Tendo como tema “Ações da UFRJ durante a pandemia”, o Centro de Tecnologia (CT/UFRJ) organizou roda de conversa com a participação de lideranças de entidades representativas que atuam na universidade. O evento se inseriu nas atividades relacionadas à celebração do Dia do Servidor Público comemorado no dia 28 de outubro. Esteban Crescente fez suas observações mergulhado na conjuntura. Ele criticou Bolsonaro e lembrou a importância da ciência e do conhecimento no combate ao vírus como a produção de ventiladores mecânicos e a produção de vacinas nacionais. A vice-presidente da Adufrj, Mayra Goulart, fez um rápido inventário das ações solidárias desenvolvidas pela entidade durante a pandemia. Mayra definiu como  ‘contrassenso’ de quem estuda ou trabalha na universidade votar em Bolsonaro.

Mesa de evento de Sevidor no CT
Mesa de evento de Sevidor no CT

Uma manhã especial foi dedicada aos profissionais do Hospital Universitário Clementino Fraga Filho (HUCFF) nesta quarta-feira, 26, como parte das celebrações pela Semana do Servidor Público, e foi conduzida pela coordenadora-geral do Sintufrj e técnica de enfermagem há 40 anos da unidade, Laura Gomes.

A dirigente sindical, que também é graduada em educação física, reuniu as trabalhadoras e trabalhadores em uma sala no 10º andar do hospital e mostrou que, mesmo sentada, qualquer pessoa consegue fazer ginástica que lhes traz benefícios. Ela fez junto com os servidores vários exercícios de ginástica laboral para que repitam cotidianamente.

“Mesmo os profissionais de saúde, sempre muito atarefados, têm que dar uma parada entre 10 a 15 minutos diários durante o expediente para se exercitar. É muito importante para a saúde física e mental, a qualidade de vida, incorporar na rotina esse hábito”, orientou a especialista. A recomendação vale também para quem a maior parte do tempo sentado em frente ao computador, acrescentou ela.

A ginástica laboral, segundo Laura Gomes, consiste em  exercícios de curta duração que utilizam técnicas de respiração, alongamento e correção de postura, que evitam doenças ocupacionais e o surgimento de dores e lesões.

Antes da pandemia de covid-19, Laura ministrava a dinâmica tanto no HUCFF como no Centro de Ciências da Saúde (CCS).

Pedal Sindical em defesa de mais verbas oara educação e saúde.
Rio de Janeiro, 26/10/22
Fotos de Elisãngela Leite

Pedal Sindical reuniu servidores em passeio pela Cidade Universitária exigindo saúde

 

Passeio ciclístico pelas avenidas e alamedas da Cidade Universitária se incorporou à paisagem do Fundão na manhã desta quarta-feira, 26 de outubro, primavera de 2022.

O Sintufrj chamou servidores para participar dessa forma lúdica de marcar a semana do servidor público e exigir mais educação, mais saúde e valorização dos trabalhadores.

A ação ganhou sentido especial diante de um governo que “ataca direitos e estrangula verbas”, como destacou Francisco de Assis (Chiquinho) organizador do passeio e colaborador da diretoria do sindicato.

Ele lembrou desvio de recursos do orçamento pelo governo para financiar ilegalmente aliados (o chamado orçamento secreto).

“Essa nossa manifestação tem esse sentido de protesto e luta, mas especialmente estamos aqui para defender a democracia. Sem democracia não podemos por políticas públicas do interesse dos trabalhadores”, disse o ativista.

A equipe do Espaço Saúde do Sindicato foi fundamental para o êxito do Pedal Sindical, envolvendo seus frequentadores. O apoio da Prefeitura criou a logística adequada e o Fundo Verde, da UFRJ, cedeu suas verdinhas, as bicicletas que dão visibilidade ao projeto.

Pedal Sindical em defesa de mais verbas oara educação e saúde.
Rio de Janeiro, 26/10/22
Fotos de Elisãngela Leite
Pedal Sindical em defesa de mais verbas oara educação e saúde.
Rio de Janeiro, 26/10/22
Fotos de Elisãngela Leite
Pedal Sindical em defesa de mais verbas oara educação e saúde.
Rio de Janeiro, 26/10/22
Fotos de Elisãngela Leite
Pedal Sindical em defesa de mais verbas oara educação e saúde.
Rio de Janeiro, 26/10/22
Fotos de Elisãngela Leite
Pedal Sindical em defesa de mais verbas oara educação e saúde.
Rio de Janeiro, 26/10/22
Fotos de Elisãngela Leite

Faltando menos de 10 dias para a eleição veio à tona mais uma granada que Bolsonaro e o ministro da Economia Paulo Guedes querem jogar em cima dos trabalhadores e aposentados. A notícia mais séria e perigosa justamente para as pessoas que já têm a renda combalida.

O mais novo pacote de maldade de Bolsonaro-Guedes prevê desatrelar a correção do salário-mínimo e da aposentadoria da inflação (isso que todo mundo chama de desindexação).

Não foi à toa que hashtag “#nãomexanomeusalário” estourou entre os trending topics (assuntos mais comentados) do Twitter depois que Guedes admitiu o plano de desvincular o mínimo da inflação.

Em miúdos, isso significa que aquilo que você compra hoje com o salário-mínimo, se este não for reajustado pela inflação, no ano seguinte poderá não mais comprar.

Conversa

Eles dizem que isso não significa que o reajuste vá ser menor. Que vai aumentar. Se fosse mesmo para aumentar mais que a inflação, não precisaria desindexar nada poque a lei permite que o reajuste seja maior que a inflação. Então é para quê?  “A única coisa que se ganha desvinculando é diminuir”, explica Eduardo Moreira, escritor e membro do Instituto Conhecimento Liberta.

Quase 80 milhões

Ele anunciou o lançamento de estudo do professor o economista Eduardo Fagnani, que já coordenou o Instituto de Economia da Unicamp, que revela que a quantidade de pessoas que vão ser afetadas por esta mudança na regra de correção do salário-mínimo.

A previsão é que esta decisão do governo federal prejudique mais de 75 milhões de pessoas, divididas em 45 milhões pela corrosão do valor real de benefícios sociais, e outros 30 milhões que recebem o salário mínimo, de acordo com o economista em entrevista a Carta Capital.

Ele conta que o projeto joga no lixo um dos principais avanços da Constituição, que vinculou os benefícios previdenciários e sociais ao salário-mínimo e alerta que aposentados, recebedores de benefícios sociais e trabalhadores ativos, que compõem a parcela mais pobre da sociedade, serão sacrificados ainda mais no caso de reeleição de Bolsonaro, alerta

Golpe final

Em entrevista ao Instituto Humanitas Unisinos (IHU), o professor explicou que a proposta do ministro “é um dos golpes finais que falta dar no contrato social da Constituição”. Significará não só um arrocho salarial, mas uma “nova reforma da Previdência”, com implicações para aposentados e pensionistas.

“Se o governo desvincular a Previdência do salário-mínimo, em dez anos será possível reduzir o poder de compra da aposentadoria em termos reais, em 30, 40, 50%. Portanto, essa proposta é uma nova reforma previdenciária. É uma reforma da Previdência que tiraria as tensões sobre o teto de gastos”.

Ele faz as contas de mais ou menos 16,6 milhões de beneficiários do INSS urbanos, 9,1 milhões rurais, que correspondem a 25,7 milhões de pessoas. Mais 4,8 milhões de benefícios de prestação continuada, e 5,4 milhões com seguro-desemprego, totalizando mais de 40 milhões de pessoas que vão ter o poder dos seus benefícios corroídos ao longo do tempo. Isso diz respeito somente aos que recebem benefícios. E tem ainda mais de 36,1 milhões de trabalhadores ativos que recebem um salário-mínimo.

Carros de trabalhadores com adesivos da campanha de Lula são vetados; veículos com alusão à campanha de Bolsonaro, não

Felipe Mendes
Brasil de Fato | Rio de Janeiro (RJ) |

 

Trabalhadores e trabalhadoras da Petrobras denunciaram para sindicatos da categoria episódios de discriminação eleitoral em ambientes de trabalho da empresa. Segundo as entidades, veículos particulares de trabalhadores com adesivos da campanha de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) têm tido acesso vetado a algumas unidades, enquanto eleitores do atual presidente, Jair Bolsonaro (PL) não passam por qualquer constrangimento.

Um trabalhador que atua na Replan, refinaria de Paulínia (SP), conversou com o Brasil de Fato sob condição de anonimato após fazer denúncias às entidades sindicais. Ele disse que chegou a ter o acesso vetado nesta terça-feira (25). Após conversar com agentes de segurança interna, conseguiu entrar para trabalhar, mas disse que aguarda ser notificado pela direção da empresa.

Segundo o trabalhador, as abordagens começaram na última semana. Ele contou que o segurança da unidade, cumprindo ordens “de certa forma até truculenta”, reconheceu que carros com bandeiras do Brasil, que têm sido usadas como símbolo da campanha de Bolsonaro, não seriam abordados, já que não seria possível saber se se tratava de manifestação de campanha.

Após dialogar com os agentes e entrar para trabalhar, o funcionário disse que teve contato com setores internos, como o de recursos humanos, e que não havia clareza sobre de onde partiram as ordens. Após o contato com o sindicato, ele relatou ter entrado para trabalhar com o mesmo veículo sem sofrer qualquer incômodo durante a última semana. Porém, a cobrança voltou a acontecer nesta terça.

Ainda de acordo com o trabalhador, instâncias internas da empresa informaram que a decisão foi pautada no Código de Conduta Ética da companhia. Procurada pelo Brasil de Fato, a Petrobras confirmou.

“É de amplo conhecimento de todos os empregados da Petrobras a vedação expressa no Código de Conduta Ética da companhia de que colaboradores não podem promover ou participar de atividades ou propaganda político partidária nas dependências da empresa ou em seus canais de comunicação”, informou a empresa, em nota. Consultada sobre as denúncias de que eleitores de Bolsonaro não sofreram constrangimento, a Petrobras não voltou a se manifestar.

Leia mais: Ministério Público do Trabalho confirma aumento de registros de assédios eleitorais

O coordenador-geral da Federação Única dos Petroleiros (FUP), Deyvid Bacelar, afirmou que “proibir a entrada de automóveis com adesivos de somente um candidato trata-se de característico caso de odioso assédio eleitoral, em benefício de outra candidatura. O que serve para Chico, serve para Francisco”.

Segundo a FUP, casos como esse já tinham sido registrados no contexto do primeiro turno da eleição, mas se tornaram mais comuns às vésperas do segundo turno. Episódios de assédio foram registrados em refinarias e edifícios administrativos da Petrobras em diversas partes do país. Houve denúncias na Bahia, no Ceará, no Espírito Santo, em Pernambuco e no Rio de Janeiro, além de São Paulo.

Refinaria de Paulínia (REPLAN). Petrobras. Paulínia (SP). 24.06.2014. Foto: Marcos Peron | Virtual Photo

Ex-deputado disparou 50 tiros de fuzil contra agentes da PF, que quase foram assassinados e clima é de revolta com o fato de Bolsonaro ter protegido um bandido de alta periculosidade, diz a jornalista 

Redação CUT/Gibran Mendes | Editado por: Marize Muniz

O presidente Jair Bolsonaro (PL) é o culpado pela tentativa de assassinato dos agentes da Polícia Federal (PF) que foram recebidos com 50 tiros de fuzil e granadas pelo ex-deputado Roberto Jefferson (PTB) quando tentaram cumprir uma ordem de prisão no domingo (23).

A afirmação foi feita pela jornalista Míriam Leitão, em sua coluna publicada no jornal O Globo desta terça-feira (25).

Para Mirian, os decretos presidenciais que escancararam a compra de armas e munições servem como estímulo para casos como o do último domingo, quando dois agentes federais saíram feridos por estilhaços de granadas.

Após mais de 40 decretos de Bolsonaro, brasileiros compram 1.300 armas por dia

“O caso Roberto Jefferson jogou um holofote sobre uma parte tenebrosa do governo Bolsonaro. O incentivo a que seus aliados se armem levou o Brasil a uma situação explosiva. Há um milhão de armas nas mãos dos integrantes dos clubes de trio. O total de pessoas nos CACs é mais do que o efetivo de todas as PMs somadas”, diz a jornalista em sua coluna.

Ainda de acordo com a jornalista as armas liberadas não são para defesa pessoal, tampouco para coleção, pois tratam-se de equipamento antigos nestes casos.

Ela ainda criticou o Exército e a própria polícia pelas falhas na fiscalização. “Esse submundo da loucura armamentista teve em Roberto Jefferson um exemplo. Ele não poderia ter aquelas armas todas, dos fuzis com mira a laser a granadas, nem poderia sequer ser CAC. Pelas normas da sua regulamentação, o Exército teria que ter cassado a licença de Jefferson. Falhou a polícia que permitiu aquele arsenal e falhou o Exército que não tirou a licença”, destacou. Se de um lado Bolsonaro facilita o acesso às armas, do outro, desestimula a fiscalização pelos órgãos de controle.

A coluna de Mirian Leitão ainda traz análises de especialista em segurança pública que criticam duramente as medidas de Jair Bolsonaro. A própria Federação dos Delegados da Polícia Federal, em nota, posicionou-se sobre o tema afirmando que a prisão de Roberto Jefferson foi “flagrante por crime hediondo” e exige que a Polícia Federal esclareça os “protocolos adotados no planejamento, na execução e no gerenciamento da crise”.

 

Plano de Guedes prever salário mínimo e aposentadoria sem correção pela inflação passada

A proposta do ministro da Economia de Jair Bolsonaro, Paulo Guedes, de desindexar o salário-mínimo e as aposentadorias da inflação não é nova. Mas, às vésperas do segundo turno entre Jair Bolsonaro (PL) e Luiz Inácio Lula da Silva (PT), vazou a intenção de colocá-la em prática caso Bolsonaro seja reeleito.

O plano de Guedes, apelidado no governo de “Plano 3D” (desvincular, desindexar e desobrigar), mudaria a atual regra constitucional segundo a qual o salário-mínimo e as aposentadorias devem necessariamente ser corrigidos anualmente segundo a inflação, para recuperar seu poder de compra. Com o seu plano, Guedes acabaria com a correção do salário-mínimo e aposentadorias pela inflação passada.

Com o escândalo, o ministro da Economia teve de sair correndo para dar explicações sobre o congelamento na correção, na tentativa de evitar desgastes na candidatura de seu chefe, até porque uma das principais propostas de Lula é justamente dar o aumento real do piso nacional. Apesar de posteriormente ter negado a pretensão de acabar com o reajuste de salários e aposentadorias pela inflação, Guedes admitiu que o governo realiza estudos para modificar as regras do teto de gastos.

Na mesma declaração, ele admitiu que os estudos em andamento visam corrigir os desequilíbrios causados pelo pagamento do Auxílio Brasil e diminuir a dívida pública. Ou seja, caso seja eleito, Bolsonaro pode até manter o Auxílio Brasil, mas isso será feito às custas do salário e da aposentadoria dos mais pobres. O plano de Guedes está no forno. Ele pretende apresentá-lo ainda esse ano, logo depois da divulgação do resultado eleitoral.

O que está valendo

Segundo a regra que vale hoje, os salários e aposentadorias são corrigidos segundo o INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor). Esse índice mede a inflação para as famílias mais pobres, de até 5 salários-mínimos, pois leva em consideração o maior peso da cesta básica no gasto mensal.

O que Guedes planeja

O governo Bolsonaro estuda duas possibilidades de mudança:

A primeira seria trocar o INPC pelo IPCA. Parece até uma mera mudança de sigla, mas não é. O IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) avalia a inflação de famílias de até 40 salários-mínimos, ou seja, é um índice que não reflete em nada a realidade do povo mais pobre.

A outra possibilidade seria corrigir os salários e aposentadorias segundo a meta de inflação, ou seja, a previsão de inflação futura. Como isso se reflete na realidade?

Façamos as contas. Em 2021, o INPC (atual índice) foi de 10,23%, o que levou o salário-mínimo aos atuais R$ 1.212,00. Já o IPCA (índice proposto) foi de apenas 5,03%, ou seja, menos da metade, porque neste índice pesa muito mais a inflação dos serviços, que foi muito menor que a inflação dos produtos alimentícios. Se esse índice tivesse sido aplicado ao salário-mínimo, o atual valor do benefício seria de R$ 1.155,33. Já a meta de inflação foi de ridículos 3,5%, o que acabou muito distante da realidade. Se a aplicássemos ao salário-mínimo, o atual valor seria de meros R$ 1.138,50. Ou seja, o que Paulo Guedes planeja é um verdadeiro confisco de salários e aposentadorias para equilibrar as contas do governo.

Toma lá dá cá

O atual mecanismo de reajuste está previsto na Constituição, o que exigiria uma PEC (Proposta de Emenda Constitucional) para ser modificado. Mas o preocupante dessa questão é justamente o fato de que o Congresso Nacional eleito pode muito bem oferecer a Bolsonaro maioria constitucional, a depender do jogo do toma lá dá cá. O orçamento secreto cumpre bem o papel de proporcionar os votos que Bolsonaro precisa para fazer essa alteração.

 Salário mínimo sem aumento há quatro anos

Vale a pena lembrar que o salário-mínimo e as aposentadorias já estão há quatro anos sem aumento real, apenas com a reposição da inflação, o que tem sido constantemente denunciado por Lula em sua campanha. A regra criada pelo governo do PT, em 2011, e que valeu até o governo Temer era que o mínimo, além da inflação do ano anterior, também levaria em consideração o PIB de dois anos antes.

Se o PIB fosse negativo, não haveria aumento real do piso nacional. Caso essa regra estivesse vigente atualmente, a correção seria de 6,54% (atual previsão do governo para o INPC em 2022) mais 3,9%, o PIB de dois anos anteriores. No entanto, a projeção leva em conta apenas o INPC, de 6,54%, mas que pode ser menor, já que a estimativa da inflação vem se reduzindo.

A correção do mínimo é feita pelo presidente, via decreto, até o dia 31 de dezembro, pois o reajuste passa a valer a partir de 1º de janeiro. Uma das principais propostas de Lula é a volta da política de aumento real.

Para 2023, Bolsonaro dão dará aumento real

O orçamento de 2023 apresentado pelo governo Bolsonaro novamente não prevê ganho real, o que significa que a miséria continuará sendo repartida pelos mais pobres, enquanto a riqueza será apropriada pelos mais ricos.

 

Mínimo é um do mais baixos do mundo

Ao analisar a proposta de desindexar salários e pensões, o professor e economista da Unicamp, Marcio Pochmann, chama atenção para o fato de que o Brasil tem um dos pisos salariais mais baixos do mundo, e ainda assim o governo se preocupa em reduzir o reajuste que acompanha a inflação para arcar com os custos exorbitantes dessa eleição em que promessas sem garantia orçamentária fazem parte do dia a dia da campanha de reeleição de Bolsonaro.

Cálculos recentes divulgados pela imprensa mostram que, somadas, as promessas de campanha feitas até aqui pelo atual governo chegam a quase R$ 159 bilhões sem quaisquer garantias de que esses recursos estão assegurados no próximo orçamento. As consequências dessa desindexação dita por Guedes serão muito piores com o que virá, pois o governo Bolsonaro, além de arrochar os salários e pensões, vai, na verdade, realizar uma brutal austeridade econômica para evitar a explosão da inflação, além de não conseguir segurar os aumentos de preços e do desemprego, avalia Pochmann.

Nesta reta final do segundo turno das eleições que vão decidir quem governará o país nos próximos quatro anos, dirigentes e apoiadores do Sintufrj estão presentes nas ações dos comitês de lutas da UFRJ (confira agenda) e nos eventos com a presença de Lula.

ESTEBAN CRESCENTE, dirigente do Sintufrj, ao lado de LULA em Padre Miguel
MARTA, Welington, Nivaldo e Luciano – dirigentes e apoiadores do Sintufrj no comício de Lula
COMITÊ DE LUTA em atividade no Parque Madureira: Sintufrj presente
MILITÂNCIA DO SINTUFRJ agitando Madureira

Última semana de campanha!

Participe das atividades do Comitê Popular de Luta

Chegamos na última semana antes da eleição, que será no dia 30, domingo. Fique ligado na agenda do Comitê Popular de Luta da UFRJ e se integre as atividades rumo a eleição de Lula e pela defesa da democracia.

25/10 – Terça, 11h30 às 13h

Panfletaço da Educação e ação com cartazes.

Local: semáforo e passeio público em frente ao Shopping Botafogo

 

26/10 – DIA L NA UFRJ FUNDÃO

7h – PEDAL SINDICAL EM DEFESA DE MAIS VERBAS PARA SAÚDE E EDUCAÇÃO* – Saída do Sintufrj

11h – Passeata da UFRJ. Saída da Letras em direção à Ponte do Saber

12:30h – Debate sem medo de ser feliz: política e cotidiano universitário no Brasil da Esperança com Dani Balbi e Luciana Boiteux Hall do JMM / FAU / EBA

18h – Encerramento da semana do servidor com o TARDE DANÇANTE no Espaço Cultural do SINTUFRJ

 27/10  – PEDADÃO ANTIFASCISTA

Campo da Prefeitura Universitária – Fundão

PRAIA VERMELHA, 11h – Oficina de Camisetas – Espaço aberto da PV

28/10 – Sexta, 17h Live “Perdas e riscos na educação brasileira – o cenário atual” Comitê de Mobilização 2º turno com Lula – FE/UFRJ

Transmissão: instagram@grazinoli

As 25 famílias do Complexo do Alemão cujos filhos são assistidos pela Escola Quilombista Dandará dos Palmares receberam do Sintufrj cestas básicas. A ação solidária da entidade atendeu à solicitação da própria comunidade.
A escola é resultado de uma ação local autônoma de apoio educacional, afetivo e político no Complexo do Alemão, que tem como bandeira principal o enfrentamento ao racismo.

COORDENADORES e apoiadores da direção do Sintufrj na entrega das cestas básicas aos responsáveis pela Escola Quilombista