Neste término de mais um ano não poderíamos deixar de expressar nossa gratidão a todas as companheiras e a todos os companheiros que estiveram juntos de alguma forma na luta que travamos pela conquista do Termo de Acordo – uma parte começa a valer a partir de 1° de janeiro.

Agora a palavra de ordem é desfrutar do convivio com a família e amigos, festejar a vida e recuperar as energias, neste breve recesso para fechamento de 2024. Descansem, relaxem e festejem muito! Muita saúde, paz e tranquilidade para todos vocês companheiras e companheiros.

Temos certeza de que em 2025 estaremos juntos novamente para garantir o cumprimento das nossas conquistas e pela recomposição orçamentária da UFRJ. Esta universidade faz parte do nosso viver e não vamos permitir que seus alicerces sejam abalados.

Grande abraço.

 

A direção sindical do Sintufrj informa aos sindicalizados e a todos os trabalhadores, estudantes e demais integrantes da comunidade universitária da UFRJ:

Nosso recesso de fim de ano começa na sexta-feira, 20 de dezembro de 2024. Retornamos com as nossas atividades na segunda-feira, 6 de janeiro de 2025.

Agradecemos a compreensão de todas e todos e desejamos
Boas festas em clima de muita paz e tranquilidade.

Sintufrj – Gestão 2022-2025

Sintufrj presente na inauguração do memorial

Em tempos de fascismo, ataque a democracia e tentativa de golpe o movimento sindical e social tem feito ações para relembrar o que foi a ditadura que mergulhou o país durante 20 anos no arbítrio. Esse ano de 2024, ações de rua e atos simbólicos permearam os mesespara defender a democracia e marcar os 60 anos da ditadura que cometeu diversas atrocidades contra homens, mulheres e jovens, do campo e da cidade.

Particularmente na UFRJ que sofreu intervenções e enfrentou um grande esvaziamento de seu quadro docente e a expulsão de muitos estudantes, suas vítimas foram lembradas e homenageadas. Agora, encerrando o ano, foi inaugurado memorial em frente ao Restaurante Universitário Central, um totem criado por equipe da Escola de Belas Artes, em homenagem a 23 estudantes e dois jovens professores da UFRJ mortos e desaparecidos durante a ditadura.

O nome do RU Central homenageia o estudante secundarista Edson Luís Lima Souto, morto por policiais militares, no dia 28 de março de 1968, durante a preparação de um ato contra as condições precárias do restaurante Calabouço, que servia refeições a preços populares para alunos da rede pública.

Na cerimônia do memorial em que foi descerrado o totem colocado em frente ao RU Central, nesta quinta-feira, 19, o reitor Roberto Medronho leu ao fim do evento o nome de cada uma das vítimas comprovadas oficialmente na UFRJ, emocionando familiares, estudantes, técnico-administrativos, professores, e integrantes da comunidade universitária presentes e outros mais que vivenciaram os horrores da ditadura. Histórias e episódios envolvendo as vítimas e seus familiares e amigos foram rememoradas pelos participantes.

O reitor fez referência também ao professor Helio de Mattos Alves, chefe de gabinete, responsável pela organização dos eventos Memória, Verdade, Justiça e Reparação da UFRJ realizados esse ano.O coordenador da comissão Memória e Verdade da UFRJ,  José Sérgio Leite Lopes, destacou a relevância história e política das ações para elucidar o regime e as vítimas que produziu. “Nossos colegas partiram, mas deixaram um legado. O importante é que essa luta está sendo desenvolvida pelas gerações seguintes.Essa temática da memória, verdade, justiça e reparação embora não seja permanente no Brasil infelizmente, mas vai se conquistado aos poucos necessárias reparações.”

A jornalista Hildegard Angel, filha da estilista Zuzu Angel e irmã do estudante de economia da UFRJ Stuart Angel Jones, um dos desaparecidos da ditadura, deu um depoimento emocionado sobre Stuart, relatou as atrocidades da ditadura, falou sobre a luta de Zuzu para encontrar Stuart, denunciouque um totem colocado em sua homenagem no Clube Flamengo (era um dos seus remadores) foi demolido pela então presidente bolsonarista do clube alertando sobre a ameaça bolsonarista, e chamou para a frente os colegas que viveram o arbítrio como Vitoria Grabois, Sonia Morais, Jessie Jane e Roberto Molina.

 

Hildegard Angel diz que o bolsonarismo comunga com a ditadura

“Era uma luta desigual. Desnecessária. Eles demonizavam, falavam de terroristas quando na realidade eles faziam o terrorismo jogando bombas e cometendo atrocidades. Transformaram os jovens que estavam ali se expondo em inimigos do povo e os jovens estavam ali exatamente pelo grande amor que sentiam pelo povo brasileiro”, lembrou Hildegard.

A jornalista chamou a atenção para a ameaça fascista do bolsonarismo que comunga com o regime autoritário da ditadura.

“O totem no Flamengo foi demolido pela então presidente bolsonarista. Assim como a estrela de três pontas que havia dos campeões do clube na entrada do Flamengo, porque não podiam só arrancar a estrela do Stuart. Então quando eles vêm, vêm com uma política de terra arrasada. Eles não permitem espaço para pensamento, sentimento, cultura, ciência, educação. Para nada! Eles querem tudo. Cargos, soldos, tudo. E eles querem a morte de todos os diferentes, de todos que não pensam como eles. Que as novas gerações se conscientizem do risco que estão correndo”, alertou Hildegard.

 

Esteban Crescente destaca a tentativa de golpe para reinstaurar a ditadura

O coordenador-geral do Sintufrj, Esteban Crescente, falou sobre a importância de atos que lembrem esse passado, suas vítimas e sua luta para que se possa defender o presente e almejar um futuro menos desigual:

“Não é apenas olhar para o passado. Trata-se de marcar posição no momento presente para enfrentar os possíveis futuros e apontar o que almejamos para o conjunto dos trabalhadores e para a juventude. Tivemos uma conspiração para assassinar o presidente da república e um ministro do STF e um dispositivo militar sendo preparado para tomada de poder e instauração de um regime de exceção que silenciaria sindicatos, movimento estudantil e sem dúvida nenhuma ia intervir dentro das universidades. O que aconteceu e o que hora debatemos na sociedade nesse momento tem total relação com o sacrifício desses companheiros e dessas companheiras nominados nesse monumento. Eles tombaram no enfrentamento à ditadura militar. Inclusive é simbólico porque o primeiro a ser assassinado aqui no Rio foi o Edson Luiz, que lutava por assistência estudantil na frente de um restaurante universitário. Hoje estamos aqui podendo ter um bandejão porque derrotamos uma ditadura para poder lutar por orçamento, por expansão da universidade e direito a acesso e permanência. Todas essas coisas estão relacionadas e temos de dizer isso para a comunidade acadêmica e para a sociedade”, declarou o coordenador-geral do Sintufrj, Esteban Crescente.

O Sintufrj organizou um sorteio vinculado à Loteria Federal para os sindicalizados que não se inscreveram na festa de confraternização no dia 5.

O sorteio, a princípio anunciado para o dia 18, quarta-feira, será, segundo o site da Caixa Econômica Federal, no dia 21, sábado.

O número para cada sindicalizado não inscrito está disponível no site e nas redes sociais do Sindicato.

Essa agenda ficou acertada na reunião desta quarta-feira, 18, do Sintufrj e a Fasubra com os gestores da unidade hospitalar

O desmonte do Serviço de Saúde do Trabalhador (Sesat) do Hospital Universitário Clementino Fraga Filho (HUCFF) foi, mais uma vez, tema de reunião do sintufrj e a Fasubra com a direção da unidade, na quarta-feira, 18 de dezembro. Um processo que teve início desde que a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh) assumiu a gestão da unidade, em 6 de junho deste ano.

Até agora, o setor que oferece acolhimento e atendimento de saúde aos trabalhadores em geral do hospital perdeu 10 profissionais. Eram extraquadro entre os mais de 300 que já foram dispensados pela Ebserh. O restante dos 600 trabalhadores nessas condições serão mandatos embora até janeiro, conforme informou o superintendente executivo do HUCFF, Marcos Freire.

 

Reivindicação

A coordenadora-geral do sintufrj, Laura Gomes, ex-chefe do Sesat e que continua atuando no setor, reivindicou na reunião a recomposição mínima do quadro do setor: duas enfermeiras, dois médicos, uma técnica de enfermagem, um mensageiro e um técnico administrativo para garantir a continuidade de realização de procedimentos básicos aos trabalhadores da unidade hospitalar.

Como, por exemplo, exames médicos periódicos, atendimento de urgência médica, de enfermagem e psicológico, vacinação, exames em servidores expostos à radiação ionizante, concessão de licenças médicas, atendimento de acidentes com material perfurocortante, entre outros serviços.

O Sesat também orienta sobre acidentes de trabalho, biossegurança, recepciona com palestras novos residentes, realiza atendimento funcional e promove vacinação itinerante.

Situação irregular – O coordenador do Sesat, médico Gilvânia de Cuccio, manifestou na reunião preocupação com a não realização dos exames periódicos dos trabalhadores do HUCFF. Como responsável pelo setor, ele não quer ter que responder à Agência Nacional de Vigilância Sanitária por não cumprir a determinação.

Assim como Laura, o técnico de enfermagem do Sesat, Guilherme Sousa, se preocupa com o futuro dos trabalhadores do hospital, se  não for interrompido o esvaziamento dos recursos humanos do setor.

 

Posição da Fasubra

“O desafio para vocês hoje é buscar uma política para o Sesat, porque atualmente quem faz isso é a Ebserh”, disse o coordenador da Fasubra, Francisco de Assis, a Marcos Freire e ao superintendente de Ensino, Pesquisa e Inovação do HUCFF, Marcelo Land, durante a reunião. Os cargos que eles ocupam são de gestores da unidade pela Ebserh.

“Viemos buscar diálogo para amenizar conflitos. Falta política para o dia a dia do hospital. Tentar remediar a situação não é política de gestão. Há necessidade de um planejamento estratégico”, propôs Assis.

A coordenadora do Sintufrj, Marli Rodrigues, citou a longa lista de edital para permuta para lembrar aos gestores como estava alto o nível de insatisfação dos trabalhadores do hospital desde que a Ebserh passou a administrar a unidade.

 

Reunião em janeiro com o Sesat

“A gente perdeu pessoal. Ninguém planejou fazer no Sesat o que foi feito”, justificou Marcos Freire. “Vamos fazer o que for possível”, acrescentou Marcos Freire. Ele e Marcelo Land acordaram com os dirigentes sindicais agendar uma reunião com toda a equipe do Sesat na segunda semana de janeiro.

“Mas toda ação precisa ter uma política”, argumentou Assis.

. Matéria completa sobre a reunião nas redes sociais e no e boletim diário do Sintufrj, na sexta-. feira, 20.

 

Em reunião com Sintufrj, Adufrj, DCE e APG o reitor Roberto Medronho e o pró-reitor Helios Malebranche apresentaram um diagnóstico dramático sobre as contas da UFRJ, reiterando que a proposta de orçamento é deficitária diante do mínimo para o funcionamento da universidade. O reitor apontou para a necessidade de aprofundar a união da comunidade universitária para enfrentar as dificuldades de 2025 e buscar mais orçamento.

Reunião do Reitor com as entidades da UFRJ

“Este ano de 2025 vamos ter de manter e aprofundar a unidade que tivemos que foi plenamente exitosa. Acredito que a mobilização das entidades com a reitoria em prol da UFRJ ajudou com que as companhias concessionárias recuassem nos cortes”, destacou o reitor no início de sua fala que disse que para 2025 gostaria de conclamar novamente a unidade da comunidade em torno da UFRJ por suplementação orçamentária.

Uma luta que já inicia mesmo em 2025, porque a proposta de lei orçamentária (PLOA) do governo aumenta em apenas 5% as receitas de funcionamento básico da universidade. Da proposta de R$ 471 milhões que já é insuficiente, apenas R$ 324 milhões poderão ser utilizados livremente pela administração central para pagamento de contas e serviços, se nada mudar durante a tramitação da PLOA.Medronho informou que a reitoria terá de eleger prioridades e para isso pretende realizar reuniões com corpo social para que tais escolhas sejam feitas de conjunto. Essa proposta de orçamento será levada ao Conselho Universitário em 2025.

Foram quatro horas e meia de reunião que teve um primeiro bloco com as entidades e um segundo bloco específico com o Sintufrj. Nesse primeiro bloco o Sintufrj pediu um panorama sobre as providências para a recuperação dos prédios em pior situação de infraestrutura, sobre o Ventura, o pagamento dos trabalhadores terceirizados, a situação dos extraquadro nas unidades em que a Ebserh está gerindo. Foi cobrado também o que está sendo feito para mudança do Arquivo Central da UFRJ – Siarq, cuja situação de precariedade coloca em risco trabalhadores e documentos.

 

O reitor elencou as providências para a retomada das aulas no ginásio da Escola de Educação Física, da reforma do IFCS, para a mudança do Colégio de Aplicação e do Siarq e para a demolição do Canecão. Coisas pontuais e importantes, mas num universo de problemas causados por anos de redução do orçamento das universidades.

Sobre isso o coordenador da Fasubra e técnico-administrativo da UFRJ, Francisco de Assis, chamou a atenção para a disputa desigual que se dá atualmente no Congresso Nacional afirmando que deva ser feita uma ampla campanha pela Reitoria e entidades  nacionais com os parlamentares sobre o uso das verbas. “O orçamento público está sendo sequestrado pelo congresso. Esse é o debate que tem de ser feito entre as entidades e a reitoria”.

A presidente da Adufrj, Mayra Goulart, reforçou a fala de Francisco, destacando a necessidade de esforço conjunto da comunidade universitária pelo aumento do orçamento citando que as perdas da educação superior e do sistema de ciência e tecnologia foram de R$ 117 bilhões nos últimos 10 anos. “Temos de pensar o que fazer conjuntamente, estudantes, docentes e técnico-administrativos, com esse déficit desde 2015”.

O coordenador-geral do Sintufrj, Esteban Crescente  lembrou que parte da suplementação das universidades foi uma conquista da greve desse ano apresentando como exemplo de que a mobilização rende frutos. “É o maior exemplo de que lutar, se organizar, trazer a indignação das pessoas justamente para entender quem são os principais adversários que fazem a universidade chegar a isso e colocam os trabalhadores terceirizados à míngua. Não podemos deixar as pessoas na passividade. Sem entender, sem fazer o diálogo, muitas vezes deixamos criar o monstro. E é onde inclusive políticas de extrema direita, fascistas se criam. Esse orçamento não dará conta. Temos já de nos preparar para os enfrentamentos e nos mobilizar. É a pressão social nas ruas”.

 

Reunião do Reitor com o Sintufrj

No segundo bloco, apenas com o Sintufrj, ficou acordado a realização da eleição da CIS a qual o Sintufrj ficará responsável pela logística. Houve um longo diálogo sobre a situação na Coordenação de Políticas do Trabalhador (CPST) e uma reunião específica para tratar do assunto será marcada. Este diálogo foi levado com a vice-reitora, Cássia Turci, a pró-reitora de Pessoal, Neuza Luzia, e o superintendente de Pessoal, Rafael Pereira.

Diante de tantos problemas o reitor comemorou a superação da dívida com a Light. Será através de precatórios. São R$ 35 milhões que serão pagos pelo governo federal. A dívida da água, segundo ele, caminha para o mesmo desfecho.

 

No início do mês, a UFRJ voltou às páginas da imprensa burguesa por causa de relatos sobre insegurança no campus e até uma  tentativa de sequestro. Duas estudantes de Medicina contaram que, próximo ao Restaurante Central, teriam sido abordadas por dois homens armados dentro de um carro que exigiam que entrassem no veículo. Mas elas correram de volta para o restaurante. Um jornal carregou nas tintas sobre a UFRJ: “Sem policiamento e crimes à luz do dia”.

Isso levantou uma série de questionamentos e reiteração de velhos casos nas redes.  E chegou ao Conselho Universitário, no expediente da sessão do dia 12.

O representante do DCE Henderson Ramon pediu uma posição da Reitoria. Ele comentou que é importante povoar o campus e deixar a universidade com mais vida para aumentar a segurança. Naquela semana, como lembrou, ocorrera mais uma operação policial na Maré (e o ano fechou, segundo ele, com 40 destas operações, quase quatro por mês): “Não podemos imaginar que nossa comunidade universitária não está incluída na Maré, porque está”, disse, lembrando que há apenas uma rua entre ambas. Além de pedir o abono de faltas e segunda chamada de provas para estudantes que não conseguiram chegar devido à operação, levantou a necessidade de discussão sobre a questão na UFRJ.

Reitoria responde

O reitor Ricardo Medronho e o prefeito da Cidade Universitária Marcos Maldonado se manifestaram sore o assunto.

Medronho lamentou a reiteração de problemas do passado, casos até de mais de cinco anos: “Não sei qual interesse das pessoas de divulgar informações que geram sensação de insegurança e sofrimento para todos nós”, reclamou, questionando o resultado disso para a imagem da UFRJ e pedindo que, em situações assim, que se consulte a Prefeitura para confirmar ou não a veracidade da informação para “não amplificar coisas que não são verdadeiras e contra nós”.

Ele também teceu críticas às consequências das operações policiais e informou que está articulando com a Fiocruz nota pública assinada pelos dirigentes de ambas, alertando sobre o agravamento da situação para a comunidade.

“Não é possível esta situação permanecer. E não é só porque nós (comunidade da UFRJ) podemos ser atingidos, mas porque quem mora lá, ou quem está indo trabalhador ou estudar, está sofrendo com o descalabro desta política de segurança pública que não leva a nada.

A vice-reitora Cássia Torci informou sobre o andamento do GT que formula um protocolo de segurança para a comunidade em momentos de operação policial. Ela esperava nesta semana ainda apresentar o documento para ser levado posteriormente ao Consuni.

Prefeito relata iniciativas

Segundo levantamento da Prefeitura Universitária, em 2023 houve um total de 202 ocorrências (furtos, roubo de carro, acidentes etc., mas nenhum sequestro).

Em 2024 caíram para 161 ocorrências, mais uma vez, nenhum sequestro.

E a jovem que disse que houve uma tentativa de sequestro perto do RU? “Há uma única ocorrência, registrada naquele dia, de um casal de alunos que estava no ponto do HU e duas pessoas num carro levaram seus celulares”, conta o prefeito Marcos Maldonado. O caso mencionado pelas estudantes do HU, segundo ele, não foi sequer registrado pelas câmeras que monitoram o RU. E até a última terça-feira, 17, as alunas não tinham registrado o caso de tentativa de sequestro.

O prefeito afirma que o aparato policial no Fundão continua o mesmo (não diminuiu), com policiais infiltrados e tudo funcionando como antes, inclusive com blitzes regulares, como a que acabara de ocorrer naquele mesmo dia. E que segue a parceria com o 17º Batalhão de Polícia Militar da Ilha do Governador, para o policiamento na cidade universitária.

E adiantou novidades, como um projeto do novo modelo de câmeras para a Cidade Universitária com reconhecimento facial e de placas de automóveis. que será apresentado no dia 18 ao reitor. A Prefeitura está fazendo também o levantamento sobre a instalação de cancelas nos estacionamentos (que permitem a contratação de Vigilantes que só podem atuar em perímetro fechado).

Explicou também e que a Prefeitura já iniciou conversa com o comando do Batalhão e da Polícia Militar para a criação de um posto avançado do 17º BPM na Cidade Universitária. Se isso for concretizado, já no início do ano, haverá reforço expressivo no policiamento do campus.

O prefeito reiterou a importância de as pessoas informarem as ocorrências à Coordenação de Segurança (Diseg) para possibilitar um levantamento mais preciso da mancha criminal no campus (e, naturalmente, um planejamento mais adequado).

 

 

 

Com tristeza registramos o falecimento da professora do Instituto de Economia (IE), Maria Lucia Teixeira Werneck Vianna, aos 81 anos, ocorrido no dia 16 de dezembro. Ela lecionava Ciências Políticas, foi diretora de Graduação e Administrativa do IE e  eleita decana do Centro de Ciências Jurídicas e Econômicas (CCJE) e presidente da Associação dos Docentes da UFRJ (Adufrj), gestão 2017- 2019..

Ex-aluna de graduação da UFRJ, militou no movimento estudantil pela democracia, fez parte do Centro Popular de Cultura (CPC) da União Nacional de Estudantes (UNE), junto com Antônio Carlos da Fontoura, Cacá Diegues, Ferreira Gullar e Oduvaldo Vianna Filho, o Vianinha. Com outros 15 estudantes, foi expulsa pelo Decreto-Lei 477/69 durante a ditadura militar.

Maria Lucia lutou pela redemocratização do Brasil, enfrentando perseguição política e prisão. Brilhante acadêmica e uma mulher de garra. Mãe de quatro filhos, nove netos e um bisneto. A professora que nos deixa sempre será lembrada pela comunidade universitária da UFRJ.

Sintufrj e DCE entregaram nesta quarta-feira, 18, mais cestas básicas para os terceirizados da UFRj sem salários

Esta campanha, organizada pelo Sintufrj e o DCE Mário Prata, visa contribuir para amenizar a situação crítica em que se encontram os trabalhadores terceirizados da vigilância e limpeza na universidade, cujos salários ainda não foram pagos este mês.

Até o momento, com as contribuições via o pix natalsemfomeufrj@gmail.com, as entidades adquiriram 100 cestas básicas. O Sindicato dos Vigilantes do Rio de Janeiro doou 30. Então ao todo são 130 cestas. Quantidade muito aquém do necessário para atender as necessidades urgentes das centenas de  trabalhadores e trabalhadoras com os quais esbarramos todos os dias nos campi.

Se for possível para você, companheira e companheiro técnico-administrativo, docente e estudante, faça um pix de qualquer valor. Natal é sinônimo de solidariedade.

 

Grupo cujo trabalho ganhou menção nos fóruns nacionais da categoria, organiza publicação com sua produção e os avanços conquistados na Carreira

O GT Carreira do Sintufrj realizou a última reunião de 2024 nesta segunda-feira, 16. Na pauta, avaliação da recente plenária nacional da Fasubra e planejamento das ações para o próximo ano.

Calendário

. No dia 13 de janeiro, uma comissão do GT se reunirá para fechar o conteúdo da publicação especial, que constará de um balanço das atividades do grupo ao longo de 2024, com depoimentos dos integrantes.

. No dia 27 de janeiro, o GT completo se reunirá. Na pauta, análise do resultado da primeira reunião de 2025 sobre as pendências do Termo de Acordo, entre a Fasubra e o Sinasefe e o Ministério de Gestão e Inovação em Serviço Público (MGI), agendada para 23 de janeiro.

Continuidade dos trabalhos 

A agenda mostra que em janeiro o GT Sintufrj volta a arregaçar as mangas em torno dos itens do acordo ainda em discussão com o governo.

Na reunião com as entidades no dia 10 de dezembro, o MGI propôs a prorrogação em 150 dias do prazo inicial para consolidação do Termo de Acordo de Greve da categoria.

Os argumentos utilizados pelo MGI para extensão do prazo foi o tempo exíguo para finalização das discussões sobre todas as pendências. As tratativas seguem em torno de pontos como o Reconhecimento de Saberes e Competência (RSC), o reposicionamento de aposentados e a reclassificação dos cargos.

GT segue mobilizado

“A gente discutiu o resultado da plenária da Fasubra e o planejamento do trabalho para o próximo ano”, confirmou o coordenador de Comunicação da Fasubra, Francisco de Assis, sobre a reunião desta segunda-feira, 16. Ele também informou sobre as datas das próximas reuniões do GT.

Segundo o coordenador, o GT vai continuar mobilizado e atento (apesar do recesso). Porque ainda não se tem informações precisas sobre o conteúdo da Medida Provisória que o governo informou ter enviado à Casa Civil, para concretizar o que já está definido do Termo de Acordo. Com destaque para as mudanças na Carreira, como a correlação entre os níveis de classificação, estepe etc., que devem passar a valer a partir de 1º de janeiro (incidindo no salário pago no início de fevereiro).

Os delegados que participaram da plenária nacional da Fasubra deram seus informes e discutiram sobre o conteúdo da publicação especial sobre o GT.

Publicação

Francisco de Assis explicou sobre a ideia da publicação, cujo objetivo é registrar toda a produção do GT Carreira Sintufrj, conforme foi preparado relatório para a plenária da Fasubra por  cada uma das subcomissões criadas pelo grupo de trabalho para distribuição das tarefas de estudos e discussões sobre os temas:  Desenvolvimento; RSC, Reposicionamento de Aposentados e  Reclassificação de Cargos. Com as propostas e tabelas elaboradas pelos membros das subcomissões, indicando as mudanças conquistadas pela greve que já entrarão em vigor em janeiro.