Governo pode se pronunciar nesta sexta-feira, 3 de março, com contraproposta à reivindicação dos servidores

Na segunda reunião da Mesa Nacional de Negociação Permanente, nesta terra-feira, 28 de fevereiro, as entidades do Fonasefe, do qual a Fasubra faz parte, reforçaram que é necessário ampliar os recursos para o reajuste salarial. O governo está propondo 7,8%.
Além da ampliação do reajuste, as entidades reivindicaram o reajuste de todos os benefícios. O governo propôs apenas um aumento no auxílio alimentação, que seria mais R$ 200,00 ao valor atual de 458,00.

O secretário de Gestão de Pessoas, Sérgio Mendonça, recebeu a reivindicação das entidades e informou que levará a contraproposta do Fonasefe para o Ministerio da Gestão e Inovação e para discussão interna por uma junta governamental.
Nova reuniao da mesa foi marcada para 7 de março, podendo ainda ser antecipada para sexta-feira, 3 de março.
“Hoje foi uma oitiva do governo para saber a posição das entidades. Nós reforçamos que o governo tem de ampliar os recursos, que os R$ 11, 2 bi não podem ser para salários e benefícios, e que o reajuste deve ser sobre a remuneração total e que deve incluir todos os benefícios. Todas as entidades tem consenso de que o proposto pelo governo é insuficiente”, informou a coordenadora da Fasubra, Márcia Abreu.

A Fasubra fará reunião de avaliação esta semana e enviará ofícios ao MEC e a Secretária de Ensino Superior, segundo adiantou a dirigente.
“Precisamos tratar de muitas coisas, fundamentalmente o aprimoramento da carreira”, observou Márcia.
Além do reajuste o Fonasefe tratou também da revogação dos entulhos autoritários do Governo Bolsonaro, como Instruções Normativas e Decretos.
Pela manhã, em Brasília, em reunião preparatória para a mesa de negociação, dirigentes da Fasubra
debateram com as demais entidades do Fonasefe as premissas para a negociação.

As entidades trabalham com duas premissas, inclusive carta foi protocolada. São elas:
a) “Existe limitação na LOA/2023 para conceder o reajuste imediato, porém este limite não é de R$ 11,2 bilhões, e como o governo anunciou, é possível aumentar esse valor;
b) Os recursos necessários para o reajuste do Auxílio Alimentação, como quaisquer outros recursos para reajuste de benefícios, podem vir de outras fontes da LOA, por isso, na nossa atual situação, considerarmos inadmissível.”

Assembleia na terça-feira, 7 de março, às 10h, será o espaço do debate com as bases acerca do que está sendo proposto e definir uma posição dos servidores da UFRJ. Local: auditório do Bloco A do CT

Na jornada de atividades para ampliar o debate sobre os entendimentos com o governo a partir da criação da Mesa Nacional de Negociação Permanente, o Sintufrj realizou uma live na manhã desta terça-feira (28) – com transmissão simultânea pelas plataformas digitais usadas pelo sindicato. Os coordenadores da entidade Esteban Crescente, Ana Mina e Nivaldo Holmes responderam perguntas pelo chat.

COORDENADORES DO SINTUFRJ Esteban Crescente, Ana Mina e Nivaldo Holmes esclareceram dúvidas por meio do chat na live desta terça-feira

O conteúdo está disponível no Site do Sintufrj, e no canal do sindicato no Youtube e no perfil da entidade no Facebook.

Assista no Facebook:

Veja no YouTube:

Sintufrj se manifesta sobre ameaça de mudança das atividades da Escola de Educação Infantil do Fundão para a Lagoa, onde funciona o Colégio de Aplicação

 

Os cursos de Apropriação Digital do Laboratório de Informática para Educação (Lipe) que funciona no Centro de Tecnologia (CT/UFRJ) retormou suas atividades nesta segunda-feira, 27 de janeiro. Entre os grupos atendidos pelo Lipe está o de aposentados e pensionistas da universidade. A retomada das atividades foi conduzida por Gilmar Constantino, um dos técnicos-administrativos que integram a equipe do laboratório. Na foto de Elisângela Leite, o professor do curso Gilmar Constantino (o segundo da esquerda para a direita) alguns alunos e dirigentes do Sintufrj. Mais detalhes sobre o curso na próxima edição do JORNAL DO SINTUFRJ. 

Retomada Cursos de Apropriação Digital do Lipe. No CT.
Rio 27/02/2023

Em assembleia do dia 08 de fevereiro, a categoria na UFRJ definiu as estratégias de sua atuação na campanha salarial nacional.

No dia 16 de fevereiro a primeira rodada de mesa de negociação trouxe a contraproposta do governo. Em reunião do dia 17 de fevereiro, a Direção Nacional da Fasubra reforçou que questionará formalmente o governo sobre itens não respondidos na contra proposta: como o percentual de recomposição emergencial de 26,94%, conforme a proposta encaminhada em janeiro; a abertura das mesas específicas e o revogaço, a exemplo do decreto 10620 que transfere as aposentadorias para o INSS e outros.

A mesa de negociação está em curso e nossa categoria deve fortalecer seu entendimento dos condicionantes deste processo, para tomarmos a melhor decisão nos próximos dias em apoio ao movimento unificado dos servidores federais, desta forma convocamos a seguinte agenda:

Marcação de reuniões setoriais de trabalho nas próximas semanas:

  • Terça, dia 28 de fevereiro, às 10h, Live tirando dúvidas e fazendo esclarecimentos sobre discussão em curso na mesa nacional de negociação a partir da contraproposta do Governo.Veja nos perfis do  Facebook , Youtube e Instagram do Sintufrj ou ouça pela Rádio Sintufrj.
  • Terça, dia 07 de março, às 10h, Assembleia do Sinturj para discutir resultados da segunda rodada de negociação.
    Local: Auditório Bloco A do CT.

SINTUFRJ
Gestão 2022-2025

Fonasefe e Fonacate encaminharam ofício conjunto nessa sexta, 24, em resposta ao governo e defendem percentual de reajuste maior, além de buscar esclarecimentos na proposta formalizada. “É possível ampliar valor destinado no Orçamento 2023”, afirmam

LEIA A MATÉRIA NA ÍNTEGRA

Projeto Universidade para os Trabalhadores 2023

Inscrições prorrogadas até 12h do dia 6 de março.

Fasubra, Sinasefe, Proifes, Andes e Condsef estiveram reunidos com representantes do Ministério da Gestão para tratar da Portaria 10723/22 – que trata da redistribuição de cargos efetivos ocupados na Administração Pública Federal.

No encontro, o Secretário de Relações do Trabalho, Sérgio Mendonça, lamentou que a portaria tenha sido uma decisão editada no apagar das luzes do governo passado e sem levar em consideração a realidade dos servidores e das instituições.

Ao ser questionado pela Fasubra afirmou que solicitaram os dados de processos de redistribuição represados nos diversos órgãos. Segundo o secretário, somente o MEC respondeu, apresentando um total de 108 processos que esbarraram nas novas regras da portaria.

As entidades apresentaram suas ponderações acerca das restrições impostas pela portaria 10723. Afronta a autonomia universitária, extrapolamento de poderes de uma norma que deveria apenas regulamentar a lei, além de aspectos conjunturais e característicos das instituições que foram ignorados pelo governo anterior com esta atitude autoritária.

Sérgio Mendonça anunciou que, diante dos argumentos apresentados pelas entidades e a situação das instituições, sobretudo do setor da educação, o governo aceitou revogar a portaria 10723/22.

Em atenção ao acórdão 1176/22, do TCU, outra portaria será editada com normas condizentes com a legislação, formulada a partir das contribuições das entidades.

Ficou acertado que as entidades terão acesso a uma minuta da nova portaria e será agendada reunião na próxima semana para discussão de seus termos.

A companheira Márcia Abreu representou a Fasubra nesta mesa de negociação.