Confira este novo convênio firmado pelo Sintufrj: Vida Mais/Clube Mais
Autor: sintufrj.admin
Na segunda-feira, 16, serão sorteados os confrontos, às 14h, no Espaço Saúde Sintufrj.
Abertura da competição e 1º jogo do campeonato:
Será na segunda-feira, 20, a partir das 15h, no campo da Prefeitura Universitária.
“A situação é dramática. Se não tivéssemos a possibilidade de pagar contratos em atraso teria parado no mês de maio e parará no mês de setembro caso não haja nenhum outro repasse. O ministro está consciente disso. E tem dito na mídia que muito provavelmente a partir de setembro uma parte do contingenciamento será descontingenciado. Isso quer dizer que há possibilidade real de cortes, mas não sabemos o percentual. Isso é muito grave para uma instituição que tem mais de 200 milhões de déficit”.
As declarações foram dadas por Denise Pires depois da reunião com o ministro da Educação, Abraham Weintraub.
Confira o vídeo.
1 – Banqueiros: tirem a mão dos nossos contracheques!
Ação do Sintufrj de adequação da margem consignável aguarda liminar
Uma parte considerável da nossa categoria está à mercê da ganância de banqueiros – os donos do país –, porque não consegue se livrar dos empréstimos consignados. E, com salários cada vez mais apertados em consequência da alta do custo de vida e do congelamento do salário, os técnicos-administrativos da UFRJ não têm outra saída para seus problemas financeiras que não seja procurar os agiotas legalizados, os bancos.
Com os cortes nos contracheques dos índices das ações coletivas, como os 26,05%, a situação dos trabalhadores ficou ainda pior, porque a margem consignável foi reduzida, após a tomada dos empréstimos. Há companheiros que quase enlouquecem no fim do mês sem dinheiro na conta. Além disso, os bancos estão colocando os servidores no SPC e Serasa, atrapalhando ainda mais a vida das pessoas.
Justiça neles!
O Sintufrj já adotou medida judicial contra os banqueiros. A assessoria jurídica da entidade ingressou com ação (processo nº 0153038-63.2019.8.19.0001) na 7ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro. No momento, os advogados aguardam a apreciação do pedido de liminar para adequação das parcelas dos empréstimos à margem consignável atual.
Além de pleitear que os bancos com os quais os servidores tenham contraído dívida façam a adequação das parcelas dos empréstimos à margem atual reduzida, o Sintufrj também reivindica, na ação, a fixação mínima de indenização por danos morais individualmente sofridos se houver negativação nos cadastros de proteção ao crédito.
2 – Respeito à autonomia universitária!
Sintufrj entra com ação na Justiça para garantir nomeações nas Ifes
O governo Bolsonaro tenta impor o Future-se às universidades pelas beiradas. Um exemplo é o Decreto nº 9.794/2019, que modifica a sistemática de nomeação de cargos das instituições federais de ensino superior (Ifes). Mas esse receituário bolsonarista/fascista que atinge em cheio a autonomia universitária não vai colar na UFRJ.
O Sintufrj já ajuizou ação civil pública de declaração de inconstitucionalidade e ilegalidade de parte do decreto. A medida do Sindicato é para que seja respeitada a lista tríplice enviada pelo colégio eleitoral ao Ministério da Educação, sem que os escolhidos sejam submetidos, conforme determina o decreto, à avaliação e à investigação pelo secretário de Governo de sua vida pregressa, como também para garantir que os reitores continuem escolhendo os pró-reitores e diretores de unidades e órgãos das instituição.
Segundo a advogada Aracéli Rodrigues (Cassel Ruzzarin Santos Rodrigues Advogados), “é evidente a inconstitucionalidade e ilegalidade do decreto, que não só confere competência à Secretaria de Governo para decidir sobre as indicações ao cargo de reitor, como também ao ministro da Educação para nomear os cargos que compõem a estrutura dessas instituições, tudo em contrariedade à Constituição e à legislação infraconstitucional”.
A ação civil pública foi distribuída à 21ª Vara Federal do Rio de Janeiro e recebeu o número 5052854-47.2019.4.5101.
3 – Direção vai à Justiça contra corte de FGs
A assessoria jurídica do Sintufrj entrou com representação no Ministério Público Federal do Rio de Janeiro MPF/RJ para suspender os efeitos do decreto do governo Bolsonaro que suprime gratificações referentes aos códigos de Funções Gratificadas (FGs) de 4 a 7 em universidades e institutos federais. O Decreto nº 9.725/2019, cujos efeitos passaram a valer desde 31 de julho, atingiu 393 servidores na UFRJ.
Jurisprudência
A representação solicitará ao MPF-RJ que ajuíze ação civil pública, a exemplo do que fez o MPF do Rio Grande do Sul. Lá, os efeitos do decreto foram suspensos, em todas as universidades e institutos federais, por liminar concedida pela 10ª Vara Federal de Porto Alegre. Na sentença, a juíza Ana Paula de Bortoli sustenta que o presidente da República não conta com poderes para exonerar ou dispensar os ocupantes dos cargos e funções em questão porque isso se trata de ato de competência exclusiva da administração daquelas instituições.
“A expectativa é que (a representação) se transforme em ação civil pública, como aconteceu no Rio Grande do Sul”, estima o assessor Rudi Cassel, e que esta siga o mesmo caminho que resultou na decisão vitoriosa obtida pelo Ministério Público Federal daquele estado. Outra ação também foi movida pelo Ministério Público Federal do Ceará.
Para o MPF/RS, o decreto adota normativas referentes a cargos em comissão e funções de confiança (referentes a universidades e institutos federais) inconstitucionais e ilegais, porque viola disposições da Constituição, por exemplo, no que toca à autonomia administrativa e de gestão financeira.
Os resultados obtidos pelos MPFs criam, na avaliação do Sintufrj, jurisprudência que permite a entidade buscar, na Justiça, medida para neutralizar os efeitos do decreto na UFRJ.
Movimentos sindical, estudantil e sociais estão nas ruas hoje para protestar contra a reforma da Previdência e os cortes na Educação que vêm sendo promovidos pelo governo Bolsonaro.
Neuza Luzia, coordenadora-geral do Sintufrj, fala em nome do Sindicato na plenária dos três segmentos da UFRJ que antecede a concentração do 3º Grande Ato da Educação, na Candelária.
Decisão do Consuni foi aprovada por unanimidade. Oposição ao projeto uniu forças com visões diferentes sobre a universidade
Sessão extraordinária do Conselho Universitário (Consuni) da UFRJ, a maior universidade federal do país, rejeitou o Future-se, a proposta do MEC que descaracteriza a universidade pública. Houve unanimidade contra o projeto, envolvendo forças que nem sempre concordam no cotidiano da universidade.
A decisão foi antecedida de intenso debate, que resultou em uma enxurrada de críticas ao Future-se.
A sala do conselho lotou de técnicos-administrativos, professores e estudantes. Nas paredes e nas mãos dos que participavam na plenária, cartazes com frases de protestos, boa parte dos quais produzidos pelo Sintufrj.
A sessão foi presidida pelo vice-reitor Frederico Rocha. A reitora Denise Carvalho havia viajado para Rondônia, onde ministrou aula magna.
Entre as deliberações, o colegiado aprovou Nota da UFRJ, que será encaminhada ao MEC.
O texto reafirma que o Future-se pode atingir a autonomia administrativa, didática e de gestão financeira da universidade, que passaria a ser gerida por uma organização social.
Na nota, a UFRJ declara que está aberta ao diálogo, mas identifica no projeto imposição de mudança de personalidade jurídica da instituição, além dos riscos à integridade administrativa, pedagógica, científica e patrimonial.
O Consuni também deliberou pela ampliação do grupo de trabalho (GT) que produziu o estudo sobre o Future-se, com participação de representantes das decanias, de técnicos-administrativos e de estudantes, com a tarefa de formular contraproposta da UFRJ.
O que eles disseram
“O projeto, no seu formato atual, ofende alguns princípios que consideramos essenciais para a universidade”, observou o vice-reitor Carlos Frederico Rocha, entre eles a autonomia universitária, a integralidade da universidade, a garantia do financiamento público e a defesa das carreiras e dos concursos públicos. “Esses elementos precisam estar em qualquer proposta da universidade”, resumiu.
“O governo Bolsonaro conseguiu unificar a UFRJ em torno do “não” categórico à proposta. Isso é um marco de resistência e defesa da autonomia da universidade e da educação pública”, disse a representante dos técnicos-administrativos no Consuni e coordenadora-geral do Sintufrj, Gerly Miceli, explicando que a categoria vai contribuir no GT com o seu projeto “Universidade Cidadã para os Trabalhadores”.
“Não há futuro sem educação pública, gratuita e de qualidade. A UFRJ está cumprindo o papel de mostrar para a sociedade que esta unidade dos segmentos vai estar cada vez mais forte”, disse o conselheiro técnico-administrativo Huascar da Costa Filho, coordenador-geral do Sintufrj.
“É um pulo no escuro. Não queremos o McDonald’s no Fórum de Ciência e Cultura ou a L’Oréal ditando as regras em laboratórios. É nisso que se transformará a universidade se não estivermos atentos”, apontou a coordenadora do Sintufrj Noemi de Andrade.
“Estamos hoje no Conselho Universitário da UFRJ para levar a opinião dos estudantes brasileiros – representados pela UNE, depois que nosso congresso reuniu mais de 10 mil estudantes em Brasília – de que o Future-se é um ataque muito grave à autonomia e à universidade pública”, disse o presidente da União Nacional dos Estudantes (UNE), Iago Montalvão
Mariana Trotta, vice-presidente regional do Andes-SN, avalia que o Future-se coloca em risco o ensino superior público como previsto na Constituição, fruto da luta dos trabalhadores organizados e dos movimentos em defesa da universidade pública.
Análise
O pró-reitor de Planejamento, Desenvolvimento e Finanças, Eduardo Raupp, apresentou o resultado da análise preliminar preparada pelo GT da Administração Central sobre o Future-se. Segundo ele, o programa tem uma série de inconsistências. “o que não queremos”: redução da autonomia, ameaças ao caráter público, gratuito e de qualidade da universidade, risco ao tripé ensino-pesquisa-extensão, contratação para atividades-fim por entidades privadas, fim dos concursos públicos e desestruturação da carreira docente e técnico-administrativa.
Outras moções
Os conselheiros aprovaram moção de apoio às mobilizações do Dia Nacional de Luta em defesa da educação e de direitos e contra a reforma da Previdência, dia 13, terça-feira; repúdio à exoneração do diretor do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), Ricardo Galvão, alvo de acusações sem fundamento por parte do governo; e solidariedade à família de Fernando Santa Cruz e aos presos políticos torturados durante a ditadura.
Moção condena projeto
O Consuni aprovou, também por unanimidade, Moção da UFRJ condenando o Future-se. O texto, proposto por técnicos-administrativos e estudantes, denuncia que o projeto determina que “entes privados participem da gestão da universidade”, isentando o Estado de sua obrigação de financiar essas instituições e condenando o futuro da universidade e do país.
Moção da UFRJ sobre o “Future-se”
• O Colegiado aprovou o teor da nota. A forma final ainda dependia de ajustes.
A Universidade Federal do Rio de Janeiro possui um profundo compromisso com a educação brasileira, com o desenvolvimento científico e tecnológico e com a diminuição das desigualdades que assolam nosso país. Partindo desse pressuposto, nunca nos omitimos em debater a educação.
Entretanto, fomos surpreendidos nas últimas semanas pelo anúncio do programa “Future-se”, do Governo Federal, construído sem nenhum diálogo com reitores e associações de docentes, de técnico-administrativos e de estudantes. Nenhuma representação da comunidade acadêmica foi preliminarmente ouvida na elaboração de um programa que transforma profundamente a educação brasileira, como se uma consulta pública online pudesse cumprir essa função num tema tão profundo e central para o país.
O “Future-se”, nome escolhido pelo ministério, é uma promessa de financiamento privado para ensino, pesquisa e extensão, desde que as universidades abram mão do seu modelo de governança, submetam sua gestão a organizações sociais indicadas pelo MEC e, em suma, abram mão da sua autonomia. Tudo isso em prazo recorde para “adesão”. Trata-se do fim da garantia orçamentária constitucional e a institucionalização da financeirização e especulação com os recursos que supostamente irão manter a universidade.
Determinando que entes privados possam participar da gestão da Universidade (e, portanto, do dinheiro público) e isentando o Estado da responsabilidade de financiador prioritário das instituições de ensino superior, o Governo Federal condena a Universidade pública, gratuita e de qualidade. Com esta, condena também o futuro do país, abalando profundamente a relativa democratização do ensino superior alcançada nos últimos anos, a formação de pessoas, o desenvolvimento de ciência e tecnologia e de serviços voltados aos interesses mais imediatos da população brasileira.
A gestão por Organizações Sociais abre margem também para o fim das carreiras: Os atuais servidores Docentes e Técnicos Administrativos em Educação poderão ser cedidos às OS, passando a receber seus pagamentos por elas. Contratos de prestação de serviço – inclusive no regime de trabalho intermitente – ocuparão o lugar de concursos públicos. É a precarização do trabalho radical e explícita.
O projeto também ameaça a extensão universitária. A Lei Rouanet, uma lei criada para o fomento de atividades culturais, surge como “solução” para a extensão, ignorando que inovação e desenvolvimento tecnológico também são desenvolvidas em projetos de extensão e desobrigando o Estado de financiar as atividades.
O “Future-se”, portanto, deve ficar no passado. Para solucionar a crise das Universidades, é necessário que haja prioridade em garantir que os recursos do Estado sejam direcionados para a educação pública, ao contrário do que vimos nos últimos anos, com a Emenda Constitucional 95 e os sucessivos cortes orçamentários, que hoje significam para a UFRJ o risco da interrupção das atividades acadêmicas, da limpeza, de seus restaurantes universitários, entre outros serviços fundamentais para o funcionamento cotidiano da instituição. Garantidos o financiamento e a autonomia universitária, não há dúvida de que a UFRJ e as demais Universidades continuarão a cumprir papel fundamental para que alcancemos um país justo e soberano.
A maioria dos parlamentares rejeitou todas as alterações propostas pela oposição no primeiro turno de votação na Câmara para tentar diminuir os prejuízos dos trabalhadores, mas como o presidente da República liberou R$ 3 bilhões em emendas para os deputados fazerem o que ele quer… Foram 370 votos a favor e 124 contra. Eram necessários somente 308 votos
No Senado, a PEC será votada também em dois turnos, e o governo quer que isso ocorra até setembro. São necessários pelo menos 49 votos dos 81 senadores. As bancadas de oposição, as centrais sindicais e os movimentos sociais atuam para mobilizar os trabalhadores e a população em geral para impedir que isso ocorra. O ato nacional no dia 13 de agosto promete.
Na primeira fase de tramitação da reforma na Câmara, a oposição conseguiu retirar, entre outras coisas, a mudança nas regras do Benefício de Prestação Continuada (BPC) e a instituição de um sistema de capitalização. Mas o ministro da Economia, Paulo Guedes, vai propor novamente a capitalização no Senado.
Servidor
A professora do Instituto de Economia da UFRJ, Denise Gentil, reafirma que a “reforma” da Previdência de Bolsonaro é cruel para os pobres e para os servidores públicos, agentes administrativos, médicos, professores e outros profissionais de várias áreas do Estado que compõem a classe média. “As consequências são muito graves e mais perdas virão”, alertou.
A aposentadoria do servidor obedecerá à seguinte regra: idade mínima de 62 anos para mulheres e 65 para homens; tempo de contribuição de 25 anos para homens e mulheres – maior do que os 15 anos dos trabalhadores do setor privado; 10 anos de tempo no serviço público e 5 anos de tempo no cargo.
Cinco maldades da Câmara
As duras regras aprovadas pela Câmara dos Deputados dificultam a aposentadoria, reduzem os valores dos benefícios, aumentam o tempo de contribuição e deixam órfãos e viúvas com menos de um salário de pensão por morte, entre outras maldades. A CUT listou cinco maldades que mais vão impactar negativamente na vida de milhões de trabalhadores: Pensão por morte; Aposentadoria por invalidez; Aposentadoria especial; Fim da aposentadoria por tempo de contribuição; e Cálculo da renda/Média salarial. Confira uma delas:
Cálculo da renda / média salarial – O cálculo dos benefícios proposto pela reforma é desvantajoso se considerado o tempo de contribuição necessário para obter a aposentadoria com valor integral da média salarial.
Atualmente, são levadas em conta as contribuições feitas a partir de julho de 1994. O cálculo é feito em cima de 80% das maiores contribuições – as 20% menores são descartadas. Com isso, a média é maior e, portanto, melhora o valor do benefício.
A reforma muda o cálculo para a média de todas as contribuições desde julho de 1994. O resultado será a redução na renda de beneficiários que tiverem variações salariais ao longo do tempo.
O trabalhador vai receber apenas 60% da média geral de 20 anos que contribuiu com a Previdência e 2% a mais por cada ano que ultrapasse os 20 anos. Hoje, com 20 anos de contribuição esse trabalhador recebe 90% do valor do seu benefício. Com a reforma, vai receber 60%.
Já a trabalhadora vai receber apenas 60% da média geral dos 15 anos que contribuiu com a Previdência e 2% a mais por cada ano que ultrapasse esse período. Hoje, com 15 anos de contribuição as mulheres recebem 85% do valor do benefício. Com a reforma, vai receber 60%.