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A direção do sindicato enviou, no dia 8 de abril, um ofício para a Decania do CFCH questionando as normas do processo de pesquisa junto à comunidade do CFCH para a escolha do(a) Decano(a) referente ao quadriênio 2022/2026.

O texto, publicado em Boletim da UFRJ, foi considerado pelo Sintufrj mais restritivo do que a última pesquisa para a Reitoria. As alterações propostas pela direção sindical visam restabelecer o pleno direito de participação dos técnicos administrativos em educação.

Um dos exemplos de restrição da norma é que servidores que são alunos de graduação e/ou pós-graduação devem votar exclusivamente como servidores, ao mesmo tempo em que a participação de servidores em licença, sem detalhamento, é vedada. Pelo texto original, o servidor TAE em licença para pós-graduação e que esteja cursando mestrado ou doutorado em algum programa do CFCH está impedido de participar.

Outro questionamento se refere ao parágrafo que cita os “servidores técnico-administrativos em educação que integram atualmente o plano efetivo dos quadros de carreira da UFRJ”. O que existe no Regime Jurídico Único (RJU) é o “quadro de pessoal da UFRJ” em que constam docentes e TAEs. Assim, ao sugerir a existência de “um plano efetivo dos quadros da UFRJ”, o “atualmente” pode significar que, a qualquer momento, os servidores poderão não mais pertencer a esse quadro.

O objetivo do documento é abrir diálogo com a Decania e o Conselho do CFCH para garantir as correções no texto. “A Decania do CFCH tem na sua história, como primeira unidade que realizou uma eleição com voto universal em 1984, um exemplo de luta da democracia universitária e não pode retroceder. Julgamos importante trazer este tema ao debate”, afirma o documento do Sintufrj, cuja íntegra pode ser encontrada no nosso site.

Protestos organizados por movimentos populares e centrais sindicais, entre elas a CUT, são contra a carestia, o aumento dos preços dos alimentos, contra a fome e o desemprego

Publicado: 08 Abril, 2022 – 12h03 | Última modificação: 08 Abril, 2022 – 12h24 | Escrito por: Redação CUT | Editado por: Marize Muniz

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Brasileiros e brasileiras estão organizados para ocupar as ruas de várias cidades, neste sábado, 9 de abril, para protestar contra o governo de Jair Bolsonaro (PL), responsável pela disparada da inflação, altas taxas de desemprego e de trabalho precário, sem direitos e a volta da fome e da miséria.

Os atos #BolsonaroNuncaMais, organizados por entidades como a CUT e movimentos populares que integram as frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo já estão confirmados em 60 cidades (veja relação abaixo).

“Este ano é um ano decisivo para as nossas vidas, é o ano que vai definir que futuro queremos para o nosso país, para nós, nossas famílias e todo o povo brasileiro”, alerta Secretária0Geral da CUT, Carmen Foro.

“Por isso, estar nas ruas protestando e denunciando o governo Bolsonaro, além de um ato de resistência é um ato de conscientização da população sobre a tragédia que vivemos”, complementa a dirigente.

E motivos para protestar não faltam, é carestia, é falta de trabalho decente e bem remunerado, a fome que afeta mais de 20 milhões de brasileiros, os altos preços dos combustíveis que se refletem em toda a economia brasileira corroendo cada vez mais o poder de comprar dos brasileiros, em especial os mais pobres, pontua Carmen.

“O Brasil vive hoje o pior momento de sua história, um período que começou com o golpe de 2016 contra Dilma Rousseff e que fez o país chegar no fundo do poço com Bolsonaro. Nunca o pais foi tão assolado por ataques a direitos, falta de investimentos no básico como saúde, nunca tivemos um presidente que fosse tão desumano como Bolsonaro. Basta ver o enfrentamento à pandemia”, diz a Secretária-Geral da CUT.

Veja os locais onde manifestações já estão confirmadas

Acre:

Rio Branco – Mercado Velho, 16h

Alagoas

Maceió – Praça dos Martírios, 9h

Amapá

Macapá – Praça da Bandeira, 16h

Bahia

Salvador – Concentração no Campo Grande, 14h
Ilhéus – Praça do Teatro no Centro Histório, às 12h
Itabuna – Praça Adami, às 9h
Feira de Santana – Estacionamento em frente à prefeitura, 8h30

Ceará

Fortaleza – às 15h, na Praça Portugal

Distrito Federal

Brasília – Museu da República, 16h

Goiás

Goiânia, a concentração será às 16h na Praça do Trabalhador.
Jataí – Praça Tenente Diomar Menezes- às 8h
Rio Verde – Rotatória do Cristo Redentos, às 9h

Minas Gerais

Belo Horizonte, ato será na- Praça Afonso Arinos, ás 9h30.
Barbacena – Praça São Sebastião, 8h30
Juiz de Fora – Parque Halfel, às 10h
Montes Claros – Mercado Municipal, às 8h

Mato Grosso do Sul

Campo Grande, a concentração do ato será Avenida Afonso Pena esquina com a Rua 14 de Julho, às 9h.

Maranhão

São Luís – Praça João Lisboa, 9h
Imperatriz – Calçadão, Centro, 9h
Santa Inês – Praça das Laranjeiras, 8h

Pará

Belém – Escadinha da Presidente Vargas, às 8h

Paraíba

João Pessoa – Ponto dos Cem Réis, 9H

Paraná

Em Curitiba, capital paranaense, o ato irá ocorrer na Praça Generoso Marques, com concentração às 14h30.
Cascavel – Em frente a Catedral, 9h
Foz do Iguaçu – Praça da Bíblia, às 18h
Umuarama – Praça Arthur Thomas, 10h
Turvo:  Praça 31 de Outubro, às 14h

Pernambuco

Recife – a concentração ocorrerá no Parque Treze de Maio, Rua Santa Isabel, a partir das 09h. O final da caminhada será na Praça do Carmo.

Piauí

Teresina – ato na Praça da Liberdade, ás 8h.
Paranaíba – ato em frente à UFDPar,l às 8h30

Rio Grande do Norte

Natal – ato será às 8h00, na Praça Gentil Ferreira, no Alecrim.

Rio Grande do Sul

Na capital gaúcha haverá concentração, às 15h, no Largo Glênio Peres, seguido de caminhada até o Largo Zumbi dos Palmares, com a participação de trabalhadores, trabalhadoras, estudantes, desempregados, donas de casa e população em geral.

Caxias do Sul – Praça Dante Alighieri, às 9h30
Novo Hamburgo – Praça do Imigrante, 10h
Pelotas – Mercado Público, 10h
Rio Grande – Largo Dr. Pio, Centro, às 10h
Santa Maria – Praça Saldanha Marinho, 14h
São Leopoldo – Estação São Leopoldo, às 14h
Santana do Livramento – Parque Internacional, às 9h30
Tramandaí – Praça da Tainha, às 15h

Rio de Janeiro

No Rio, a concentração começa às 10h, na Candelária e caminhada até a Cinelândia.

Campo dos Goytacazes – UFF Campos, 9h

Santa Catarina

Em Florianópolis, ato será no Largo da Alfândega, às 9h.
Joinville – Praça da Bandeira, 14h

São Paulo

Na capital paulista, a manifestação está prevista para ocorrer na Praça da República, no centro, com concentração a partir das 14h.

Carapicuíba – Calçadão da Av. Rui Barbosa | 10h
Botucatu – Praça do Bosque, 14h
Jaguariúna – Campinas Largo do Rosário, 9h
Marília – Praça da Ilha, em frente a Galeria Atenas, 9h30
Mogi das Cruzes – Largo do Rosário, às 10h
Osasco – Estação de Osasco, 12h30
Ribeirão Preto – Esplanada Theatro Pedro II, 9h
Santos – Estação da Cidadania, Av. Ana Costa 340, às 16h
São Carlos – Ato às 9h (local a confirmar)
Estação da Cidadania, Av. Ana Costa 340, 16h
São Vicente – Praça Barão, 10h
Sorocaba – Boulevard Braguinha x Barão de Rio Branco, às 9h30

Sergipe

Em Aracaju, o ato será na Praça Eventos do Mecardo, no central da capita sergipana, às 8h.

Outros países

Suíça
Zurique: Flashmob e ato Rua ao lado da casa do Povo em frente a praça Nenhuma a Menos. Klimarkirche, Wibichstrasse 43, ZH | 17h (horário local)

 

Paciente tem esquema vacinal completo e está em recuperação; Reino Unido diz que XE é possivelmente mais transmissível

Redação | Brasil de Fato | São Paulo (SP) |
Paraíba foi o último estado a flexibilizar uso de máscaras – Tomaz Silva/ Agência Brasil

O primeiro caso da subvariante XE do coronavírus foi confirmado nesta quinta-feira (7) pelo Ministério da Saúde. Segundo a pasta, a informação foi notificada pelo Instituto Butantan, que concluiu o sequenciamento da amostra.

O paciente é um homem de 39 anos com esquema vacinal completo, que já está se recuperando e não teve complicações. Os primeiros sintomas foram relatados em 17 de fevereiro, entre eles coriza, distúrbios de olfato e de paladar, dor de cabeça, tosse, febre e dor de garganta.

O primeiro caso no mundo foi registrado no Reino Unido em 19 de janeiro. A autoridade sanitária britânica afirmou que ainda faltam estudo aprofundados, mas declarou que ela é, possivelmente, quase 10% mais transmissível do que a subvariante B.2. A XE teve origem a partir da recombinação entre a BA.1 (a cepa original da variante ômicron) e a BA.2.

No Brasil, o Ministério da Saúde disse que “mantém o constante monitoramento do cenário epidemiológico da covid-19” e reafirmou “a importância do esquema vacinal completo para garantir a máxima proteção contra o vírus”.

Liberação de máscaras em todo o país

A Paraíba flexibilizou nesta sexta-feira (8) o uso de máscaras nos municípios com 70% ou mais da população imunizada. Com isso, se tornou o último estado brasileiro a desobrigar a utilização do equipamento.

A maioria dos governos estaduais tomaram a medida em março, começando por São Paulo e Rio de Janeiro. Dos 26 estados, 12 permitiram a não utilização apenas em áreas abertas: Mato Grosso do Sul, Goiás, Acre, Rio Grande do Sul, Ceará, Tocantins, Piauí, Pernambuco, Bahia, Amapá, Minas Gerais e Pará.

Saiba mais: Covid recua no Brasil e no mundo, e OMS prevê cenários para fim da pandemia

Em outros 14 estados, a flexibilização é válida também para lugares fechados: Rio de Janeiro, Santa Catarina, Mato Grosso, Rondônia, Alagoas, Maranhão, São Paulo, Amazonas, Sergipe, Paraná, Roraima, Rio Grande do Norte, Espírito Santo e Paraíba, e no Distrito Federal.

Edição: Vivian Virissimo

 

Em tempos de retomada a UFRJ respira novos ares com as atividades de recepção da calourada. Nesta quinta-feira, 7, eles foram conhecer o Hospital Universitário Clementino Fraga Filho (HUCFF).  Aproveitando o gancho do Dia Mundial da Saúde e a realização de atos em defesa do SUS, lideranças do movimento estudantil esclareceram aos estudantes sobre o risco de privatização do HUCFF com a gerência da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh) aprovado em dezembro de 2021 pelo Conselho Universitário da UFRJ.

Trabalhador que recebe salário mínimo comprometeu, em março, quase 60% na compra dos produtos da cesta

O mais recente levantamento feito pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) mostra que, em março, o valor do conjunto dos alimentos básicos aumentou em todas as capitais onde realiza (mensalmente) a Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos.  

As altas mais expressivas ocorreram no Rio de Janeiro (7,65%), em Curitiba (7,46%) e São Paulo (6,36%). São Paulo foi a capital onde a cesta apresentou o maior custo (R$ 761,19) em março, seguida pelo Rio de Janeiro (R$ 750,71). 

A comparação do valor da cesta em 12 meses, ou seja, entre março de 2022 e março de 2021, mostrou que todas as capitais tiveram alta de preços, com variações que oscilaram entre 11,99%, em Aracaju, a 29,44%, em Campo Grande.

Longe do mínimo necessário

Com base na cesta mais cara (em março, a de São Paulo), e levando em consideração a determinação constitucional que estabelece que o salário mínimo deve ser suficiente para suprir as despesas de um trabalhador e da família dele com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência, o Dieese estima mensalmente o valor do salário mínimo necessário. 

Em março de 2022, o salário mínimo necessário para a manutenção de uma família de quatro pessoas deveria equivaler a R$ 6.394,76, ou 5,28 vezes o mínimo de R$ 1.212,00. 

Cesta x salário mínimo 

Quando se compara o custo da cesta e o salário mínimo líquido, (após o desconto de 7,5% referente à Previdência Social), verifica-se que o trabalhador comprometeu em média, em março de 2022, 58,57% do rendimento para adquirir os produtos da cesta, mais do que em fevereiro, quando o percentual foi de 56,11%.  Em março de 2021, (o salário mínimo era de R$ 1.100,00), o percentual ficou em 53,71%.

Aumento na mesa

Cesta pesa mais no bolso no Rio

Em março de 2022, o valor da cesta básica do Rio apresentou aumento de 7,65% em  relação a fevereiro de  2022. Seu custo  foi de R$ 750,71,  a 2ª mais cara dentre as capitais pesquisadas. Em comparação com março de 2021, o valor da cesta acumula elevação de 22,55%. 

Lista salgada

Em março de 2022, onze dos 13 produtos que compõem a cesta básica tiveram aumento em seus preços médios em comparação com fevereiro: o tomate (47,31%), a batata (12,84%), o óleo de soja (9,29%), a farinha de trigo (4,96%), o feijão preto (4,66%), o leite integral (3,77%), o arroz agulhinha (3,67%), a carne bovina de primeira (2,96%), o pão francês (2,53%), o café (1,84%) e o açúcar refinado (0,22%). Apresentaram redução de preços a banana (-2,13%) e a manteiga (-0,22%). 

 

 

O sistema público de saúde está presente na rotina de todos os brasileiros, mesmo que não saibamos disso

Thayná Schuquel |  Brasil de Fato | Cataguases (MG) | 07 de Abril de 2022 às 07:56

 

Serviços do SUS vão além da atenção primária e hospitalar – Foto: Arquivo EBC

Nesta quinta, 7 de abril, é celebrado o Dia Mundial da Saúde e é necessário refletir sobre a importância do Sistema Único de Saúde (SUS) – considerado um dos melhores do mundo. Se você é brasileiro ou mora no Brasil, com certeza já deve ter utilizado os serviços, mesmo sem saber. Isso porque além das consultas, vacinas e até transplantes de órgãos, o sistema público de saúde é utilizado diariamente na vida dos brasileiros, mesmo quando são usuários dos sistemas privados.

O mundo voltou os olhos para o SUS após a chegada do coronavírus e muitos países perceberam a importância do sistema público de saúde. Através do serviço gratuito instaurado no país, milhares de brasileiros foram curados da Covid-19 e vacinados. Apesar do esforço dos profissionais da área, o setor ainda luta por maiores investimentos e recursos do governo.

Mas, como o SUS atua na vida dos brasileiros sem que eles saibam?

Postos de vacinação e farmácias

Graças ao SUS, por meio do Programa Nacional de Imunização (PNI), os brasileiros têm acesso gratuito às principais vacinas. Além disso, é pelo sistema que usuários podem consultar o valor máximo de medicamentos nas farmácias e drogarias. Outros procedimentos mais complexos, como quimioterapia e transplantes de órgãos também são ofertados.

Mercados e restaurantes

É provável que você nunca tenha pensado nisso, mas o SUS está presente nas compras do mercado e em idas à restaurantes. Isso porque cabe ao sistema público de saúde, por meio da Vigilância Sanitária, a fiscalização e qualidade de alimentos nos estabelecimentos comerciais de alimentos.

Sistema hídrico

A água que chega à torneira de casa também faz parte de um serviço do SUS. Ela precisa ser distribuída conforme o padrão de potabilidade estabelecido na legislação vigente, para que se torne própria para consumo. Nesse contexto, o Programa Nacional de Vigilância da Qualidade da Água para Consumo Humano (Vigiagua), estruturado a partir dos princípios do sistema público de saúde, desempenha papel fundamental.

O programa atua sobre todas as formas de abastecimento de água coletivas ou individuais na área urbana e rural, de gestão pública ou privada, incluindo as instalações intradomiciliares.

Portos e aeroportos

Durante viagens, os brasileiros também usam o SUS. Por meio dele a Vigilância Sanitária fiscaliza normas sanitárias, além da adoção de medidas preventivas e de controle de surtos, epidemias e agravos à saúde pública em portos e aeroportos, garantindo a segurança da população.

Veterinário

Sim, o SUS também está presente quando o pet é levado ao veterinário. Por meio da Subsecretaria de Vigilância, Fiscalização Sanitária e Controle de Zoonoses (Subvisa), são verificados os cumprimentos de normas sanitárias nos estabelecimentos.

A Vigilância Sanitária de Zoonoses também é responsável pela imunização de animais; castração; controle de pragas; prevenção e controle de doenças de animais urbanos e rurais; entre outras ações do tipo.

Meditação

O SUS disponibiliza atualmente, por meio da Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares, 19 tratamentos que utilizam recursos terapêuticos e são baseados em conhecimentos tradicionais, entre eles meditação, ioga, homeopatia, medicina tradicional chinesa, medicina antroposófica, medicina ayurveda, musicoterapia e reiki.

Bancos de leite

O Brasil possui a maior rede de bancos de leite do mundo. De acordo com o Ministério da Saúde, atualmente existem no país 221 bancos de leite humano e 186 postos de coleta. Toda lactante pode doar leite, desde que esteja saudável e não esteja tomando nenhum medicamento que interfira na amamentação.

Transição de gênero

O SUS oferece cirurgias e procedimentos ambulatoriais para pacientes que desejam fazer a readequação de gênero. Entre os serviços, estão: cirurgia plástica mamária reconstrutiva (incluindo próteses de silicone), cirurgia de redesignação sexual, cirurgia de mastectomia (retirada de mama) e cirurgia de tireoplastia (troca de timbre de voz).

DIU de cobre

O SUS disponibiliza o DIU de cobre, um dos métodos contraceptivos mais eficazes. A rede pública também distribui nas UBSs: pílula combinada, anticoncepção de emergência, minipílula, anticoncepcional injetável mensal e trimestral, diafragma e preservativo feminino e masculino.

Cirurgias reparadoras para vítimas de violência

O sistema público de saúde oferece cirurgias plásticas reparadoras de sequelas e lesões decorrentes de atos de violência contra a mulher. Entre eles: cirurgia plástica reparadora e reconstrutiva, cirurgia do aparelho geniturinário, cirurgia da mama, reconstrução da orelha, tratamento cirúrgico de lesões extensas com perda de substância de pele, reconstrução craniana e crânio-facial, reconstrução dos lábios, nariz, mandíbula, maxilar e gengiva e tratamento cirúrgico de fístula reto-vaginal.

Edição: Rodrigo Durão Coelho

Contra o aumento do custo de vida e o desemprego, mobilização é continuidade de atos “Fora, Bolsonaro” no ano passado

Ato Fora Bolsonaro em Porto Alegre (RS) realizado em 24 de Julho de 2021 – Foto: Carol Ferraz/ATBr

Com o lema “Bolsonaro Nunca Mais”, manifestações programadas para este sábado (9) ocuparão as ruas de mais de 40 cidades em todas as regiões do país. Veja abaixo a lista parcial dos atos confirmados até agora.

Os protestos são convocados pela Campanha Fora Bolsonaro, composta por movimentos populares, sociais e sindicatos. Os atos partem de reivindicações contrárias ao aumento do desemprego, da fome e dos preços dos combustíveis e do gás.

Segundo Ediane Maria Nascimento, coordenadora estadual do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) em São Paulo, a mobilização é uma continuidade da campanha “Fora, Bolsonaro”, que levou milhões às ruas no ano passado.

“A gente não aguenta mais, estamos no caos social. Quando a gente acha que chegou no fundo do poço, o Bolsonaro vem e inova suas medidas de maldades. Que ele seja esquecido pela história”, afirmou ao programa Central do Brasil.

Ela aponta que as condições de vida da população, principalmente os mais pobres, pioraram muito durante o governo Bolsonaro, sem quaisquer medidas compensatórias. E se agravaram ainda mais com as recentes altas nos combustíveis, que levaram o custo de vida às alturas.

“Ocupar as ruas é o que a gente fez nesses 4 anos [de governo Bolsonaro]. A gente está lutando para sobreviver nesse país. Estar na rua é lutar pela nossa vida. Os movimentos tiveram papel fundamental. A gente não deixou as ruas ficarem desaquecidas”, afirma a coordenadora do MTST.

Corrupção

Escândalos protagonizados pelo governo Bolsonaro também potencializam a insatisfação popular. Milton Ribeiro, ex-ministro da Educação, foi gravado dizendo que repassaria verbas federais para municípios escolhidos por pastores, a pedido de Bolsonaro.

No caso mais recente, gravações obtidas pelo jornal Folha de S.Paulo a partir de escutas telefônicas realizadas pela Polícia Civil do Rio de Janeiro mostram a irmã do miliciano e ex-policial militar Adriano da Nóbrega afirmando que o governo do presidente Jair Bolsonaro (PL) ofereceu cargos comissionados no Palácio do Planalto pela morte do ex-capitão.

Confira as manifestações confirmadas até esta quinta-feira (7):

Norte

AP – Macapá – Praça da Bandeira | 16h
PA – Belém – Escadinha da Presidente Vargas | 8h

Nordeste

BA – Itabuna – Praça Adami | 9h
BA – Feira de Santana – Estacionamento em frente à prefeitura | 8h30
BA – Salvador – Concentração no Campo Grande | 14h
CE – Fortaleza – Praça Portugal | 15h
MA – Imperatriz – Calçadão, Centro | 9h
MA – Santa Inês – Praça das Laranjeiras | 8h
MA – São Luís – Praça João Lisboa | 9h
PE – Recife – Parque Treze de Maio | 9h
PI – Teresina – Praça da Liberdade | 8h
SE – Aracaju – Praça de Evento dos Mercados | 8h
RN – Natal – Em frente ao Midway | 15h

Centro-Oeste

DF – Brasília – Museu da República | 16h
GO – Goiânia – Praça do Trabalhador | 16h
GO – Rio Verde – (Aguardando Infos) | 9h
MS – Campo Grande – Avenida Afonso Pela c/ 14 de Julho | 9h

Sudeste

MG – Barbacena – Praça São Sebastião | 8h30
MG – Belo Horizonte – Praça Afonso Arinos | 9h30
MG – Juiz de Fora – Parque Halfel | 10h
MG – Montes Claros – Mercado Municipal | 8h
RJ – Campo dos Goytacazes – UFF Campos | 9h
RJ – Rio de Janeiro – Candelária | 10h
SP – Botucatu – Praça do Bosque | 14h
SP – Jaguariúna – Campinas Largo do Rosário | 9h
SP – Marília – Praça da Ilha, em frente a Galeria Atenas | 9h30
SP – Osasco – Estação de Osasco | 12h30
SP – Ribeirão Preto – Esplanada Theatro Pedro II | 9h
SP – Santos – Estação da Cidadania, Av. Ana Costa 340 | 16h
SP – São Paulo – Praça da República | 14h
SP – São Vicente – Praça Barão | 10h

Sul

PR – Cascavel – Em frente a Catedral | 9h
PR – Curitiba – Praça Generoso Marques | 14h30
PR – Umuarama – Praça Arthur Thomas | 10h
PR – Foz do Iguaçu – Praça da Bíblia | 18h
RS – Novo Hamburgo – Praça do Imigrante | 10h
RS – Pelotas – Mercado Público | 10h
RS – Porto Alegre – Largo Glênio Peres | 15h
RS – Santa Maria – Praça Saldanha Marinho | 14h
SC – Florianópolis – Largo da Alfândega | 9h
SC – Joinville – Praça da Bandeira | 14h

Edição: Rodrigo Durão Coelho