O governo federal encaminhou ao Congresso Nacional na sexta-feira, 31 de março, o projeto de lei para o reajuste linear de 9% para o funcionalismo público federal.

O projeto de lei objetiva ajustar o Orçamento para a concessão do reajuste sem alterar a dotação de R$ 11,2 bilhões que estava prevista na Lei Orçamentária Anual (LOA) para a reposição de perdas salariais.

Também na sexta-feira foi editada pelo Ministério da Gestão e Inovação em Serviço Público (MGI) e publicada no Diário Oficial da União a portaria 977/23, reajustando o valor do auxílio-alimentação de R$ 458,00para R$ 658,00. Os efeitos financeiros começam a valer a partir da folha do mês de abril, com pagamento a partir de 1º de maio.

Em relação ao auxílio o Ministério do Planejamento e Orçamento remanejou parte da verba para os gastos com pessoal  para a rubrica benefícios, sem impacto no valor total destinado ao reajuste.

O projeto de lei para o reajuste e a correção do auxílio- alimentação, como se sabe, são parte do acordo firmado entre as entidades nacionais dos servidores públicos federais – Fonasefe e Fonacate – com o governo.

Pelo acordo, os servidores receberão 9% de reajuste salarial linear a partir de maio, com pagamento em 1º de junho. O envio do projeto de lei é necessário para atender às exigências da LOA e autorizar a concessão do aumento.

 

Inscrição: https://bit.ly/3ZBhyUP

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Questões essenciais para o futuro dos trabalhadores técnicos-administrativos em particular e para o servidores em geral estão postas na mesa – campanha salarial de 2023 e aperfeiçoamento da carreira entre elas. São esses desafios que dão a dimensão da importância das assembleias que o Sintufrj está convocando para o Fundão (18), Caxias (19) e Macaé (20).

A mobilização vem na sequência dos eventos que surgem com a nova conjuntura que tem como uma das marcas a retomada das negociações com o governo. No governo de extrema direita os servidores foram identificados como inimigos e negociações não existiam.

Após os entendimentos que resultaram no aceite da proposta de reajuste salarial emergencial de 9% a partir de maio agora, substancialmente insuficiente para repor os estragos com anos de congelamento, a energia política do movimento sindical se volta para a construção desde as bases até a Fasubra da Campanha Salarial 2023.

O objetivo é acumular força e fazer pressão para implantar no orçamento da união de 2024 – que é elaborado a partir de agosto de 2023 – recursos para reposição de perdas desde 2010 (ao redor de 50%, pelo IPCA) e melhorias na carreira, com concurso público.

JORNAL DO SINTUFRJ EM MÃOS, a convocação para a assembleia do dia 18 para discutir campanha salarial e carreira começou nesta segunda