A convite do Sintufrj, dois especialistas discutem a guerra que assusta o mundo. Não perca! Assista ao vivo nos canais do Facebook e YouTube do Sintufrj:
O quarto ato do 8 de março durante a administração federal de Jair Bolsonaro denunciou o acirramento da misoginia na sociedade reforçou o grito PELA VIDA DAS MULHERES, exigindo “Bolsonaro Nunca Mais” – por um Brasil sem fome, sem machismo e sem racismo. Na manifestação fluminense, milhares de mulheres marcharam da Candelária à Cinelândia com tambores de lata, cartazes e percussões bravando “FORA BOLSONARO!”
Depois do #8MForaBolsonaro com intensa participação do funcionalismo público e principalmente das servidoras – estas representam 59% da mão de obra e recebem em média 24% a menos que os homens – ocorrerá o lançamento do Comando de Mobilização e Construção da Greve.
A atividade é virtual e será nesta quarta-feira, 9, às18 horas, com transmissão online via Youtube e Facebook do Fonasefe (Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais), do qual a Fasubra que é na nossa federação faz parte.
Os servidores públicos federais estão em campanha unificada pela recomposição salarial emergencial de 19,99% a qual reúne o Fonasefe e o Fórum Nacional Permanente de Carreiras Típicas de Estado (Fonacate).
Há uma paralisação nacional marcada para 16 de março com atos em todo o país e o indicativo da Greve Nacional do Funcionalismo Público para 23 de março.
As entidades protocolaram no dia 18 de janeiro ofício com a reivindicação de reposição salarial de 19,99%, correspondente apenas às perdas inflacionárias nos três anos de governo Bolsonaro, e não obtiveram ainda nenhuma resposta.
Este é apenas um reajuste emergencial, pois os trabalhadores do serviço público federal estão com salários congelados desde 2017 e amargam perdas salariais, acumulando uma defasagem salarial, de, ao menos, 49,28%!
9 de março (Quarta-feira) – Lançamento do comando nacional de construção e mobilização da greve
16 de março (Quarta-feira) – Dia Nacional de Paralisação. Ato nacional em Brasília e atos em todo o país
23 de março (Quarta-feira) – Indicativo da Greve Nacional do Funcionalismo Público
O Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos reservou para 2022 para medidas de enfrentamento à violência contra a mulher, o menor orçamento desde o início da gestão do governo de Jair Bolsonaro (PL), de acordo com uma nota técnica produzida pelo Instituto de Estudos Socioeconômicos (Inesc), divulgada nesta terça-feira (8), Dia Internacional da Mulher.
No relatório, Carmela Zigoni, assessora política do Inesc e autora da nota técnica, afirma que a impressão é de que existe uma prioridade às pautas “ideológicas e moralistas fortalecidas na figura de Damares Alves e seus delírios de princesa, além do uso político de vítimas de violência sexual e outros impropérios”.
No total, foram alocados cerca de R$ 5,1 milhões para o enfrentamento à violência e promoção da autonomia, R$ 8,6 milhões para as Casas da Mulher Brasileira foram alocados e 29,4 milhões para o Ligue 180: Central de Atendimento à Mulher, neste ano, totalizando aproximadamente R$ 43,1 milhões.
Orçamento em outros anos
O relatório também mostra que em 2021, a pasta executou R$ 71,1 milhões com políticas para as mulheres, superando os R$ 61,4 milhões autorizados. Numa análise mais detalhada, no entanto, 49,4% desses R$ 71,1 milhões se referem a contratos firmados em anos anteriores, ou seja, a valores previstos em orçamentos anteriores. Em outras palavras, apenas 51,6% do orçamento previsto para 2021 foi gasto.
“Ainda assim, esta foi a melhor execução no tema mulheres nos três anos da gestão de Damares Alves à frente do Ministério da Mulher, Família e Direitos Humano, que tem como responsabilidade implementar políticas de enfrentamento da violência e promoção de direitos das mulheres”, aponta o Inesc. Em 2020, a pasta executou apenas R$ 38,9 milhões de R$ 132,57 milhões, cerca de 30%. Em 2019, foram R$ 53,3 milhões executados de um total de R$ 71,9 milhões alocados, aproximadamente 73%.
Em ano de pandemia…
Na análise de Zigoni, os números mostram como a gestão de Damares Alves é “ineficiente para executar os recursos de políticas para as mulheres nesses últimos três anos, porque vem sendo recorrente essa sobra, principalmente em 2020”.
O orçamento público recebeu, em 2020, incrementos devido à pandemia de covid-19, com a aprovação de créditos extraordinários em todas as áreas para enfrentar as crises sanitária e econômica. “Deixou-se de gastar 70% do recurso. Foi o maior recurso alocado dessa gestão para políticas de mulheres e só foi gasto 30%”, afirma Zigoni. Cerca de R$ 93,6 milhões não chegaram aos Estados e municípios para financiar a rede de atendimento e proteção às mulheres.
“O Ministério não pode economizar. A pasta tem aquele recurso naquele ano para gastar. Se não gasta, isso volta pra conta do tesouro, ou seja, para os cofres do país. Na medida em que a lei orçamentária anual autoriza o Ministério a gastar, a pasta tem de fazer o impossível [para investir]. É papel da gestão pública executar esse recurso para que sejam oferecidos os serviços para a população.”
Sobre o cenário, a pesquisadora afirma que a sociedade civil deve estar organizada para monitorar e controlar o uso do orçamento público.
Em 2021, o Brasil registrou um feminicídio a cada sete horas. No total, foram 1.319 vítimas, 2,4% a menos do que o registrado no ano anterior, quando foram contabilizadas 1.351 mortes, segundo um levantamento do Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP) publicado nesta segunda-feira (7). “Apesar do leve recuo na incidência de feminicídios, os números permanecem muito elevados, assim como os registros de violência sexual”, disse Samira Bueno, diretora-executiva do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, ao G1.
O Brasil de Fato entrou em contato com a assessoria do Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos solicitando um posicionamento sobre a nota técnica do Inesc. Até o fechamento desta reportagem, no entanto, não houve uma resposta.
Edição: Rodrigo Durão Coelho
Você, companheira, é especial, por isso esse poema de autor desconhecido para uma reflexão. Até a Candelária, às 16h, para a nossa marcha da liberdade e pela vida!
Com carinho, Direção do Sintufrj – Gestão Ressignificar
Você merece um amor que a ame quando você estiver despenteada, aceitando as razões que a fazem acordar rapidamente, e os medos que não permitem que você durma.
Você merece um amor que faça com que você se sinta segura, que a ajude a conquistar o mundo ao pegar em sua mão, que sinta que seus abraços se encaixam perfeitamente com sua pele.
Você merece um amor que deseje estar ao seu lado, visitar o paraíso apenas olhando seus olhos, e que nunca fique entediado lendo suas expressões.
Você merece um amor que a ouça cantar, que apoie todas as suas loucuras, que respeita sua liberdade e que a acompanhe em seu voo, que não a deixe cair.
Você merece um amor que afaste as mentiras, e que traga sonhos, café, poesia.
Esse é um grande poema, apesar de desconhecermos o autor, que incentiva a todos nós, não apenas as mulheres, a buscar um amor que realmente seja significativo, que valha a pena.
Um relacionamento por si só não nos garante felicidade e amor. Precisamos ter uma verdadeira parceria com a pessoa ao nosso lado, saber que somos amadas e apoiadas incondicionalmente por ela.
É preciso que exista o desejo de lutar e crescer juntos, apesar dos erros, das diferenças, dos desafios. O amor é fundamental e o respeito deve estar sempre presente.
Merecemos um amor no qual podemos ter a liberdade de ser quem somos ao lado da outra pessoa, sem esconder nenhuma parte de nós mesmos, porque quem nos ama, ama-nos por inteiro.
Se você encontrar alguém assim, então já está muito mais perto de construir um relacionamento verdadeiro, construído sobre fundamentos de amor, altruísmo, compaixão e presença.
Mulheres e homens, esperamos que este poema os ajude a descobrir o verdadeiro tipo de companheiro(a) que você precisa em sua vida.
Nunca se esqueça do seu valor e não se contente com alguém que não lhe dê todo o amor que você merece.