A equipe da Escola de Educação Física e Desportos conquistou a taça da Copa Sintufrj de futebol de campo, na categoria abaixo de 45 anos. Na partida final do campeonato, na sexta-feira, 6, p placar foi de 3 a 1 na Vila Residencial.

“Somos pentacampeões! Este é o quinto campeonato promovido pelo Sintufrj que ganhamos: quatro society e um de campo”, comemorou o técnico do time, Antônio Paulo, o Papai Joel.

Foi uma final surpreendente, porque a equipe da Vila Residencial liderou a competição.

“Acabamos o quadrangular em primeiro lugar, mas não levamos a taça. Infelizmente, na última partida deixamos o time adversário dominar o jogo e perdemos. Vamos nos preparar para fazer uma melhor campanha no próximo campeonato”, prometeu Valdney Pereira, o piolho, técnico da Vila.

Disputa em campo

No primeiro tempo, a Educação Física fez dois gols: um de Rodrigo Batista e outro de Leandro Fernandes, o Leandrinho.

No segundo tempo, logo no início, houve pênalti a favor da Educação Física. Diogo Felipe converteu. A Vila fez seu gol de honra com Rodrigo Azevedo.

 

Celebração   

A comemoração e a entrega de taças e medalhas aos vencedores e aos que se destacaram durante a competição foi logo após o jogo, no Espaço de Convivência Marlene Ortiz, no Sintufrj. Um churrasco de confraternização, ao som do grupo Tá Ligado, marcou o encerramento da Copa Sintufrj, iniciada em outubro.

As coordenadoras de Esporte e Lazer do Sintufrj Noemi de Andrade e Dulcinea Barcellos, enalteceram a integração entre as gerações de trabalhadores que sempre marcam presença no campo da Prefeitura Universitária, no Fundão.

“Essa Coordenação tem a capacidade de aproximar veteranos das novas gerações de atletas da categoria. E nessa integração, temos a oportunidade de aliar a discussão política ao esporte, conscientizando os trabalhadores da UFRJ da necessidade de combater governos e políticas que retiram direitos da classe trabalhadora e da população em geral”, disse Noemi.

“A Copa foi um momento muito bom de descontração num momento de tantas notícias ruins e de destruição de direitos. Tivemos muito entrosamento e camaradagem nos meses da competição. Novas amizades surgiram e os servidores antigos na universidade tiveram a oportunidade de interagir com os recém-chegados, e vice e versa”, comemorou Dulcinea.

A coordenadora-pedagógica do Espaço Saúde, Carla do Nascimento, reafirmou a integração promovida pelo esporte: “Os jogos de futebol promovem a integração entre os trabalhadores e contribui para se reconhecerem como uma categoria só. Somos todos UFRJ!”.

Destaques em campo

Goleiro menos vazado: Jair Fonseca, o Babalu (da Vila Residencial)

Artilheiros com três gols: Rodrigo Teobaldo e Cláudio Márcio (Vila Residencial) e Diogo Felipe (Educação Física).

Classificação geral:

4º Lugar: CCS

3º Lugar: ETU

2º Lugar: Vila Residencial

Campeão: Educação Física

Equipe Técnica

Apitaram a final o árbitro Alexandre Samuel com os auxiliares Carlos Martins e José Cláudio de Sousa.

 

Próximo jogo

No dia 11, às 16h, na categoria acima de 45 anos, Prefeitura Universitária e Educação Física disputarão outra final, no campo da Prefeitura Universitária.

 

 

Decisão da 7ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro respondeu favoravelmente à ação movida pela assessoria jurídica do Sintufrj e derrubou a inclusão pelos bancos de servidores no cadastro de negativados decorrente da redução da margem consignável.

Muitos servidores estavam inscritos nos órgãos de proteção do crédito por conta da retirada do reajuste do Plano Verão (26,05%) da folha de pagamento, que impediu pagamento de empréstimos consignados.

Como se sabe, em decorrência de decisão proferida pelo Tribunal de Contas da União no Acórdão(TCU) 3648/2017, a UFRJ cortou 26,05% dos contracheques dos técnicos-administrativos.

Por esta razão, houve uma considerável queda na margem de consignação que lastreava os contratos de empréstimos firmados.

Esta situação nova passou a inviabilizar o pagamento das parcelas ajustadas, uma vez que o valor da parcela contraída passou a ser maior do que o limite legal de 30% dos ganhos do mutuário, o que estaria gerando inadimplência e a possibilidade de terem seus nomes negativos.

Para a juíza da 7ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro, à luz da boa-fé como primado das relações jurídicas, “a alteração da situação econômica dos mutuários tomadores de empréstimos consignados ocorreu de forma abrupta e sem qualquer interferência dos mesmos em uma verdadeira situação de imprevisibilidade”.

A juíza acrescentou, ainda, que a nova situação econômico-financeira dos filiados causou transtornos que não poderiam ser previstos quando da contratação do empréstimo e que, inclusive, tal situação demandaria mais riscos às situações financeiras com a possibilidade de ingressarem nos cadastros de inadimplentes.

Sempre presente, Paulo Vaz

Com pesar informamos o falecimento do companheiro Paulo Cezar Vaz Santos, ocorrido na quarta-feira, 4, no Hospital Jorge Valente, em Salvador.

Militante do PCdoB, ex-dirigente da Fasubra, ex-representante da categoria no Conselho Universitário da Universidade Federal da Bahia e atualmente na coordenação de Assuntos Jurídicos do Sindicato dos Trabalhadores Técnico-administrativos em Educação das Universidades Públicas Federais no Estado da Bahia (Assufba), o companheiro sempre foi exemplo de firmeza na luta em defesa da universidade pública, gratuita e de qualidade, e pela dignidade dos trabalhadores das Ifes.

Toda a nossa solidariedade aos familiares, amigos e companheiros de luta de Paulo Vaz, a quem só temos a agradecer por tudo o que fez pela categoria técnico-administrativa e pelo movimento sindical combativo e de luta. Siga em paz, companheiro!

Diretoria do Sintufrj – Gestão Ressignificar

Alunos da Faculdade de Odontologia com dificuldades financeiras, cotistas ou não, desde segunda-feira, 2, contam com espaço próprio para o Banco de Instrumentais Odontológicos (BIO FO-UFRJ). O novo espaço foi inaugurado em evento no Núcleo de Ações Afirmativas e Sustentabilidade, com participação do corpo social da faculdade, reitora e dirigentes da UFRJ.

O Banco de Instrumentais foi criado em 2017, através do projeto “Quero ser cirurgião-dentista”, a partir da necessidade de apoiar a permanência do aluno, numa atuação coletiva de técnicos, professores e alunos, sensíveis às dificuldades dos estudantes com menor poder aquisitivo para adquirir materiais e equipamentos da área que são caros.

O BIO funcionava numa salinha do Serviço Social e agora funcionará em espaço próprio e com mais apoio institucional. Além de instrumentais, os estudantes terão à disposição material didático para consulta. O banco é mantido por meio de doações, a maioria de ex-alunos, professores, cirurgiões dentistas, e atende atualmente a 23 alunos.

Celebração

O arcabouço do projeto “Quero ser cirurgião-dentista” foi apresentado pela professora Marcela Alves, que o coordena. Ela falou da boa repercussão. “Temos recebido pedidos de informações de outras instituições. Ficamos orgulhosos”. Ela comemorou o novo espaço: “Agora o banco de instrumentais pode crescer e atender cada vez mais alunos”.

Denise Pires declarou que sempre foi uma defensora da inclusão e abarçou desde o início a política de ações afirmativas. A reitora afirmou que dará apoio ao BIO da Odonto e se compromete a fazer uma doação. Disse ainda que vai lutar por mais orçamento para a universidade e verba para ações como a da Odontologia.

“Não há outro caminho que não seja o da educação. Não vamos mais reproduzir as diferenças sociais que existem na sociedade. Vamos ser aqui o agente transformador”, finalizou a reitora.

“É uma ação afirmativa e de aproveitamento de material”, observou a diretora da Faculdade de Odontologia, Márcia Cabral, lembrando que o Núcleo de Ações Afirmativas também atua pela sustentabilidade.

As assistentes sociais Márcia Carvalho e Denise Góes, responsáveis pela orientação dos alunos, que acompanham o projeto desde o início, ratificaram a importância do apoio às ações afirmativas:

Márcia falou com orgulho do trabalho desenvolvido pelas profissionais da Odonto destacando o cuidado que se deva ter com os alunos cotistas.

“Temos que abraçar as ações afirmativas, ter esse olhar acolhedor. Saber que o aluno que não pode comprar material tem esse apoio aqui só nos dá orgulho. Temos sim de ter muito orgulho, pois só a gente sabe o quanto nos custou chegar a esse patamar”, disse Márcia.

Denise ressaltou a importância da implantação e da solidificação das ações afirmativas na UFRJ. E elogiou o apoio da reitora vislumbrando o futuro.

“Denise tem se colocado a favor dessa política e a Reitoria está a serviço dessa causa. É preciso agora aprofundar esse processo. Hoje podemos dizer que estamos estruturando uma parceria de verdade com a Reitoria dessa universidade”.

O decano do Centro de Ciências da Saúde (CCS), Luiz Eurico Nasciutti, também prestigiou o evento.

Realidade

Segundo Marcela Alves, ao longo da faculdade, o aluno recebe 22 listas de material. São 160 instrumentais diferentes e cerca de 200 itens de material de consumo. Foram orçados 47 instrumentais tidos como itens caros, chegando a um total de R$ 9.555,86.

Inclusão

O banco de empréstimo de instrumentos odontológicos existe desde 2017 e foi criado para atender aos alunos da faculdade com vulnerabilidade socioeconômica. O objetivo foi e é o de proporcionar a permanência desse perfil de aluno na universidade e dar condições para que possa concluir seu curso. Agora, o banco de instrumentos, ganhou novo espaço e próprio, inclusive com material didático para consulta.

Ele é mantido por meio de doações de materiais e instrumentais, sem fins lucrativos, fornecidos em sua maioria por ex-alunos, cirurgiões-dentistas e professores. E a comunidade da Odonto quer dar visibilidade ao projeto.

Como doar para o banco:

Para fazer a doação é preciso enviar email para banco.instrumentais@odonto.ufrj.br. O projeto pode ser acessado pelo facebook no endereço @querosercirurgiaodentista e no instagram: bio­­­_foufrj.