram no cálculo. Em parte do período pesquisado, o auxílio não estava sendo pago.

Outros dados da pesquisa mostram queda maior de renda entre os mais pobres

– a parcela dos 40% mais pobres perdeu rendimentos de 33,4%. De R$ 233,94 encolheu para R$ 155,89 ,no começo de 2021;

– os 50% que compõem a faixa intermediária registraram baixa de 7,6%. A renda caiu de R$ 1.313,12 para R$ 1.213,55.

– os 10% mais ricos tiveram queda bem menor, de 4,8%. A renda média do grupo recuou de R$ 6.921,41 para R$ 6.590,05

– em média o rendimento de toda a população nas regiões metropolitanas reduziu em 8,5%, de R$ 1.423,93 caiu para R$ 1.302,79. Essa redução fez a renda do trabalho retornar a patamar semelhante ao do início da série, em 2012.

Desigualdade aumenta na pandemia

No período pesquisado, a diferença entre pobres e ricos também aumentou. Os 10% mais ricos ganhavam, em média, 29,6 vezes mais do que os 40% mais pobres. A diferença subiu para 42,3 vezes.

Os dados são referentes ao índice Gini, que vai de zero a um. Quanto mais próximo de zero menor é a desigualdade. Mas não é isto que se vê no Brasil do governo de Jair Bolsonaro. Na média móvel, o Coeficiente Gini subiu de 0,608 para 0,637,  a maior marca da série histórica, segundo o boletim.

Desigualdade nos estados

A região metropolitana de João Pessoa (PB) é a mais desigual. O Coeficiente de Gini é de 0,729. Em seguida, aparecem Recife (PE) e Rio de Janeiro (RJ), com a mesma marca: 0,687. Para os pesquisadores o elevado nível de informalidade nessas metrópoles ajuda a entender a disparidade nos ganhos com o trabalho.

Em entrevista ao jornal Folha de São Paulo, os coordenadores do boletim, Marcelo Ribeiro, do Observatório das Metrópoles e André Salata, professor de pós-graduação em Ciências Sociais da PUCRS, disseram que o quadro pode melhorar se a vacinação contra a Covid-19 tiver impulso nos próximos meses e o país retomar a atividade econômica de forma segura. Para eles, os números do boletim reforçam a necessidade de medidas de proteção a camadas desfavorecidas nos próximos meses. Entre elas, está o auxílio emergencial.

WLADIMIR PLATONOW / AGÊNCIA BRASIL

 

 

2/7/2021/ Site Geledés / Fonte: Aina J. Khan, do New York Times, no O Globo

A partir da esquerda: Ashley Judd, atriz americana; Diana Abbott, primeira mulher negra eleita para o Parlamento Britânico; Emma Watson, atriz britânica Foto: Arte/O Globo

Mais de 200 mulheres de todo o mundo, incluindo atrizes, jornalistas, musicistas e lideranças políticas, escreveram uma carta aberta pedindo aos CEOs de Facebook, Twitter, TikTok e Google para “priorizar a seguranças das mulheres” em suas plataformas.

A carta foi publicada No dia 1º de julho pela Fundação World Wide Web Foundation e coincide com um compromisso das quatro gigantes da tecnologia de melhorar a segurança de suas plataformas online. A promessa das empresas e a carta, que pretende responsabilizá-las por seus compromissos, vieram no segundo dia do Fórum Geração Igualdade, realizado pela ONU em Paris, com foco na igualdade de gênero.

Assinam a carta, entre outras: Graça Machel, viúva de Nelson Mandela; Julia Gillard, ex primeira-ministra da Austrália; Billie Jean King, campeã de tênis; e as atrizes Thandie Newton, Ashley Judd e Emma Watson.

“A internet é a praça pública do século XXI. É onde o debate acontece, comunidades são criadas, produtos vendidos e reputações são feitas. Mas a escala de abuso on-line mostra que, para muitas mulheres, essa praça digital não é segura. Isso é uma ameaça ao progresso na igualdade de gênero”, diz o texto da carta.

Diane Abbott, que em 1987 se tornou a primeira mulher negra eleita para o Parlamento Britânico, é outra mulher que assina a carta. Em entrevista, ela afirma que tem sofrido assédio online há anos.

— Há sempre racismo e misoginia. Mas as mídias sociais tornaram tudo pior. A cada dia que você clica no Twitter ou no Facebook precisa se preparar para ver abusos racistas . É um sentimento horrível — disse.

Uma pesquisa feita pela Anistia Internacional em 2018 estudou o abuso cometido no Twitter e no Facebook contra mulheres políticas e jornalistas. O resultado mostrou que mulheres negras tem 84% mais chances de serem alvos de tuítes abusivos do que mulheres brancas.

— Acho que isso afasta as mulheres mais jovens da política porque elas sentem que não conseguem lidar com esse nível de abuso — diz Abbott.

O compromisso firmado pelas empresas de tecnologia na quinta — desenvolvido durante 14 meses de colaboração sob a lidernaça da Fundação World Wide Web — permite que usuárias gerenciem quem pode interagir com seus posts e fortalece os sistemas para relatar abusos. Mais de 120 especialistas dessas empresas, sociedade civil, Academia e governos em mais de 35 países trabalharam nas soluções para enfrentar o abuso online.

Azmina Dhrodia, gerente sênior de política na Fundação, deu boas vindas ao compromisso:

— É a primeira vez que há colaboração entre as indústrias em prol da segurança das mulheres — diz. 

Mas, Seyi Akiwowo, CEO da Glitch, uma organização britânica que faz campanha pelo fim do abuso online, particularmente aquele dirigido às mulheres e aos grupos marginalizados, afirma que o compromisso assumido pelas empresas precisa ir adiante.

— Não há menção à moderação de conteúdo, ao treinamento e apoio logístico necessário aos moderadores de conteúdo e o papel e as limitações da inteligência artificial nessa moderação — diz ela, acrescentando que a “importância da diversidade e da representatividade” nos postos de liderança dessas empresas também foi esquecido.

A carta aberta faz referência aos resultados de um estudo que ouviu mais de 4 mil mulheres,publicado em 2020 pela revista britânica “The Economist”, que mostram que 38% delas, em 51 países, experimentaram diretamente o assédio online.

Há dois meses, estrelas do futebol inglês participaram de um boicote de 24 horas para pressionar Facebook, Twitter e Instagram a agirem contra o assédio online e o racismo.

A carta também diz que as mulheres devem ter mais controle sobre as suas experiências online e que as empresas de tecnologia devem permitir que as mulheres sinalizem facilmente o abuso e acompanhem o progresso das denúncias.

A fundação afirmou que monitoraria o progresso das empresas de tecnologia em direção a esses objetivos anualmente. Mas Abbott diz que “está para ver” se alguma ação tangível sairá desses compromissos.

— Eles deveriam deixar offline as pessoas que cometem os piores abusos.