Em São Paulo, manifestação está prevista para ocorrer na Praça da República, no centro, com concentração a partir das 14h

Publicado: 06 Abril, 2022 – 15h02 | Última modificação: 06 Abril, 2022 – 15h08 | Escrito por: Walber Pinto | Editado por: Marize Muniz

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O Dia Mundial da Saúde é celebrado desde 1950 com o objetivo de chamar a atenção para as prioridades específicas da saúde global. A data homenageia a criação da Organização Mundial da Saúde (OMS) durante a primeira Assembleia Mundial da Saúde, em 1948

Fonte: Organização Mundial da Saúde

MST em defesa do SUS, pela vacinação universal, contra a fome e pela vida!

6/4/2021

I Encontro Nacional das Mulheres Sem Terra Setor de Saúde – MST em SP. Foto: Yasmin Clemente.

Desde o início da pandemia, frente a falta de um pacto federativo em combate ao Covid-19, o MST vem realizando diversas ações para que o povo se mantenha vivo. Principalmente contra o coronavírus, as violências promovidas pelo Estado genocida e a fome que se alastra pelo Brasil.

Entendendo que o alimento também é um remédio, essencialmente contra a pandemia da fome, já foram mais de 4 mil toneladas de alimentos da agricultura familiar camponesa doados para famílias carentes. E milhares de Agentes Populares de Saúde foram formados em todo o país, auxiliando comunidades nos cuidados de prevenção da saúde popular em tempos de pandemia.

Leka Rodrigues, que é coordenadora do Setor de Saúde do MST e foi uma das pioneiras na formação de Agentes Populares de Saúde, menciona a importância de visibilizar as bandeiras de luta pela vida e em defesa do SUS de forma permanente e especialmente neste Dia Mundial da Saúde, em luto e luta.

“Vemos o SUS como fundamental para combater a pandemia do Covid-19, e também é uma forma de estar garantindo a vacinação para todos e todas no Brasil. No qual, esse governo não enxerga a população como prioritária neste momento difícil que o país está passando”, analisa Leka.

*Editado por Fernanda Alcântara

 

 

De acordo com denúncia publicada na Agência Pública, campanha do vereador João Catunda foi bancada por seu pai – amigo de Lira – que recebeu recebeu R$ 54,7 milhões do FNDE por meio de emenda de relator

Publicado: 06 Abril, 2022 – 14h55 | Última modificação: 06 Abril, 2022 – 15h16 | Escrito por: Redação CUT

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Reportagem investigativa dos jornalistas Alice Maciel, Bianca Muniz, Bruno Fonseca, Matheus Santino e Yolanda Pires, daAgência Pública, publicada nesta quarta-feira (6), revela que a empresa do pai do vereador de Maceió João Catunda (PP/AL) recebeu R$ 54,7 milhões do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) através de emendas do relator de 2021.

O pai do vereador é aliado do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-Al), que já liberou para 64 prefeituras de Alagoas R$ 123,6 milhões de recursos do orçamento secreto gerido pelo FNDE em 2020 e 2021, de acordo com uma planilha à qual a Pública teve acesso com exclusividade.

O fundo é comandado por Marcelo Ponte, ex-chefe de gabinete de Ciro Nogueira (PP), que virou ministro-chefe da Casa Civil para garantir o apoio do Centrão à reeleição do presidente Jair Bolsonaro (PL). Ou seja, é o PP que comanda o maior fundo do MEC, envolvido em outras denúncias de corrupção, como o caso da proprina pedida por pastores, que derrubou o ex-ministro Milton Ribeiro, e a compra superfaturada de ônibus escolares, outro, digamos, malfeito do FNDE.

As emendas de relator, consideradas por analistas políticos como um verdadeiro barril de pólvora para novos escândalos de corrupção, também são chamadas de orçamento secreto, e foram criadas pela gestão de Lira no Congresso, com apoio do governo de Jair Bolsonaro (PL). Ao liberar recursos por meio dessas emendas, o governo não informa qual parlamentar é o autor e quais são as empresas beneficiadas pelo dinheiro público.

Segundo a reportagem da Agência Pública apurou, Edmundo e João Catunda (pai e filho) têm um histórico de encontros com Lira. No ano passado, em junho, João esteve com Lira em Brasília e, em novembro, em Maceió — junto ao ex-ministro da Educação, Milton Ribeiro. Segundo postagem do próprio vereador, o encontro tratou do destravamento de projetos do FNDE para Alagoas. Neste ano, João e Edmundo estiveram com Lira em fevereiro, quando se reuniram em Brasília junto a outros vereadores alagoanos e, em março, ao lado de outras lideranças do Progressistas.

Dirigida por Edmundo Catunda, a Megalic fechou contratos custeados pelas emendas de relator em Alagoas através do programa Educação Conectada, do Ministério da Educação (MEC), criado para ampliar o acesso à internet de alta velocidade e uso de tecnologias digitais na Educação Básica. A reportagem apurou que 22 municípios alagoanos destinaram recursos das emendas de relator para o programa no ano passado. Desse total, ao menos 13 firmaram contratos com a Megalic para distribuição de kits de robótica, incluindo o Consórcio Intermunicipal do Agreste Alagoano (Conagreste)  — presidido por um aliado de primeira hora de Arthur Lira, o prefeito de Limoeiro de Anadia, Marlan Ferreira (PP).

Apesar da Megalic ter sido fundada em 2013, Edmundo entrou na empresa apenas em março de 2020, ano das eleições municipais nas quais seu filho foi eleito vereador. Em outubro, ele foi o principal financiador da campanha do filho. O segundo maior doador foi a sua atual esposa e sócia há anos da Megalic, Roberta Lins Costa Melo. Juntos, os donos da Megalic doaram R$ 92 mil para a eleição de João Catunda. Recentemente, o vereador se desfiliou do PSD com pretensão de se candidatar à Câmara dos Deputados pelo Progressistas, de Arthur Lira.

Confira aqui a íntegra da reportagem.

 

 

Projeto previa o repasse de R$ 3,86 bilhões em recursos federais a estados e municípios para combater efeito da pandemia

Presidente não sancionou texto e disse que lei não fazia previsão de onde sairiam os recursos – Divulgação/PR

presidente Jair Bolsonaro (PL) vetou o projeto de lei chamado de “Lei Paulo Gustavo”, que previa o repasse de R$ 3,86 bilhões em recursos federais a estados e municípios para o enfrentamento dos efeitos da pandemia da covid-19 no setor cultural.

A informação foi divulgada na noite desta terça-feira (5) pela Secretaria-Geral da Presidência no Diário Oficial da União. O Congresso ainda pode derrubar o veto.

Para a rejeição do veto é necessária a maioria absoluta dos votos de deputados e senadoras, ou seja, 257 votos de deputados e 41 votos de senadores, computados separadamente.

A proposta visava homenagear o ator ator e humorista Paulo Gustavo, que morreu em maio do ano passado, vítima da covid-19.

Entre os argumentos apresentados pelo governo para o veto da proposta está que o projeto contrariava o interesse público já que criava uma despesa sujeita ao teto de gastos — regra que limita o crescimento da maior parte das despesas públicas à inflação.

O Executivo aponta ainda que o PL não apresentaria “compensação na forma de redução de despesa, o que dificultaria o cumprimento do referido limite”.

Além disso, afirmou que “ao criar a obrigatoriedade do repasse pelo Governo federal de recursos provenientes de fundos como o Fundo Nacional de Cultura aos Estados, aos Municípios e ao Distrito Federal, a proposição legislativa enfraqueceria as regras de controle, eficiência, gestão e transparência elaboradas para auditar os recursos federais e a sua execução”.

O governo disse ainda que o projeto iria comprimir outras despesas discricionárias (não obrigatórias) em outras áreas que “se encontram em níveis criticamente baixos”. Entre elas, “aquelas relacionadas às áreas de saúde, educação e investimentos públicos, com enrijecimento do orçamento público, o que implicaria dano do ponto de vista fiscal”.

Edição: Vivian Virissimo

 

Até o dia 18 de abril é possível se inscrever no link: https://forms.gle/1dHgapoveFCqTG497 

CONFIRA O EDITAL AQUI: Edital 2022 – Curso Pré-universitário Samora Machel – Parceria SINTUFRJ.

Na agenda, presença no Fora Bolsonaro no sábado, 9 de abril, e nova assembleia na quarta-feira, 13.

Indignação contra o governo Bolsonaro que se recusa a negociar com as entidades representativas dos servidores públicos federais em campanha pela reposição salarial emergencial de 19,99% foi o sentimento expresso pelos técnicos-administrativos que participaram da assembleia do Sintufrj na manhã desta quinta-feira, 6, nas escadarias do Centro de Ciências da Saúde (CCS).

Radicalização na mobilização rumo a construção de uma greve unificada das categorias do funcionalismo federal ou dos setores da Educação foi aprovado por unanimidade. A assembleia também deliberou por intensificar a luta nas ruas para que a população saiba que os servidores estão há cinco anos com os salários congelados e as universidades públicas sendo sucateadas pelo governo do genocida Bolsonaro.

Essa agenda começará a ser cumprida no sábado, 9, com a adesão da categoria ao ato Fora Bolsonaro no centro do Rio. Portanto, todos na rua dia 9 de abril! E no dia 13, próxima quarta-feira, uma nova assembleia será realizada para encaminhar pela greve. Ficou decidido que as chapas concorrentes à direção do Sindicato colaborarão com a convocação para dos trabalhadores para que se lote o auditório. Local e horário ainda serão confirmados.

O Sintufrj encaminhará à Fasubra as propostas aprovadas na assembleia por unanimidade.

APOIO AO MOVIMENTO DOS GARIS

Uma moção de apoio à luta dos garis da Comlurb, em greve reivindicando 35% de reajuste salarial, foi outra deliberação da assembleia desta quinta-feira.

O dirigente da CUT-Rio, Marcelo Rodrigues da Silva, esteve presente se solidarizando com a luta dos técnico-administrativos da UFRJ. “Uma categoria que sempre foi referência de combatividade neste país”, destacou o dirigente cutista. A diretora do DCE Mário Prata, Tainá, foi outra voz que ressoou nas escadarias do CCS contra o governo Bolsonaro.