O SINTUFRJ reforça a orientação para que os técnico-administrativos se reúnam em suas
unidades, na segunda feira e avaliem quais serviços não poderão aguardar os 14 dias de
suspensão das atividades acadêmicas, para serem executados.
A prioridade deverá ser o “home office”. Para o exercício das tarefas essenciais e inadiáveis
que exigirem a presença dos trabalhadores, devemos organizar escalas que garantam o
mínimo de pessoas na unidade. É fundamental que nesta organização estejam incluídos todos
os trabalhadores, efetivos e terceirizados, inclusive os de manutenção e limpeza.
A suspensão das atividades acadêmicas foi necessária, mas insuficiente. As atividades técnico-administrativas que não sejam absolutamente essenciais, também, precisam ser adiadas.
Atenção
Se em algum setor ou unidade os técnico administrativos sofram alguma pressão por estarem
encaminhando as orientações apresentadas pelo sindicato entrem imediatamente em contato
com o SINTUFRJ para que possamos ajudar a resolver os problemas que surgirem.
As unidades hospitalares, dada a sua natureza exigirão um tratamento específico. Portanto, no
decorrer da manhã de segunda-feira, após reunião com o diretor do Complexo Hospitalar,
publicaremos uma orientação para os trabalhadores destas unidades.
Este momento exige firmeza, serenidade e capacidade de organização. Para o enfrentamento
desta pandemia não há lugar para disputas oportunistas. A universidade é o lugar da ciência e
do conhecimento e já está demonstrada a prioridade de agir para evitar o crescimento
desordenado da contaminação pelo COVID-19.
A prioridade do sindicato é a saúde das trabalhadoras e dos trabalhadores da UFRJ e o cuidado
responsável com aquelas e aqueles que contribuem todos os dias com a ciência e a tecnologia
que ajuda a resolver os problemas da população.
O Sintufrj cobrou da Reitoria, no final da tarde do dia 13, uma posição em relação a suspensão das atividades da UFRJ no que tange aos técnico-administrativos.
A Reitoria, por sua vez, em uma segunda nota oficial, destacou a importância do cuidado com os servidores, e indicou quarentena produtiva de 14 dias caso apresentem sintomas de gripe ou resfriado e a diminuição do número de pessoas que trabalham num mesmo ambiente.
Nesse sentido, o Sintufrj orienta que os técnico-administrativos se reúnam em suas unidades e setores de trabalho para organizar o trabalho home office e uma escala presencial, para garantir a saúde dos trabalhadores e a manutenção das atividades administrativas necessárias para o funcionamento da UFRJ.
HOSPITAIS
Na segunda-feira, 16, a direção do Sintufrj se reunirá com o coordenador do Complexo Hospitalar da UFRJ, Leôncio Feitosa, para discutir o protocolo de funcionamento dos hospitais.
UFRJ: assembleia aprova adesão à greve de 18 de março
Movidos pelo forte sentimento de que, com seus ataques à Educação, às universidade, aos serviços públicos e aos trabalhadores, este governo precisa ser enfrentado, trabalhadores técnico-administrativos da UFRJ aprovaram por unanimidade, na assembleia geral desta quinta-feira, dia 12 de março, adesão à greve geral da Educação pública, no dia 18, e às atividades unificadas propostas pelas entidades representativas dos três segmentos.
O espírito que norteou as intervenções foi a necessidade de unidade e força para levar à população, informações concretas e desmentir os ataques com que o governo tenta destruir a universidade, cortando direitos de seus trabalhadores.
A assembleia, a princípio marcada para o auditório do Quinhentão, no CCS, foi transferida para a escadaria do bloco L do Centro, seguindo orientações de segurança do Grupo de Trabalho da UFRJ sobre o Novo Coronavírus.
Os presentes também elegeram quatro delegados para a próxima plenária nacional da Fasubra, dias 13, 14 e 15 de março em Brasília. Eles levarão à plenária a posição de que a Fasubra deve ser protagonista na construção da greve unificação da Educação e dos Serviços Públicos.
Conheça as demais deliberações através do depoimento da coordenadora de Educação do Sintufrj Joana de Angelis.
Um físico que faz estágio no Serviço de Radioterapia do Hospital Universitário Clementino Fraga Filho (HUCFF) testou positivo para o novo Coronavírus. Segundo Laura Gomes, chefe do Serviço de Saúde do Trabalhador do HU, ele teria chegado dos Estados Unidos para o trabalho na sexta-feira, 6, com sintomas de quadro gripal.
O funcionário realiza o tratamento em casa e as demais pessoas que entraram em contato com ele também foram isoladas em observação domiciliar – 16 no total. Duas entre essas pessoas apresentaram sintomas e estão sendo monitoradas com atenção especial. O físico infectado não entra em contato com os pacientes.
A divisão médica do HUCFF decidiu suspender o atendimento do Serviço de Radioterapia até, pelo menos, segunda-feira (16/03), por não haver efetivo técnico para a aplicação de Radioterapia. O atendimento médico aos pacientes da unidade está disponível.
Em nota, o HU explicou a situação:
“O Serviço de Radioterapia do Hospital Universitário Clementino Fraga Filho (HUCFF/UFRJ) recebe cerca de 60 pacientes por dia e, desde o dia 10/03, por medida preventiva, está com seu atendimento represado até segunda-feira (16/03).
Entenda:
Um dos técnicos que trabalha no Serviço testou positivo para o novo Coronavírus e, conforme protocolo, todas as pessoas que tiveram contato com ele devem permanecer em observação domiciliar. Sendo assim, a Divisão Médica (DMD) da unidade optou por pausar os atendimentos até que os demais técnicos – cerca de 10 funcionários – retornem com a certeza de manter o atendimento pleno e seguro aos pacientes. O funcionário em questão recebe tratamento em casa.
‘Todos foram orientados. Explicamos os motivos e estamos disponíveis para o atendimento médico dos nossos pacientes da Radioterapia’ explicou o dr Paulo Cesar Canary, chefe do Serviço de Radioterapia do HUCFF, e reforçou que a medida se deve apenas por não haver efetivo técnico para a aplicação de Radioterapia.”
O desfile do bloco Minerva Assanhada, previsto para esta sexta feira, 13, no campus da Cidade Universitária, Ilha do Fundão, foi adiado em virtude das recomendações de prevenção ao coronavírus da UFRJ, divulgadas na quarta-feira, 11. O desfile seria um evento comemorativo do centenário da Universidade.
A organização contabilizou mais de 2 milhões de mulheres em Santiago e quase 3 milhões em todo o país
Victor Farinelli / Brasil de Fato
Por volta das 12h deste domingo (8), a Praça da Dignidade, no centro de Santiago, no Chile, já estava completamente lotada, numa das maiores manifestações da história do país, mas com uma particularidade: quase todas as pessoas presentes eram mulheres. Era apenas o começo da marcha pelo 8 de março, Dia Internacional de Luta das Mulheres, e um mosaico formado pelas manifestantes já usava a palavra que melhor descreve aquelas que estavam ali presentes: “Históricas”.
A façanha das feministas chilenas foi impressionante. A expectativa da organização era superar as 500 mil participantes de 2019, mas o resultado foi maior. Somente na capital Santiago foram mais de 2 milhões de mulheres nas ruas, segundo estimativa da Coordenadora Feminista 8M, articulação que reúne coletivos feministas do Chile. A polícia chilena, por sua vez, indicou 300 mil participantes. A organização também aponta que, somando os atos pelo país, o total de mulheres mobilizadas chega a 3 milhões.
Durante a manifestação na capital, muitos pediram a renúncia do presidente Sebastián Piñera e da ministra da Mulher, Isabel Plá, que declarou durante esta semana que desconhecia casos de abusos sexuais cometidos pela polícia e pelo Exército do Chile desde o início da revolta social no país em outubro de 2019. O Instituto Nacional de Direitos Humanos do Chile registra ao menos 90 denúncias desse tipo.
As mulheres também gritaram contra as policiais que estavam nas ruas. O governo de Piñera quis usar policiamento majoritariamente feminino, achando que isso seria sinal de representatividade.
O grito das feministas, em resposta, foi “puta, vagaba, mas nunca paca” – termo pejorativo para se referir às mulheres policiais. Esse foi um dos gritos mais ouvidos durante a jornada, assim como um que lembrava das vítimas de feminicídio, criticando o presidente: “Morra Piñera, assim como minhas companheiras”.
Em uma manifestação cheia de performances artísticas, não faltou uma nova apresentação de “Um violador em teu caminho”, vídeo que viralizou nas redes sociais, criado pelo coletivo chileno Lastesis, com o famoso refrão “o Estado opressor é um macho estuprador”.
Nesta segunda-feira (9), haverá outra manifestação, a greve geral feminista, que deverá reunir tanto os coletivos quanto as centrais sindicais. Desta vez, o enfoque será a luta contra a precarização do trabalho das mulheres promovida pelo modelo econômico ultraneoliberal do país.
Manifestações ocorrem em diversas cidades do país, ao longo de todo o domingo (08)
Por: Brasil de Fato
Milhares de mulheres, espalhadas por todo o Brasil, saíram às ruas durante todo o domingo (08) por igualdade de direitos e contra a violência. Os atos aconteceram em diversas cidades do país desde o início da manhã. Os principais temas foram o fim da violência contra a mulher, fora Bolsonaro e direitos iguais. O assassinato da vereadora Marielle Franco, que completa dois anos no dia 14 de março, também foi relembrado em diversas manifestações.
Nota da redação: no Rio de Janeiro, no dia 8, no posto 4 da Praia de Copacabana, houve atividade de mobilização para o ato desta segunda-feira, dia 9, com concentração às 17h, na Candelária que tem como mote: “Pela Vida de Todas as Mulheres, Por Democracia e Contra Retirada de Direitos! Um Rio de Coragem Feminista Contra Violência e os Governos Fascistas”.
Em São Paulo (SP), mesmo debaixo de chuva, 50 mil pessoas, de acordo com a organização, se reuniram na avenida Paulista e seguiram em marcha pela região central da cidade, para afirmar o movimento feminista como importante base de oposição ao governo de Jair Bolsonaro (sem partido).
Sob o mote “Mulheres contra Bolsonaro, por nossas vidas, democracia e direitos! Justiça para Marielles, Claudias e Dandaras”, a manifestação foi convocada por mais de 40 coletivos, movimentos sociais, partidos e sindicatos e juntou mulheres de todas as idades e diferentes histórias na mesma luta pelo direito à vida.
Algumas das bandeiras que as manifestantes levantavam diziam respeito ao combate à violência, à legalização do aborto e ao direito aos seus corpos. As mulheres que participaram do ato também criticaram a violência machista contida nas falas do presidente Bolsonaro.
“Não é possível que, em pleno século XXI, a gente volte a ter governos autoritários na América Latina. Então, as mulheres estão dando uma aula de luta pela democracia, por aquelas que vieram antes e pelas que virão”, disse Simone nascimento, jornalista e integrante do Movimento Negro Unificado.
A atividade começou com um piquenique agroecológico e apresentações culturais pelo lançamento da 5ª Ação Internacional da Marcha Mundial de Mulheres (MMM), no fim da manhã. Em seguida, a quantidade de pessoas começou a aumentar na concentração no vão livre do Museu de Arte de São Paulo (Masp) para o ato unificado.
O protesto teve como seu principal alvo o governo de Jair Bolsonaro, com críticas à retirada de direitos, exemplificada pelo desmonte das legislações trabalhista e previdenciária, e ao autoritarismo. “Esse ano a gente resolveu expressar que esse governo é quem dirige toda a agenda neoliberal, antidemocrática e conservadora, além de trazer temas caros para a luta das mulheres, como o combate à violência e a legalização do aborto”, disse Nalu Faria, da coordenação nacional da MMM.
Com participação das mulheres do MST, ato combate o desmonte em Brasília
Em Brasília, cerca de 5 mil mulheres estiveram na marcha do 8 de março, levando para as ruas palavras de ordem contra a violência de gênero e o machismo do governo Bolsonaro e em defesa da descriminalização do aborto. Com o mote “Pela vida das mulheres, em defesa da democracia, contra o racismo e por direitos”, o ato percorreu as ruas da capital, fazendo parada em frente ao Palácio do Buriti, e depois seguiu em direção à Praça da Torre.
Acompanhada da filha, a estudante de doutorado Fernanda de Oliveira disse que sempre participa de manifestações de rua quando a pauta é o direito das mulheres. Para ela, nesse contexto político, a mobilização é mais importante do que nunca.
“Todos os avanços de políticas públicas que tiveram nas últimas décadas estão sendo desmontados. Então, não podemos ficar dentro de casa, é importante demonstrar nossa insatisfação. Enquanto a gente se mantiver calada, vai ter impunidade e vai estar perdendo direito. Então, quanto mais sairmos na rua, melhor”, disse.
O ato contou com a participação de mais de 3,5 mil mulheres sem-terra, que estão participando do I Encontro de Mulheres Sem Terra na capital federal, com pautas sobre a reforma agrária popular e a violência de gênero no campo. Para Kelly Mafort, da direção nacional do MST, a participação da marcha em Brasília é uma oportunidade de integrar as pautas das mulheres do campo e da cidade.
“Essa marcha de hoje ocorre justamente em um período de morte para as mulheres. No campo, as mulheres sofrem os impactos dessa política, que é machista, misógina, que violenta e assassina as mulheres. E são principalmente as mulheres que sofrem na ponta essas contradições das reintegrações de posse e dos despejos e dessa força do latifúndio. Nós estamos aqui denunciando isso”, afirmou a militante.
O ato em Brasília foi finalizado por volta das 14h com falas políticas de representantes de partidos e movimentos sociais no gramado da Praça da Torre.
Ato em Belém tem protesto contra ataques às mulheres indígenas
A concentração também começou por volta das 9h em Belém (PA). Mais de 4 mil mulheres se reuniram na Praça Waldemar Henrique, para participar do ato político-cultural organizado pela Frente Feminista do Pará. Para Mãe de Nangetu, liderança afro religiosa, a manifestação foi necessária para pontuar que as mulheres estão contra os desmontes do governo.
“Nós não concordamos com este governo que está nos massacrando. Nós não concordamos com os maus tratos, com os assassinatos de mulheres, da educação perversa como está, nós não concordamos. Por isso que nós estamos na rua nos manifestando e dizendo #ForaBolsonaro”, afirmou.
Para a professora da Universidade Federal do Pará (Ufpa) Rosa Acevedo o momento pelo qual passa o país pede que as mulheres se mobilizem e partam para a luta. “Neste 8 de março de 2020, as mulheres brasileiras precisam estar na rua. É necessário darmos a cara para contestar contra todos os ataques que se têm lançado contra as mulheres, as mulheres das comunidades tradicionais, as mulheres indígenas. As decisões do governo que têm atacado direitos fundamentais, direitos ao território, direito à vida, à saúde, à saúde, direito à educação, que têm desconhecido a participação política das mulheres”, diz.
Militantes pedem fim da violência e saída de Bolsonaro e Zema
Ainda durante a manhã, o ato de 8 de Março em Curitiba (PR) ocorreu no bairro Parolin, periferia da cidade, e pediu por paz na favela. Maria Aparecida mora no local há 27 anos e relembrou das mães que choram por seus filhos devido à violência na região.
Já em Belo Horizonte (MG), o Ato do Dia Internacional de Luta das Mulheres saiu da Ocupação Pátria Livre colorindo as ruas de lilás contra o machismo, contra a violência e contra a retirada de direitos. Elas pediram pela saída do presidente Jair Bolsonaro e do governador Romeu Zema (Partido Novo).
Mulheres de diversas organizações, movimentos sociais e partidos também saíram em luta por direitos, democracia e justiça por Marielle Franco, em Palmas (TO).
Mulheres reforçam a luta para ocupar espaços de liderança
Em Ribeirão Preto, no interior de São Paulo, as atividades ocorreram no Parque Tom Jobim. Diferentes grupos e coletivos montaram uma programação que colocou em foco a luta feminina pela ocupação dos espaços de liderança e pelo fim da violência de gênero. Atividades como yoga, aula de defesa pessoal, dança circular, contação de histórias para mulheres, intervenção poética e oficina de cartazes e de bordado foram oferecidas ao público.
Além disso, durante todo o evento os coletivos ofereceram tendas de apoio jurídico, médico e psicológico às mulheres. O ato contou, também com uma exposição fotográfica sobre diversidade e a tenda da campanha “Não quero veneno no meu prato”, sobre o elevado uso de agrotóxicos nos alimentos.
Em Maceió o 8 de março está sendo marcado pelo Festival Cultural Mulheres em Luta, que começou às 14h conta com apresentações de artistas e grupos locais e avançou pela noite com arte, cultura e resistência feitas por mulheres.
Com o tema “Pela Vida das Mulheres contra o Fascismo, Machismo, Racismo e LGBTfobia, os atos do 8M reuniram cerca de 10 mil mulheres em Fortaleza (CE), no entorno do Centro Dragão do Mar. As atividades incluem rodas de conversa e oficinas, seguidas de um cortejo pela orla da capital cearense.
Em João Pessoa a concentração começou às 15 horas com um ato político-cultural no Busto de Tamandaré, com o lema “Mulheres na Luta por Direitos!”.
Entidades e personalidades também publicaram ao longo do dia notas em apoio à luta das mulheres. Confira:
Nota do Movimento dos Atingidos por Barragens
Neste 8 de março, dia de luta das mulheres, as atingidas por barragens se colocam firmes contra a violência de gênero e na defesa da democracia e dos direitos.
Sabemos que a data, carregada de significado histórico para a organização das mulheres no mundo, não é motivo algum de comemoração, mas, sim, um momento de denúncia das injustiças.
O Brasil, infelizmente, ainda é um país extremamente machista onde há muitas questões a serem pautadas, desde a grave desigualdade salarial até o feminicídio – nosso país amarga o quinto lugar no ranking dos que mais matam mulheres.
Neste sentido, no contexto de violação de direitos das populações atingidas, as mulheres também são afetadas de forma mais profunda, com a falta de reconhecimento na interlocução com as empresas, o fim dos laços familiares e comunitários, além do aumento da violência doméstica e exploração sexual.
Nós, mulheres, queremos ficar vivas. Em defesa da vida, lembramos de nossas companheiras lutadoras que se foram: Dilma Ferreira, Nicinha, Berta Cárceres, Marielle Franco e tantas outras mortas de forma violenta na luta por um mundo mais justo.
Com o atual governo, a vida das mulheres se torna, cada dia, mais difícil com aumento do desemprego, cortes em saúde e educação, além dos claros ataques e demonstrações de ódio pela existência feminina.
Sinal claro do amplo retrocesso que estamos vivendo é a latente necessidade em pautar a democracia, cotidianamente ameaçada pelo próprio presidente.
Não descansaremos até que todas sejamos livres. Somos mulheres, somos atingidas, somos resistência, estamos em luta. E que este 8 de março inspire nossas próximas batalhas.
Mulheres, água e energia não são mercadoria!
Nota Oficial do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva
Hoje, milhões de mulheres vão às ruas em todo o mundo lutar por bandeiras de igualdade. Elas estão nas ruas por igualdade de direitos, de salário, de oportunidades e, sobretudo, pelo direito à própria existência. Uma coisa tão cara como a vida é negada a uma mulher a cada 7 horas no Brasil. Uma mulher a cada 7 horas. Esse é o número de feminicídios em nosso país, onde, apenas em 2019, o machismo assassinou 1.314 mulheres, incentivado por um governo que naturaliza a violência.
Neste dia que nos convoca à reflexão e à luta, quero lembrar de uma mulher que há 725 dias teve a vida encerrada justamente por encarnar a luta e os ideais das mulheres que sonham com um mundo mais igual: Marielle Franco.
Buscar justiça para Marielle e por todas as Marielles que incomodam por sua força, que incomodam por saber seu lugar e fazer questão de ocupa-lo, é um dever de todos nós.
Eu me somo, ao lado de nosso partido que já levou uma mulher ao mais alto posto da República e é presidido por uma, na luta por um mundo onde as pessoas não sejam subjugadas por seu gênero. Em nossa busca permanente e inegociável por igualdade e justiça social.
#8M – RESISTIMOS PARA VIVER, MARCHAMOS PARA TRANSFORMAR
Pela vida de todas as mulheres, por democracia e contra a retirada de direitos! Um Rio de coragem feminista contra a violência e os governos fascistas!
Nós, mulheres, marcharemos em mais um Dia Internacional de Luta das Mulheres! Esse ano, marcharemos nessa segunda-feira, 09/03, no Centro do Rio de Janeiro, com concentração às 17 horas na Candelária.