Será de nossa responsabilidade o envio de listagem de todos os sindicalizados com planos de saúde vinculados ao SINTUFRJ/ALLCARE.

Conforme determinação da PR-4, os servidores com planos de saúde vinculados à nossa Entidade ficam dispensados de apresentar comprovação através dos seus Departamentos Pessoais.

Assim que obtivermos o protocolo de recebimento do ofício na Pró-Reitoria de Pessoal estaremos disponibilizando o comprovante de entrega e a listagem para consulta.

Qualquer dúvida, entrar em contato com a nossa funcionária Claudia Azevedo: convenio@sintufrj.org.br ou 98030-1752(zap)/99821-3097.

 

  • Sem nenhuma cerimônia, Ministério da Economia ameaça saquear trabalhadores do setor público massificando o teletrabalho que se multiplicou com a pandemia do novo coronavírus.
  • A uberização do serviço público, teletrabalho, home office serão temas do 1º Fórum Técnico-Administrativo organizado pelo Sintufrj para início de setembro.
  • Alexandre Fecher, advogado do Departamento Jurídico do sindicato, afirma que “isso (as regras) não pode ser aceito”. De acordo com Fecher, o governo não deixa “salvaguarda de condições mínimas para o trabalhador”.

 

Nesta sexta-feira, 31, o governo publica no Diário Oficial da União Instrução Normativa (IN) regulando o teletrabalho na Administração Pública Federal. As regras valem para o Poder Executivo Federal, Autarquias e Fundações.

Atualmente, em virtude da pandemia de Covid-19, 360 mil servidores se encontram em trabalho remoto, dos quais 270 mil são das universidades e institutos federais. O anúncio foi feito em entrevista coletiva do Ministério da Economia no início da tarde de hoje, 30.

Ao anunciar as medidas, os burocratas do ministro Paulo Guedes festejaram a economia de gastos estimadas em R$ 360 milhões na quarentena dos últimos quatro meses – despesa que foi transferida ao servidor forçado a ficar em casa por causa da pandemia e passou a trabalhar usando recursos próprios.

A Instrução Normativa entrará em vigor  agora em setembro. O  teletrabalho foi apresentado como “opcional ao órgão e ao servidor”, embora se saiba que constrangimento, assédio e coação tornam o “opcional” uma fantasia em muitos órgãos públicos.

Agora, muita atenção: pelas novas regras para o trabalho remoto anunciadas nesta terça-feira 30, despesas com telefone, internet, energia elétrica, e outras semelhantes são de responsabilidade do servidor.

O trabalhador não terá direito a horas extras ou banco de horas. Auxílio transporte e adicional noturno também deixarão de ser remunerados. 

Quase que cinicamente, o secretário da Secretaria Especial de Desburocratização, Gestão e Governo Digital do Ministério da Economia, Gleisson Rubin, ao avaliar o trabalho remoto dos servidores em quatro meses de pandemia, comemorou: “a produtividade aumentou”

Inaceitável

O advogado trabalhista do Departamento Jurídico do Sintufrj, Alexandre Fecher, em uma avaliação do conteúdo do que foi anunciado pelo  Ministério da Economia, é categórico ao afirmar que a instrução normativa do teletrabalho institucionaliza a transferência de economia para o bolso dos servidores. E que não há salvaguarda de condições mínimas para o trabalhador que estará em casa executando as tarefas solicitadas.

“E evidente os custos para o trabalhador. E isso não pode ser aceito. É preciso que haja uma política de governo para assegurar as condições mínimas de trabalho e que assegure a compensação de todos os custos supostos, tais como energia elétrica e internet. É preciso também que se estabeleça uma carga horária não flexível – para o servidor não ficar à disposição integral da sua chefia”.

Além disso, Alexandre coloca que será necessário realizar e aprofundar  estudos sobre a possibilidade de os trabalhadores sofrerem a Síndrome de Burnout, a Síndrome do Esgotamento Profissional. “O servidor estará sozinho, trabalhando com extrema responsabilidade, sem treinamento e regramento. O que causa muito cansaço e estresse. É possível acontecer e deve ser levado em conta.”

O teletrabalho no serviço público já havia sido previsto no governo Temer através de uma instrução normativa do Ministério do Planejamento. Mas não foi implantado pelos órgãos. Com a pandemia, o governo Bolsonaro uniu o útil ao agradável. Aproveitou o afastamento obrigatório de centenas de servidores para aprimorar o teletrabalho, torná-lo uma realidade em toda a administração pública direta do Executivo, e ainda fazer economia transferindo os custos disso aos trabalhadores.

O que vai acontecer no pós-pandemia? Vamos aceitar ter nossa privacidade violada? Continuaremos a usar nossos equipamentos e insumos, sem nenhuma compensação?

Participe do 1º Fórum Técnico-Administrativo “Uberização do Serviço Público” .

 

 

 

 


Três opções de inscrição estão disponíveis na página do Fórum no site do Sintufrj

a) Para ouvinte (servidor ativo e/ou aposentado): até 31 de agosto.
Link: https://sintufrj.org.br/cpd/forum2020/

b) Para apresentação de trabalho escrito (servidor e ou servidores sindicalizados ativos e/ou aposentados): até 24 de agosto.
Link: https://sintufrj.org.br/orientacoes-para-envio-de-trabalhos-escritos/

c) Para quem desejar enviar vídeos (servidor sindicalizado ativo e/ou aposentado): até 24 de agosto.

Inscrições para os programas de assistência estão abertas de 27 a 31/7

Matéria retirada do site Conexão UFRJ, institucional da universidade.

Estão abertas as inscrições para dois programas de assistência digital aos alunos do Colégio de Aplicação (CAp/UFRJ). Os editais são iniciativa da Pró-Reitoria de Políticas Estudantis (PR-7), que utilizará verba da Universidade para o investimento nos estudantes. As inscrições se encerram nesta sexta-feira, 31/7.

Nos mesmos moldes dos programas oferecidos aos estudantes de graduação e pós-graduação, os novos auxílios têm por objetivo democratizar e ampliar as condições de permanência no CAp/UFRJ.

Para Maria Galvão, diretora do Colégio, a iniciativa é muito relevante. “O lançamento dos editais de auxílio emergencial e de inclusão digital para a educação básica estava sendo aguardado com muita expectativa. São de extrema importância, pois possibilitarão a inclusão dos estudantes do CAp/UFRJ que estão em situação de vulnerabilidade socioeconômica nas atividades pedagógicas remotas implementadas pelo Colégio e em curso desde abril. Após a inclusão dos estudantes, o próximo passo será a discussão sobre a validação dessas atividades para o calendário letivo de 2020”, afirma Galvão.

Como funciona

São elegíveis para concorrer a um dos editais os estudantes com matrícula ativa do ensino fundamental ou médio do CAp/UFRJ e que tenham renda familiar per capita de até um salário mínimo e meio.

Os estudantes que ingressaram no Colégio por meio de ações afirmativas que preveem renda per capita igual ou inferior a um salário mínimo e meio ou que sejam beneficiários do programa Bolsa Família não precisarão comprovar a renda. Os demais precisarão enviar declaração específica, disponível ao final de cada edital.

Conheça os editais

Programa de Auxílio Inclusão Digital – CAp/UFRJ (edital n° 256)

Este edital atenderá até 120 alunos nas seguintes modalidades de auxílio:

  • Modalidade I (chip) – fornecimento de chip com franquia para utilização no território do estado do Rio de Janeiro.
  • Modalidade II (equipamento) – auxílio financeiro de R$ 1.000, pago em parcela única, para aquisição de equipamentos de informática.
  • Modalidade III (modem) – auxílio financeiro de R$ 100para os estudantes que anteriormente à publicação do edital já tenham equipamentos eletrônicos de informática que permitam acesso à internet, mas que eventualmente necessitem apenas da aquisição de modem para permitir o acesso.

O auxílio da modalidade I terá duração de seis meses, podendo ser renovado por mais seis, a depender dos efeitos da pandemia de COVID-19 e da disponibilidade de recursos financeiros.  Já o pagamento do auxílio nas modalidades II ou III será efetivado em parcela única.

Os responsáveis legais pelos estudantes contemplados com o auxílio na modalidade II ou III precisarão, obrigatoriamente, fazer a prestação de contas após a efetivação do pagamento do auxílio. O CAp/UFRJ lançará em seu site as orientações para o envio da documentação.

Leia aqui o edital na íntegra.

 

Auxílio Emergencial Temporário – CAp/UFRJ (edital n° 257)

Já este edital oferecerá um auxílio de R$ 200 mensais, por quatro meses, a estudantes da educação infantil, ensino fundamental e médio.

Leia aqui o edital na íntegra.

Acompanhe as datas

Inscrições: 27 a 31/7 – inscreva-se aqui

Resultado: 4/8

Recursos: 5 a 7/8

Envio da declaração de renda: 5 a 14/8

 

 

 

Encontro de TAEs será no início de setembro, com apresentação de servidores e participação de convidados que estudam o mundo do trabalho

A crise sanitária acelerou mudanças nas relações de trabalho, as quais já vinham numa trajetória de precarização, com crescente perda de direitos para os trabalhadores. Já há algum tempo, a uberização* ingressou no cotidiano do Brasil e do mundo.

O impacto desse cenário atingiu em cheio o setor privado e a imensa massa de quase 50% da mão de obra ativa do país, que já sobrevivia na informalidade. Com a pandemia do coronavírus, alcançou de forma abrangente o serviço público, na modalidade de trabalho remoto e do afastamento dos que não trabalham com tecnologias de informação.

Para debater o atual momento, o Sintufrj vai realizar no início de setembro o 1º Fórum Técnico-Administrativo em Educação, que terá como tema a Uberização do Serviço Público.

O evento pretende ser o começo de profunda reflexão sobre a universidade, seus servidores e da busca de respostas possíveis que esses tempos adversos exigem.

O programa prevê três dias de jornada com mesas temáticas nas quais seremos participantes críticos, observadores, ouvintes e proponentes. Em transmissões virtuais ao vivo, apresentações serão realizadas por servidores, com relatos sobre suas experiências, êxitos e frustrações no exercício de suas funções. Depoimentos também poderão ser enviados em pequenos vídeos gravados por meio de celulares.

O objetivo é tornar o mais abrangente possível essa proposta de reflexão coletiva. O debate será enriquecido com a participação de convidados que estudam e pesquisam a nova realidade no mundo do trabalho.

A elaboração de propostas para o futuro imediato, e numa perspectiva estratégica descortinar alternativas sobre os rumos da carreira dos técnicos-administrativos em educação, é a meta do fórum.

A construção de um projeto de universidade deve ser o centro das preocupações à luz dos temas que serão discutidos no 1º Fórum Técnico-Administrativo da UFRJ.

Prepare-se!

*Uberização: a exploração se reinventa

Sinais dos tempos, entregadores de aplicativos, um novo segmento de trabalhadores que ganhou musculatura na crise econômica e se tornou visível na pandemia, iniciaram recentemente movimento reivindicatório.

Afinal, o que é esse processo em que o trabalhador passa a não ter mais seu emprego e, além de continuar a vender a força de trabalho, é obrigado a bancar os meios de produção (sua bicicleta, seu carro, sua bolsa, seu celular) em jornadas de trabalho ilimitadas?

Mais de 40% da classe trabalhadora brasileira já atuava na informalidade até 2019, e esse abismo ganhou mais fôlego no curso da pandemia da Covid-19.

No serviço público, em especial nas instituições federais de ensino, fomos surpreendidos com o trabalho remoto, obrigados a exercer nossas funções distante dos locais habituais. Essa situação antecipa, na prática, a implantação massiva do teletrabalho – cuja implantação consta da Instrução Normativa 01, de 2018, do antigo Ministério do Planejamento. Trata-se de uma nova modalidade de trabalho, que leva os servidores ao “trabalho uberizado” quando não oferece condições necessárias para a execução das atividades (o que ocorre desde 16/3/2020, início da quarentena).

A ARMADILHA

Muitos de nós já sofríamos com o assédio, via tecnologia da informação, há alguns anos: e-mails e mensagens de WhatsApp enviados a qualquer hora do dia e em fins de semana, fora da hora do expediente, sem nenhum respeito à jornada de trabalho. Não responder de imediato à mensagem passou a ser percebido como insubordinação ou descompromisso.

Empurrados para trabalhar em nossas casas e utilizando nossos próprios meios de tecnologia da informação e insumos (computador, notebook, celular, impressora, scanner, acesso à internet, energia, mesa e cadeira, espaço privado familiar – invasão de privacidade, etc.), nos vimos pressionados a abdicar do espaço de relaxamento e dedicação aos que amamos. Em nossa casa, transformada em local de trabalho, nos chamam a qualquer momento, por meio de plataformas de vídeo, violando nosso espaço privado.

Em função da pandemia, os servidores públicos foram forçados a essa modalidade, com raras exceções para os profissionais indispensáveis ao trabalho presencial. Nas Ifes, os debates se concentraram no âmbito do lançamento da frequência, em decorrência da política de cortes na remuneração, mas o que está em jogo são as relações e a precarização do trabalho.

COMO SERÁ O AMANHÃ

O que vai acontecer no pós-pandemia? Vamos aceitar ter nossa privacidade violada? Continuaremos a usar nossos equipamentos e insumos, sem nenhuma compensação? Vamos transformar nossas residências em espaço público? Continuará a ser uma imposição, sem direito a opção? Como esse modelo se reflete na prestação de serviços públicos, vamos adotar o telemarketing? Qual seu impacto nas atividades de ensino, de extensão, de gestão de pessoas, na saúde, na gestão universitária e na circulação da informação e comunicação institucional? Nossa produção será quantificada como mercadoria, como indica o Programa de Gestão (IN1/2018) e a política de resultados como está no Future-se (PL nº 3076/2020)?

A busca por essas respostas dará forma e conteúdo ao Fórum.

. A partir desta quarta-feira, 29 de julho, até o início do 1º Fórum Técnico-Administrativo, com início previsto para 2 de setembro, as notícias sobre o evento serão atualizadas com as regras para sua participação, matérias sobre o tema do evento e entrevistas e informações com perfis dos convidados.

 


Três opções de inscrição estão disponíveis na página do Fórum no site do Sintufrj

a) Para ouvinte (servidor ativo e/ou aposentado): até 31 de agosto.
Link: https://sintufrj.org.br/cpd/forum2020/

b) Para apresentação de trabalho escrito (servidor e ou servidores sindicalizados ativos e/ou aposentados): até 24 de agosto.
Link: https://sintufrj.org.br/orientacoes-para-envio-de-trabalhos-escritos/

c) Para quem desejar enviar vídeos (servidor sindicalizado ativo e/ou aposentado): até 24 de agosto.

O que você, artista independente da UFRJ — técnico-administrativo, docente, estudante ou terceirizado — está esperando para se inscrever e participar do projeto Arte de Ficar em Casa?

Arte de Ficar em Casa é um projeto assinado pelo Sintufrj e Adufrj e apoiado pelo Fórum de Mobilização e Ação Solidária (Formas) – que reúne, além das duas entidades sindicais citadas, a Associação dos Pós-Graduandos (APG), o DCE Mário Prata e a Associação dos Trabalhadores Terceirizados da UFRJ (Attufrj). A estreia do projeto foi em 5 de junho.

Importante: este palco virtual se diferencia das outras lives musicais pelo seu caráter solidário e por privilegiar os talentos que tenham a ver com a comunidade universitária da UFRJ.

O que o projeto oferece
Aos artistas o projeto garante toda estrutura técnica necessária com câmera, equipamento de captação de áudio, tecnologia para sincronização áudio/vídeo, transmissão e link de internet dedicada que permite estabilidade nas transmissões.

A divulgação da live é tarefa do Formas por meio das plataformas digitais das entidades que integram o grupo.

O público faz suas doações durante o programa pelo QR Code. Além disso, Sintufrj e Adufrj garantem cachê básico de R$ 200 para cada artista que se apresenta no palco virtual.

Parcerias
A Adufrj e o Sintufrj viabilizam o projeto buscando parcerias com as empresas fornecedoras de materiais ou que prestam serviços às entidades. O que não impede, naturalmente, que empreendedores ou qualquer pessoa física se torne um parceiro da iniciativa.

Essas doações vão para trabalhadores terceirizados, desempregados, estudantes do Alojamento e da Vila Residencial, em condições de vulnerabilidade. As doações também se destinam a voluntários do Programa de Testagem de Covid-19 do bloco N, do Centro de Ciências da Saúde (CCS).

“Esse projeto faz parte de um ciclo de solidariedade de incentivo a arte e a cultura. Arte de Ficar em Casa nasceu para que os artistas independentes recuperem o palco que perderam com a pandemia viral”, define Noemi Andrade, coordenadora do Sintufrj.

Inscrição
Os interessados em participar do projeto devem se inscrever acessando o seguinte endereço: https://bit.ly/3dlqLc5.

 

Registro da primeira edição do projeto, com Dimas Bispo e Thuby, do Grupo Tá Ligado.

 

 

Mais de duas mil conferências, shows, minicursos, painéis em 628 lives dão a dimensão do fôlego do Festival do Conhecimento da UFRJ encerrado na sexta-feira 24. Foram mais de 1500 atividades gravadas, 30 mil inscritos e uma audiência do país inteiro. Um saldo tão positivo que a equipe que produziu já é procurada por outras universidades em busca de referências.

Em meio à miríade de nomes dos meios acadêmico, científico e cultural, um grupo de técnico-administrativos trabalhou na retaguarda e de maneira remota para garantir o êxito do festival.

Quem conta um pouco desta história é Bárbara Tavela, superintendente de Integração e Articulação da Pró-Reitoria de Extensão (PR-5). “Foi uma grande experiência. Muito rica, porque a gente viu a comunidade se reinventando, aprendendo com este novo normal. Aprendendo a usar as plataformas, a gravar e postar vídeos”, diz ela, que coordenou a organização do evento.

Só da equipe da PR-5, foram mais de 40 técnicos-administrativos envolvidos em três grandes áreas: programação, comunicação e direção técnica. Quatro profissionais da Escola de Comunicação ficaram à frente da direção técnica, e foram imprescindíveis. “Ficaram responsáveis por toda parte de streaming (transmissão on line)”, conta ela.

Técnicos-administrativos atuaram também em um comitê de seleção da programação, em que trabalharam mais de 100 pessoas verificando todas as propostas de atividades gravadas. Segundo Bárbara, muitos coordenadores e diretores de extensão são técnicos-administrativos. Além disso, atuou também um grande time de extensionistas e estudantes curriculares supervisionados por técnicos-administrativos.

Libras
Ela destaca ainda o trabalho das equipes que cuidaram da acessibilidade nas palestras do festival, “um trabalho incrível dos intérpretes de Libras”. Técnicos da Diretoria de Acessibilidade (Dirac, coordenado pela técnica-administrativa Amélia de Almeida), além de estudantes do laboratório de tradução e interpretação Libras, trabalharam nos dez dias de festival.

A operação envolveu trabalhadores de diversas áreas, pelo menos um de cada pró-reitoria, do gabinete da Reitoria, Coordenadoria de Comunicação, Superintendência de Tecnologia e Informação (TIC), Prefeitura Universitária e Fórum de Ciência e Cultura.

Foram três meses de preparação. Bárbara é responsável pelos grandes eventos como o Conhecendo a UFRJ, e, a partir do momento em que se soube que não se poderia realizar por enquanto nenhum evento presencial, a equipe começou a pensar em que formato poderia se realizar algum deles. Até que surgiu a ideia do Festival do Conhecimento, evento de comemoração dos 100 anos da UFRJ. Foram três meses de preparação.

 

 

Segundo o Ministério da Economia, gastos caíram devido à redução de diárias e de passagens e com transporte de empregados públicos

Matéria retirada do site Metrópoles.

Com grande parte trabalhando de casa há pouco mais de quatro meses, por causa da pandemia de Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus, os servidores federais tiveram cortes em gratificações e o governo reduziu drasticamente gastos com diárias, passagens e transporte de empregados públicos.

A medida de prevenção surtiu efeito também nas contas oficiais. Dados do Ministério da Economia indicam que, em três meses, a despesa caiu 75,2% em relação ao mesmo período de 2019. Somente entre março e maio, a economia foi de R$ 199,6 milhões com diárias e passagens.

O valor pode ser ainda maior. Os dados de junho e julho estão sendo contabilizados. Para o governo, a economia pode chegar a R$ 500 milhões somente com a substituição de viagens por videoconferências, por exemplo.

Segundo a pasta, isso se deve às restrições para viagens nacionais e internacionais, além da alocação de cerca de 62% da força de trabalho do Executivo federal em regime de trabalho remoto. A redução de despesa foi observada em viagens internacionais (-86%) e nacionais (-72,9%).

Também houve economia em deslocamentos terrestres. De março a maio de 2019, (ocasião em que a despesa do governo com TáxiGov no Distrito Federal foi de R$ 1,2 milhão), quando comparado ao mesmo período de 2020, (em que a despesa caiu para R$ 478,3 mil), houve redução de 60,9% nos gastos com esse tipo de transporte, o que corresponde a uma economia de R$ 743,5 mil, contrapondo os dois períodos.

Em casa
Os servidores estão afastados das repartições há quase quatro meses. O governo editou a primeira instrução normativa que adequou o funcionamento do serviço público aos efeitos da pandemia em 12 de março.

Segundo a Secretaria de Gestão e Desempenho de Pessoal, em todos os órgãos e entidades da Administração Pública Federal, incluindo as instituições da Rede Federal de Ensino, portanto, o número de servidores públicos em trabalho remoto é 356.815, o que representa 62,55% do total da força de trabalho. Até 17 de julho, os casos confirmados de Covid-19 registrados no sistema eram de 1.417.

O trabalho remoto é alvo de desentendimentos entre o governo e a categoria. A Confederação dos Trabalhadores no Serviços Públicos Federal (Condsef) reclama das condições de trabalho e critica a mudança de postura do governo federal em relação ao afastamento das repartições públicas.

“As condições são ruins. As pessoas desenvolvem seu trabalho com suas próprias ferramentas. O governo está mudando a tática porque observou a economia. Hoje, o governo avalia de uma forma diferente, mudou a estratégia e parou a pressão de que os servidores deveriam voltar imediatamente”, pondera o secretário-geral da Condsef, Sérgio Ronaldo.

 

 

A ex-vereadora foi assassinada em março de 2018 em um crime bárbaro ainda sem respostas

Matéria retirada da Revista Fórum.

 

Internautas têm homenageado a ex-vereadora do Rio de Janeiro Marielle Franco, que completaria 41 anos nesta segunda-feira (27). Marielle era ativista de causas sociais e foi assasinada no dia 14 de março de 2018.

No dia do seu aniversário, além de homenagens pessoais e às suas realizações, algumas publicações questionam “quem mandou matar Marielle” e cobram as autoridades em relação às investigações sobre o caso.

As investigações já chegaram aos nomes dos ex-PMs Ronie Lessa e Élcio Vieira de Queiroz. O primeiro é acusado de ter feito os disparos e o segundo de dirigir o carro que perseguiu a parlamentar.

Apesar disso, ainda não há conclusões quanto ao motivo do assassinato e quem teria mandado matar a então parlamentar em 2018.

No Twitter do Instituto Marielle Franco, foi compartilhada uma foto do último aniversário que a ex-vereadora passou em vida. “Nenhuma imagem ilustra mais Marielle. Hoje, ela completaria 41 anos de vida”, diz a publicação. “Há 3 anos, escorregava na Pedra do Sal, saudava a nossa ancestralidade e voltava à infância.”

Confira algumas homenagens:

 

 

 

Não bastasse o prefeito Marcelo Crivella defender o retorno das atividades escolares da rede particular a partir de 3 de agosto, o Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino do Rio de Janeiro (SinepeRio) veio a reboque.

Por meio de um vídeo postado em suas mídias, o SinepeRio faz campanha contra o isolamento social, desqualificando a ciência e garantindo um retorno seguro às salas aos pais de família. O absurdo foi tão grande que já foi retirado do ar, mas alcançou mais de 235 mil visualizações.

A secretária de Relações Políticas e Sindicais do SinproRio (Sindicato dos Professores do Município do Rio), Fátima Rodrigues, classificou o vídeo como “desespero de causa” do patronato. “Eles estão acuados e sozinhos, a maioria dos pais não querem o retorno das aulas presenciais. Estão preocupados com o dinheiro que estão perdendo, não com a saúde.”

O SinproRio enviou ofício ao Sinepe rechaçando o vídeo e alertando sobre as suas implicações jurídicas, uma vez que o seu conteúdo desinforma e desvaloriza as medidas de isolamento social decretadas pelas autoridades sanitárias para conter a propagação do coronavírus.

Greve contra retorno prematuro

Os professores da rede municipal privada – que estão em greve desde o dia 4 de julho contra o retorno às aulas presenciais nesse momento de pandemia –, têm uma assembleia virtual marcada para 1º de agosto, véspera da retomada facultativa das atividades escolares anunciada por Crivella.

“Nossa greve é pela vida. Estamos trabalhando remotamente e muito. Teremos uma reunião da direção ainda esta semana para avaliar o que o Sinpro estará orientando sobre o retorno anunciado pelo prefeito”, informou Fátima Rodrigues.

Para o Sinpro – que representa 35 mil profissionais em atuação em mais de 2 mil escolas privadas da capital – a volta às aulas é ‘prematura’. A entidade apresenta os estudos científicos desenvolvidos pela Fiocruz para manifestar contrariedade em relação à autorização de volta às aulas a partir de 3 de agosto. A categoria ainda condiciona um eventual retorno à testagem dos profissionais para Covid-19, o que não faz parte dos protocolos adotados pela Prefeitura do Rio.

A Fiocruz prevê até três mil novas mortes no estado do Rio por Covid-19, se as aulas nas escolas forem retomadas a partir de agosto. O estudo traça um panorama em todo o país do impacto da volta às aulas em uma população de mais de 9 milhões de pessoas do grupo de risco que convivem na mesma casa com crianças e adolescentes em idade escolar — 600 mil delas moram no Rio.

Vídeo criminoso

O vídeo do SinepeRio causou tanta polêmica que já não estava mais no ar em suas mídias sociais, nesta segunda-feira 27. O patronato montou uma verdadeira peça publicitária para “vender” aos pais e a sociedade a ilusão de que está tudo sob controle para o retorno às aulas em sala. Uma voz macia e imagens de crianças e pessoas presas e tristes compõem o quadro para ilustrar a covardia e a irresponsabilidade dos seus autores que mentem, desinformam e manipulam.

Eis o texto: “… Aprendemos a conviver com o vírus… Hoje sabemos lidar, tratar, nos proteger, respeitando as rotinas, as regras e os protocolos. Estamos prontos… fizemos o dever de casa. A escola privada está pronta para reiniciar. Vimos que a ciência é a vacina. Estudos só confundiram. Trancar todos em casa não é ciência. Confinar é desconhecer, ignorar, subtrair vida… mexer com o emocional. As crianças precisam voltar a se relacionar, brincar, refazer laços, amizades, rever seus amigos…”

VEJA O VÍDEO:

 

Confira aqui os procedimentos:

 

Inscrição Curso Heteroidentificacao