Mês: janeiro 2022
No Dia dos Aposentados, Sintufrj convida para Roda de Conversa! Atividade on line com transmissão pelo canal do Sindicato no Youtube e pelo perfil da entidade no Facebook.
Em entrevista, o médico explicou os pontos mais importantes para que cada um faça a sua parte
Publicado: 21 Janeiro, 2022 – Escrito por: Reconta aí
Existe um horizonte para o fim da ômicron. De acordo com o Dr. Marcelo Daher, infectologista e representante regional Sociedade Brasileira de Infectologia, os cálculos dos epidemiologistas apontam que a curva de infecção da nova variante da covid-19 deve começar a declinar em meados de fevereiro.
Mas para que isso aconteça, a sociedade deverá seguir mobilizada, mantendo o uso de máscara, evitando o contato social e as aglomerações. Em entrevista ao Reconta Aí, o médico explicou os pontos mais importantes para que cada um faça a sua parte. Confira.
Qual é o teste mais eficiente para detectar a ômicron?
Embora haja diversos testes no mercado para a detecção da covid-19, o médico Marcelo Daher destaca que dois deles são os mais indicados: o RT-PCR e o teste de antígeno. Para o diagnóstico, Daher explica que o RT-PCR, ou apenas PCR, é o “padrão ouro”: “Esse exame busca RNA viral e faz a amplificação, a busca direta do vírus. É colhido por swab (uma espécie de cotonete) nasal e a partir daí faz-se a extração, colocando-se em uma máquina. O resultado pode ser entregue dentro de algumas horas ou alguns dias”.
O teste de antígeno também é colhido por meio do swab nasal e é mais simples, rápido e barato: “Nele busca-se partículas virais, proteínas do vírus. O material coletado por meio do swab é colocado em um meio extrator e por meio de uma placa, o resultado é mostrado de 15 a 20 minutos”. Esse teste, segundo Daher, é o realizado em farmácia e nos drive-thrus.
Segundo o infectologista, o teste PCR é o mais indicado para a detecção da infecção. Já para saber se o infectado ainda está contaminado e transmitindo a covid-19, o teste de antígeno é o mais apropriado já que o PCR pode continuar positivo até três meses após a infecção. “Não significando que a pessoa esteja doente ou transmitindo a covid durante esse período”, ressalta o infectologista.
Gravidade e sintomas da ômicron
Segundo Daher, os sintomas da variante ômicron não são menos preocupantes. Ele explica que o quadro clínico gerado pela doença é mais brando na grande maioria das pessoas, mas relembra que as outras variantes também geram quadros leves. “Pelo fato de estarmos com muitas pessoas vacinadas, temos visto quadros mais leves, o que pode ser uma característica especificamente desta variante mas também pode ter a ver com o cenário de pessoas altamente vacinadas”, informa.
Daher alerta que em algumas pessoas ainda são vistas as formas graves da doença, com necessidade de internação, terapia intensiva e, inclusive, óbitos. Por isso, não recomenda que as pessoas se exponham.
A variante da infecção não faz diferença no tratamento
“Para saber qual variante infectou um paciente, só fazendo o sequenciamento viral, que é um exame complexo e caro” afirma Daher. O infectologista explica ainda que em alguns países, é possível buscar a variante quando se faz o PCR. Porém, no Brasil, ainda não há esse método.
Segundo o infectologista, os exames de reconhecimento das variantes acontecem mais para a identificação epidemiológica do que para mudança em relação a tratamento. No Brasil, o médico acredita a grande maioria dos contaminados – cerca de 90% – está infectada pela variante ômicron.
Isolamento
Rentemente, o Ministério da Saúde fez algumas mudanças em relação ao tempo de isolamento ttomando como base o Centro de Controle de Doenças (CDC) dos Estados Unidos. Porém, Daher explica que mesmo nos Estados Unidos, as orientações mudaram: “O CDC acabou de mudar essas orientações anteriores que reduziam o tempo de isolamento para 5, 7 ou 10 dias baseado em testagem porque está quase inviável fazer testes dessa forma, por causa do custo e da falta de testes”, disse.
“O mais prudente, atualmente, é manter 10 dias de isolamento e 7 dias para as pessoas que manifestaram muito poucos sintomas, que estão há 24 horas sem sintoma algum e com teste de antígeno negativo”, recomenda o infecologista. Porém, quem não tem condições de fazer o teste deve se manter isolado pelos 10 dias recomendados para não haver risco de transmissão.
Como fazer o isolamento em casa?
O médico explica que se alguma pessoa que compartilha a casa com outras pessoas testar positivo, e as outras pessoas apresentarem os mesmos sintomas, não é necessário que estas sejam testadas: “Inferimos que todas as pessoas estão com a mesma doença”, relata Daher.
Entretanto, se uma pessoa estiver contaminada e as outras pessoas não apresentarem sintomas, a recomendação é diferente: “Tendemos a pedir o isolamento, separando o contaminado dos outros moradores porque eles podem não ter sido infectados. Além disso, deve-se testar os possíveis não contaminados no quinto dia”, explica Daher. Nesse caso, o médico ainda recomenda que todos os moradores mantenham o uso de máscaras o tempo todo e que redobrem os cuidados para evitar a transmissão para outras pessoas, inclusive de fora da casa.
Internações e UTI
“A gente espera que não haja, como ocorreu nos EUA, um aumento de internações e internações em terapia intensiva”, diz o médico. Conforme projeta, nas próximas semanas, principalmente em fevereiro, o número de internações será um termômetro: “Porque se houver um aumento nas internações, temos que ficar atentos para tomar as medidas cabíveis para que não faltem leitos de internação e terapia intensiva para a população”.
Nota de pesar das secretarias Nacional de Combate ao Racismo e da Cultura
Publicado: 21 Janeiro, 2022 – Escrito por: CUT Nacional
A Central Única dos Trabalhadores, por meio da Secretaria Nacional de Combate ao Racismo e da Secretaria Nacional da Cultura, recebeu com grande pesar a notícia da morte da artista e cantora Elza Soares, nesta quinta-feira (20), aos 91 anos. De acordo com assessoria da artista, a morte, por causas naturais, ocorreu em sua casa, no Rio de Janeiro.
Considerada a “voz brasileira do milênio”, em 1999, Elza Soares venceu o Grammy Latino na década seguinte. Bem antes disso, havia participado do programa “Calouros em Desfile”, comandado por Ary Barroso, e cantado “Lama”. O primeiro contrato foi assinado em 1960, incluindo ainda uma turnê internacional. Elza Soares conquistou as pessoas ao redor do mundo, sempre usando sua poderosa voz para denunciar a fome, o racismo e defender o direito das mulheres.
Nos últimos anos fez grandes participações com outros cantores negros e, em 2015, lançou o 32º álbum com todas as músicas ineditas e com o forte título: Mulher do fim do mundo. O álbum foi altamente premiado e celebrado por criticos. Em 2018, lançou o disco, Deus é mulher, mostrando que não tinha medo de falar sobre política, racismo, religião e sociedade. E talvez tenha rendido o seu melhor trabalho musical.
Elza Gomes da Conceição, mulher negra, mãe de oitos crianças, que perdeu dois filhos para fome – desnutrição -, nasceu na favela da Moça Bonita, atualmente Vila Vintém, no bairro de Padre Miguel, no Rio de Janeiro. Com essa vivência, fez da sua realidade arte através do seu discurso ao cantar de forma afinada e singular em favor de uma sociedade sem racismo, sem fome, machismo e mais justa para a população negra.
Foram 34 discos lançados que caminharam do jazz ao samba, do hip hop ao MPB, da eletrônica ao pop. Com uma voz inconfundível, a cantora que foi enredo da escola da Mocidade no último carnaval (2020), foi além da música, uma artista sem rótulos, um ícone da cultura nacional.
“Eu sou muito pirada, eu sou uma criatura muito viva, muito ativa, acho que tudo que está na minha cabeça tem que acontecer, eu quero pular corda, eu quero estar feliz, eu quero malhar, eu quero acordar cedo, eu quero, entendeu?”
Obrigada, Elza Soares.
FONTE: Por GUSTAVO KAYE, do Agenda do Poder. Em 21/1/2022
Chico lhe deu guarida em Roma, em 1970, depois de a casa dela no Rio com Mané Garrincha foi metralhada. Caetano estendeu a mão no momento mais desesperador da sua vida, nos anos 1980, quando ela pensou mesmo em abandonar a carreira de cantora
“Nunca houve ou haverá uma mulher como ela”, por Chico Buarque
Se acaso você chegasse a um bairro residencial de Roma e desse com uma pelada de meninos brasileiros no meio da rua, não teria dúvida: ali morava Elza Soares com Garrincha, mais uma penca de filhos e afilhados trazidos do Rio em 1969. Aplaudida de pé no Teatro Sistina, dias mais tarde Elza alugou um apartamento na cidade e foi ficando, ficando e ficando.
Se acaso você chegasse ao Teatro Record em 1968 e fosse apresentado a Elza Soares, ficaria mudo. E ficaria besta quando ela soltasse uma gargalhada e cantasse assim: “Elza desatinou, viu.”
Se acaso você chegasse a Londres em 1999 e visse Elza Soares entrar no Royal Albert Hall em cadeira de rodas, não acreditaria que ela pudesse subir ao palco. Subiu e sambou “de maillot apertadíssimo e semi-transparente”, nas palavras de um jornalista português.
Se acaso você chegasse ao Canecão em 2002 e visse Elza Soares cantar que a carne mais barata do mercado é a carne negra, ficaria arrepiado. Tanto quanto anos antes, ao ouvi-la em “Língua’’ com Caetano.
Se acaso você chegasse a uma estação de metrô em Paris e ouvisse alguém às suas costas cantar Elza desatinou, pensaria que estava sonhando. Mas era Elza Soares nos anos 80, apresentando seu jovem manager e os novos olhos cor de esmeralda.
Se acaso você chegasse a 1959 e ouvisse no rádio aquela voz cantando “Se acaso você chegasse’’, saberia que nunca houve nem haverá no mundo uma mulher como Elza Soares.
Caetano Veloso também homenageou Elza nos 90 anos, textos publicados em janeiro de 2021 no Globo. Eis o texto de Caetano:
“Seu brilho é a prova de que o Brasil não é mole não”, por Caetano Veloso
Elza Soares é uma das maiores maravilhas que o Brasil já produziu. Quando apareceu cantando no rádio, era um espanto de musicalidade. Logo ficaríamos sabendo que ela vinha de uma favela e desenvolvera seu estilo rico desde o âmago da pobreza.
Ela cresceu, brilhou, quis sumir, não deixei, ela voltou, seguiu e prova sempre, desde a gravação de “Se acaso você chegasse’’ até os discos produzidos em São Paulo por jovens atentos, que o Brasil não é mole não.
Celebrar os 90 anos e Elza é celebrar a energia luminosa que os tronchos monstros não conseguirão apagar da essência do Brasil.
Acesse e confira a trajetória desta Diva: https://www.geledes.org.br/elza-soares-morre-aos-91-anos/
Expectativa é que nesta semana, a imunização já tenha começado em todas as capitais, respeitando grupos prioritários
Da Redação Brasil de Fato / 19 de Janeiro de 2022
Fiquei muito feliz, as crianças vão ficar mais seguras contra o coronavírus
Depois de um ano de espera e de diversas polêmicas, tem início a vacinação de crianças de 5 a 11 anos contra covid-19 no Brasil, um marco histórico para a saúde pública do país. Por isso, a edição de hoje (19) do Radinho BdF faz uma cobertura especial do início da imunização e ouve como os pequenos se sentem ao receber a primeira dose.
“Eu achei que seria pior, mas foi bom. É para não ficar doente de coronavírus”, disse o João Magalhães, que tem 9 anos e foi uma das primeiras crianças vacinadas do país, no Recife.
A expectativa é que até o final da semana, a imunização dos pequenos já tenha começado em todas as capitais do país, respeitando grupos prioritários de crianças com comorbidades, indígenas e quilombolas. O primeiro estado a iniciar a vacinação de meninos e meninas foi São Paulo, na última sexta-feira (14), com a imunização de Davi Xavante, de 8 anos.
Ele é do Mato Grosso, mas mora em São Paulo para fazer um tratamento médico. E por essa condição de saúde e por ser indígena, ele é considerado do grupo de crianças com prioridade na vacinação em diversos municípios.
“Eu estava um pouco nervoso, de emoção e alegria. Eu queria tomar a vacina para ter mais proteção. Estou fazendo isso pela minha aldeia”, disse Davi, em entrevista a emissora CNN.
A maioria dos municípios da região metropolitana de São Paulo também iniciaram a vacinação por crianças do grupo prioritário. Em São Caetano do Sul, quem fez história e se tornou o primeiro menino imunizado da cidade foi o Caio Desotti, uma criança de 11 anos, com Síndrome de Down. “Foi emocionante! A vacina é para a nossa saúde”, disse.
“Fiquei muito feliz, as crianças vão ficar mais seguras contra o coronavírus”, diz Ana Sofia, de 7 anos, indígena do povo Atikume e primeira vacinada de Santo André / Prefeitura de Santo André
E logo depois dele, quem recebeu a dose de esperança na cidade foi o Francesco Olívio, que tem 7 anos. “Eu queria tomar a vacina porque eu quero poder sair na rua e fazer as coisas que gosto de novo”, disse. “Não precisa ter medo de tomar a vacina, porque não dói nada. Quando mais rápido todo mundo se vacinar, mais rápido vamos poder voltar a sair na rua sem máscara.”
Já na vizinha Santo André, também no ABC paulista, a primeira vacinada foi a menina indígena Ana Sofia, de 7 anos, do povo Atikume. “Eu estava muito ansiosa para tomar a vacina. Fiquei muito feliz, as crianças vão ficar mais seguras contra o coronavírus”.
Cobertura especial
O Radinho BdF vai a campo acompanhar como está vacinação de crianças em postos de saúde da capital paulista. O trajeto começou pela Unidade Básica de Saúde de Heliópolis, na zona sul da cidade. Por lá, trabalhadores da saúde montaram uma tenda para atender e vacinar crianças e adultos contra o coronavírus. É
possível cadastrar crianças fora do grupo prioritário na lista de xepa para, caso sobre vacina no final do dia, seja possível adiantar a imunização.
Na sequência, a reportagem segue para a Unidade Básica de Saúde da Vila Carioca. A dica dos profissionais por lá é para os adultos aproveitarem e, quando levarem as crianças para vacinar, completar a imunização contra o coronavírus ou tomar a vacina contra a influenza.
Quem se vacinou por lá foi o Leonardo, de 10 anos. “Eu estava muito ansioso esperando a vacina para me proteger. Eu diria pra as crianças não ficarem com medo que não doí nada”, disse. “Para mim é importante voltar para escola vacinado porque lá a gente pode pegar e eu me sinto mais seguro.”
Davi Xavante foi a primeira criança vacinada do Brasil, em 14 de janeiro, em São Paulo / Governo do Estado de São Paulo
Surpresa na edição
Durante a gravação desse episódio, a apresentadora do Radinho BdF recebeu uma ligação especial: era a enfermeira dizendo que ela poderia levar seu filho, Benjamin, de 11 anos, para se vacinar na xepa.
“Eu estou agora no posto de vacinação. Ligaram para o meu padastro, José, e falaram que tinha sobrado uma vacina para mim”, contou. “Eu tomei minha vacina hoje, as rações ainda não apareceram e quase não senti dor. Tomar vacina não é uma cosia ruim. Espero que agora dê para fazer mais coisas, como ir em parques e que o coronavírus vá indo embora.”
Dúvidas sobre o imunizante
Depois de diversas polêmicas envolvendo o imunizante pediátrico, que foi desacreditado inclusive pelo presidente Jair Bolsonaro, é normal que crianças e seus cuidadores fiquem com dúvidas sobre a vacina. Por isso, o Radinho conversa com uma enfermeira e um especialista em imunização pediátrica para esclarecer dúvidas.
É importante ter em mente que a vacina para as crianças é diferente. Além de ser preparada com ingredientes específicos, o imunizante tem apenas ⅓ da dose dos adultos: enquanto a dose do adulto tem 30 miligramas de vacina e na das crianças tem apenas 10 miligramas. Para que os frascos das vacinas não sejam confundidos, a embalagem das crianças tem tampa laranja e dos adultos roxa.
Por enquanto, o único imunizante autorizado para crianças é do da farmacêutica Pfizer. A vacina Coronavac, do Instituto Butantã, está em análise para ser utilizada em crianças.
Toda quarta-feira, uma nova edição do programa estará disponível nas plataformas digitais. / Brasil de Fato / Campanha Radinho BdF
Sintonize
O programa Radinho BdF vai ao ar às quartas-feiras, das 10h às 10h30, na Rádio Brasil Atual. A sintonia é 98,9 FM na Grande São Paulo. A edição também é transmitida na Rádio Brasil de Fato, às 9h, que pode ser ouvida no site do BdF.
Em diferentes dias e horários, o programa também é transmitido na Rádio Camponesa, em Itapeva (SP), e na Rádio Terra HD 95,3 FM.
Assim como os demais conteúdos, o Brasil de Fato disponibiliza o Radinho BdF de forma gratuita para rádios comunitárias, rádios-poste e outras emissoras que manifestarem interesse em veicular o conteúdo. Para fazer parte da lista de distribuição, entre em contato pelo e-mail: radio@brasildefato.com.br.
Edição: Sarah Fernandes
Decisão foi assinada pelo ministro Ricardo Lewandowski e enviada em caráter de urgência às promotorias estaduais
Nara Lacerda/Brasil de Fato | São Paulo (SP) | 19 de Janeiro de 2022
O Supremo Tribunal Federal (STF) determinou que ministérios públicos de todas as unidades da federação fiscalizem pais e responsáveis que se negam a vacinar crianças contra a covid. Assinada pelo ministro Ricardo Lewandowski, a decisão responde a um pedido do partido Rede Sustentabilidade para que conselhos tutelares atuem no processo.
Na resposta à Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) julgada pelo ministro, Lewandowski cita garantias previstas no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). Segundo a lei, é “obrigatória a vacinação das crianças nos casos recomendados pelas autoridades sanitárias.”
O Ministério da Saúde, entretanto, recomendou oficialmente a imunização de forma não obrigatória. Para a Rede, a definição contraria o ECA e fere preceitos fundamentais da Constituição Federal para a proteção de jovens contra a “conduta irresponsável de seus ‘responsáveis’, quando optam por não vaciná-los”.
Lewandowski pediu medidas às promotorias porque o ECA estabelece que o órgão é responsável por promover medidas judiciais e extrajudiciais para garantir cumprimento dos direitos, inclusive “visando à aplicação de penalidade por infrações cometidas contra as normas de proteção à infância e à juventude.”
A decisão judicial sobre a ADPF foi enviada aos estados e ao Distrito Federal em caráter de urgência.
Edição: Vinícius Segalla
Assembleia realizada no último dia 15 definiu o novo calendário. Atividades virtuais previstas para ocorrer em janeiro poderão ser transmitidas pelo YouTube do Fórum
Publicado: 19 Janeiro, 2022 – 13h12 | Escrito por: RBA
O Fórum Social Mundial Justiça e Democracia (FSMJD) já tem uma nova data. Diante da situação de aumento de casos de covid-19, ocasionados pela variante ômicron, o evento que ocorreria em Porto Alegre (RS) no fim de janeiro, foi adiado para o período de 26 a 30 de abril de 2022. Nesse mesmo período será realizado também o FSMResistencias. O local permanece o mesmo, a cidade de Porto Alegre (RS).
A organização informa que, caso alguma entidade integrante do FSMJD queira realizar entre 27 e 29 de janeiro atividade virtual já inscrita, poderá divulgá-la nas redes do FSMJD. O evento também poderá ser retransmitido no canal do Fórum no YouTube.
Os interessados deverão entrar em contato com o Comitê Facilitador até 18 de janeiro. “A realização de atividades virtuais não significa a realização do FSMJD, mas tão somente a continuidade do processo de mobilização em curso, sendo certo que qualquer entidade integrante do FSMJD pode promover atividades de interesse do movimento a qualquer tempo”, informam os organizadores. “Será criada uma comissão para tratar de plataformas para realização de atividades virtuais de agora em diante.”
A campanha de doação para a realização do FSMJD continua. Assim como a necessidade de recursos financeiros. “E roga-se às entidades que já pagaram a taxa de inscrição para que não peçam o reembolso, pois a atividade poderá ser realizada em abril e o FSMJD precisa dessa contribuição para continuar seu trabalho de mobilização em prol de outro mundo possível”, explica nota do Fórum.
Transformação
O encontro deste ano pretende fazer uma reflexão sobre os diversos problemas que envolvem o sistema de Justiça. Além de suas conexões com as ameaças que pairam sobre a democracia no Brasil e em vários outros países. Os debates serão feitos em torno de cinco grandes eixos: democracia, arquitetura do sistema de Justiça e as forças sociais; sistema de Justiça, democracia e direitos de grupos vulnerabilizados; capitalismo, desigualdades e mundos do trabalho; comunicação, tecnologias e Justiça; e perspectiva transformadora da Justiça e a centralidade da cultura nesse processo.
Em 2021 o Fórum Social Mundial completou 20 anos. Foi realizado pela primeira vez de forma remota, seguindo o protocolo de realização de eventos durante a pandemia. O tema questionava “Como será o mundo no período pós-covid-19?”.
O Fórum é organizado por associações e coletivos jurídicos, movimentos sociais e entidades progressistas das áreas da Justiça e da Democracia. Entre elas estão: Transforma MP, Associação Brasileira de Juristas pela Democracia (ABDJ), Associação de Advogadas e Advogados Públicos pela Democracia, Associação Juízes para a Democracia (AJD), Coletivo Defensoras e Defensores Públicos pela Democracia e Movimento Policiais Antifascismo.
O batuku de Cabo Verde e o cordel do Brasil carregam traços semelhantes e a presença das mulheres e dos jovens nos nesses dois ambientes são de grande peso
FONTE: Por Anilza Rocha, Leandro Oliveira, Luana Torres, Olivia Rebeca, Stephani Linard | 19/01/2022
Cada país possui suas próprias expressões culturais. O cordel no Nordeste brasileiro e o batuku na Ilha de Santiago em Cabo Verde contam histórias através de seus ritmos, expressando as ideias de um povo. As mulheres possuem um papel interessante nas duas expressões, simbolizam força e resistência, mas o contexto se dá de forma totalmente diferente. A participação dos jovens também remete a força dessas manifestações, são essenciais para que continuem existindo.
Buscamos compreender em entrevistas a importância das rimas que essas expressões culturais transmitem, enfatizando os papéis das mulheres e dos produtores mirins.
A literatura de cordel
O cordel surgiu no século XVI na Europa e chegou ao Brasil no século 17, com a chegada dos colonizadores portugueses. A região Nordeste é a que mais se utiliza desse gênero literário, que se popularizou entre as décadas de 30 e 60. Tendo começado inicialmente apenas em forma oral, a qual os cordelistas recitavam suas produções com apoio somente de sua memória.
No final do século XIX, temos uma mudança com a dimensão da escrita, os cordéis passaram a ser impressos e também ganharam o gosto de escritores pela forma prática e simples de ser feita: o próprio autor poderia, sozinho, escrever, fazer a capa e comercializar.
Esse estilo de literatura permite que a escrita seja mais livre e desprendida das normas formais da gramática portuguesa, sendo caracterizado pela linguagem composta por traços de oralidade, com rimas que produzem certa musicalidade aos versos. Ele também é bastante reconhecido pelos folhetos pendurados em varais, fáceis de encontrar em feiras de artesanato, bem como a utilização das xilogravuras (que são figuras gravadas na madeira) como forma de ilustração.
O cordel é uma expressão cultural e artística que usa a prática e experiência de homens e mulheres com as rimas, para expor opiniões e críticas contra os sistemas de opressão sociocultural, falar das desigualdades sociais, segregação, racismo, preconceito e dentre outras questões sociais. Além de, claro, muitas outras temáticas, como por exemplo, voltadas para a cultura popular e folclórica regional.
O batuku
Batuku em crioulo (língua regional de Cabo Verde) ou batuque em português é um gênero musical que faz parte da cultura cabo-verdiana, registrada desde o tempo da colonização no arquipélago de 10 ilhas. Formado quase sempre por um grupo de mulheres, conhecidas como “batucadeiras”, que, sentadas, cantam e tocam no que podemos dizer um “pequeno tambor”. Há uma solista que dá início ao batuku e uma batucadeira que fica de pé para dar o ritmo da música, como é o caso do Grupo Tradison de Terra
Atualmente, o batuku é bastante valorizado por seu país de origem, sendo considerado como patrimônio de Cabo Verde, com forte presença na ilha de Santiago, maior ilha do arquipélago.
Em texto publicado na página Buala, Redy Wilson Lima salienta que as músicas de protesto tiveram um papel central na difusão dos ideais da libertação de Cabo Verde. O batuku era uma dessas expressões e funcionava como um instrumento de resistência ao domínio português, antes da libertação nacional. Redy Wilson Lima ainda afirma que:
“PROCURA CONSCIENCIALIZAR PARA A VIVÊNCIA SOCIOCULTURAL DA COMUNIDADE COM A FINALIDADE DE ESCLARECER E REFORÇAR A VIDA COMUNITÁRIA, ESTIMULANDO A SOLIDARIEDADE SOCIAL, REFORÇANDO A COESÃO SOCIAL E RESISTINDO CULTURALMENTE”.
As mulheres no Cordel e no Batuku
Para as mulheres cabo-verdianas, a prática do batuku tem um significado importante, em que avós, mães, filhas e netas são criadas enquanto mulheres, através da prática do batuku e das experiências compartilhadas.
Embora nem sempre passada de geração em geração, elas aprendem observando outras mulheres e convivendo diariamente com essa manifestação cultural, a qual é muito natural para elas, pois esse é um espaço em que essas mulheres compartilham experiências, cuidam umas das outras e fazem disso um meio de unir forças para enfrentarem problemas, recriar e aperfeiçoarem cada vez mais, diferentes formas de expressão.
Para Teresa Fernandes, representante do Grupo Tradison di Terra, as mensagens que o batuku sempre trazem é daquilo que está mal para ser trabalhado, daquilo que está bem para ser melhorado ainda mais. Clique aqui para acompanhar o áudio da entrevistada, Teresa respondeu em crioulo (língua originária do Arquipélago de Cabo Verde) e a repórter Anilza Rocha realizou a tradução para português.
Em contraponto com as estrondosas vozes femininas dentro da arte do batuku, no cordel, o que ecoou até pouco tempo atrás foi o silêncio. No batuku as mulheres têm um protagonismo maior, pois é a voz delas que dá forma a essa manifestação cultural, sendo uma expressão tradicionalmente feminina, que fizeram grandes nomes como Nha Nácia Gomi e Nha Bibinha Cabral.
Já no cordel, assim como em outros gêneros literários, as mulheres pioneiras foram menosprezadas e desencorajadas. Na escrita, quando o cordel passou a ser impresso, as mulheres tiveram que usar pseudônimos masculinos para publicar suas obras, como o exemplo da paraibana Maria das Neves Baptista Pimentel, que foi a primeira mulher a publicar um cordel com o nome de um homem, se identificando como Altino de Alencar Pimentel, sob o título “O violino do diabo ou o valor da honestidade”. A escritora publicou pelo menos três cordéis, assinando como homem.
A professora Francisca Pereira, mais conhecida como Fanka, poetisa e especialista em literatura brasileira, nos contou a respeito da história de Maria das Neves Pimentel, clique aqui para ouvir o áudio na íntegra.
Paulo Ernesto, que é membro da Associação de Cordelistas do Crato, conta que Leandro Gomes de Barros, um grande editor de cordel, teve boa parte de sua literatura feita por mulheres, mais especificamente pelas filhas dele. Mas se elas escreveram, por que o nome delas não estava na autoria? “A explicação é que naquela época as mulheres não eram valorizadas, ninguém acreditava que mulher pudesse escrever poesia. E mesmo que elas assim fizessem, não vendia”, explicou Paulo.
Apesar disso, Paulo Ernesto ainda nos conta que as mulheres tinham um papel muito importante na divulgação do cordel no séc. XIX. Eram elas que mais aprendiam a ler e a escrever, em comparação aos homens, e, dessa forma, na maioria dos casos eram as mulheres que escreviam o que era dito pelos violeiros e poetas. Assim o material poderia chegar a mais pessoas, já que não tinha gravador acessível na época. Clique aqui e acompanhe o áudio de Paulo Ernesto sobre o assunto.
O silenciamento das mulheres enquanto produtoras intelectuais e culturais é muito comum em uma sociedade patriarcal, e não foi diferente no Brasil. A professora Fanka, afirma que não encontrou nenhuma menção das mulheres quanto à escrita nesse gênero literário quando começou sua pesquisa sobre o cordel, por volta dos anos 90.
“AS MULHERES NÃO ERAM CITADAS, E A PARTIR DAÍ SURGIU MEU TEMA, ONDE EU QUIS TRAZER ESSAS VOZES, TAMBÉM ESQUECIDAS, NA HISTORIOGRAFIA OFICIAL, TRAZENDO AS MULHERES NESSA HISTÓRIA, DESDE AS CANTADORAS, AS REPENTISTAS, E TODAS AS OUTRAS QUE A GENTE CONSEGUIU RESGATAR ATRAVÉS DE BREVES CITAÇÕES EM LIVROS DE FOLCLORISTAS OU MESMO DE POETAS QUE CANTARAM COM ALGUMAS DESSAS”.
Segundo Fanka, em todo tipo de arte é encontrado preconceito, mas isso não impossibilitou que as mulheres escrevessem. Ao longo de quase vinte anos de pesquisa, foram encontradas mais de 200 mulheres que fizeram esse tipo de literatura, em todo o país. A catalogação desse registro resultou no livro chamado “O livro delas: autoria feminina no cordel, cantoria e gravura”, lançado neste ano de 2021.
Trazendo para o contexto atual, a cordelista Maria Anilda de Figueiredo, que começou a escrever cordel ainda pequena por influência da avó, carrega muito orgulho de poder repercutir esta prática, e afirma: “quando chego em vez de me identificar como advogada, funcionária do Banco do Brasil, como filha de fulano, seu Antônio Bento e Dona Maroli, como esposa de não sei quem, como mãe das minhas filhas, eu me identifico como cordelista e sou muito bem aceita”.
A cordelista relata que, quando foi fundada a Academia do Cordelista do Crato, contava com dez poetas homens e apenas duas mulheres, mas que hoje as coisas evoluíram e trazem um quadro mais equalizado de membros. Atualmente a academia conta com 9 poetas e 11 poetisas. Anilda ressalta:
“HOMEM E MULHER, ESTÃO AÍ PARA ESCREVER O QUE QUISEREM E O CORDEL É PARA TODOS […] TODO MUNDO ESCREVE, TODO MUNDO LÊ”.
Acompanhe o áudio da entrevista com Anilda na íntegra, ela foi entrevistada pela repórter Luana Torres e até nos deu uma despedida muito saudosa, clique aqui para conferir.
No Cordel
Como toda manifestação cultural, a literatura de cordel e o batuku precisam de novos praticantes para continuar viva. O cordel pode proporcionar aos jovens uma nova forma de enxergar o mundo à sua volta, perceber a cultura no dia a dia, expressar seus pensamentos e reflexões sociais, entre outros. Da mesma forma, a prática do batuku é uma maneira de perpetuar a cultura cabo-verdiana, continuar com um legado que vem desde o período da colonização e que é tão importante para a história do seu povo, especialmente as mulheres.
Aqui no Brasil, Antônio Gonçalves da Silva, mais conhecido como Patativa do Assaré, foi um dos maiores nomes da poesia nordestina. Seu neto, Daniel Gonçalves da Silva, que também é cordelista, comenta que o avô entrou no cordel ainda criança, quando percebeu o talento para a poesia. Para dar continuidade ao legado de Patativa, Daniel começou a escrever as primeiras rimas quando tinha 8 anos de idade, numa parte inspirado pelo avô e em outra, movido pela curiosidade. Hoje, aos 35 anos, o cordelista e poeta que já escreveu grandes obras e participa de festivais em todo o país conta que a inclusão de jovens cordelistas é mais que importante, sendo imprescindível para preencher a lacuna que existe no cordel. “O cordel tem feito uma inclusão muito boa de jovens, mas ainda é um número não significativo. Precisaria ter mais jovens”, explica Daniel.
Clique aqui e acompanhe um pouco mais da fala de Daniel.
A produção dos jovens é essencial para que o cordel possa continuar repercutindo. O poeta Daniel recitou alguns versos de cordel sobre este assunto, clique aqui e confira!
Não são muitos os jovens conhecidos por escrever este tipo de literatura, e essa ausência não significa o fim do cordel, mas dificulta a entrada de novos cordelistas numa das mais antigas expressões culturais do Cariri e da região Nordeste. Segundo Fanka, o discurso da cultura popular é por vezes tido como algo primitivo, rústico, simples, dentre outros adjetivos que acabam por diminuir a sua importância. A partir disso, o folheto de cordel foi colocado como uma “coisa do passado”, o que desestimula e afasta a juventude como um todo.
Dado o fato da falta de incentivo e reconhecimento desses jovens talentos, é preciso que medidas sejam tomadas para reverter a situação. Uma delas, segundo o poeta Daniel, seria uma maior inclusão do cordel na mídia, que, embora já exista, ainda é pequena, o que expressa a necessidade de pautar mais cordelistas. Um exemplo bem conhecido na contemporaneidade é o poeta Braúlio Bessa, que ficou famoso através de suas participações no programa Encontro, da jornalista Fátima Bernardes, da Rede Globo.
A escola tem um papel fundamental para a continuidade do cordel, já que ela constitui um dos principais, senão o principal, espaço de contato dos jovens com esse tipo de literatura. Ouça o que a professora Fanka tem a dizer sobre isso.
Daniel nos conta que o cordel é essencial por abranger diversas temáticas, clique aqui para acompanhar na íntegra. Esse fator acaba dando mais peso para a importância do cordel na escola.
De acordo com uma pesquisa realizada pela equipe de reportagem, dentre um total de 24 jovens entre 18 e 25 anos, 83,3% responderam que tiveram seu contato inicial com o cordel em âmbito escolar, comprovando que esse espaço deve ser usado como ponte e que a partir dele novos talentos da literatura apareçam. Confira os outros dados coletados na pesquisa:
Para a jovem Sabrina Ferreira, de 17 anos, a literatura de cordel é uma forma de expressar suas emoções e também um lugar de superação. Sua história com o cordel deu início em 2018, após ela perder o irmão que na época tinha 1 ano de idade. “Eu fiquei com começo de depressão, então procurei me refugiar em algo que poderia me fazer sentir melhor, foi aí que eu descobri o cordel e comecei a transpassar os meus sentimentos para o papel. Desde esse dia me apaixonei pela literatura de cordel e a poesia”, conta.
Ainda segundo Sabrina, que recentemente concluiu o Ensino Médio, a cada projeto que podia encaixavam com a literatura de cordel, já que era uma área reconhecida no cotidiano da jovem. O principal incentivo veio de sua professora de artes, Priscila, que a apoiava em suas obras.
No Batuku
O professor de dança do Grupo DanFala Dance, Lonny Alves, afirma, em entrevista, que o batuku não tem a mesma força de antes e principalmente não tem a mesma participação ativa dos jovens como se fazia antigamente.
“Hoje os jovens, na maior parte, se desligaram dessa herança deixada pelos nossos antepassados. É claro que, por estarmos no mundo onde as culturas se misturam, acabamos absorvendo mais a cultura externa”, completou.
Loony considerou que é preciso promover esta dança, através de palestras culturais e atividades frequentes, que poderão ajudar a “despertar o interesse dos jovens”, clique aqui e acompanhe o áudio do entrevistado na íntegra.
No que tange a questão da discriminação, Teresa Fernandes, que ganhou este ano o prêmio da Melhor Música Tradicional, informou não existir discriminação por parte dos jovens.
“Não, não há. Porque o batuku marcou muito o tempo da escravatura e eles estudam isso nas escolas”, afirmou.
Esta batukadeira terminou a entrevista ressaltando que o batuku é a identidade de Cabo Verde.
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No Dia Nacional de Lutas em defesa de reajuste salarial para todos os servidores públicos federais, terça-feira, 18 de janeiro, o Sintufrj reuniu três coordenadores da Fasubra que compõem as forças políticas na direção da entidade: Rosângela da Costa, João Paulo Ribeiro (JP), José Maria Castro e Antônio Neto Alves (Toninho) para debater com a categoria, à luz da conjuntura política no país, a proposta de campanha salarial e greve unificada no serviço público federal.
A atividade teve como objetivo acumular discussão e fortalecer a mobilização para a assembleia geral que o Sintufrj convocará nos próximos dias para tomada de posição sobre a campanha salarial com indicativo de deflagração de uma greve unificada em março, conforme propõe o Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais (Fonasefe), do qual a Fasubra participa, e o Fórum Permanente de Carreiras Típicas de Estado (Fonacape).
Coube à coordenadora-geral do Sintufrj, Gerly Miceli, atuar como mediadora do debate.
Na terça-feira, 18, as entidades protocolaram, no Ministério da Economia, a pauta emergencial de todos os servidores públicos federais, com as seguintes reivindicações:
1 – Reajuste salarial de 19.99% (acumulado da inflação dos três anos de governo Bolsonaro); 2 – Arquivamento da PEC 32 e
3 – Revogação da EC 95.
Debate importante
Confira o posicionamento da Fasubra em relação e as manifestações de companheiras e companheiros da direção e da base do Sintufrj no debate. Acesse: