Considerando o atual estágio da pandemia da COVID-19 no Brasil, a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) decidiu manter a suspensão das aulas por tempo indeterminado.
A Reitoria avaliará continuamente a situação da epidemia no país, ouvindo o Grupo de Trabalho (GT) Multidisciplinar para Enfrentamento da COVID-19, e emitirá notas periódicas sobre o acompanhamento da situação, deixando a comunidade informada sobre as suas decisões.
O retorno do calendário acadêmico será divulgado com a antecedência devida para que os nossos estudantes de outros estados e municípios tenham como retornar com tranquilidade.
Nossas nove unidades de saúde continuarão prestando os relevantes serviços à população no combate e prevenção à COVID-19, atuando em consonância com as autoridades federais, estaduais e municipais de saúde.
As atividades administrativas devem permanecer, sempre que possível, em trabalho remoto. Por favor, fiquem nas suas respectivas casas, com exceção dos profissionais de saúde que não fizerem parte do grupo de risco.
Recomendamos a toda a comunidade universitária atenção às orientações das autoridades sanitárias e de nosso site para o combate à pandemia: www.coronavirus.ufrj.br.
A Prefeitura Universitária (PU) oferecerá transporte exclusivo a profissionais da UFRJ que precisarem se deslocar para a Universidade, garantiu o prefeito Marcos Maldonado.
O esquema atenderá a partir desta segunda-feira as unidades de saúde do Fundão. Mas, de acordo com o que foi prometido ao Sintufrj, linhas especiais serão colocadas a partir de terça-feira, 24, para atender plantonistas e trabalhadores em serviços essenciais nas unidades de saúde fora do Fundão. Confira o informe da PU.
Serão disponibilizados ônibus, micro-ônibus e vans com destino a cinco unidades do Complexo Hospitalar: Hospital Universitário Clementino Fraga Filho (HUCFF), Instituto de Ginecologia (IG), Maternidade-Escola (ME), Instituto de Psiquiatria (Ipub) e Instituto de Neurologia Deolindo Couto (INDC).
Para os plantonistas que trabalham das 7h às 19h, partirão veículos de cinco pontos às 6h: Bonsucesso (estação Supervia), São Cristóvão (estação Supervia – lado Quinta da Boa Vista), Praça XV (com parada na Central do Brasil às 6h30), Terminal Rodoviário de Nova Iguaçu (avenida Marechal Floriano Peixoto, 2630, Chacrinha) e Terminal Rodoviário de Duque de Caxias (rua Mariano Sendra Santos, s/nº, Centro de Duque de Caxias). Na volta para casa, os veículos partirão às 19h45 dos hospitais para os cinco pontos de origem e as linhas em direção à Praça XV farão parada na Central do Brasil.
Já para os plantonistas que trabalham das 19h às 7h, os veículos partirão às 17h30 dos mesmos pontos que operam no contraturno. Os transportes que sairão da Praça XV farão parada na Central do Brasil às 18h. No retorno para casa, os veículos sairão às 7h45 dos hospitais para os cinco destinos e as linhas em direção à Praça XV farão parada na Central do Brasil.
Início da operação
Os transportes com destino ao HUCFF começam a operar na segunda-feira, 23/3. O prefeito Marcos Maldonado se comprometeu com o Sintufrj que, a partir de terça-feira, o esquema para atender o IG, a ME, o Ipub e o INDC de fato vai ser iniciado nesta terça, 24.
O Jornal do Sintufrj publicará na sua próxima edição um resumo das teses ao 12º Consintufrj. Essa síntese não deverá ultrapassar 4 mil e 500 caracteres (com espaços). O prazo para envio do texto diagramado (tamanho da página: 23 cm de largura/32 cm de altura) é 17h desta quinta-feira, 5 de março.
A íntegra dos textos de cada tese (máximo de 25 mil caracteres – com espaço) com a abordagem do tema do congresso “Defender a Universidade e o Serviço Público é Defender o Brasil’ estarão no Caderno de Teses. Cada tese terá seis páginas para sua apresentação. Tamanho de cada página: 23 cm de largura/32 cm de altura. O prazo para a entrega do material se encerra nesta segunda-feira, 9 de março.
Sintufrj realiza assembleia na quinta-feira, 12 de março, às 10h, no Quinhentão para discutir organização da greve
Os trabalhadores da educação se preparam para dar uma resposta contundente à altura dos ataques do governo Bolsonaro. A greve geral do setor marcada para 18 de março ganha fôlego e já envolve outras áreas, especialmente de servidores federais, alvo preferencial da ofensiva da política econômica do banqueiro Paulo Guedes.
No caso da UFRJ, a ação do Sintufrj de construção do 18 de Março está associada à organização do 12º Consitufrj, previsto para início de abril.
Nas reuniões para a eleição de delegados o centro das discussões apontam para os caminhos necessários de enfrentamento à orientação de inspiração fascista que ocupa o Palácio do Planalto e a Esplanada dos Ministérios. (Leia mais no Jornal do Sintufrj)
Coordenadora da Câmara de Políticas Raciais sustenta que um dos compromissos do trabalho de heteroidentificação é justamente combater o racismo no país
As denúncias veiculadas pela mídia comercial contra decisões adotadas pela Comissão de Heteroidentificação da UFRJ foram rechaçadas pela reitora Denise Pires de Carvalho na sessão do Conselho Universitário (Consuni), na quinta-feira, 13.
Dias antes, a universidade publicou nota pública explicando como é feito o procedimento por características físicas e o direito a recurso do estudante considerado não apto.
A comissão de Heteroidentificação analisa os autodeclarados pretos e pardos aprovados para ingresso este ano nos cursos de graduação da instituição.
A coordenadora da Câmara de Políticas Raciais da UFRJ, Denise Góes, foi incisiva ao rebater as acusações de racismo de candidatos considerados não aptos para ingresso pelo sistema de cotas étnicas.
“A comissão tem o compromisso inclusive com a luta pela erradicação do racismo no Brasil. E a lei de cotas vem corroborar com o acesso dos negros ao ensino superior. Por isso, não podemos ser acusados de racistas. Numa sociedade em que o racismo se manifesta pelo tom da pele e não através da origem da pessoa, o critério fenotípico tem que ser reafirmado para esse acesso”, sustentou.
No Consuni
A reitora fez uma longa explanação sobre o processo em curso de heteroidentificação dos autodeclarados pretos e pardos, respondendo a questionamentos de vários conselheiros no Consuni.
“Este era um compromisso da atual Reitoria com a pauta da diversidade e da inclusão, especificamente com as cotas étnicas que infelizmente estavam sendo fraudadas na nossa universidade. Iniciamos a montagem da Comissão de Heteroidentificação porque a lei de 2012 não era cuidada na UFRJ, enquanto todas as instituições estaduais e federais já tinham suas comissões. Portanto, estamos atrasados”, disse a reitora.
Recursos serão aceitos
Toda forma de recurso, segundo Denise Pires, está sendo analisada. Ela pediu tranquilidade à comunidade universitária, acreditando que haverá muitas manifestações contrárias nas mídias sociais e entrevistas nos jornais. A reitora também esclareceu que o processo de matrícula dos alunos é em março.
20% faltam na apresentação
Nos primeiros três dias o número de faltosos entre os convocados a se apresentar à Comissão de Heteroidentifcação chegou a mais de 20%. O que indica, segundo a reitora, que muitos não acreditavam que a UFRJ agiria com seriedade implantando a comissão, pois na opinião dela “não é normal mais de 20% de faltosos”. E concluiu dizendo que “nós passamos a ser uma instituição que vê com seriedade a lei de cotas”.
Total de aferidos
Denise Góes informou que em quatro dias de trabalho (três no Fundão e um em Macaé) foram analisados quase mil candidatos, mas a comissão ainda não tem o levantamento completo dos candidatos considerados aptos e não aptos.