As conquistas no acordo de greve assinado com o governo – com reajuste nas tabelas salariais e melhorias na Carreira – estão contempladas na Medida Provisória publicada pelo governo em 31 de dezembro.
Mas para que a MP passe a valer é necessário que o Congresso vote e aprove a LOA (Lei Orçamentária Anual).
No entanto essa votação está travada por interesses pouco republicanos de um setor do parlamento que quer barganhar a aprovação de emendas.

Vamos pressionar os parlamentares do nosso estado para aprovação da LOA que vai garantir o cumprimento do acordo e destravar o orçamento.

 

Segue a lista de e-mails dos parlamentares da bancada do Rio Janeiro:

DEPUTADOS

dep.altineucortes@camara.leg.br

dep.aureoribeiro@camara.leg.br

dep.bandeirademello@camara.leg.br

dep.bebeto@camara.leg.br

dep.beneditadasilva@camara.leg.br

dep.carlosjordy@camara.leg.br

dep.chiquinhobrazao@camara.leg.br

dep.chicoalencar@camara.leg.br

dep.christonietto@camara.leg.br

dep.danicunha@camara.leg.br

dep.delegadoramagem@camara.leg.br

dep.danieladowaguinho@camara.leg.br

dep.dimasgadelha@camara.leg.br

dep.doutorluizinho@camara.leg.br

dep.generalpazuello@camara.leg.br

dep.enfermeirarejane@camara.leg.br

dep.glauberbraga@camara.leg.br

dep.gutembergreis@camara.leg.br

dep.hugoleal@camara.leg.br

dep.heliolopes@camara.leg.br

dep.jandirafeghali@camara.leg.br

dep.jorgebraz@camara.leg.br

dep.juninhodopneu@camara.leg.br

dep.juliolopes@camara.leg.br

dep.lauracarneiro@camara.leg.br

dep.lindberghfarias@camara.leg.br

dep.luizlima@camara.leg.br

dep.lucianovieira@camara.leg.br

dep.marcelocalero@camara.leg.br

dep.marcelocrivella@camara.leg.br

dep.marcossoares@camara.leg.br

dep.marceloqueiroz@camara.leg.br

dep.marcostavares@camara.leg.br

dep.maxlemos@camara.leg.br

dep.marcossoares@camara.leg.br

dep.murillogouvea@camara.leg.br

dep.pastorhenriquevieira@camara.leg.br

dep.otonidepaula@camara.leg.br

dep.pedropaulo@camara.leg.br

dep.reimont@camara.leg.br

dep.sargentoportugal@camara.leg.br

dep.robertomonteiropai@camara.leg.br

dep.sorayasantos@camara.leg.br

dep.sostenescavalcante@camara.leg.br

dep.tarcisiomotta@camara.leg.br

dep.taliriapetrone@camara.leg.br

 

SENADORES

sen.carlosportinho@senado.leg.br

sen.flaviobolsonaro@senado.leg.br

sen.romario@senado.leg.br 

 

 

Decisão equivocada da atual gestão do órgão compromete seu funcionamento e prejudica assistência a servidores

Um servidor desmaiou na sede da Coordenação de Políticas de Saúde do Trabalhador (CPST), na manhã desta terça-feira, dia 14. Ele aguardava atendimento para uma perícia. O problema sério na sua saúde se somou a uma deficiência grave no atendimento na unidade, fruto de uma gestão equivocada, inclusive com a dispensa de trabalhadores.

Kleber de Carvalho, servidor do Instituto de Psiquiatria, há 38 anos na UFRJ, mesmo com a saúde comprometida, saiu de Araruama ainda na madrugada, para chegar no horário marcado: 8h40. Mas não havia médico. Com a espera, sem forças, ele desmaiou. Acudido pelos trabalhadores da CPST, recobrou-se mas só conseguiu ser atendido por um psiquiatra.

Revolta

Os familiares, revoltados, acionaram o sindicato. Em vídeo da TV Sintufrj, relataram a situação. “Meu irmão está com câncer de estômago. Descobriu há uma semana, através de um exame. O médico (no dia 8) deu 15 dias de licença a ele. Mas mandaram passar pela perícia. Ele saiu de casa, em Araruama, às 4h da manhã. Não tem mais força para dirigir, então eu fui buscá-lo. Mas quando chegou aqui, não tinha médico para atender. Só o da psiquiatria. O horário marcado dele era de 8h40, mas como já passava do horário dele comer, fui levá-lo na Vila Residencial (vizinha ao prédio) para tomar uma vitamina. Só que ele não conseguiu chegar até lá, porque desmaiou. O segurança e um funcionário nos ajudaram a botar ele na cadeira de rodas. Esperei ele se recuperar para levar para tomar um remédio. Mas foi o psiquiatra que atendeu, porque não tem outro médico lá. Agora fui informada que está de férias e não vai vir hoje. A sorte foi que o psiquiatra que assinou a licença”, contou sua irmã Sandra de Carvalho, administradora do Hangar Náutico do Nides.

“É muito grave o que está acontecendo aqui neste posto, que não tem ninguém. Os funcionários fizeram o que podiam, carregaram meu irmão. Mas não tinha ninguém para chamar a ambulância e eu disse que não sairia com meu irmão naquele estado. Então liguei para o Sindicato”, completou a servidora que tem 35 anos de UFRJ.

A esposa também lamentou, emocionada: “Ele trabalhou tanto tempo (na UFRJ), praticamente a vida dele inteira. Agora, na hora que ele mais precisa, ficou simplesmente abandonado. Se não fosse as pessoas lá dentro a ajudar a gente, ele tinha ficado aqui. Se a irmã dele não estivesse aqui comigo, como é que a gente ia fazer? A gente tem que tomar uma providência”, disse Marluce da Silva.

Denúncia da situação da CPST ao MGI

“Nós estamos aqui para fortalecer não só a luta pelo atendimento desse companheiro, mas para melhorar a CPST. Há alguns meses, a gente buscou o diálogo com a nova gestora e esse diálogo não aconteceu. Ela está mudando rotinas administrativas, colocou dez médicos à disposição, para as outras unidades fora da CPST e nós estamos vendo um problema grave aqui por parte dessa gestora, que, seja no campo da assistência, no campo do atendimento à perícia e outras áreas. está prejudicando a categoria, inclusive, em relação à luta pelas questões da insalubridade”, disse o coordenador da Fasubra Francisco de Assis.

Já houve tentativas da entidade de se reunir com a Reitoria e a Pró-Reitoria de Pessoal e com a direção da CPST, mas sem resposta. Diante disso, o Sintufrj já encaminhou ofício ao Ministério da Gestão e Inovação.

Segundo o coordenador, a nova diretora que não quer dialogar com os trabalhadores ou com o Sindicato. Há reclamações sobre mudanças e até de assédio moral por parte da gestora. “Esse é o resultado. Problema com a categoria, problema para com o atendimento. Então, em solidariedade ao companheiro Kleber, vamos buscar apoio para que ele possa ter um bom atendimento dentro do hospital”, completou o coordenador.

Oficio foi enviado à Reitoria em dezembro

No ofício enviado ao reitor em dezembro, o Sintufrj denuncia que desde agosto passado vem acompanhando a ocorrência de fatos extremamente preocupantes no âmbito da CPST.

“A comunidade de profissionais da CPST vem vivenciando um cenário nunca antes vivenciado e que vem comprometendo o cumprimento de ações de responsabilidade técnica da Unidade, assim como, afetando a saúde dos trabalhadores e trabalhadores lotados na unidade”, informa o documento, explicando que, logo após a nomeação da atual Pró-Reitoria de Pessoal e sua Superintendência, um clima tenso se estabeleceu dentro da CPST. Em seguida, houve a substituição da gestão da Coordenadora da CPST súbita e sem transparência.

Ainda segundo o documento, a diretora anterior foi substituída por uma docente, que não possui expertise em Saúde do Trabalhador. A CPST contou até então, historicamente, com gestores com especialização e expertise em áreas ligadas à Saúde do Trabalhadores, o que sempre facilitou o intercâmbio entre a coordenação e os profissionais, facilitando os processos de gestão.

Desmonte?

Embora quebrada uma tradição, o Sintufrj e os profissionais aguardavam a oportunidade de um processo participativo, direito negado e seguido por decisões tomadas nos meses subsequentes que desorganizam o processo de trabalho. “Decisões autoritárias, abruptas e arbitrárias, sem embasamento técnico e/ou ético; movimentação interna externa à Unidade sem planejamento administrativo, distribuições e exonerações sem conhecimento prévio dos profissionais, colocação de médicos à disposição mesmo comprovada a necessidade de sua permanência”, entre inúmeros outros fatos que evidenciam “o sério e preocupante cenário que predomina hoje na CPST”, diz o documento do Sintufrj, apontando a possibilidade de desmonte da coordenação.

O Sintufrj questionou a reitoria quem cuidará da saúde destes profissionais lotados e afastados da CPST, que experimentam violência profissional por parte da direção. “Vários canais de ajuda institucionais já foram acionados e não se vislumbra solução”, diz a entidade, argumentando que a grave situação demonstra a prática de assédio coletivo por parte da direção da Divisão de Saúde, conduta que coloca em vulnerabilidade os trabalhadores

Olhos vendados

“A UFRJ, ao permitir ou negar existência do que vem ocorrendo na CPST, cerra os olhos para a Convenção n° 190 da Organização Internacional do Trabalho que, em seu art. 1, “”a”, prevê que a expressão “violência e assédio” no mundo do trabalho designa um conjunto de comportamentos e práticas inaceitáveis, ou ameaças manifestadas apenas uma vez ou repetidamente, que tenham por objetivo, que causem ou são susceptíveis de causar, dano físico, psicológico, sexual ou econômico.

Igualmente se dá em relação à Lei n° 8.112/90, uma vez que a prática do assédio moral viola dentre outros deveres, o de manter conduta compatível com a moralidade administrativa (art., 116, inciso IX) e tratar as pessoas com urbanidade (art. 116, inciso I).

Diante de tudo isso, o Sintufrj denunciou Reitoria os desmandos praticados pela direção da CPST que “importam na odiosa prática de assédio moral”, reivindicando providências urgentes em prol da Saúde do Trabalhador da CPST “e, consequentemente, de toda a Universidade”.

 

O Sintufrj realizou pela Loteria Federal dois sorteios para contemplar sindicalizados que não se inscreveram na Festa da Gratidão de 5 de dezembro de 2024.

Confira o resultado

 

Sorteio realizado no sábado, 11 de janeiro de 2025

1️º Prêmio- 1 TV 43 polegadas (40177)

ALUIZIO ALVES FILHO – Aposentado

2️º Prêmio – 1 Notebook (55610)

EDUARDO DE FARIA COUTINHO – Aposentado

3️º Prêmio- 1 Smartphone (44637)

LEDA MARIA FONSECA – Aposentada

4º Prêmio- 2 Voucher viagem no valor de R$500,00 cada (58386)

ISABEL FONTENELLE – Instituto de Doenças do Tórax – IDT/CCS

5️º Prêmio -1 Caixa de Som com 2 microfones (47572)

PAULO JORGE PACHECO DE MENEZES – Centro de Ciências da Saúde

 

Sorteio realizado no sábado, 21 de dezembro 2024

1️º Prêmio- 1 TV 43 polegadas (81282)

  • ROOSEVELT RODRIGUES MOTA – Escola de Música –

2️º Prêmio – 1 Notebook – (87756)

  • DAVI DA SILVA TEIXEIRA – Núcleo de Rádio e TV – NRTV

3º Prêmio- 1 Smartphone (35860)

SELMA FIGUEIREDO FERNANDES – Aposentada

  • 4️º Prêmio- 1 Caixa de Som com 2 microfones (56855)

ROSELI BARBOSA DA COSTA – Divisão de Apoio Assistencial – DAA/HU

  • 5º Prêmio- 1 air fryer (73468)

 GELCIRA RIBEIRO LIMA – Aposentada

 

 

Em 8 de janeiro de 2023 generais, grandes empresários e bandos de fascistas, liderados por políticos bolsonaristas, tentaram aplicar um golpe de Estado para impedir o reconhecimento do Presidente eleito Lula e impor uma ditadura no país.

Como demonstra a história, a Ditadura Militar de 1964 cassou direitos políticos e sindicais, atacou direitos da classe trabalhadora e assassinou e torturou opositores.

Por isso, o Sintufrj se coloca na linha de frente desta luta, exigindo punição dos golpistas e financiadores de hoje, bem como dos torturadores e ditadores do passado.

Sem anistia para golpistas!

As fotos são de Renan Silva (as duas primeiras de ato realizado em 10 de dezembro último) e de Elisângela Leite (em ato realizado em 9 de janeiro de 2023, um dia depois da tentativa de golpe em Brasília)

Leia aqui o editorial

 

Confira o resultado do sorteio vinculado à Loteria Federal (Caixa Econômica Federal) organizado pelo Sintufrj para os sindicalizados que não se inscreveram na festa de confraternização no dia 5 de dezembro. Esse sorteio foi realizado no sábado, 21 de dezembro.

Em virtude do recesso, os prêmios poderão ser retirados até o dia 17 de janeiro.

Caso não seja retirado, o prêmio será utilizado em um próximo sorteio em eventos voltados para os sindicalizados

 

Os sorteados

1️⃣ Prêmio- 1 TV 43 polegadas (81282)

03***00 – ROOSEVELT RODRIGUES MOTA – Escola de Música – EM

 

2️⃣ Prêmio – 1 Notebook (87756)

23***59 DAVI DA SILVA TEIXEIRA – Núcleo de Rádio e TV – NRTV

 

3️⃣ Prêmio- 1 Smartphone (35860)

03***67 SELMA FIGUEIREDO FERNANDES – Aposentada

 

4️⃣ Prêmio- 1 Caixa de Som com 2 microfones (56855)

03***48 ROSELI BARBOSA DA COSTA – Divisão de Apoio Assistencial – DAA/HU

 

5️⃣ Prêmio- 1 Air fryer (73468)

03***63 GELCIRA RIBEIRO LIMA – Aposentada

Um segundo sorteio

Um segundo sorteio que havíamos anunciado será realizado no sábado, 11 de janeiro, também com números sorteados pela Loteria Federal. Como o anterior, serão contemplados com prêmios sindicalizados que não se inscreveram na Festa de Confraternização do dia 5 de dezembro.

Veja os prêmios e fique atento

1° Prêmio- 1 TV 43 polegadas

2° Prêmio – 1 Notebook

3° Prêmio- 1 Smartphone

4° Prêmio- 2 Voucher viagem no valor de R$500,00 cada

5° Prêmio -1 Caixa de Som com 2 microfones

Os prêmios ficarão disponíveis no sindicato até 1 mês após a data do sorteio.

 

Confira aqui os números de cada sindicalizado

 

 

Neste término de mais um ano não poderíamos deixar de expressar nossa gratidão a todas as companheiras e a todos os companheiros que estiveram juntos de alguma forma na luta que travamos pela conquista do Termo de Acordo – uma parte começa a valer a partir de 1° de janeiro.

Agora a palavra de ordem é desfrutar do convivio com a família e amigos, festejar a vida e recuperar as energias, neste breve recesso para fechamento de 2024. Descansem, relaxem e festejem muito! Muita saúde, paz e tranquilidade para todos vocês companheiras e companheiros.

Temos certeza de que em 2025 estaremos juntos novamente para garantir o cumprimento das nossas conquistas e pela recomposição orçamentária da UFRJ. Esta universidade faz parte do nosso viver e não vamos permitir que seus alicerces sejam abalados.

Grande abraço.

 

Sintufrj presente na inauguração do memorial

Em tempos de fascismo, ataque a democracia e tentativa de golpe o movimento sindical e social tem feito ações para relembrar o que foi a ditadura que mergulhou o país durante 20 anos no arbítrio. Esse ano de 2024, ações de rua e atos simbólicos permearam os mesespara defender a democracia e marcar os 60 anos da ditadura que cometeu diversas atrocidades contra homens, mulheres e jovens, do campo e da cidade.

Particularmente na UFRJ que sofreu intervenções e enfrentou um grande esvaziamento de seu quadro docente e a expulsão de muitos estudantes, suas vítimas foram lembradas e homenageadas. Agora, encerrando o ano, foi inaugurado memorial em frente ao Restaurante Universitário Central, um totem criado por equipe da Escola de Belas Artes, em homenagem a 23 estudantes e dois jovens professores da UFRJ mortos e desaparecidos durante a ditadura.

O nome do RU Central homenageia o estudante secundarista Edson Luís Lima Souto, morto por policiais militares, no dia 28 de março de 1968, durante a preparação de um ato contra as condições precárias do restaurante Calabouço, que servia refeições a preços populares para alunos da rede pública.

Na cerimônia do memorial em que foi descerrado o totem colocado em frente ao RU Central, nesta quinta-feira, 19, o reitor Roberto Medronho leu ao fim do evento o nome de cada uma das vítimas comprovadas oficialmente na UFRJ, emocionando familiares, estudantes, técnico-administrativos, professores, e integrantes da comunidade universitária presentes e outros mais que vivenciaram os horrores da ditadura. Histórias e episódios envolvendo as vítimas e seus familiares e amigos foram rememoradas pelos participantes.

O reitor fez referência também ao professor Helio de Mattos Alves, chefe de gabinete, responsável pela organização dos eventos Memória, Verdade, Justiça e Reparação da UFRJ realizados esse ano.O coordenador da comissão Memória e Verdade da UFRJ,  José Sérgio Leite Lopes, destacou a relevância história e política das ações para elucidar o regime e as vítimas que produziu. “Nossos colegas partiram, mas deixaram um legado. O importante é que essa luta está sendo desenvolvida pelas gerações seguintes.Essa temática da memória, verdade, justiça e reparação embora não seja permanente no Brasil infelizmente, mas vai se conquistado aos poucos necessárias reparações.”

A jornalista Hildegard Angel, filha da estilista Zuzu Angel e irmã do estudante de economia da UFRJ Stuart Angel Jones, um dos desaparecidos da ditadura, deu um depoimento emocionado sobre Stuart, relatou as atrocidades da ditadura, falou sobre a luta de Zuzu para encontrar Stuart, denunciouque um totem colocado em sua homenagem no Clube Flamengo (era um dos seus remadores) foi demolido pela então presidente bolsonarista do clube alertando sobre a ameaça bolsonarista, e chamou para a frente os colegas que viveram o arbítrio como Vitoria Grabois, Sonia Morais, Jessie Jane e Roberto Molina.

 

Hildegard Angel diz que o bolsonarismo comunga com a ditadura

“Era uma luta desigual. Desnecessária. Eles demonizavam, falavam de terroristas quando na realidade eles faziam o terrorismo jogando bombas e cometendo atrocidades. Transformaram os jovens que estavam ali se expondo em inimigos do povo e os jovens estavam ali exatamente pelo grande amor que sentiam pelo povo brasileiro”, lembrou Hildegard.

A jornalista chamou a atenção para a ameaça fascista do bolsonarismo que comunga com o regime autoritário da ditadura.

“O totem no Flamengo foi demolido pela então presidente bolsonarista. Assim como a estrela de três pontas que havia dos campeões do clube na entrada do Flamengo, porque não podiam só arrancar a estrela do Stuart. Então quando eles vêm, vêm com uma política de terra arrasada. Eles não permitem espaço para pensamento, sentimento, cultura, ciência, educação. Para nada! Eles querem tudo. Cargos, soldos, tudo. E eles querem a morte de todos os diferentes, de todos que não pensam como eles. Que as novas gerações se conscientizem do risco que estão correndo”, alertou Hildegard.

 

Esteban Crescente destaca a tentativa de golpe para reinstaurar a ditadura

O coordenador-geral do Sintufrj, Esteban Crescente, falou sobre a importância de atos que lembrem esse passado, suas vítimas e sua luta para que se possa defender o presente e almejar um futuro menos desigual:

“Não é apenas olhar para o passado. Trata-se de marcar posição no momento presente para enfrentar os possíveis futuros e apontar o que almejamos para o conjunto dos trabalhadores e para a juventude. Tivemos uma conspiração para assassinar o presidente da república e um ministro do STF e um dispositivo militar sendo preparado para tomada de poder e instauração de um regime de exceção que silenciaria sindicatos, movimento estudantil e sem dúvida nenhuma ia intervir dentro das universidades. O que aconteceu e o que hora debatemos na sociedade nesse momento tem total relação com o sacrifício desses companheiros e dessas companheiras nominados nesse monumento. Eles tombaram no enfrentamento à ditadura militar. Inclusive é simbólico porque o primeiro a ser assassinado aqui no Rio foi o Edson Luiz, que lutava por assistência estudantil na frente de um restaurante universitário. Hoje estamos aqui podendo ter um bandejão porque derrotamos uma ditadura para poder lutar por orçamento, por expansão da universidade e direito a acesso e permanência. Todas essas coisas estão relacionadas e temos de dizer isso para a comunidade acadêmica e para a sociedade”, declarou o coordenador-geral do Sintufrj, Esteban Crescente.

Essa agenda ficou acertada na reunião desta quarta-feira, 18, do Sintufrj e a Fasubra com os gestores da unidade hospitalar

O desmonte do Serviço de Saúde do Trabalhador (Sesat) do Hospital Universitário Clementino Fraga Filho (HUCFF) foi, mais uma vez, tema de reunião do sintufrj e a Fasubra com a direção da unidade, na quarta-feira, 18 de dezembro. Um processo que teve início desde que a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh) assumiu a gestão da unidade, em 6 de junho deste ano.

Até agora, o setor que oferece acolhimento e atendimento de saúde aos trabalhadores em geral do hospital perdeu 10 profissionais. Eram extraquadro entre os mais de 300 que já foram dispensados pela Ebserh. O restante dos 600 trabalhadores nessas condições serão mandatos embora até janeiro, conforme informou o superintendente executivo do HUCFF, Marcos Freire.

 

Reivindicação

A coordenadora-geral do sintufrj, Laura Gomes, ex-chefe do Sesat e que continua atuando no setor, reivindicou na reunião a recomposição mínima do quadro do setor: duas enfermeiras, dois médicos, uma técnica de enfermagem, um mensageiro e um técnico administrativo para garantir a continuidade de realização de procedimentos básicos aos trabalhadores da unidade hospitalar.

Como, por exemplo, exames médicos periódicos, atendimento de urgência médica, de enfermagem e psicológico, vacinação, exames em servidores expostos à radiação ionizante, concessão de licenças médicas, atendimento de acidentes com material perfurocortante, entre outros serviços.

O Sesat também orienta sobre acidentes de trabalho, biossegurança, recepciona com palestras novos residentes, realiza atendimento funcional e promove vacinação itinerante.

Situação irregular – O coordenador do Sesat, médico Gilvânia de Cuccio, manifestou na reunião preocupação com a não realização dos exames periódicos dos trabalhadores do HUCFF. Como responsável pelo setor, ele não quer ter que responder à Agência Nacional de Vigilância Sanitária por não cumprir a determinação.

Assim como Laura, o técnico de enfermagem do Sesat, Guilherme Sousa, se preocupa com o futuro dos trabalhadores do hospital, se  não for interrompido o esvaziamento dos recursos humanos do setor.

 

Posição da Fasubra

“O desafio para vocês hoje é buscar uma política para o Sesat, porque atualmente quem faz isso é a Ebserh”, disse o coordenador da Fasubra, Francisco de Assis, a Marcos Freire e ao superintendente de Ensino, Pesquisa e Inovação do HUCFF, Marcelo Land, durante a reunião. Os cargos que eles ocupam são de gestores da unidade pela Ebserh.

“Viemos buscar diálogo para amenizar conflitos. Falta política para o dia a dia do hospital. Tentar remediar a situação não é política de gestão. Há necessidade de um planejamento estratégico”, propôs Assis.

A coordenadora do Sintufrj, Marli Rodrigues, citou a longa lista de edital para permuta para lembrar aos gestores como estava alto o nível de insatisfação dos trabalhadores do hospital desde que a Ebserh passou a administrar a unidade.

 

Reunião em janeiro com o Sesat

“A gente perdeu pessoal. Ninguém planejou fazer no Sesat o que foi feito”, justificou Marcos Freire. “Vamos fazer o que for possível”, acrescentou Marcos Freire. Ele e Marcelo Land acordaram com os dirigentes sindicais agendar uma reunião com toda a equipe do Sesat na segunda semana de janeiro.

“Mas toda ação precisa ter uma política”, argumentou Assis.

. Matéria completa sobre a reunião nas redes sociais e no e boletim diário do Sintufrj, na sexta-. feira, 20.

 

Em reunião com Sintufrj, Adufrj, DCE e APG o reitor Roberto Medronho e o pró-reitor Helios Malebranche apresentaram um diagnóstico dramático sobre as contas da UFRJ, reiterando que a proposta de orçamento é deficitária diante do mínimo para o funcionamento da universidade. O reitor apontou para a necessidade de aprofundar a união da comunidade universitária para enfrentar as dificuldades de 2025 e buscar mais orçamento.

Reunião do Reitor com as entidades da UFRJ

“Este ano de 2025 vamos ter de manter e aprofundar a unidade que tivemos que foi plenamente exitosa. Acredito que a mobilização das entidades com a reitoria em prol da UFRJ ajudou com que as companhias concessionárias recuassem nos cortes”, destacou o reitor no início de sua fala que disse que para 2025 gostaria de conclamar novamente a unidade da comunidade em torno da UFRJ por suplementação orçamentária.

Uma luta que já inicia mesmo em 2025, porque a proposta de lei orçamentária (PLOA) do governo aumenta em apenas 5% as receitas de funcionamento básico da universidade. Da proposta de R$ 471 milhões que já é insuficiente, apenas R$ 324 milhões poderão ser utilizados livremente pela administração central para pagamento de contas e serviços, se nada mudar durante a tramitação da PLOA.Medronho informou que a reitoria terá de eleger prioridades e para isso pretende realizar reuniões com corpo social para que tais escolhas sejam feitas de conjunto. Essa proposta de orçamento será levada ao Conselho Universitário em 2025.

Foram quatro horas e meia de reunião que teve um primeiro bloco com as entidades e um segundo bloco específico com o Sintufrj. Nesse primeiro bloco o Sintufrj pediu um panorama sobre as providências para a recuperação dos prédios em pior situação de infraestrutura, sobre o Ventura, o pagamento dos trabalhadores terceirizados, a situação dos extraquadro nas unidades em que a Ebserh está gerindo. Foi cobrado também o que está sendo feito para mudança do Arquivo Central da UFRJ – Siarq, cuja situação de precariedade coloca em risco trabalhadores e documentos.

 

O reitor elencou as providências para a retomada das aulas no ginásio da Escola de Educação Física, da reforma do IFCS, para a mudança do Colégio de Aplicação e do Siarq e para a demolição do Canecão. Coisas pontuais e importantes, mas num universo de problemas causados por anos de redução do orçamento das universidades.

Sobre isso o coordenador da Fasubra e técnico-administrativo da UFRJ, Francisco de Assis, chamou a atenção para a disputa desigual que se dá atualmente no Congresso Nacional afirmando que deva ser feita uma ampla campanha pela Reitoria e entidades  nacionais com os parlamentares sobre o uso das verbas. “O orçamento público está sendo sequestrado pelo congresso. Esse é o debate que tem de ser feito entre as entidades e a reitoria”.

A presidente da Adufrj, Mayra Goulart, reforçou a fala de Francisco, destacando a necessidade de esforço conjunto da comunidade universitária pelo aumento do orçamento citando que as perdas da educação superior e do sistema de ciência e tecnologia foram de R$ 117 bilhões nos últimos 10 anos. “Temos de pensar o que fazer conjuntamente, estudantes, docentes e técnico-administrativos, com esse déficit desde 2015”.

O coordenador-geral do Sintufrj, Esteban Crescente  lembrou que parte da suplementação das universidades foi uma conquista da greve desse ano apresentando como exemplo de que a mobilização rende frutos. “É o maior exemplo de que lutar, se organizar, trazer a indignação das pessoas justamente para entender quem são os principais adversários que fazem a universidade chegar a isso e colocam os trabalhadores terceirizados à míngua. Não podemos deixar as pessoas na passividade. Sem entender, sem fazer o diálogo, muitas vezes deixamos criar o monstro. E é onde inclusive políticas de extrema direita, fascistas se criam. Esse orçamento não dará conta. Temos já de nos preparar para os enfrentamentos e nos mobilizar. É a pressão social nas ruas”.

 

Reunião do Reitor com o Sintufrj

No segundo bloco, apenas com o Sintufrj, ficou acordado a realização da eleição da CIS a qual o Sintufrj ficará responsável pela logística. Houve um longo diálogo sobre a situação na Coordenação de Políticas do Trabalhador (CPST) e uma reunião específica para tratar do assunto será marcada. Este diálogo foi levado com a vice-reitora, Cássia Turci, a pró-reitora de Pessoal, Neuza Luzia, e o superintendente de Pessoal, Rafael Pereira.

Diante de tantos problemas o reitor comemorou a superação da dívida com a Light. Será através de precatórios. São R$ 35 milhões que serão pagos pelo governo federal. A dívida da água, segundo ele, caminha para o mesmo desfecho.

 

Com tristeza registramos o falecimento da professora do Instituto de Economia (IE), Maria Lucia Teixeira Werneck Vianna, aos 81 anos, ocorrido no dia 16 de dezembro. Ela lecionava Ciências Políticas, foi diretora de Graduação e Administrativa do IE e  eleita decana do Centro de Ciências Jurídicas e Econômicas (CCJE) e presidente da Associação dos Docentes da UFRJ (Adufrj), gestão 2017- 2019..

Ex-aluna de graduação da UFRJ, militou no movimento estudantil pela democracia, fez parte do Centro Popular de Cultura (CPC) da União Nacional de Estudantes (UNE), junto com Antônio Carlos da Fontoura, Cacá Diegues, Ferreira Gullar e Oduvaldo Vianna Filho, o Vianinha. Com outros 15 estudantes, foi expulsa pelo Decreto-Lei 477/69 durante a ditadura militar.

Maria Lucia lutou pela redemocratização do Brasil, enfrentando perseguição política e prisão. Brilhante acadêmica e uma mulher de garra. Mãe de quatro filhos, nove netos e um bisneto. A professora que nos deixa sempre será lembrada pela comunidade universitária da UFRJ.