O Professor do Programa de Pós-Graduação em Ciências da Comunicação da Universidade do Vale do Rio dos Sinos (UNISINOS), Rafael Grohmann, é outra presença garantida no debate sobre a uberização no serviço público que abre o 1º Fórum Técnico-Administrativo da UFRJ na manhã da terça-feira, 1º de setembro.

Ghrohmann terá ao lado na mesa virtual o sociólogo Ricardo Antunes, a ex-reitora da Universidade Federal de Juiz de Fora e deputada federal, Margarida Salomão, e Gisele Ricobom, professora da UFRJ doutora em Direitos Humanos e integrante da Associação Brasileira de Juristas pela Democracia.

Rafael Ghrohmann é editor da publicação Digilabour, newsletter que traz como conteúdo um olhar na exploração da força de trabalho por meio de plataformas digitais. Pautas que investigam esse novo mundo do trabalho, sua diversidade, o impacto que produz na vida dos trabalhadores e a conexão com as práticas convencionais nas relações de trabalho são recorrentes em artigos e notícias da Digilabour.

Três opções de inscrição estão disponíveis na página do Fórum no site do Sintufrj

a) Para ouvinte (servidor ativo e/ou aposentado): até 31 de agosto.
Link: https://sintufrj.org.br/cpd/forum2020/

b) Para apresentação de trabalho escrito (servidor e ou servidores sindicalizados ativos e/ou aposentados): até 24 de agosto.
Link: https://sintufrj.org.br/orientacoes-para-envio-de-trabalhos-escritos/

c) Para quem desejar enviar vídeos (servidor sindicalizado ativo e/ou aposentado): até 24 de agosto.

Inscrições para apresentação de trabalho podem ser individuais ou em grupo.

Para as apresentações de vídeo
Os vídeos deverão ter no mínimo 1min30 e não podem ultrapassar de 3 minutos, devendo ser inéditos e em qualquer mídia/formato. Enviar para forumsintufrj2020@sintufrj.org.br, informando seu nome e SIAPE.
Link: https://sintufrj.org.br/orientacoes-para-envio-de-videos

* Quem orienta é a pesquisadora Jackeline Romio

Em entrevista ao Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA) e ao Departamento Nacional do Sesc, a doutora em demografia e pesquisadora sobre violência contra mulheres Jackeline Romio considera fundamental o engajamento das comunidades na luta pelo fim da violência contra as mulheres.

19/8/2020 – Portal Geledés. Fonte: ONU

A pesquisadora explicou como acontece a violência baseada em gênero e quais são os mecanismos para prevenção e denúncia. Segundo ela, neste momento de pandemia, o isolamento social pode gerar mais tensões, novos casos podem aparecer e os que já existem tornam-se mais frequentes. Leia a entrevista na íntegra.

Com o objetivo de informar as mulheres sobre como acontece a violência baseada em gênero e os mecanismos para prevenção e denúncia, a doutora em demografia Jackeline Romio conversou com o Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA) e com o Departamento Nacional do Sesc.

Jackeline Romio é doutora em demografia e pesquisadora sobre violência contra mulheres. Foto: Reprodução/Arquivo pessoal

A pesquisadora considera ser fundamental o engajamento das comunidades na luta pelo fim da violência praticada contra as mulheres. Segundo ela, neste momento de pandemia, o isolamento social pode gerar mais tensões, novos casos podem aparecer e os que já existem tornam-se mais frequentes.

A entrevista, que faz parte da campanha promovida pelo UNFPA e Sesc, tem como objetivo apoiar as mulheres, reforçar a importância de falar sobre a violência doméstica e sobre o direito das mulheres a uma vida com segurança, liberdade e paz. Além de informar como elas podem se prevenir.

Confira abaixo a entrevista completa com a pesquisadora.

UNFPA e Sesc: Como uma mulher pode identificar se está sofrendo violência? Existem alguns sinais? Onde ela pode ter ajuda para fazer essa identificação?

Há vários sintomas da violência no cotidiano de vida das mulheres, o isolamento é um deles. Uma das ferramentas do agressor é isolar a mulher, com isso se enfraquece a rede de possíveis apoios à mulher. A ausência de comunicação deve ser um alerta as pessoas que vivem em torno da mulher que vive a violência. Mesmo as meninas também tendem a ficarem mais caladas e distantes no auge das agressões e esse deve ser um padrão a ser observado por professoras, amigas e vizinhas, para conseguir intervir na violência de gênero que vê no silêncio e isolamento social seus maiores aliados.

UNFPA e Sesc: Quando se fala em prevenir a violência de gênero, sempre pensamos em macroações. Mas o que cada um e cada uma pode fazer, em suas comunidades, para prevenir essas violências?

A violência de gênero, por ser naturalizada na sociedade, é de difícil prevenção, devido às normas sociais que minimizam o sofrimento cotidiano de meninas, adolescentes e mulheres, como o poder masculino dentro das relações domésticas e familiares, por exemplo. A divulgação de informações de qualidade destinada a desmascarar esta naturalidade é uma atitude que as cidadãs e os cidadãos podem fazer para mudar esta realidade desde a comunidade.

UNFPA e Sesc: Um exemplo disso é aquela velha história de “em briga de marido e mulher, não se mete a colher”, não é mesmo? Como evitar esse comportamento?

Sim, outra atitude que ajuda a prevenir a violência de gênero é a solidariedade com as vítimas das agressões sexistas. A comunidade é cúmplice da violência de gênero quando assiste, sem reação, às amigas, vizinhas e familiares sofrendo da violência conjugal, doméstica, familiar e sexual, ali ao seu lado, sem assumir o papel ativo de barrar a violação, especialmente utilizando o Disque 180, que pode ser acionado de forma anônima para qualquer denúncia de atos de violência. Também para o caso de arbitrariedade policial e tortura pode-se ligar para o Disque 100, que recebe denúncias da violação dos direitos humanos.

UNFPA e Sesc: Então, quando a pessoa sabe de uma situação de violência com uma amiga ou uma vizinha, por exemplo, como ela deve proceder?

É fundamental identificar situações de violência de gênero encarando-as com seriedade e compromisso. Ao perceber que uma amiga, vizinha ou aluna esteja em uma situação de violência, seja física, sexual ou psicológica, deve-se tomar partido por meio de ajuda. A covardia do machista pode ser barrada com a presença ativa da comunidade naquele contexto, o que é raro, pois a maioria prefere “não se meter”, até mesmo por medo da segurança pessoal.

De qualquer forma, as denúncias anônimas e o apoio, seja na escuta, seja na presença e ligações para apoiar as vítimas que perpassam seu ciclo próximo de convívio, são fundamentais. Não feche a cortina, não vire as costas, não pense que é normal uma menina, adolescente, mulher estar isolada e sozinha num convívio violento. Essa ação solidária pode salvar vidas, ligue 180, visite uma familiar em contexto de violência, tome partido pela vida das mulheres!

UNFPA e Sesc: E para quem não flagrou nenhum comportamento violento, mas deseja se engajar nesta luta, como fazer?

Uma boa atitude é não compartilhar material que reforce os estereótipos, que autorizem a violência contra as meninas, adolescentes e mulheres. Não consuma pornografia infantil, não compartilhe meme sexistas e racistas em suas redes sociais. Divulgue informação sobre formas de identificar e prevenir a violência de gênero.

 

O Fórum tem como tema a Uberização do Serviço Público e vai tratar do impacto do trabalho remoto na nossa vida pessoal e profissional

O encontro acontecerá nos dias 1º, 2 e 3 de setembro de 2020 de forma virtual por teleconferência.
Inscrições estão abertas para participação de servidores como ouvintes. As inscrições para apresentação de trabalhos escritos ou em vídeos foram encerradas na segunda-feira, 24.

Tempo de apresentação
Cada autor ou autores terão 20 minutos para sua apresentação. Dentro da programação do Fórum, elas serão entre 15h e 19h30.

Premiações
O Sintufrj vai premiar os três melhores trabalhos com notebooks, ferramenta de pesquisa e estudo.

Publicação
Todos os trabalhos escritos e  vídeos selecionados serão reunidos numa revista eletrônica com o conteúdo do Fórum que o Sintufrj vai publicar.

Temas
Clique abaixo e acesse os seis temas selecionados para serem abordados pelos trabalhos e vídeos.
Link: https://sintufrj.org.br/2020/08/veja-os-temas-propostos-para-abordagem-no-forum/

RESPOSTAS PARA DÚVIDAS

ATENÇÃO: AS DÚVIDAS SOBRE SUA PARTICIPAÇÃO NO 1º FÓRUM TAE DA UFRJ DEVEM SER ENVIADAS PARA forumsintufrj2020@sintufrj.org.br

#VEM PRO FÓRUM

O livro mais recente de Ricardo Antunes, um dos mais respeitados entre os estudiosos brasileiros sobre o mundo do trabalho, aborda o que define como “uberização” do trabalho. O sociólogo e professor titular de Sociologia da Unicamp confirmou sua participação na mesa de abertura do 1º Fórum Técnico-Administrativo na manhã de terça-feira, 1º de setembro.

Organizado pelo Sintufrj,o Fórum tem como tema a Uberização do Serviço Público e se estenderá até quinta-feira, 3 de setembro. Ricardo Antunes dividirá a mesa com a ex-reitora da UFJF e deputada federal Margarida Salomão e os professores Gisele Ribocon (UFRJ) e Rafael Grohmann (Unisinos/RS).

Em “O privilégio da servidão: o novo proletariado de serviços na era digital”, lançado pela Boitempo Editorial, o autor de “Adeus ao trabalho”, obra clássica do gênero com mais de uma dezena de edições e tradução para vários idiomas, trata, agora, do mais recente fenômeno de apropriação do trabalho nas relações capitalistas.

A obra mergulha no agravamento da precarização do trabalho no Brasil com referências à Reforma Trabalhista aprovada no governo Temer e os ataques desferidos a direitos no governo Bolsonaro. O estilo mordaz que caracteriza a literatura de Antunes já é presente no título da obra “O privilégio da servidão…”.

O professor da Unicamp observa que no cenário da “uberização do trabalho”, com milhares recrutados para ocupações exploradas por empresas de aplicativos, trabalhadores são postos na condição de “servos” Isso, diz Antunes com ironia, quando “tiverem a sorte” de evitar a tragédia maior do desemprego.

No Fórum do Sintufrj, Ricardo Antunes abordará a precarização do trabalho no universo do serviço público.


Três opções de inscrição estão disponíveis na página do Fórum no site do Sintufrj

a) Para ouvinte (servidor ativo e/ou aposentado): até 31 de agosto.
Link: https://sintufrj.org.br/cpd/forum2020/

b) Para apresentação de trabalho escrito (servidor e ou servidores sindicalizados ativos e/ou aposentados): até 24 de agosto.
Link: https://sintufrj.org.br/orientacoes-para-envio-de-trabalhos-escritos/

c) Para quem desejar enviar vídeos (servidor sindicalizado ativo e/ou aposentado): até 24 de agosto.

Os servidores interessados em apresentar trabalhos no Fórum Técnico-Administrativo que o Sintufrj realiza nos dias 1º, 2 e 3 de setembro têm até segunda-feira, 24 de agosto, para fazer suas inscrições. Podem fazê-lo servidores ativos ou aposentados, sindicalizados, em formulário específico no qual apresentam um resumo de no mínimo 200 palavras e no máximo 300 palavras sobre o conteúdo do que vai apresentar.

Sindicalizados também poderão participar enviando vídeos (confira as orientações na página do Fórum no site do Sintufrj) narrando suas experiências na UFRJ ou sua visão de mundo sobre temas candentes na sociedade, como as políticas afirmativas nas áreas de gênero e raça, por exemplo.

Para participar como ouvinte,  técnicos-administrativos ativos e aposentados podem se inscrever até segunda-feira, 31 de agosto, véspera do início do evento.

As apresentações dos trabalhos serão virtuais nesses tempos de pandemia. Cada apresentação terá a duração de 20 minutos. Elas vão ocupar os horários da tarde e início da noite dos dias de programação do Fórum, entre 15h e 19h30. Como já foi informado, o Sintufrj irá premiar as três melhores apresentações escolhidas por um júri, com computadores. O objetivo é estimular a reflexão crítica na UFRJ.

O 1º Fórum Técnico-Administrativo também trará convidados para debates sobre o mundo do trabalho e questões relacionadas à saúde.

Os temas

Servidores ativos e aposentados poderão optar por cinco temas propostos pela organização do evento que tem como referência de debate a Uberização do Serviço Público. Os assuntos foram selecionados para alcançar um leque abrangente de frentes de atuação na vida universitária.

Politica de Pessoal – trabalhos que tratem de ações e atividades sobre a área de pessoal: capacitação, qualificação, uso das TICs no trabalho, ambiente organizacional, dimensionamento, desvio de função, formação

Gestão Universitária – trabalhos que tratem de ações e atividades sobre a área de gestão: financeira, patrimônio, compras, infraestrutura, manutenção

Políticas Acadêmicas – trabalhos que tratem de ações e atividades sobre a área acadêmica – ensino, pesquisa, extensão, seja administrativa, seja no apoio ao ensino, sejanna execução de atividades de pesquisa e extensão

Políticas Afirmativas – trabalhos que tratem de ações e atividades relacionadas as politicas de inclusão social, combate ao racismo e a homofobia, as questões de gênero, acessibilidade, liberdade religiosa

Informação e Comunicação – trabalhos que tratem de ações e atividades relacionados a informação (sistemas, organização, transparência), bibliotecas, arquivos, museus, comunicação social (jornalismo, publicidade, editoração, radicalismo), artes, linguagem.


Três opções de inscrição estão disponíveis na página do Fórum no site do Sintufrj

a) Para ouvinte (servidor ativo e/ou aposentado): até 31 de agosto.
Link: https://sintufrj.org.br/cpd/forum2020/

b) Para apresentação de trabalho escrito (servidor e ou servidores sindicalizados ativos e/ou aposentados): até 24 de agosto.
Link: https://sintufrj.org.br/orientacoes-para-envio-de-trabalhos-escritos/

c) Para quem desejar enviar vídeos (servidor sindicalizado ativo e/ou aposentado): até 24 de agosto.

.

 

O propósito do 1º Fórum Técnico-Administrativo é a nossa valorização  como categoria num projeto de universidade. Se inscreva e apresente seu trabalho que pode ser sobre o cotidiano da universidade, seu dia a dia na UFRJ ou sobre sua visão de mundo acerca de questões relacionadas a gênero e raça, por exemplo. Os trabalhos em melhor colocação serão premiados.
Venha, participe!


Três opções de inscrição estão disponíveis na página do Fórum no site do Sintufrj

a) Para ouvinte (servidor ativo e/ou aposentado): até 31 de agosto.
Link: https://sintufrj.org.br/cpd/forum2020/

b) Para apresentação de trabalho escrito (servidor e ou servidores sindicalizados ativos e/ou aposentados): até 24 de agosto.
Link: https://sintufrj.org.br/orientacoes-para-envio-de-trabalhos-escritos/

c) Para quem desejar enviar vídeos (servidor sindicalizado ativo e/ou aposentado): até 24 de agosto.

O BRASIL DESTRUÍDO PELA ASSOCIAÇÃO ENTRE O VÍRUS COVID-2019 E A INCOMPETÊNCIA ADMINISTRATIVO-COGNITIVA TRUMP-BOLSONARO-2020.

Nelson Albuquerque de Souza e Silva
Professor Emérito / UFRJ
Rio de Janeiro, 30 de Junho de 2020

A pandemia pelo Coronavirus declarada pela OMS no dia 11 de março de 2020, completou em 20 de junho de 2020, 100 dias de evolução. Neste período causou e continua causando mortes e inúmeros problemas correlatos no mundo todo. Desde a identificação do primeiro caso de infecção por esse vírus em 01 de dezembro de 2019 e o relato do primeiro caso em 31 de dezembro deste mesmo ano, na China. A partir de janeiro de 2020 a epidemia se espalhou pelo mundo, e foi declarada pela OMS como pandemia, em 11 de março de 2020. A pandemia pôs à prova a capacidade dos governos dos países de todos os continentes de lidarem com este grave problema de saúde coletiva, que afeta as pessoas e suas famílias, as formas de organização social e de comportamento social dos povos das diversas nações, a economia global e desafia a capacidade dos governos de se organizarem no combate ao ataque biológico. O numero de casos rapidamente cresceu exponencialmente, assim como o numero de mortes correlatas. No dia 20 de Junho de 2020, 100 dias após a declaração da pandemia, o mundo se defrontou estarrecido, com a existência de 8.634.000 casos confirmados da infecção, que causou neste curto período de cerca de 06 meses desde o seu início, 458.000 mortes. Os números reais são certamente muito superiores a estes, talvez 5 a 10 vezes mais devido à subnotificação de casos e de mortes por diversos motivos que não abordaremos no momento. Infelizmente se verifica que dois países se sobressaíram e continuam a se sobressair na maneira incompetente de lidar com este problema de saúde coletiva. Refiro-me aos governos de Donald Trump nos Estados Unidos da América do Norte (EUA) e de Jair Bolsonaro no Brasil, que segue as orientações errôneas do primeiro. As atitudes negacionistas, mentirosas, confundidoras e errôneas de ambos fizeram com que neste curto período, nesses dois países, se concentrassem 37,5 % dos casos confirmados no mundo e 36,5% das mortes. Esses números atestam a incompetência desses dois governos em lidar com a pandemia e, portanto de dirigir suas nações.

Clique aqui para ler o artigo completo

LEIA AQUI A CARTA

O governo Bolsonaro ataca trabalhadores, promove o caos e a morte. Tenta acabar com o serviço público, diminui nossa renda, sucateia o SUS e as universidades.
Um Sindicato Forte é fundamental para organizar a categoria e defender os nossos direitos, promover o bem estar do trabalhador e conquistar vitórias.

Filie-se ao Sintufrj.

PARA SE FILIAR PREENCHA O FORMULÁRIO, SIGA AS INSTRUÇÕES:

1. Faça o download deste arquivo: FORMULÁRIO DE FILIAÇÃO
2. Preencha com a máximo de informação possível;
3. Salve o arquivo em seu computador;
4. Envie para: filiacao@sintufrj.org.br;
5. Não esqueça de enviar cópia do contracheque.

Juntos somos mais fortes!