Mais de 40 trabalhadores terceirizados da empresa Personal que serve ao Hospital Universitário Clementino Fraga Filho (HUCFF) não receberam a segunda parcela do 13º salário (que deveria ser pago até 20 de dezembro, segundo a lei) e o salário de dezembro – que deve cair na conta até o quinto dia útil de cada mês.

O calote aos profissionais que trabalham como mensageiros e maqueiros na unidade de saúde teve um requinte de crueldade: não só passaram Natal e festas de fim de ano sem dinheiro, como ainda receberam em dezembro um contracheque fake como se a segunda parte do 13º tivesse sido paga.

A alegação da empresa é de que a universidade não teria feito o repasse para o pagamento do serviço, argumento contestado pela Reitoria que, por conta de mais esse episódio que atinge o segmento mais vulnerável entre os trabalhadores que prestam serviços à universidade, divulgou nota.

O documento destaca que “o pagamento é efetuado diretamente aos empregados pela empresa prestadora de serviços”. E adverte: “ Caso não estejam sendo cumpridos prazos contratuais de pagamento aos terceirizados, sanções contratuais serão aplicadas após a devida apuração.”

A nota da UFRJ acrescenta:
“Destaca-se que o pagamento dos empregados deve ser efetuado até o quinto dia útil do mês seguinte ao período de prestação de serviços”.

Confira aqui a íntegra da nota da UFRJ

DATA: 12/01 (sexta-feira) das 10h às 12h30

LOCAL: Sede do SINTUFRJ e pelo link

Solicite o link da reunião pelo e-mail: comunic@sintufrj.org.br

PAUTA:
➡️ Informes das Ações Judiciais sob a responsabilidade do Escritório de Advogados Rudi Cassel

➡️ Informes sobre reajuste do plano de saúde do SINTUFRJ

➡️ Aprovação de agenda de mobilização e luta pela recomposição salarial.

Sua presença será fundamental, seja presencial ou remotamente.

Coord. dos Aposentados(as) e Pensionistas do SINTUFRJ

Tem sido intensa para setores da comunidade universitária as horas que antecedem a reunião do Conselho Universitário desta quinta-feira, 7 de dezembro. A sessão extraordinária do colegiado foi convocada pela Reitoria para tentar impor a adesão da UFRJ à Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh). Mas cresce a resistência nas bases da universidade. O Sintufrj e entidades como DCE, Andes, o Movimento Fora Ebserh tem mobilizado técnicos, estudantes, docentes denunciando à sociedade a tentativa de terceirizar a gestão da saúde em uma das maiores universidades federais do país. Reunião na Maternidade Escola, com a Base do IPPMG, presença em conselhos de centros de unidade, como o do CLA desta quarta-feira, a assembleia do DCE Mario Prata fazem parte da maratona puxada pela palavra de ordem: todos ao Consuni.

 

Quinta 07/12 às 9h – Parque Tecnológico: Edifício InovaTeca.

• Contra a imposição da entrega dos hospitais universitários à Ebserh!
• Reivindicamos Consulta Pública à Comunidade Universitária
• Acesso da Comunidade Universitária à discussão de contrato!

É isso que determina a minuta do contrato entre a empresa e a UFRJ no artigo X e no Parágrafo Quarto,
ou seja: Ameaça de demissão de 900 extraquadros.
O contrato dá prazo de 12 meses para acabar com os vínculos desses trabalhadores.

Reitoria tentou impor a pauta da Ebserh no Conselho Universitário e votar o parecer do professor Cabral – escolhido para ser o relator do processo a favor da contratualização da empresa dentro da Comissão de Desenvolvimento (CD). Mas vários conselheiros pediram vistas do documento e o ponto foi retirado. O assunto retorna na próxima sessão marcada para 7 de dezembro, próxima quinta-feira.
Fato instigante: a sessão desse Consuni foi presidida pela vice-reitora Cassia Turce. O reitor Roberto Medronho não apareceu, mesmo com assunto relevante para o futuro da UFRJ na pauta.
Marta Batista, dirigente do Sintufrj e conselheira do colegiado, apresentou parecer contrário ao apresentado pelo professor. A dirigente sustentou que o parecer do professor é inconsistente e que reproduz o conteúdo que vem sendo apresentado na universidade pelos negociadores defensores da Ebserh.
Marta Batista fez vários alertas de problemas presentes na minuta do contrato com a empresa. O ânimo da sessão com auditório lotado na sala E 232 do Instituto de Química foi de exigir mais tempo, mais discussão, mais transparência, mais democracia.

Você está convocado para o Consuni extraordinário desta quinta feira (30/11), às 9h30, no Bloco E do CT – Sala E 212, que tem como ponto de pauta a “Contratualização com Ebserh”. A Reitoria , na sua pressa de aprovar a Ebserh, antecipou uma discussão que deveria ser democratizada com a comunidade universitária. E Há dois dias desse Consuni extraordinário articulou parecer favorável na Comissão de Desenvolvimento do colegiado sem reunião dos membros dessa comissão. Temos que barrar esse VALE TUDO.

 

A coordenadora-geral do Sintufrj Marta Batista, que também é da bancada técnica-administrativa no Conselho Universitário, cobrou, na sessão desta quinta-feira, dia 23, posicionamento público da Reitoria sobre a gravidade da situação orçamentária da UFRJ que tem levado, não apenas a problemas sérios de infraestrutura, como a falta de pagamento dos servidores que trabalharam em concursos recentes (Editais 490 e 491).

“Há servidores, membros da comunidade universitária, que trabalharam nesse concurso, e estão endividados, precisam, mas até agora não tem perspectiva de pagamento. A gente sabe que tem a questão da recomposição orçamentária. Mas por que a gente não está vendo a Reitoria indo a público, na mídia, denunciar isso, apontando diversos problemas de infraestrutura?”, disse, questionando ainda por que a Reitoria tem uma postura militante para poder aprovar a Ebserh, mas não vai a público questionar a falta de recomposição orçamentária.

O reitor Roberto Medronho comentou a dimensão da crise orçamentaria e, atendendo ao questionamento da coordenadora-geral, sobre os que trabalharam nos concursos, respondeu que “será pago tão logo tenhamos recursos”. Vindo a suplementação este ano, informou, há “um desafogo. Não vindo pagaremos só ano que vem”.

ESTUDANTES DA UFRJ protestam no Conselho Universitário contra a situação inaceitável de infraestrutura em algumas unidades da universidade

 

Reitoria quer impor votação da Ebserh em menos de um mês (ainda em 2023) impedindo a consulta pública.