Atenção! Nesta quarta-feira, 26, é o último dia para votar nos nossos representantes para a Comissão Interna de Supervisão da Carreira (CIS). Pelo e-voting a categoria pode votar até às 23h59.

 

O Sintufrj orienta para que os técnicos-administrativos continuem olhando o e-mail cadastrado no SIRHu ou no seu e-mail atual para verificar se chegou o link de votação no e-voting.

Lembre-se: urnas para votação manual estão à disposição do eleitor na sede e subsedes do Sintufrj. Dos 54 candidatos, o eleitor deve votar em 14.

Importante: esta eleição é institucional, portanto, toda a categoria técnico-administrativa pode votar, independente de ser ou não sindicalizado ao Sintufrj. Vote! Vamos batalhar juntos pela valorização da nossa Carreira.

https://sintufrj.org.br/2025/03/eeicao-cis-confira-as-listas-dos-cadastrados-no-sirhu-para-votacao/

Lula está viajando até o dia 29 de março, mas o presidente em exercício Geraldo Alckmin, pode assinar a LOA aprovada pelo Congresso

 

Falta a sanção, pela presidência da República, da Lei Orçamentária Anual aprovada no Congresso, no dia 20 de março, para que possam ser implementados os efeitos financeiros da MP 1286/24. Essa medida provisória que está em vigor desde 1º de janeiro e trata dos termos de acordo de 38 categorias, entre os quais o reajuste dos técnicos-administrativos em educação, resultado da reestruturação da carreira da categoria.

A Loa precisa ser sancionada antes do fim de março e isso pode ser feito pelo presidente em exercício, Geraldo Alckimin. Porque   Lula viajou para o Japão no dia 22 de na agenda presidencial consta ainda uma viagem ao Vietnã até o dia 29.  Segundo Marcelo Rosa, da Coordenação Jurídica e de Relações de Trabalho da Fasubra, não há informação de fato a respeito de prazo. Tudo é especulação.

No entanto, a seu ver, o presidente Lula sabe da importância do pagamento do reajuste aos servidores, uma questão que envolve o milhares de trabalhadores (230 mil só da base da Fasubra, que é a maior do serviço público federal).

Abril, já era!

Na folha de março que sai em abril, portanto, não deve mais ser possível. Para a folha de abril, que sai em maio, porém, não seria problema, porque começa a ser rodada depois do dia 6. Marcelo Rosa explica que o sistema (para preparação da folha) no MGI está suspenso para acesso neste momento, justamente porque estão trabalhando na parametrização de tudo que foi definido no acordo. A informação sobre o fechamento do sistema Siape para consulta, porque estão parametrizando as novas tabelas, já foi informado aos servidores.

Por isso, Marcelo Rosas vê indícios de que o reajuste pode sair no pagamento de abril, que é pago em maio retroativo a janeiro. E deve incluir tudo, como a mudança no incentivo à qualificação, a progressão por mérito e a aceleração da capacitação.

Impacto financeiro

Por outro lado, a MP 1286/24 tem só uma parte do termo de acordo da greve de 2024. O reajuste, fruto da reestruturação da Carreira, traz impacto financeiro que pode variar de 14% a 35%; a mudança no Incentivo à Qualificação, na progressão e na aceleração da capacitação também podem trazer impactos financeiros expressivos.

Mas, ficaram de fora da MP, por exemplo, outras conquistas como reposicionamento de aposentados, o plantão de 12 por 60,  aceleração da capacitação e o Reconhecimento dos Saberes de Competências (RSC). Por isso, a necessidade de a categoria continuar mobilizada.

Marcelo lembra que a Fasubra  apresentou 14 emendas (além de outras categorias) na MP. Foram 70 emendas no total.

A MP até tem prazo para ser apreciada (60 dias prorrogáveis por mais 60 dias). Mas o prazo para conclusão do termo de acordo firmado com a Fasubra (inicialmente até o fim de dezembro, mas que foi prorrogado) vai até 31 de maio.

Pressão

“De qualquer forma a Fasubra continua na construção de seu plano de luta que é a indicação das paralisações todas as vezes que houver reunião com o governo. Como nesta sexta-feira, dia 28, em que a paralisação ganhou novo contorno: o de um protesto pela sustentação do GT-PCCTAE (cuja reunião do dia 28 foi suspensa pelo governo)”, diz Marcelo Rosa. Ele lembra ainda do indicativo de Estado de Greve a partir de 1º de abril, avaliado nas assembleias da categoria, cujo propósito é pressionar para o cumprimento integral do acordo de greve.

A Fasubra havia até orientado as direções sindicais que procurassem as pró-reitorias  para saber se as questões burocráticas, portarias e documentos foram providenciados, “porque o governo está parametrizando o sistema para aplicar na folha de pagamento. A gente acredita que todas as entidades de base tenham feito este dever de casa”, conclui o dirigente.

 

 

Por unanimidade, a assembleia simultânea (Fundão, Praia Vermelha e Macaé) convocada pelo Sintufrj na terça-feira, 25, aprovou paralisação para sexta-feira, 28 de março, e participação no ato unificado, às 15h, na Candelária, organizado pelo Fórum de Educação do Rio de Janeiro, que congrega entidades estudantis e sindicatos de trabalhadores. Outra deliberação importante da assembleia foi decretar estado de greve a partir de 1º de abril.

“A luta da categoria é pelo cumprimento integral do acordo de greve pactuado na mesa de negociação com o governo”, reafirmou o coordenador da Fasubra, Francisco de Assis. Ele informou que na quarta-feira, 26, a Fasubra participaria de uma reunião com as centrais sindicais para ampliar o apoio a essa luta da categoria.

José Carlos Pereira? Presente, sempre!

A assembleia foi iniciada com a categoria de pé fazendo um minuto de silêncio em homenagem ao companheiro José Carlos Pereira, ex-dirigente do Sintufrj e um militante que muito contribuiu para a história de lutas dos técnicos-administrativos da UFRJ.

Importância do ato unificado

“O ato unificado do dia 28 é muito importante. Depois de sete anos de salário congelado, somamos mais de 30% de perdas acumuladas. Mas não adianta só pensar na nossa vitória, temos que lutar por toda a classe trabalhadora. Lula tem que assinar a LOA”, afirmou o coordenador-geral do Sintufrj, Esteban Crescente. Entre as reivindicações que mobilizam e contemplam todos os assalariados, o dirigente citou o fim da escala 6×1, a redução da jornada de trabalho de 30 horas semanais para todas as categorias, um salário mínimo compatível com as necessidades das famílias.

Segundo Esteban, é preciso dar um basta neste cenário imposto pelos latifundiários de exploração e de sabotagem ao país, que jogam na beira da estrada alimentos para lucrar com a exportação, enquanto a classe trabalhadora, que sobrevive do salário mínimo miserável de hoje, não faz três refeições por dia. “Vamos ocupar o centro do Rio pelas nossas reivindicações e também homenagear o estudante Edson Luís de Lima Souto, que no dia 28 de março de 1968 foi morto pela ditadura militar”, acrescentou.

O técnico-administrativo do campus da UFRJ em Duque de Caxias Luciano Batista destacou em sua análise de conjuntura o Congresso Nacional golpista, que a todo momento tenta emparedar o governo para ficar no controle absoluto do Orçamento. “O orçamento não é só para pagar o salário do servidor; é recurso para investimento em políticas públicas, na saúde, na educação. O orçamento é do povo. É nosso! Precisamos convocar toda a população para o ato no dia 28 de março”, propôs.

Médicos e veterinários – Francisco de Assis disse que a Fasubra reivindicou reunião com o MEC e o MGI para resolver a situação dessas duas categorias profissionais de técnicos-administrativos em educação, que ficaram fora do acordo de greve.

Propostas aprovadas na assembleia

. Paralisação no dia 28 de março e participação no ato unificado às 15h, na Candelária, convocado pelo Fórum de Educação do Rio de Janeiro, que reúne DCEs, grêmios, entidades secundaristas estaduais, sindicatos de trabalhadoras e trabalhadores.

. Reforçar a Campanha de Fora Sara e contra o assédio moral na CPST, já aprovada em outra assembleia da categoria.

. Adesão à manifestação das trabalhadoras e trabalhadores do Colégio de Aplicação (CAp), na quinta-feira, 27 de março, no Conselho Universitário (Consuni), às 9h.

. Decretação de estado de greve a partir de 1º de abril, mas considerando que o governo tem até maio para cumprir o acordo de greve.

Moção de saudação ao PCB

Os 103 anos de fundação do PCB foram lembrados na assembleia, e a moção abaixo em homenagem ao partido foi aprovada por todos os presentes.

“Em 25 de março de 1922 foi fundado no Rio de Janeiro o PCB (Partido Comunista Brasileiro). Junto com o PCB, se fundava nessa data o movimento comunista organizado em nosso país.

Um movimento que colaborou com a organização dos trabalhadores e trabalhadoras, os movimentos sindical, popular e da juventude.

Dentre os muitos quadros históricos que passaram pelo PCB, nós, da UFRJ, temos na memória o camarada Horácio Macedo, histórico reitor de nossa universidade.

Saudações aos 103 anos do PCB e do início do movimento comunista organizado no Brasil.”

Desde a greve do ano passado que o CAp vem pedindo socorro

 

A menos de dois meses para completar 77 anos, o Colégio de Aplicação (CAp) UFRJ não tem motivos para comemorar. O prédio, na Lagoa, tem problemas de infraestrutura e falta servidores. A situação ficou ainda pior com a transferência da Escola de Educação Infantil do Fundão para lá, há um ano e cinco meses. Na época, a Reitoria informou que a situação era provisória e emergencial. Para cobrar ações efetivas da Administração Central, a comunidade do CAp vai suspender as atividades na quinta-feira, 27, e realizar manifestação na sessão do Conselho Universitário, às 9h.

“São só promessas. A gente reivindica, nos recebem, fazem promessas, mas, continua tudo na mesma. As condições gerais do CAp estão péssimas. Temos apenas dois copeiros responsáveis por preparar o lanche de 500 alunos pela manhã e 270 à tarde. Não há mediadores para a educação especial. Não tem espaço adequado para os alunos da Educação Infantil, que aguardam a mudança para uma sede própria. As salas de aulas não têm ar-condicionado e sequer ventiladores, as paredes e o piso estão com rachaduras e os vidros quebrados”, listou o coordenador de Educação e Cultura do Sintufrj e técnico-administrativo da unidade, Edmilson Pereira.

Os professores do CAp realizaram reunião no dia 13 de março e deliberaram pela paralisação e ida ao Conselho Universitário. A adesão a esse dia de mobilização foi geral: técnicos-administrativos, estudantes e familiares dos alunos da Educação Infantil também participarão da manifestação na quinta-feira, 27, para cobrar providências da Reitoria.

A comunidade do CAp reivindica:

. Reestruturação da quadra de esportes.

. Cozinha, refeitório e mais copeiros.

. Reforma das salas de aulas.

. Contratação imediata de mediadores para a educação especial.

. Regularização de pagamento aos terceirizados (trabalhadores da limpeza, portaria, merenda e professores de apoio à inclusão).

Mobilização no CAP.
Rio,21/03/24
Foto de Elisângela Leite

 

ID-N°-008-DE-2025

Hoje, 21 de março, a FASUBRA Sindical reforça seu compromisso na luta contra o racismo e toda forma de discriminação. Esta data simboliza a resistência e a busca por justiça e igualdade, relembrando o Massacre de Sharpeville, na África do Sul, em 1960, quando manifestantes foram brutalmente assassinados por se oporem ao regime do apartheid.
Seguimos firmes na construção de uma sociedade mais justa, onde a diversidade seja respeitada e a igualdade racial, uma realidade. Não basta não ser racista — é preciso ser antirracista, todos os dias.

FASUBRA Sindical: Em defesa da educação, da democracia e da justiça social.

Após três meses de idas e vindas e chantagem por conta da liberação de emendas parlamentares, finalmente o Congresso Nacional aprovou no início da noite desta quinta-feira, 20, o projeto de lei orçamentária (LOA) de 2025. O Partido Novo e o deputado federal Kim Kataguiri votaram contra. O projeto já havia sido aprovado no início da tarde pela Comissão Mista de Orçamento (CMO) e foi aprovado pelo plenário do Congresso em sessão conjunta da Câmara e do Senado. Agora segue para sanção presidencial.

O reajuste de várias categorias de servidores federais fruto de acordo de greve com o governo, entre elas os técnico-administrativos em educação das universidades, foi garantido. Diversos parlamentares destacaram o trabalho importante de pressão realizado pelos servidores federais. Ao longo das últimas semanas uma Jornada de Lutas intensificou esse trabalho com atividades em aeroportos e uma força tarefa para dialogar com parlamentares no Congresso Nacional.

As categorias, que possuíam reajustes negociados ao longo de 2024 com o governo, dependiam da aprovação da LOA 2025 para receber os valores a que tem direito com retroativos a partir de janeiro deste ano. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva tem quinze dias úteis para sancionar a lei. A expectativa dos servidores é de que o governo já esteja preparado para que os reajustes, com retroativos, entrem na folha de abril, com pagamento previsto em maio.

Mas o cenário para as instituições de ensino federal não é nada alentador. Já driblando déficits sucessivos e com infraestrutura pauperizada não terão fôlego em 2025, pois houve diminuição das verbas para a educação. O relator-geral, senador Angelo Coronel (PSD-BA) aumentou as emendas parlamentares, diminui verbas da ciência, da educação e da assistência social e aumentou a dos ministérios ocupados pelo Centrão.

Emendas levam R$ 50 bilhões
O Orçamento deste ano deveria ter sido aprovado em dezembro de 2024, mas foi adiado por conta da disputa em torno das emendas parlamentares. Nesse ponto, serão R$ 50,4 bilhões destinados para verbas escolhidas por deputados e senadores.
Desse total, R$ 11,5 bilhões foram reservados para as chamadas emendas de comissão, que são alvo de questionamento pelo Supremo Tribunal Federal (STF) pela falta de transparência.
Mas a maior fatia, de acordo com o texto aprovado, é destinada a projetos sugeridos por deputados, R$ 19 bilhões; seguido por emendas de bancadas estaduais, R$ 14,3 bilhões. Já as emendas individuais de senadores somam R$ 5,5 bilhões.
O PL, partido do ex-presidente Jair Bolsonaro, ficou com a maior fatia das emendas de comissão, seguindo o acordo para os comandos dos colegiados permanentes da Câmara e do Senado. A sigla terá o comando de R$ 4,8 bilhões, de acordo com o texto divulgado nesta quinta-feira.
Em segundo lugar, o MDB ficará com o comando de R$ 2,5 bilhões, principalmente, por ter a presidência da Comissão de Assuntos Sociais do Senado, com o senador Marcelo Castro (MDB-PI).
O União Brasil fica em terceiro lugar no ranking de partidos com os maiores cofres das comissões por ter o comando da Comissão de Desenvolvimento Regional da Câmara, com a deputada Yandra Moura (União-SE), com R$ 1,2 bilhão
Embora o governo, Congresso e o Supremo tenham chegado a um acordo para atender às exigências nos recursos — o plano foi ratificado pelo próprio STF —, o projeto de resolução aprovado pelo Legislativo sobre o assunto deixou algumas brechas que ainda permitem ocultar os verdadeiros autores das emendas, o que fere as exigências por transparência feitas pelo Judiciário.
Na última terça-feira, 18, o ministro Flávio Dino intimou a Câmara, o Senado e a Advocacia-Geral da União (AGU) a se manifestarem sobre questionamentos feitos à resolução aprovada pelo Congresso. Os questionamentos foram feitos pelo Instituto Não Aceito Corrupção (Inac) e pelo PSOL, que tentou barrar a votação da resolução durante a sessão no Congresso na semana passada. O prazo para responder é de 10 dias.

Reajuste para servidores
O projeto garante o espaço fiscal para pagar reajustes salariais aos servidores públicos conforme acordado com o governo federal para cessar a greve das categorias e para a abertura de novos certames, como um novo Concurso Nacional Unificado (CNU). Em razão da ausência de lei orçamentária, os valores não foram pagos a partir de 1º de janeiro e serão concedidos aos servidores de forma retroativa. Neste ano, o Ministério da Gestão e Inovação prevê que o reajuste custará cerca de R$ 16,2 bilhões.

Acordo de greve
No caso dos servidores técnico-administrativos em educação das universidades, a categoria conquistou mudanças expressivas em sua carreira após uma greve de 100 dias.
Além de um reajuste linear em janeiro 2025 de 9% e em abril de 2026 de 5%, houve mudanças na tabela: aumentaram os percentuais da correlação com o nível “E”: A,36%; B,40%; C, 50% e D,61%
O step (diferença entre os níveis) foi para 4% em janeiro de 2025 e vai para 4,1% em abril de 2026. Isso repercute em escala nos salários.
Houve mudanças também no Desenvolvimento. Nos percentuais do incentivo a qualificação (IQ, em que agora, cursos de correlação indireta fazem jus ao mesmo percentual dos de correlação direta); na aceleração da progressão por capacitação, e até em um novo incentivo: Reconhecimento de Saberes e Competências (RSC) em 2026, equivalente em valores ao Incentivo a Qualificação., entre outras.

MP formaliza parte do acordo
O acordo de greve foi tornado em Medida Provisória pelo governo e publicada no dia 31 de dezembro. A MP 1.286/2024 trata de todas as carreiras que tiveram acordos em 2024, incluída a do PCCTAE (Plano de Carreira dos Cargos Técnico-Administrativos em Educação).
Mas para a Fasubra, a MP não refletiu o que foi construído na Comissão Nacional de Supervisão da Carreira do MEC com entidades, reitores e governo.

O que faltou
Não constam na MP os itens do acordo tais como RSC, 30 horas, Reposicionamento dos Aposentados, ganhos isonômicos que atendam médicos e veterinários e racionalização dos cargos.
Os cargos não contemplam o de Auxiliar de Ensino; excluem a CNSC de qualquer função na regulamentação e não inclui a equivalência do Incentivo a Qualificação (IQ) com o Reconhecimento de Saberes e Competências (RSC); também não há aumento para quem ficou no PUCRCE, o antigo plano de carreira dos técnico-administrativos das universidades; já os médicos e médicos veterinários tiveram reajustes diferenciados.

Propostas da Fasubra
A Fasubra discute agora os itens do acordo não constantes na MP na Comissão Nacional de Supervisão da Carreira e no Grupo de Trabalho do Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos (MGI).
Conheça as propostas da Federação:

. Mudanças na estrutura – Inserir parágrafos sobre a estruturação dos padrões de vencimento, que agora são 19, registrando as mudanças no step, neste e no próximo ano e a nova correlação entre os pisos dos níveis de classificação.
. Adequação do texto da MP sobre atribuições dos cargos amplos às necessidades institucionais já previstas em outro artigo da MP.
. Aceleração – Definição da aceleração da progressão por capacitação como a mudança de padrão de vencimento, decorrente da obtenção de certificação em programa de capacitação, compatível com o cargo ocupado ou com o ambiente organizacional, respeitado o interstício de cinco anos de efetivo exercício e cumprida a carga horária mínima em ações de desenvolvimento.
. RSC – Acrescentar artigo instituindo, a partir de abril de 2026, o Reconhecimento de Saberes e Competências (RSC-TAE), com regulamento proposto pela Comissão Nacional de Supervisão, no prazo de 90 (noventa) dias, a contar da publicação desta Lei.
. Médicos são PCCTAE – Conforme o texto, o reajuste para médicos e médicos veterinários é de apenas 4,5%. No entanto, o Termo de Acordo de Greve firmado entre o Governo e entidades, garante 9% de reajuste a partir de 1º de janeiro de 2025, e 5% para abril de 2026. Médicos e médicos veterinários das Instituições Federais de Ensino, integram o PCCTAE, dessa forma não se aplica uma tabela em separado constante em outra Lei. É necessário garantir que a remuneração seja a mesma com possibilidade de extensão quando da necessidade institucional.
. Sem debate – Supressão do artigo 206, que altera critérios de progressão funcional que não foram objeto dos acordos ou debate nas mesas setoriais.
. Afastamento – Inserção de artigo para que o ocupante de cargo possa afastar-se de suas funções, assegurados todos os direitos e vantagens a que fizer jus, para participar de programa de pós-graduação stricto sensu ou de pós-doutorado, independentemente do tempo ocupado no cargo ou na instituição.
. Isoladas – Aproveitamento, na condição de aluno regular ou especial, de disciplinas isoladas, que tenham relação direta com as atividades inerentes ao cargo ou ambiente organizacional, em cursos de Graduação, Especialização, Mestrado e Doutorado reconhecidos pelo MEC, devidamente comprovada, que poderá ser utilizada como certificação em Programa de Capacitação para fins de aceleração da progressão por capacitação.
. Somatório – Permitido o somatório de carga horária de ações de desenvolvimento realizadas pelo servidor, bem como o somatório de carga horária de certificados de ações de desenvolvimento que excedam à exigência de aceleração da progressão por capacitação anteriormente realizada.
. VBC – A parcela complementar será considerada como parte integrante do vencimento básico, e não será absorvida por ocasião da reorganização ou reestruturação da carreira ou tabela remuneratória.

O Sintufrj convoca toda a categoria para a Assembleia Geral simultânea, que acontecerá na próxima terça-feira, 25 de março, nos campi Fundão, Macaé e Praia Vermelha. Este será um momento decisivo para discutir temas centrais para os técnico-administrativos da UFRJ e reforçar a mobilização da categoria.

Locais da Assembleia

A atividade será realizada presencialmente em três pontos:

Cidade Universitária (Fundão) – Auditório do Quinhentão (CCS)

Macaé – Sala 215, Bloco A do Polo

Praia Vermelha – Auditório do 2° andar do CFCH

Horário: 10h

Pauta da Assembleia

• Informes sobre a Plenária da Fasubra – Atualizações sobre os debates nacionais da Federação.

• Cumprimento do Acordo de Greve – Monitoramento e cobrança da implementação dos pontos negociados.

• Conjuntura – Análise da situação política e seus impactos na categoria.

• Paralisação – Discussão sobre os próximos passos da mobilização.

Mobilização é fundamental!

A participação da categoria é essencial para fortalecer a luta por direitos e melhores condições de trabalho. Compareça e contribua para as decisões que impactam diretamente sua carreira e o futuro do serviço público.

 

Pablo Marques, Coletivo Dona Ivone Lara

 

O grupo de trabalho antirracista do Sintufrj promoveu uma atividade inédita no sindicato. Reuniu representantes de grupos e coletivos integrados na luta antirracista na UFRJ na tarde desta quarta-feira, 19, no Espaço Cultural do Sintufrj.

O Encontro Antirracista da UFRJ foi realizado ao vivo e aberto a participação on line, sendo uma primeira oportunidade para o conhecimento do trabalho e troca de experiências. Representantes da Superintendência Geral de Ações Afirmativas, Diversidade e Acessibilidade (SGAADA) e da Câmara de Políticas Raciais da UFRJ, enriqueceram o debate.

Segundo o organizador do encontro e integrante do GT, Hilem de Souza, foi um pontapé inicial para reunir os coletivos para aprofundar o debate sobre o racismo na UFRJ, refletir sobre as políticas de acesso e permanência para as minorias na universidade, pretos e indígenas e população LGBTQIA+, e integrar os grupos existentes na universidade.

O encontro reuniu os palestrantes Pablo Marques, do Coletivo de Negros e Negras do Serviço Social da UFRJ Dona Ivone Lara; Emerson Chaves de Oliveira, integrante do povo Baré, do Alto Rio Negro-Amazonas e do Coletivo de Estudantes Indígenas da UFRJ; Ricardo Gonçalves, do Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros e Indígenas (Neabi) da UFRJ; Sandra Batista, diretora de Relações Étnico-Raciais da SGAADA; Noemi Andrade, da Câmara de Políticas Raciais da UFRJ.

Na oportunidade a técnica-administrativa da UFRJ e militante, Luciene Lacerda, apresentou a campanha 21 Dias de Ativismo Contra o Racismo, iniciada em 7 de março e que se estende até o dia 27 de março.

 

Emerson Chaves, do Povo Baré, Coletivo de Estudantes Indígenas da UFRJ