A Pró-Reitoria de Pessoal (PR-4) convida a comunidade da UFRJ para o debate “Carreiras da Educação: o que muda com o Decreto 12.374/2025?”. Será No dia 29 de abril, às 10h.
O encontro, que terá transmissão ao vivo pelo canal da PR4/UFRJ no YouTube, será um espaço para primeiras leituras sobre o Decreto nº 12.374/2025 e a Instrução Normativa nº 122/2025, recentemente publicados pelo governo federal.
A proposta é abrir diálogo sobre as recentes mudanças nas regras que regem o estágio probatório nas instituições federais de ensino, refletindo sobre seus impactos e desdobramentos nas carreiras da educação.

Participam do debate:

• Esteban Crescente – Coordenador Geral do Sindicato dos Trabalhadores em Educação (SINTUFRJ)
• Luciana Snaider Ribeiro – Técnica em Assuntos Educacionais na Divisão de Avaliação de Desempenho (DVAVD)
• Maria Walkiria Cabral – Vice-Presidente da Comissão Permanente de Pessoa Docente (CPPD)
• Mayra Goulart da Silva – Presidente da Associação dos Docentes da UFRJ (ADUFRJ)
A mediação será conduzida por Joana de Angelis, diretora da Divisão de Desenvolvimento, Capacitação e Formação Continuada (DVDE).

• Esteban Crescente – Coordenador Geral do Sindicato dos Trabalhadores em Educação (SINTUFRJ)
• Luciana Snaider Ribeiro – Técnica em Assuntos Educacionais na Divisão de Avaliação de Desempenho (DVAVD)
• Maria Walkiria Cabral – Vice-Presidente da Comissão Permanente de Pessoa Docente (CPPD)
• Mayra Goulart da Silva – Presidente da Associação dos Docentes da UFRJ (ADUFRJ)
A mediação será conduzida por Joana de Angelis, diretora da Divisão de Desenvolvimento, Capacitação e Formação Continuada (DVDE).

O deputado federal Glauber Braga (PSOL-RJ) que iniciou uma greve de fome horas após o Conselho de Ética da Câmara ter aprovado, por 13 votos favoráveis e cinco contrários, a representação do Partido Novo contra o parlamentar, recomendando a perda do mandato por quebra de decoro, vai recorrer à Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados.
Se aprovada a cassação – que vem sendo considerada uma punição severa demais por deputados de diferentes partidos – Glauber Braga pode ser o primeiro deputado federal da história do Brasil a perder o mandato depois de denúncia de agressão, mesmo com um largo histórico de episódios de violências cometidas por parlamentares fartamente documentados.
Até mesmo o relator do processo contra Braga que propôs sua cassação, Paulo Magalhães (PSD-BA), já foi flagrado dando socos e chutes em um jornalista dentro da Câmara.
Se caso a cassação foi aprovada pelo plenário da Casa venha a Glauber Braga ficará inelegível por 10 anos (o tempo do mandato + 8 anos), de acordo com a Lei de Inelegibilidade. Mas o deputado pode barrar o processo ao entrar com recurso na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).
Ele acionará o colegiado para questionar “atos do Conselho de Ética ou de seus membros que tenham contrariado norma constitucional ou regimental”. A CCJ, por sua vez, tem até cinco dias úteis para dar um parecer sobre o caso.
Entenda o caso
O processo foi aberto depois que Braga expulsou um integrante do ‘Movimento Brasil Livre’, Gabriel Costenaro, que foi ao prédio da Câmara para ofendê-lo e atacar outros deputados do campo da esquerda em abril de 2024.
Na ocasião, Costenaro fez insinuações sobre a ex-prefeita de Nova Friburgo Saudade Braga, mãe de Glauber, que na época estava doente. Ela faleceu 22 dias após o ocorrido.
Durante a apreciação do relatório no Conselho de Ética, dia 9, o relator Paulo Magalhães (PSD-BA) defendeu a cassação de Glauber e afirmou que a agressão do parlamentar do PSOL foi “totalmente desproporcional” às ofensas feitas pelo militante do MBL. Magalhães, em 2001, agrediu um jornalista na Câmara em um episódio semelhante ao do deputado do PSOL.
“A violência física cometida pelo representado em resposta à ofensa verbal perpetrada por Gabriel Costenaro foi totalmente desproporcional e, portanto, injustificada, e não há como acatar a tese da legítima defesa”, disse Magalhães.
Glauber disse em diferentes sessões do Conselho de Ética que o relatório foi “comprado” pelo ex-presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), que exercia o cargo no ano passado. O deputado ainda chamou Lira em diferentes oportunidades de “bandido” e vinha denunciando as artimanhas de Lira em relação ao orçamento secreto. Na sessão, aliados de Braga sugeriram que o ex-presidente e o relator agiam em um conluio.
Para reafirmar que o deputado Glauber Braga sofre perseguição na Câmara, dos 13 que votaram pela cassação, 10 defendem a anistia dos golpistas de 8 de janeiro. Não se trata de ética ou moral a tentativa de cassação de Glauber e sim tentativa de censurar e calar a esquerda que enfrenta os poderosos e denuncia o orçamento secreto. O deputado Chiquinho Brazão (sem partido-RJ), por exemplo, que está em prisão domiciliar pela acusação de ser um dos mandantes do assassinato da vereadora Marielle Franco, até hoje não foi cassado pela Câmara e continua a receber salário.
A última vez em que um parlamentar foi cassado pelo Plenário da Câmara foi a ex-deputada Flordelis (PSD-RJ), em agosto de 2021. Condenada por mandar matar o marido, a Câmara a condenou a perder o mandato por 437 votos a favor, sete contrários e 12 abstenções.
Ela teve a cassação aprovada pelo Conselho de Ética por 16 votos favoráveis e um contrário. Flordelis recorreu da decisão do colegiado na CCJ, mas teve a ação rejeitada por unanimidade.
Solidariedade
Desde o início de seu protesto, Glauber recebeu visitas de parlamentares, ministros do governo Lula, representantes de centrais sindicais, militantes políticos, artistas e outras pessoas. Houve, inclusive, manifestações inesperadas, como a do líder do PL (partido de Jair Bolsonaro) na Câmara: o deputado Sóstenes Cavalcante (PL-RJ) se disse contra a cassação. Na UFRJ o Conselho Universitário aprovou moção de repúdio à ameaça de cassação e apoio ao deputado Glauber Braga.

GREVE DE FOME. Sâmia Bomfim, também deputada e mulher de Glauber, na sala da Comissão de Ética ao lado do companheiro

Temos que preservar o estado físico e mental do trabalhador dedicado a esta instituição

É com tristeza que nós, profissionais que atuávamos no Serviço de Saúde do Trabalhador (SESAT) do Hospital Universitário Clementino Fraga Filho (HUCFF), manifestamos a nossa preocupação com o término do trabalho realizado no SESAT, pois a nova estrutura organizacional da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh) não possui no seu escopo uma estrurtura nos moldes do SESAT.

Nesse novo  cenário, fomos proibidos de fazer o que nos propomos como missão: CUIDAR DE QUEM CUIDA.
Assim sendo, encaminhamos à Direção/Superintendência do HUCFF/Ebserh uma proposta pré-elaborada para a reestruturação do Serviço de Assistência de Urgência aos Trabalhadores do Complexo Hospitalar, embasando-se na premissa e experiência de outras unidades hospitalares universitárias sob a gestão da EBSERH em funcionamento.

LINK: https://sintufrj.org.br/wp-content/uploads/2025/04/Atendimento_dos_colaboradores_em_situacao_de_urgen_250416_105537.pdf

O referido documento foi assinado digitalmente e enviado por e-mail à direção, como uma proposta pré-elaborada e que poderá sofrer alterações pelos autores.

Placa da Ebserh no HU.
Rio, 03-09-24
Foto Elisângela Leite

 

Parlamentar do Psol, que está em greve de fome na Câmara, recebeu a solidariedade de diversos setores da sociedade

Fonte: Agência Câmara de Notícias

A greve de fome do deputado Glauber Braga (Psol-RJ) já passa de 150 horas, desde que o Conselho de Ética votou a favor de sua cassação por 13 votos a 5 na última quarta-feira (9). Logo após a decisão, Braga anunciou que permaneceria no plenário do Conselho de Ética e ficaria sem se alimentar até o desfecho do seu caso.

Desde o início da greve de fome, deputados do Psol e de outros partidos de esquerda têm subido à tribuna do Plenário para criticar o que veem como punição muito severa à Braga. Para o deputado Chico Alencar (Psol-RJ), o partido defende uma dosimetria justa da pena e não a cassação que levaria. “É evidente — eu tenho ouvido de colegas de todas as origens ideológicas aqui, de todos os vetores do espectro político na sociedade — que essa é uma pena pesada demais. Aqui ninguém tem que agir com o fígado, com o estômago, com espírito de vingança. O espírito tem que ser de justiça, de equilíbrio, de bom senso”, disse.

Chico Alencar lembrou que, caso o Plenário aprove a cassação, Glauber Braga ficará inelegível por 10 anos (o tempo do mandato + 8 anos), de acordo com a Lei de Inelegibilidade (Lei Complementar 64/90).

A líder do Psol, Talíria Petrone (RJ), afirmou que a punição fere o princípio da proporcionalidade. “Como pode aquele que foi acusado de mandar matar uma vereadora eleita estar hoje em prisão domiciliar e esta Casa não deliberou sobre a cassação, recebendo salário. E o deputado que reagir a uma provocação, que feriu a honra de sua mãe, vai ser cassado?”, questionou Petrone, ao citar o caso do deputado Chiquinho Brazão (sem partido-RJ), preso pela acusação de ser um dos mandantes do assassinato da vereadora Marielle Franco, em 2018. Segundo ela, o precedente aberto com a eventual cassação de Braga é grave e é um ataque às liberdades democráticas.

A greve de fome do deputado Glauber Braga (Psol-RJ) já passa de 150 horas, desde que o Conselho de Ética votou a favor de sua cassação por 13 votos a 5 na última quarta-feira (9). Logo após a decisão, Braga anunciou que permaneceria no plenário do Conselho de Ética e ficaria sem se alimentar até o desfecho do seu caso.

Desde o início da greve de fome, deputados do Psol e de outros partidos de esquerda têm subido à tribuna do Plenário para criticar o que veem como punição muito severa à Braga. Para o deputado Chico Alencar (Psol-RJ), o partido defende uma dosimetria justa da pena e não a cassação que levaria. “É evidente — eu tenho ouvido de colegas de todas as origens ideológicas aqui, de todos os vetores do espectro político na sociedade — que essa é uma pena pesada demais. Aqui ninguém tem que agir com o fígado, com o estômago, com espírito de vingança. O espírito tem que ser de justiça, de equilíbrio, de bom senso”, disse.

Chico Alencar lembrou que, caso o Plenário aprove a cassação, Glauber Braga ficará inelegível por 10 anos (o tempo do mandato + 8 anos), de acordo com a Lei de Inelegibilidade (Lei Complementar 64/90).

A líder do Psol, Talíria Petrone (RJ), afirmou que a punição fere o princípio da proporcionalidade. “Como pode aquele que foi acusado de mandar matar uma vereadora eleita estar hoje em prisão domiciliar e esta Casa não deliberou sobre a cassação, recebendo salário. E o deputado que reagir a uma provocação, que feriu a honra de sua mãe, vai ser cassado?”, questionou Petrone, ao citar o caso do deputado Chiquinho Brazão (sem partido-RJ), preso pela acusação de ser um dos mandantes do assassinato da vereadora Marielle Franco, em 2018. Segundo ela, o precedente aberto com a eventual cassação de Braga é grave e é um ataque às liberdades democráticas.

 

 

 

A ministra da Gestão e Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, professora do Instituto de Economia da UFRJ, ministrou a aula magna que marcou, oficialmente, o início do ano letivo acadêmico na universidade.

O evento foi na manhã de segunda-feira, 14, no auditório Rodolpho Paulo Rocco, o Quinhentão, no Centro de Ciências da Saúde (CCS), no Fundão.

A professora apontou os desafios do desenvolvimento brasileiro e sua retomada como agenda, defendeu o Estado necessário e para o século XXI e demonstrou que serviço público faz parte da agenda central.

Todos os acordos serão cumpridos

Antes de iniciar sua aula, a ministra ouviu as reivindicações dos representantes de diversas categorias de servidores do Rio – inclusive do Sintufrj e da Fasubra – que realizaram manifestação no auditório e, com enormes faixas e cartazes, cobravam o cumprimento do acordo da greve de 2024, a implantação do Reconhecimento de Saberes e Competências, a inclusão de médicos e médicos veterinários no reajuste do PCCTAE, a equiparação dos benefícios com os demais poderes e o atraso na implantação do reajuste para uma parcela da categoria.

A ministra respondeu a várias delas e destacou o retorno, no governo Lula, do diálogo com os servidores (foram retomadas as mesas nacionais de negociação) e dos reajustes salariais (em 2023, houve 9% de reajuste, anterior ao que será pago agora) após anos sem diálogo e zero de reajuste para o setor público federal.

Segundo afirmou, neste governo que ouve e dialoga, todos os acordos serão cumpridos. E, no dia 2 de maio, a imensa maioria dos servidores receberá o salário de abril reajustado e os valores retroativos a janeiro.

Dweck comentou do pouco tempo para implementar as mudanças a partir da aprovação da LOA (em 20 de março) e da sanção do presidente (em 10 de abril). E que toda equipe estava fazendo o máximo possível para agilizar.

“A gente já vai garantir que mais de 300 mil pessoas recebam o reajuste integral, em 2 de maio. E tem uma parte das folhas que é feita e que de fato foi pouco tempo. Isso é a realidade. Não é porque a gente atrasou, é a realidade da aprovação do orçamento”, disse ela, acrescentando que há grupos de trabalho (GTs) abertos para discutir as demandas das categorias.

Disse que recebeu a carta que sobre demanda dos médicos e médicos veterinários e irá vou analisar e concluiu afirmando ser este um governo que dialoga, que ouve e que cumpre acordos, mesmo que atrasados.

Forte atuação para reduzir desigualdades

Na aula com o tema “Transformação do Estado brasileiro para o século XXI”, a ministra apresentou os desafios para o desenvolvimento e, no que toca aos servidores, defendeu que a força de trabalho federal deve ser profissionalizada adequadamente, dimensionada, recrutada periodicamente, estável, engajada e diversa. Ela apontou o crescimento do número de servidores desde 2022, despois de 17 anos em queda, e defendeu fortemente a estabilidade como elemento de proteção do Estado.

Entre os desafios para o desenvolvimento, a ministra relacionou a rigidez da questão da pobreza, a persistência da desigualdade e a desisdustrialização como tendências, assim como a necessidade de investimento para enfrentar as mudanças climáticas, as ameaças de ruptura democrática, incertezas em relação a conjuntura internacional, os impactos da disputa hegemônica global para países periféricos e a pressão para redução do Estado.

A ministra lembrou a economista, matemática e escritora luso-brasileira Maria da Conceição Tavares

Na agenda central, o desenvolvimento

Segundo ela, na retomada do desenvolvimento como agenda, estão aspectos como a recomposição do orçamento de políticas públicas, ações como a reforma tributária (segundo ela, essencial para promover a equidade) e ações estruturais para promoção da equidade social; um novo PAC (Plano de Aceleração de Crescimento) e investimento em infraestrutura, uma nova política industrial, um plano de transformação ecológica e medidas de transformação do Estado.

A ministra defendeu a retomada do desenvolvimento como eixo central da ação estatal e, entre as políticas do governo para tanto, citou reajuste real para o salário mínimo, relançamento do PPA com participação social, os programas como Bolsa Família, Minha Casa, Minha Vida, Mais méicos, Brasil Sorridente, Programa Nacional de Vacinação, Pé-de-Meia, retomada da política ambiental e de controle do desmatamento, Desenrola Brasil, (após seis anos sem negociação) reajuste dos servidores), entre outras.

E defendeu a importância da reforma tributária na luta contra a má distribuição de renda.

Os gráficos ilustram os desafios do desenvolvimento brasileiro

Índice Gini é uma medida da desigualdade de renda em um determinado território (varia de 0 a 1, e valores mais altos indicam maior desigualdade).

Por um desenvolvimento sustentável e inclusivo

Segundo a ministra, os desafios que o Estado se depara exigem processo contínuo de transformação que envolve uma articulação complexa de ações em áreas de pessoas, transformação digital de organizações.

Estabilidade

Segundo explicou, a força de trabalho federal deve ser profissionalizada, adequadamente dimensionada, recrutada periodicamente, estável, engajada e diversa para garantir a prestação de serviços de qualidade à população brasileira

Por outra frente, o Estado deve liderar o processo de transformação digital, fornecendo Infraestruturas públicas digitais seguras e soberanas, tratando dados como ativos estratégicos e facilitando o acesso a serviços públicos de qualidade para a população; e as instituições devem racionalizar o uso dos recursos públicos e reforçar a governança e transparência, com efetividade, eficiência e inovação para as políticas públicas, proporcionando melhor qualidade de serviços à população.

Bate-papo com alunos  

Segundo o site do MGI, a ministra esteve, após a aula no Fundão, no Teatro de Arena do Instituto de Economia, na Praia Vermelha, para um bate-papo com estudantes do Centro Acadêmico Stuart Angel, do curso de Ciências Econômicas com o tema “Conjuntura Econômica e Política do Brasil: Desafios e Perspectivas”.

A ministra destacou ações voltadas à melhoria dos serviços públicos, à inclusão digital e à proteção dos dados da população. “A gente tem uma preocupação enorme em melhorar os serviços e em ampliar a inclusão digital, estamos pensando tanto na conectividade quanto na inclusão de fato das pessoas. Isso também passa por garantir a soberania digital, com os dados dos brasileiros armazenados em território nacional, sob regras claras”, afirmou.

Lá também ela reforçou a valorização do serviço público e da estabilidade como fundamentos de uma administração profissional e eficiente.

“Uma burocracia profissionalizada protege o Estado, e essa burocracia precisa necessariamente obedecer à Constituição. Por isso a gente defende a estabilidade. A falta de gente estava deixando o Estado sem capacidade de executar políticas. Estamos recuperando essa força de trabalho para que o Estado possa voltar a planejar, executar e entregar políticas públicas de qualidade.”

A direção sindical parabeniza as companheiras e companheiros da PR4 pelo trabalho em mutirão realizado para garantir o fechamento da folha de pagamento, em tempo hábil, com os reajustes conquistados, sem ficar ninguém de fora.​

Veja a nota da Pró-Reitoria de Pessoal:​

As equipes da PR-4 envolvidas com o fechamento da folha de pagamento e com a admissão dos novos concursados conseguiram concluir manualmente o lançamento do pagamento com o reajuste, incluindo os valores retroativos a janeiro, dos professores substitutos, do NES, dos novos concursados e também das pensões e aposentadorias.

Os reajustes dos demais servidores estão sendo implementados diretamente pelo MGI.

Assim, todas as categorias, sem exceção, receberão os salários reajustados, o retroativo a janeiro, na folha de abril, a ser paga até o segundo dia útil de maio.

Esse resultado só foi possível porque as servidoras e os servidores da PR-4, mesmo sem poder receber hora extra, trabalharam durante todo o final de semana, conseguindo concluir os lançamentos nesta segunda-feira.

É importante ressaltar que esse trabalho foi realizado exclusivamente pelo compromisso, responsabilidade e respeito que os servidores da PR-4 têm com os trabalhadores, aposentados e pensionistas da UFRJ.

Parabéns a toda a equipe!

Segue no dia de hoje e vai até amanhã, dia 16, o pleito que vai escolher a nova direção que vai conduzir a entidade pelos próximos três anos.

O voto é um dos principais momentos de participação da categoria na construção de sua entidade representativa. Não fique de fora da consolidação deste poderoso instrumento de defesa do direitos dos trabalhadores e trabalhadoras.

Além da diretoria executiva, o eleitor também deve votar para o Conselho Fiscal.

Disputa entre três

Três chapas concorrem ao pleito: Chapa 20 – “Unidade, Democracia e Luta; Sintufrj Participativo”; Chapa 10 – “Por Um Sintufrj Independente e Combativo”; e Chapa 30 – “TAEs Na Luta Pelo Nosso Futuro”.

A votação começa às 7h e termina às 17h, mas nas três maiores unidades hospitalares da UFRJ: Hospital Universitário Clementino Fraga Filho HUCFF), Instituto de Puericultura e Pediatria Martagão Gesteira (IPPMG) e Maternidade Escola, às 20h.

São 53 seções eleitorais, sendo que em 52 o voto é por urna eletrônica. Apenas em uma seção o voto é por cédula. A categoria elegerá a Diretoria Executiva e o Conselho Fiscal da entidade sindical para o triênio 2025-2028.

Vote! Participe!

Companheiras e companheiros: As últimas conquistas econômicas que entrarão no nosso contracheque em maio – o reajuste dos benefícios já estamos recebendo — mostram como é importante o Sintufrj nas nossas vidas. Há muito a se fazer para melhorar as nossas condições no trabalho e de sobrevivência com mais dignidade, por isso é que não podemos ficar alheios a eleição que manterá viva essa potente máquina de luta que gerações de técnicos-administrativos em educação construíram e mantêm ao longo de décadas.

O seu voto é que manterá vivo o Sintufrj!

 

 

 

 

 

 

Esther Dwek esteve na Cidade Universitária da UFRJ, na segunda-feira, 14, para proferir a aula magna de abertura do semestre letivo

Sindicatos de diversas categorias de servidores públicos federais do Rio de Janeiro e entidades nacionais, como a Fasubra e o Fórum dos SPFs-RJ, realizaram protesto na manhã de segunda-feira,14, no auditório Quinhentão (bloco K do Centro de Ciências da Saúde—CCS), durante a visita da ministra da Gestão e Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, pelo cumprimento integral dos acordos de greve.

Os representantes das entidades presentes – Sintufrj, Sintur, Sintuff, Sindiscope (Colégio Pedro II), Sindicato dos Trabalhadores da Fiocruz, SintIfrj, Andes-SN e Associação de Docentes da UFF. Fasubra e Fórum dos SPFs-RJ – se revezaram ao microfone para expor suas demandas, além da cobrança pelo cumprimento integral do acordo de greve.

No ato, o coordenador-geral do Sintufrj Esteban Crescente destacou:

“Nosso objetivo aqui também é garantir um serviço público digno à população. Mas para isso é necessário investimento de recursos e a valorização do trabalhador. Nós, trabalhadores de educação das universidades federais, realizamos uma das maiores greves da nossa história e conquistamos os reajustes que, em dois anos, representarão de 14,5% a 34%. Ainda que esses percentuais não recuperem nossas perdas, foi uma grande luta e uma vitória importante. Porém, nós ganhamos muito mais, mas até agora o governo está fazendo jogo duro e enrolando sobre o que ele mesmo assinou. Temos a reivindicação de 30 horas de jornada de trabalho para todos, reposicionamento dos aposentados,  Reconhecimento de Saberes e Competências, o RSC” ainda em discussão”.

Reivindicações

Ester Dweck, que também é professora do Instituto de Economia da UFRJ, ministrou a aula magna que marcou, oficialmente, o início do ano letivo acadêmico na universidade. Mas, antes, ouviu as reivindicações dos servidores que encheram o auditório com suas faixas e cartazes. Ela respondeu respondeu aos questionamentos.

A lista foi longa, mas as principais reivindicações levadas à ministra foram as seguintes: Cumprimento do acordo assinado pelo governo e os técnicos-administrativos em educação e com os servidores das demais carreiras do serviço público federal; RSC, inclusive para os técnicos-administrativos com doutorado e fim da discriminação do reajuste de médicos e médicos veterinários do PCCTAE.

A ministra também ficou sabendo da situação de precariedade em que se encontra a maioria dos prédios da UFRJ, que não oferecem condições mínimas adequadas para as atividades acadêmicas e administrativas, colocando em risco a segurança dos estudantes,  servidores e trabalhadores terceirizados. Um dos cartazes levados pelos coordenadores da Fasubra, Cristina Del Papa (Geral) e Francisco de Assis (Comunicação), reforçavam as denúncias e os pedidos de socorro para a universidade.

  

Veja o que respondeu a ministra

View this post on Instagram

A post shared by Sintufrj (@sintufrj_ufrj)

Entidades entregam carta à ministra

O ato culminou com a entrega à ministra pelas entidades sindicais (na foto abaixo, à direita) de uma carta reivindicando o cumprimento dos acordos da greve de 2024 e o pagamento integral dos acordos salariais, entre outras demandas. Veja trechos do texto:

“São quatro meses de desrespeito ao acordo de greve da Educação. Governo Lula, cumpra o acordo já! Contra a Reforma Administrativa! Pela Valorização dos serviços públicos! Por recomposição e ampliação do financiamento público para as universidades federais”, foram algumas das reivindicações do documento que denunciava ainda a falta de condições de estudo e trabalho de várias unidades da UFRJ como IFCS, Educação Física, Faculdade de Educação e Colégio de Aplicação.

Somos todos PCCTAE

Além da reivindicação geral dos servidores, o Sintufrj também se mobilizou para defender segmentos da categoria que estão sendo injustiçados no processo de negociação, como médicos e médicos veterinários que obtiveram reajuste inferior aos demais trabalhadores do PCCTAE, e os técnicos-administrativos em Educação que têm ou doutorado, que também merecem ter acesso ao incentivo RSC.
Por isso, representantes dos médicos e médicos veterinários entregaram documento à ministra em que pedem a correção para a injustiça cometida contra eles: o acordo de greve conquistou 9% em janeiro de 2025, 5% em abril de 2026 e a correção dos valores do step para todo pessoal do PCCTAE, mas para esse segmento da categoria o reajuste foi de 4,5% em 2025 e 4,5% em 2026 sem majoração do step, o que significa menos da metade do reajuste conquistado pelos demais servidores do PCCTAE.

]

RSC para doutores

Também em carta à ministra, os representantes dos técnicos-administrativos que têm doutorado (foto abaixo) reiteraram a reivindicação do direito igual para todos de poderem ter o incentivo do reconhecimento de saberes e competências (RSC, a ser implantado em 2026) como os demais servidores, sem discriminação.

Ato no hall do CCS reúne diversas entidades do serviço público

Aula magna

Na aula magna, a ministra apresentou os desafios para o desenvolvimento brasileiro e, no que toca aos servidores, defendeu que a força de trabalho federal deve ser profissionalizada adequadamente, dimensionada, recrutada periodicamente, estável, engajada e diversa. Apontou o crescimento do número de servidores desde 2022, despois de 17 anos em queda, e defendeu fortemente a estabilidade como elemento de proteção do Estado.

Leia, a seguir, a íntegra da carta entregue à ministra pelas entidades

Clique em  CARTA A MINISTRA

 

Acabou há pouco a reunião do Sintufrj e da Adufrj com a Pró-Reitoria de Pessoal (PR-4 ) marcada na sessão desta manhã no Conselho Universitário, para tratar da folha de pagamento que trará efeitos financeiros frutos do acordo de greve a partir da aprovação da Lei Orçamentária Anual.

Segundo os representantes do Sintufrj, ficou claro que todas e todos os trabalhadores da universidade irão receber os seus salários de abril – que serão pagos no início de maio – com os ganhos definidos no acordo de greve.
Porém foi ressaltado que UMA PEQUERNA PARTE da categoria – especialmente aquela que não está na folha de pagamento e os companheiros NES – que sempre tiveram sua folha fechada manualmente pelo pessoal da PR-4 – podem sofrer um atraso de um mês para receber os ganhos, com os respectivos retroativos.
No caso dos ativos, aposentados e pensionistas, o sistema do Ministério da Gestão e Inovação (MGI) altera os salários de forma automática.

Manifestação vai cobrar que não se deixe ninguém para trás
Em vídeo após a reunião, os coordenadores do Sintufrj, Esteban Crescente, e da Fasubra, Francisco de Assis (ao lado das integrantes da Comissão Interna de Supervisão de Carreira Alzira das Neves e Rosemere Teixeira), explicam  detalhes do que aconteceu e também convocam a categoria para manifestação às 10h desta segunda-feira (14) quando a ministra Esther Dweck estará no CCS (Quinhentão), para cobrar, além do cumprimento integral do acordo, que haja mais prazo para inclusão na folha de forma que ninguém fique para trás.

 

 

View this post on Instagram

A post shared by Sintufrj (@sintufrj_ufrj)

.

Os coordenadores do Sintufrj, Esteban Crescente, e da Fasubra, Francisco de Assis ao lado das integrantes da Comissão Interna de Supervisão de Carreira Alzira das Neves e Rosemere Teixeira