Começa na segunda-feira, 24 março, e prossegue na terça-feira, 25, e na quarta-feira, 26, a eleição para composição da Comissão Interna (CIS) de Supervisão da Carreira (Plano de Carreira dos Cargos Técnico-Administrativos em Educação) na UFRJ. Disputam a preferência da categoria 54 servidores e cada votante poderá optar por até 14 nomes.

O pleito foi organizado por uma Comissão Eleitoral paritária, ou seja, com representantes indicados pela instituição de ensino, neste caso a Pró-Reitoria de Pessoal (PR4), e pelo Sintufrj (três de cada lado). Porque está é uma eleição institucional com a participação do sindicato. A CIS é ligada à Comissão Nacional de Supervisão da Carreira (que tem a participação do governo e das entidades sindicais).

. Esta é uma eleição que nenhum servidor técnico-administrativo pode se omitir. A repercussão dos avanços conquistados para a nossa carreira nos contracheques e no dia a dia do nosso trabalho na UFRJ, dependem da atuação precisa dos eleitos para a CIS

O voto será pelo e-Voting (Sistema de Votação Online da UFRJ), criado pela Superintendência Geral de Tecnologia de Informação e Comunicação (SG-TIC) e também em urnas instaladas na sede (Fundão), e subsedes do Sintufrj (Praia Vermelha e HUCFF), e no Núcleo de Orientação e Acolhimento Presencial da PR-4 (Noap), no HUCFF.

 

 

Nesta quinta-feira, 20, e na sexta-feira, 21, das 9h às 17h, a secretaria na sede do Sintufrj, na Cidade Universitária,receberá  as inscrições de chapas que concorrerão à eleição para a Direção Executiva da entidade e o Conselho Fiscal, triênio 2025-2028. Formulário disponível no site do sindicato (www.sintufrj.org.br)

A eleição ocorrerá de 14 a 16 de abril, em 1º turno, e de 6 a 8 de maio, em 2º turno, se houver.

O prazo para filiação e participação no pleito se encerrou no dia 14 de março. Até segunda-feira, 24, a Comissão Eleitoral receberá, por escrito, questionamentos sobre a listagem do Colégio Eleitoral publicada no site do Sintufrj. No dia 26, será divulgada a lista definitiva dos aptos a votarem.

Veja edital com todas as informações sobre o pleito no site do Sintufrj.

Pablo Marques, Coletivo Dona Ivone Lara

 

O grupo de trabalho antirracista do Sintufrj promoveu uma atividade inédita no sindicato. Reuniu representantes de grupos e coletivos integrados na luta antirracista na UFRJ na tarde desta quarta-feira, 19, no Espaço Cultural do Sintufrj.

O Encontro Antirracista da UFRJ foi realizado ao vivo e aberto a participação on line, sendo uma primeira oportunidade para o conhecimento do trabalho e troca de experiências. Representantes da Superintendência Geral de Ações Afirmativas, Diversidade e Acessibilidade (SGAADA) e da Câmara de Políticas Raciais da UFRJ, enriqueceram o debate.

Segundo o organizador do encontro e integrante do GT, Hilem de Souza, foi um pontapé inicial para reunir os coletivos para aprofundar o debate sobre o racismo na UFRJ, refletir sobre as políticas de acesso e permanência para as minorias na universidade, pretos e indígenas e população LGBTQIA+, e integrar os grupos existentes na universidade.

O encontro reuniu os palestrantes Pablo Marques, do Coletivo de Negros e Negras do Serviço Social da UFRJ Dona Ivone Lara; Emerson Chaves de Oliveira, integrante do povo Baré, do Alto Rio Negro-Amazonas e do Coletivo de Estudantes Indígenas da UFRJ; Ricardo Gonçalves, do Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros e Indígenas (Neabi) da UFRJ; Sandra Batista, diretora de Relações Étnico-Raciais da SGAADA; Noemi Andrade, da Câmara de Políticas Raciais da UFRJ.

Na oportunidade a técnica-administrativa da UFRJ e militante, Luciene Lacerda, apresentou a campanha 21 Dias de Ativismo Contra o Racismo, iniciada em 7 de março e que se estende até o dia 27 de março.

 

Emerson Chaves, do Povo Baré, Coletivo de Estudantes Indígenas da UFRJ

Volta as aulas agitada 

Não foi só o calor insuportável que abalou o Rio nas últimas semanas que fez a temperatura subir na UFRJ nos últimos tempo. Uma breve série de eventos dão para os milhares de estudantes que retornam as aulas nesta segunda-feira, dia 17, em particular cerca de 5 mil novos alunos , boa mostra do dos altos e baixos cotidianos em uma das maiores e mais bem conceituadas federal do país, sob grave crise orçamentária.

Prédios com infraestrutura deficiente, alguns alagados pelas chuvas, de um lado, de outro, prisão de bandidos que agiam no campus por ação conjunta da Prefeitura com a p0olícia, e a conquista de mais um passo importante na política de acessibilidade, o café da manhã para a estudantada, são alguns dos exemplos, fruto de muita luta dos estudantes.

Café da manhã

“Parabéns ao DCE UFRJ que lutou, reivindicou e conquistou o café da manhã no Restaurante Universitário. Fará diferença na vida dos estudantes”, comemorou o coordenador geral do Sintufrj Esteban Crescente sobre a abertura, no reinicio das aulas, da oferta de café da manhã nos restaurantes universitário por R$2, das 6h30 às 8h30. O coordenador de comunicação do Sintufrj Nivaldo Holmes participou da breve cerimônia de inauguração do serviço, na manhã do dia 17, no Restaurante Central Edson Luís de Lima Souto. Segundo a reitoria, já no primeiro dia foram servidas 650 refeições, subsidiadas pela instituição e são fornecidas por R$ 2.

O coordenador do Sintufrj Nivaldo Holmes, ao lado do coordenador do DCE Henderson Ramon, autoridades universitárias e o reitor, na abertura do serviço

“Temos que parabenizar o DCE e todos os setores da UFRJ envolvidos. A reinvindicação é muito justa, e mesmo com a situação econômica do país”, comentou o coordenador Nivaldo, lembrando que a Lei Orçamentária Anual se encontra nas mãos do Congresso Nacional, preocupado com projeto de regulamentação das emendas pix e atrasando votação da lei, prejudicando todo país. “O Sintufrj sempre estará junto na cobrança de mais verbas para a recomposição orçamentária da instituição e em benefício da classe trabalhadora”, concluiu.

“Essa conquista veio com muita luta: cafezaços, greve e reuniões com a reitoria junto aos CA’s. Seguimos avançando!”, comemoraram representantes do DCE Mário Prata nas redes.

Um animado vídeo no Instagram do DCE  mostra a comemoração dos estudantes no início do serviço (https://www.instagram.com/p/DHTTh2cOEx4/).

 

No Consuni

No mais recente Conselho Universitário, dia 13, o representante do DCE Henderson Ramon repercutiu a conquista. Lembrou que os estudantes reivindicaram o cumprimento do compromisso de campanha do reitor Roberto Medronho: “Quando  se tem avanço na pauta estudantil, é um avanço para toda universidade”, disse ele, levando em conta também as deficiências orçamentárias da instituição e reivindicando que a universidade cobre do governo e que os conselheiros se somem na mobilização pela aprovação da Lei Orçamentária Anual.

Orçamento aquém

O reitor disse que foi emocionante a implantação do café da manhã, agradecendo o esforço do corpo técnico das pró-reitorias de Gestão e Governança, Patrimônio e Finanças, Políticas Estudantis e Sistema de Alimentação. “Tenho dito que a nosso 0orçamento não cabe na UFRJ, é muito aquém, mas tomamos a decisão política de cumprir (a medida) porque não era justo ter alunos em situação de vulnerabilidade, saindo de casa de madrugada e  chegando muitas vezes sem café da manhã.

Luta antiga, conta Henderson

Veja a avaliação do coordenador do DCE Henderson Ramon:
“A luta pela alimentação estudantil, é  uma luta muito antiga. Há muitos anos o movimento estudantil vem lutando pela expansão dos restaurantes universitários,  para mais prédios, para mais campi, para poder atender à demanda dos estudantes. Organizamos ao longo do ano passado inteiro alguns cafezaços abaixo assinados, fizemos várias reuniões, várias. Falais públicas do Conselho Superior da Universidade, pedindo um café da manhã, mobilizamos sobre essa pauta.

No final do ano passado, obtivemos em mais uma reunião com o reitor, essa promessa, que iria começar agora, e aí agora a gente finalmente efetivou essa política. Então, o primeiro dia de aula, a gente começa com o café da manhã para os estudantes, em dois bandejões (ao longo da semana vai para os outros, até que no final da semana vai estar em todos os bandejões da Universidade.

“E a luta é para continuar melhorando essa refeição. Tanto o próprio cardápio do café da manhã, com mais variedade, quanto na melhorias do horário que vai ser oferecido, dinâmica e aspectos nutricionais, inclusive, sobre ter um lanche da tarde. São pontos que a gente não foge no nosso radar de mobilização.

A realidade é que muitos estudantes , porque a real é que hoje muitos instantes moram muito longe e dependem da alimentação da universidade para poder se manter na universidade. Muitos adoecem, porque saem 4 horas, 5 horas de amanhã de casa para ter aula na universidade e comem um salgado ou coisa assim. Então, ter um café da manhã organizado por nutricionistas, por uma equipe de especialistas que atenda a demanda dos nossos corpos de sente, algo que é muito essencial”, comentou o dirigente estudantil”